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Como forma de desculpas por ter demorado tanto, postei todos os capítulos da fic.
Esse é o último.
Gostaria de agradecer a todos que leram e acompanharam a historia, a cada comentário, por favoritarem a historia, por me darem força em terminar a fic... Gostaria também de pedir desculpa se em algum momento a fic desapontou alguns e agradecer a cada um, também queria saber se a fic era aquilo que esperavam...
Gostaria de deixar bem claro que me empenhei ao máximo para escrever essa fic...
Sei que muitos se desapontaram, sei também que muitos gostaram, mas vcs já me deixam felizes só em acompanharem e lerem...
Obrigado por me motivarem a escrever...
Esse é o ultimo capitulo espero que ele vos agrade...
10 anos depois.
Acordo num sobre salto me sentando na cama, eu olho em volta e ainda está escuro. Sesshoumaru ainda está dormindo, tive um pesadelo que a muito não tinha, lagrimas me vem aos olhos e começo a chorar descontroladamente, me encolho dobrando os joelhos e apoiando os braços nos joelhos e a cabeça nos braços, nem me lembrava mais da existência de tal ser: Naraku.
Sonho on:
Estava numa clareira junto com os outros, estava com meu uniforme de colegial e já estava de noite, todos estávamos nos preparando para dormir quando de repente Naraku aparece em nosso campo de visão, ele nos atacava de surpresa e quando eu dava por mim ele já tinha matado todos os meus amigos, de repente tudo a minha volta muda um pouco, Rin e Shippou também eram mortos, meu coração nesse momento se aperta.
Naraku aparece em minha frente, ele se encontrava com duas cabeças decepadas nas mãos, segurava pelos cabelos prata agora manchados de vermelho, uma era Sesshoumaru, eu estava em pé, mas quando vi a cabeça dele era como se meu mundo tivesse deixado de existir, mas quando vi a segunda cabeça era como se eu tivesse morrido da pior maneira possível, a outra cabeça era de Kenichi, meu pequeno menino. Lagrimas me vieram aos olhos e uma dor inexplicável se apossou de meu coração. Naraku dava um sorriso vitorioso e me olhava com desprezo.
– Quero que você sofra! – ele diz isso e me ataca, assim ficando tudo negro.
Sonho off.
Ainda estava chorando desesperadamente, quase não conseguia respirar, lógico que com o cheiro de lagrimas e com minha respiração irregular, Sesshoumaru ia acordar. Ele se vira lentamente, posso sentir ele se virando, continuo com a cabeça abaixada até que sinto seus braços me envolverem e quando dou por mim, já estou em seu colo.
– O que aconteceu Kagome? – posso sentir e ouvir o desespero em sua voz – Porque estas chorando?
Não consigo falar, só consigo chorar. A dor de perder ele, Rin, Shippou e Kenichi ainda se faz presente em meu coração, sinto como se ele estivesse sendo esmagado e depois arrancado de meu peito. Só conseguia chorar, sei que foi somente um pesadelo, mas a sensação de perda ainda se fazia muito presente. Sesshoumaru está desesperado posso sentir, mas eu tenho que me acalmar, ele me acaricia de forma amorosa e protetora. Aos poucos vou me acalmando e me sentindo protegida.
– Desculpa Sesshy – eu disse ainda chorando, então minha voz não passou de um sussurro e com o nó em minha garganta também não ajudava muito. Pude perceber Sesshoumaru suspirando aliviado e me acariciando os cabelos – Não queria te assustar, nem te preocupar – minha voz continua na mesma e eu não consigo para de chorar “Mas que droga! Foi somente um pesadelo idiota, Sesshoumaru esta aqui não está? Kenichi com certeza está no quarto dele” – eu só tive um pesadelo.
– Kagome – ele diz preocupado, depois de todos esses anos ele sabe que não me deixo abalar por qualquer coisa, ainda mais um pesadelo – com o que você sonhou para te deixar nesse estado? – ele levanta minha cabeça de forma terna e me fita com olhos preocupados – Ainda mais para estar chorando até agora – ele põe o dedo em minha marca da meia lua e fecha os olhos – ainda mais para estar com o coração aflito dessa forma – sim depois de algum tempo descobrimos outras coisas que somos capazes de fazer, uma delas é “ver” o coração do outro – Me fala Kagome, esse Sesshoumaru está preocupado.
Olho para Sesshoumaru e meus olhos se enchem de lagrimas novamente, já sei que não vou conseguir falar, levanto minha mão ainda tremula e coloco um dedo em sua marca da testa – fecha os olhos – e assim ele fez, eu também fechei os olhos e mostrei a ele todo o meu sonho, desde o começo até o final, começo a chorar de novo tendo que relembrar tal cena, retiro o dedo de sua marca e olho para ele – você entende agora? – minha voz saiu pior que antes, pois o nó de minha garganta estava quase me sufocando.
Sesshoumaru me fita com olhos arregalados, seus olhos também se encontravam marejados, mas não sei se foi pelo meu sonho ou se eram meus sentimentos que ele também sentiu: o desespero e a dor. Ele me aperta mais no abraço e me deposita um beijo na testa – Kagome foi somente um sonho ruim – ele me olha nos olhos – Naraku já morreu a mais de 15 anos, sei que é horrível imaginar algum de nós mortos – ele me abraça mais forte – eu não sei o que eu faria se isso acontecesse com algum de vocês – ele me dá um afago nos cabelos – meu amor... Não fica assim, eu estou aqui com você, Kenichi está no quarto dele – ele me pega no colo e sai do quarto em direção ao quarto de Kenichi, ele bate e entra. Kenichi acorda num sobre salto e se senta – viu ele está bem ai, não precisa se preocupar.
– O que foi pai? – ele pergunta depois do susto, ai ele percebe que eu estou chorando descontroladamente e que estou nos braços de Sesshoumaru – Mamãe, porque está chorando assim? O que aconteceu? – ele começa a se desesperar.
Olho para Sesshoumaru, não vou conseguir falar – Kenichi, sua mãe teve um pesadelo – Sesshoumaru fala tranquilamente enquanto tenta me acalmar novamente – ela sonhou que Naraku nos matava na frente dela, decepando nossas cabeças – Kenichi arregala os olhos e pega a mãe no colo – eu a trouxe aqui para ela ver que você está bem.
– Mamãe eu estou aqui está vendo? – ele diz me aninhando nos braços dele, sim Kenichi está com quase 16 anos, mas sua estatura e altura são iguais à de Sesshoumaru, os dois se passam mais como irmãos do que pai e filho, ninguém acredita que Kenichi é meu filho, nem de Sesshoumaru – Ninguém me matou – ele acaricia meu rosto – fica calma ta bom. – ele me dá aquele sorriso terno e amoroso de sempre.
– Tudo bem Kenichi – eu digo tentando dar um sorriso – não precisa se preocupar comigo eu já estou bem - mentira, ainda estava muito abalada, mas não quero preocupar mais ele e Sesshoumaru – pode me por no chão – e assim ele faz, eu dou um abraço nele, fico na ponta dos pés e lhe dou um beijo na testa – Volte a dormir meu menino, desculpa te preocupar – dou um sorriso.
– Não mãe sem nenhum problema – ele me dá um beijo na testa – quando você ficar assim de novo não exite em me chamar – ele dá um sorriso – você sempre ia e vem até mim quando eu estou mal, espero poder fazer o mesmo por você – ele me abraça – quero sempre que a senhora confie em mim como eu confio em você – ele se afasta – incondicionalmente.
Saio do quarto de Kenichi e volto para o meu. Sesshoumaru me seguia. Ele sabia que eu estava mentindo quando me passei por bem, mas não tocou no assunto.
– Sesshy, desculpa te assustar – dou um sorriso fraco – vamos dormir? – eu vou em direção à cama e me deito, ele me acompanha se deitando ao meu lado – deita aqui com a cabeça no meu peito – assim ele fez e eu comecei a acariciar seus cabelos – não se preocupe eu vou ficar bem, prometo.
– Kagome você é minha fêmea, mãe dos meus filhotes e dona do meu coração, como quer que eu não me preocupe? – ele diz de olhos fechados – parece que não aprendeu nada em todos esses anos – ele abre os olhos e me olha – quando se trata de você ou de nossos filhotes eu quero saber. – ele me dá um beijo na testa e volta à cabeça para onde estava – continua a fazer carinho, estava gostoso – ele diz com uma voz um pouco manhosa e eu volto a acariciar em seus cabelos – e não precisa se fazer de forte, sei que ainda está abalada.
– Obrigada por se importar Sesshy – digo dando um sorriso – você me fez me sentir melhor.
– Tudo por você minha fêmea – logo nos dois dormimos novamente.
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Alguns dias depois
Estou indo ao vilarejo com Kenichi e de lá vamos ver minha mãe. Assim que chego ao vilarejo vejo as gêmeas de Sango se aproximando, elas estão lindas a cada dia que passa mais parecidas com a mãe, Miroku se mostrou um pai ciumento e sempre esta espantando possíveis pretendentes, elas nos veem e correm em nossa direção.
– Arata! – as duas o abraçam gentilmente e ele deposita um beijo na testa de cada uma – Oi tia! – as duas também pulam em mim.
– Olá meninas – dizemos eu e Kenichi ao mesmo tempo, mas eu continuo – cadê sua mãe?
– Ela está em casa tia – uma das meninas responde.
– Vamos lá então? – eu começo a andar, Kenichi e as gêmeas começam a me seguir, eles começam a jogar conversa fora, contando coisas que fizeram e os últimos acontecimentos mais recentes, envolvendo tanto os pais quanto o vilarejo, acabo colocando o papo em dia. Quando estou me dirigindo à casa de Sango passo em frente à casa de Inu-yasha, que era a que pertencia à vovó Kaede, desde que ela falecerá a casa passou a ser de Kikyou. Inu-yasha logo me vê – Olá Inu-yasha.
– Oi Kagome – ele dá um sorriso – Oi Kenichi – de trás de Inu-yasha sai seu filho dando um enorme sorriso. O filho de Inu-yasha se parece com ele, ele também é um hanyou, seus cabelos são brancos iguais ao do pai, mas seus olhos são da mesma cor que os de Kikyou. Ele também possui as orelhinhas iguais a de Inu-yasha, dou um sorriso quando lembro que a primeira coisa que eu fiz quando vi Inu-yasha naquela arvore lacrado foi tocá-las.
– Oi tia, oi Kenichi – ele corre e pula nos braços de Kenichi – tudo bem com vocês?
– Tudo bem sim moleque – diz Kenichi bagunçando o cabelo do menor.
– Ora Kenichi tenha modos – eu chamo a atenção dele – e cadê a Kikyou Inu-yasha?
– Ela saiu um pouco – ele diz explicando – queria falar com ela?
– Não, eu vim para falar com Sango e depois ir ver mamãe – dou um sorriso – diz que mandei um oi, vamos Kenichi? – volto a caminhar tranquilamente e sigo para a casa de Sango, assim que cheguei já entrei direto. – Sango.
– Oi Kagome que surpresa agradável – diz Miroku sorrindo e me abraçando – Olá Kenichi você cresceu bastante.
– Olá tio Miroku, olá tia Sango – ele cumprimenta a ambos – mamãe estou lá fora com minhas primas – ele sorri e sai.
Logo começo a conversar com Sango e Miroku e conto sobre o sonho que tive e como fiquei abalada, eles ficarão chochados, ate porque já faz tantos anos que Naraku morreu que não tinha porque eu sonhar com ele.
– Nossa Kagome – diz Sango surpresa – Imagino como ficou abalada – ela olha para Miroku e para seu pequeno que brincava no chão – Não sei como me sentiria se isso acontecesse comigo – ela olha para mim novamente – acho que abalada igual.
– Foi Sango, Sesshoumaru ficou muito preocupado – dou um sorriso sem graça – sei que é besteira agir daquela forma, mas é que me desesperei – fico levemente corada – Foi muito infantil não é?
Sango somente dá uma gargalhada alta. Conversamos mais um pouco e logo me despedi, sai da casa deles e chamei Kenichi, fomos em direção ao poço, segurei na mão de Kenichi e pulamos. Assim que cheguei sai do poço e mudei de forma, Kenichi fez o mesmo. Dirigimos-nos para a casa da minha mãe.
– Mamãe! Souta! – eu grito entrando em casa – Cheguei! – Sim vovô também já faleceu há alguns anos. Mamãe ficou muito abalada, mas é a ordem da vida, você só tem a certeza de que um dia irá morrer.
– Oi Kagome – diz mamãe vindo do andar de cima – Oi Kenichi como você cresceu meu lindo – ela dá um sorriso.
– Olá vovó, como você está? – ele da um beijo na testa de minha mãe – cadê o tio Souta?
– Souta foi à casa da Mai – mamãe dá um sorriso – a namorada dele.
– O QUE???? – eu meio que gritei, mas foi o susto – Desculpa – sorri sem graça – Souta namorando?
– Sim Kagome – mamãe sorri – você acha que seu irmão ainda é pequeno e não pode namorar?
– Desculpa mamãe – dou um sorriso sem graça – esqueci que crianças crescem – olho para Kenichi com um olhar nostálgico – e rápido.
Fomos para a sala, mas antes de me sentar tive um mal estar. Olho para minha mãe com os olhos arregalados e ela me dá um sorriso.
– Já volto Kagome – ela nem me deixa falar nada e já sai.
– Ué mamãe, onde a vovó foi? – me pergunta Kenichi curioso.
– Príncipe – dou um suspiro – quando sua vó voltar eu falo.
Ligo a tevê e coloco num filme. O filme era de comedia e eu ria muito, até Kenichi que não está acostumado com a tevê estava sorrindo por causa do filme ou por minha causa mesmo. Kenichi estava sentado no sofá e eu estava com a cabeça em seu colo, ele estava me acariciando nos cabelos, quem visse de fora pensaria que éramos namorados e não mãe e filho. Eu como sou youkai, minha forma humana também está “parada”, minha aparência é de quando eu tinha 17 anos. Minha mãe volta depois de meia hora, ela vem ate e mim com um sorriso enorme no rosto.
– Já sabe o que fazer – ela me entrega a caixinha e eu não deixo Kenichi ver – vamos te esperar aqui.
Vou em direção ao banheiro. Meu Deus será que eu estou grávida novamente? E se eu estiver será que vai ser uma menina ou um menino de novo? Ai meu Deus estou ansiosa de novo. Entro no banheiro e faço o que manda na caixinha. Espero o tempo necessário e saio do banheiro sem olhar o resultado.
– Mamãe – eu chamo a atenção dela e ela se aproxima – vê pra mim, por favor, eu estou nervosa e ansiosa – dou um sorriso fraco.
Mamãe pega o resultado nas mãos e olha – Kagome – ela diz e abre um imenso sorriso – eu vou ser vovó de novo! – ela pula em meus braços e chora de alegria.
– O que mamãe? – pergunta Kenichi com os olhos cheios de alegria e com um sorriso bobo – você esta esperando um bebê? – eu aceno positivamente – eu vou ter um irmão ou irmã! – ele corre em minha direção e me pega no colo – Parabéns mamãe!
– Obrigada príncipe – digo dando um sorriso e espantando as lagrimas de alegria – mas deixa que eu conto ao seu pai – ele me coloca no chão gentilmente – Bom vamos almoçar e depois vamos passear pelo shopping.
Fomos em direção à cozinha e comemos. Logo Souta chega com sua namorada Mai, conto que ele vai ser tio novamente e ele fica muito alegre. Mai é uma garota super simpática e super tímida, quase não acreditou que Kenichi era meu filho, mas também quem acreditaria? Depois de comer ajudo minha mãe lavando a louça e depois saio com Kenichi para o shopping.
Kenichi já veio algumas vezes para o shopping, mas ele não gosta muito, ate porque é muita gente e ele esta acostumado a lugares calmos e tranquilos. Estou andando de mãos dadas com ele e muitos nos olham. Ambos estamos vestindo roupas dessa era, Kenichi esta com uma camiseta branca com gola em V e uma bermuda preta, ele usa também um all star todo preto, eu estou usando uma saia na metade das coxas rosa clarinho, com meu all star que cobre metade da canela e uma regata preta bem colada ao corpo.
Kenichi chama muita atenção, mas também com esses longos e lisos cabelos negros como carvão e olhos azuis tão intensos, muitas caem matando mesmo, mas ele não se interessa por nenhuma e também comigo segurando sua mão, pensam que somos um casal. Realmente parecemos um casal e não mãe e filho. Eu também recebo muitos olhares, o que faz volta e meia Kenichi olhar feio, dou um sorriso “ciumento igual ao pai”. Estamos caminhando até que esculto alguém me chamar.
– Kagome? – me viro na direção da voz e vejo minhas três amigas e Houjo – é você mesmo? – Eri se aproxima de mim e me analisa.
– Olá Eri – dou um sorriso e ela me devolve, para logo depois pular em meus braços – também estava com saudades – dou um sorriso para os outros – Olá Ayumi, Yuka, Houjo, como vocês estão? – Kenichi ainda continua de mãos dadas comigo.
– Olá Kagome – os três falam juntos e Ayumi continua – Quem é esse rapaz com você? – ela analisa Kenichi por um instante – você deixou o gostosão pelo garotão?
Dou um sorriso – Não! Eu ainda estou com Sesshoumaru sim, ainda estou casada com ele – solto da mão de Kenichi – Esse é Kenichi Arata.
– Muito prazer senhoritas e senhor – ele dá um sorriso encantador.
– Prazer – todos responde e Yuka continua – mas se ele não é seu “novo namorado”, o que ele é então? – ela parece pensar por um instante - Porque vocês estavam de mãos dadas né, se seu marido aparecer, ele pode interpretar errado...
– Sesshoumaru não iria interpretar errado – dou um sorriso – Kenichi é meu filho.
– FILHO??? – os quatro gritam dentro do Shopping chamando atenção para nós.
– Sim filho – dou um sorriso – Kenichi Arata Higurashi Taisho, ele tem quase 16 anos – passo a mão pela barriga de forma carinhosa – e descobri hoje que estou grávida novamente.
Depois dessa conversa louca, vamos comer. Minhas amigas ficam encantadas com Kenichi, dizem que ele é lindo e ainda tenho que escutar comentários do tipo “Também com um pai gostoso e lindo daqueles”, mas resolvo ignorar. Elas me despejam milhões de perguntas depois que param de babar pelo meu filho. Descobri que Ayumi e Houjo se casaram e que Eri namora um cara estrangeiro e Yuka está noiva de um colega nosso da época do colégio. Já estava ficando tarde e resolvi ir embora, me despedi das meninas e voltei para a casa da mamãe.
– Cheguei – eu disse entrando – vou passar a noite aqui tá?
– Tudo bem Kagome – mamãe disse dando um sorriso – Kenichi dorme com você?
– Sim. – eu disse e me dirigi ao banheiro. Tomei um banho calmo e relaxante, assim que terminei Kenichi entrou no banheiro tomando banho também, como chegamos muito tarde já estou com sono. Vou para o quarto e coloco uma roupa confortável, logo Kenichi volta e se deita na cama comigo – boa noite príncipe – dou um beijo em sua testa.
– Boa noite mamãe – ele diz e me dá um beijo na testa.
Logo Kenichi dorme, eu antes de dormir, me permito lembrar do meu amado marido. Como será que ele está? O que será que esta fazendo agora? Será que já dormiu? E com esses tipos de pensamento me encaminho ao mundo dos sonhos.
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Acordei sentindo um peso sobre mim, quando abri os olhos vejo que Kenichi está com a cabeça em meu peito e com uma perna enroscada nas minhas. Sorri, quando ele era criança ele dormia comigo dessa forma, estou vendo que certas coisas nunca vão mudar. Pequena criança agora está um lindo rapaz. O acordei e me levantei, ambos nos arrumamos, Kenichi continuou com as roupas da minha era.
Descemos para tomar café e logo partimos. Dei uma passada rápida no vilarejo para deixar os presentes de meus sobrinhos, para Inu-yasha e Kikyou e também para Sango e Miroku. Chamei Sango de canto e contei para ela a novidade, mas disse ainda que não sabia o sexo do bebê. Ela ficou muito feliz, pedi para contar para o Miroku depois, mas deixei claro que Sesshoumaru ainda não sabia desse fato.
Kenichi e eu nos dirigimos as Terras do Oeste. Assim que chego ao castelo vou para o escritório atrás de meu marido, como estava escondendo meu cheiro ele não me percebeu.
– Posso entrar ou vai me expulsar de novo? – pergunto em tom de deboche.
– Kagome eu já te pedi desculpa por aquele dia – ele se vira, se aproxima de mim e me dá um beijo na testa – eu não sabia que era você – ele me olha por um instante – porque está escondendo seu cheiro Kagome - ele pergunta serio.
– Porque eu queria fazer uma surpresa – faço bico e ele morde – Ai, doeu.
– Que surpresa? – ele me analisa por um momento. Libero meu cheiro, quando Sesshoumaru sente ele arregala os olhos e depois dá um sorriso enorme – você vai me dar outro filho Kagome? – eu somente aceno positivamente e ele me surpreende com um beijo doce e apaixonado – Esse Sesshoumaru está tão feliz minha fêmea – ele dá um sorriso – uma filha!
– É uma menina? – eu pergunto feliz, lagrimas me veem aos olhos – vamos ter uma princesa?
– Sim Kagome – ele diz todo bobo – você não sabia?
– Não Sesshy! – eu pulo nos braços dele – eu estou tão feliz meu macho! – passo a língua em seu pescoço e sinto o cheiro de excitação vir dele – Hum, meu macho... Você exala a desejo – dou uma leve chupada no pescoço dele – vamos para nossa clareira?
– Vamos – Sesshoumaru sai do escritório comigo em seus braços mesmo, logo quando dou conta já estamos em nossa clareira – eu te amo Kagome – ele me beija e começa a me despir lentamente.
– Eu também te amo Sesshoumaru – começo a despi-lo também e nós nos amamos daquela forma amorosa e excitante de sempre...
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Um ano depois.
Estou com minha pequena Yuri Ryota (Yuri = Lírio, Ryota = Forte) nos braços, ela está dormindo tranquilamente. Estamos sentadas na sombra de minha arvore favorita do jardim, a arvore de sakura. Ela já esta com três meses, o parto dela foi mais tranquilo do que o de Kenichi ate porque eu já tinha passado por aquilo uma vez e a segunda foi mais fácil. Yuri é igualzinha ao irmão quando nasceu.
A mesma pele pálida e os olhos também são da mesma cor que os meus, e seus cabelos são mais finos e lisos do que de Kenichi quando nasceu. Kenichi é um irmão coruja, se Yuri não esta comigo, está com Kenichi ou com Rin ou com Shippou ou com Sesshoumaru, enfim ela sempre está com alguém, na maioria das vezes com Sesshoumaru e Kenichi. Yuri se mexe em meus braços me despertando de meus devaneios.
– Olá pequena – dou um sorriso e ela me devolve, Yuri é como Kenichi, uma criança risonha – dormiu bem?
Ela me olha com certa curiosidade e depois olha para um ponto alem de mim. Quando levanto a cabeça, Sesshoumaru está apoiado na arvore.
– Faz tempo que está ai Sesshy? – eu perguntei enquanto ele ia se sentando ao meu lado – e porque escondeu seu cheiro e presença?
– Não queria te atrapalhar meu amor você estava tão entretida em seus pensamentos – ele diz me dando um sorriso e pedindo Yuri – por isso escondi minha presença e meu cheiro e já faz um tempo que esse Sesshoumaru está aqui sim. E também esse Sesshoumaru gosta de te observar com minha cria – ele sorri para Yuri em seus braços – Olá minha princesa.
Yuri somente abre um enorme sorriso para Sesshoumaru, ficamos assim em momento família por um tempo, logo Rin, Shippou e Kenichi se juntam a nós e ficamos no jardim curtindo uma tarde tranquila. Sesshoumaru continua com Yuri nos braços, Kenichi está deitado com a cabeça em meu colo e Rin esta com a cabeça no colo de Shippou. Acabamos ficando assim Sesshoumaru ao meio com Yuri nos braços, eu e Kenichi de seu lado direito e Shippou e Rin do seu lado esquerdo. O dia passou rápido, logo começa a anoitecer.
– Bom já está ficando tarde e está quase na hora do jantar – eu disse me levantando e pegando Yuri dos braços de Sesshoumaru– vou dar banho em nossa pequena e já volto para jantar com vocês.
Fui para o meu quarto onde tem uma banheira de bebê que eu trouxe da minha era. Encho com água quente e começo a banhar minha pequena. Quando termino de banhá-la pego um dos inúmeros vestidos de bebê que eu comprei para ela, escolhi um vestido soltinho e vermelho que com ela em pé fica nos calcanhares “tão linda minha pequena Yuri”, a pego no colo novamente e vou para onde estão os outros.
– Voltei – me sento para comer e coloco a Yuri num bebê conforto que eu comprei para ela – Vamos comer?
Logo todos nós jantamos. Rin termina primeiro e pede licença para sair com Yuri para olhar a Lua, eu digo que tudo bem e que depois eu a encontro. Pouco tempo termino de comer e me levanto Sesshoumaru também já terminou e me segue para fora do castelo.
– Kagome – disse Sesshoumaru chamando minha atenção – vamos a nossa clareira hoje tudo bem? – eu somente dou um aceno positivo – mas é só depois que todos estiverem dormindo.
Vamos para um dos bancos do jardim onde Rin está com Yuri e ficamos fitando a Lua e nossa pequena.
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– Pronta Kagome? – pergunta Sesshoumaru me esperando para ir a nossa clareira – Yuri vai ficar bem, Rin vai tomar conta dela – ele dá um sorriso.
– Eu sei Sesshy – dou um sorriso – eu confio em Rin.
Ele pega em minha mão e começa a se dirigir a entrada do castelo, logo estamos correndo para nossa clareira. Está uma noite agradável de primavera, a lua está em sua fase de cheia, e de nossa clareira ela vai estar enorme. Agora que paro para fazer um pequeno resumo de minha vida eu já estou com 34 anos, parece que foi ontem que eu tinha 15 anos e começava minha jornada em busca dos fragmentos da joia, que conheci Sesshoumaru, quando ele ainda buscava o tumulo do pai dele, que enfrentamos nosso maior inimigo: Naraku, que conheci meus amigos que hoje são como irmãos e meu pequeno Shippou e depois toda minha historia com Sesshoumaru. Sou tirada de meus devaneios quando percebo que Sesshoumaru esta me olhando com um olhar curioso. Percebo que já estamos em nossa clareira.
– Desculpa Sesshy – dou um sorriso sem graça – estava perdida em devaneios.
– Esse Sesshoumaru percebeu – ele segura meu queixo e me faz encará-lo – No que estava pensando minha fêmea? – ele me olha de forma intensa – espero que em algo bom...
– Estava pensando que já estou com 34 anos... – dou um sorriso – e me lembrei de quando tinha 15 anos, quando eu vim parar nessa Era distante. – o olho da mesma forma – das pessoas que conheci e depois sobre nossa historia.
– Entendo – ele diz e me dá um beijo casto – sabe que dia é hoje minha fêmea?
– Sei – dou um sorriso – hoje faz 17 anos que estamos juntos – fico muito corada – na verdade hoje faz 17 anos desde nossa primeira vez... – dou um sorriso – desde que começamos a nos amar.
– Fica tão linda corada – ele sussurra em meu ouvido – e isso realmente me excita – ele morde o lóbulo de minha orelha, com a língua ele faz a curva do meu pescoço ate a base do ombro, isso me excita na hora – hum, minha fêmea – ele dá um sorriso sobre minha pele – esse Sesshoumaru te excita?
Como resposta dou um rosnado e pulo nele o jogando no chão – Meu macho você me excita – minhas pernas estão uma de cada lado da cintura dele, sinto sua ereção ganhar vida em baixo de mim, ele passa as mãos por minhas costas e eu dou uma mordida de leve em seu pescoço, depois dou leve lambidas e beijos por toda a extensão de seu pescoço – Meu macho estava com saudade – dou um sorriso contra sua pele – o ruim de ter filho é ter que esperar para fazer amor.
Sesshoumaru me pega desprevenida e troca de posição ficando por cima – realmente minha fêmea – ele me dá um selinho – é muito ruim ficar sem ter seu corpo contra o meu – ele beija meu pescoço e começa a desamarrar meu Obi – ficar sem ter seu amor me levando ao extremo prazer – ele consegue desamarrar meu Obi e abre meu quimono – sem ver em seus lindos olhos o prazer que esse Sesshoumaru pode te dar – ele me beija de forma apaixonada, mas necessitada.
Sesshoumaru se separa quando o ar nos falta, ele vai em direção ao meu pescoço e começa a dar mordidas, lambidas e chupões, vai descendo em direção aos meus mamilos, já rijos de desejo. Ele coloca um na boca e suga, logo sinto cheiro de leite e ai me lembro de que estou amamentando, Sesshoumaru continua sugando mesmo assim e o outro mamilo ele estimula com os dedos, ora apertando, ora puxando tudo levemente.
Começo a desamarrar a parte de cima de seu quimono, e logo consigo tirar a parte de cima, mas continua presa pela calça, Sesshoumaru para de estimular meu mamilo com a mão e passa as garras gentilmente por minha barriga em direção a minha intimidade, deixo um rosnado baixo escapar, ele troca o mamilo que esta estimulando com a boca dando atenção ao outro, Sesshoumaru retira minha calcinha lentamente e quando ele a retira totalmente passa dois dedos por toda a extensão de minha intimidade e logo depois introduz os dois dedos, ambos rosnamos alto.
– Já está tão pronta para esse Sesshoumaru Kagome – ele fala com uma voz rouca e cheia de desejo – Esse Sesshoumaru vai dar prazer a sua fêmea.
Ele se abaixa em direção a minha intimidade e começa a me estimular, com os dedos e com a língua, logo meu corpo começa a tremer e eu paro de pensar claramente, começo a gemer alto chamando por Sesshoumaru e as vezes deixo alguns rosnados escapar, logo sinto uma sensação de puro prazer e atinjo o clímax de forma explosiva.
– Sempre me excita quando chega ao prazer minha fêmea – diz Sesshoumaru com uma voz mais rouca ainda e repleta de luxuria – você sempre me deixa louco – ele dá um sorriso - como da primeira vez.
Aproveito esse momento de distração dele e pulo novamente nele – Bom meu macho – eu digo de maneira sensual e também rouca pelo desejo dele que já me excitou novamente – vamos dar um jeito nisso – eu acabo corando violentamente – e você também me deixa louca como da primeira vez – digo quase num sussurro.
– Kagome – ele passa a mão pelo meu rosto – você é tão perfeita minha fêmea – ele abre um lindo sorriso – corando assim mais ainda.
Selo nossos lábios em um beijo apaixonado, mesmo durante o beijo passo as garras pelo seu peito e depois por sua barriga, ele deixa um rosnado escapar entre o beijo, logo alcanço sua ereção, começo a masturbá-lo. Separo nossos lábios por falta de ar e vou descendo por seu pescoço, peito e barriga com uma trilha de beijos, mordidas e lambidas, logo chego a sua ereção, ele ainda está com a calça e eu a retiro. Passo a língua na ponta da cabeça e logo o coloco na boca, começo a masturbá-lo com a boca, Sesshoumaru geme e rosna cada vez mais frequente, e isso me leva quase a loucura novamente. Logo sinto um jato quente em minha boca e engulo tudo.
– Hum Sesshoumaru – eu digo passando a língua por seus lábios – eu preciso de você meu macho – eu subo novamente e seguro sua ereção, vou abaixando lentamente, acabo sendo penetrada por completo – Como eu senti falta disso Sesshy – e comecei a me movimentar.
Sesshoumaru estava deitado e logo se senta me ajudando a cavalgar. Ele troca de posição sem retirar seu membro de mim e agora eu que estou deitada no chão, ele estoca cada vez mais forte e mais rápido, mas nada que me machuque. Estou cada vez mais excitada e meu corpo começa a tremer já avisando que está próximo de sua liberação. Começo a gemer cada vez coisas mais desconexas e Sesshoumaru começa a respirar mais pesadamente. Logo ambos explodem em um novo orgasmo alucinante.
– Estava com saudades Sesshy – eu disse quando nossas respirações se normalizaram, o empurrando gentilmente e me levantando para colocar minha roupa – eu realmente precisava de meu macho – digo corada.
– Esse Sesshoumaru também estava minha fêmea – ele estava terminando de se vestir – também estava precisando de você – ele dá um sorriso – eu já te disse não precisa ter vergonha de seu macho Kagome – ele se aproxima e acaricia meus longos cabelos prateados – mas se você não corasse todas as vezes que fazemos amor, não seria você – ele me dá um sorriso – e isso é só mais uma das coisas que mais amo em você.
Eu coro novamente. Já estava novamente vestida e ele também. Sentamos-nos em uma das enormes arvores que a clareira possui.
– Kagome esse Sesshoumaru não te chamou aqui só para fazermos amor – ele diz um pouco corado – esse Sesshoumaru te chamou para agradecer por tudo que você me deu nesses 17 anos – ele me olha de maneira intensa e amorosa – graças a você pude ser capaz de amar, de chorar, de sorrir, de confiar – ele pega a minha mão esquerda e olha a minha aliança – eu casei, fiz uma família. Tenho uma esposa e 4 filhos maravilhosos, dois são frutos de nosso amor e dois são de nossos corações – ele sorri para mim de maneira terna – eu fiz coisas que nunca julguei ser capaz, ou que eu fosse realmente fazer. Eu deixei você me marcar e uso ate hoje a aliança que você me deu, pois ela é só mais uma prova de nosso amor Kagome – ele me puxa para seu colo – Kagome você é a pessoa mais importante para mim, eu te amo com todas as minhas forças e por você faço de tudo – ele me dá um beijo na testa – vou te amar para sempre, só vou deixar de te amar quando eu morrer – ele me dá um selinho – você é minha vida, minha razão de viver Kagome – ele abre aquele sorriso exclusivo, aquele que só eu presencio – Eu te amarei para sempre Kagome Taisho.
Uma lagrima de felicidade escapa de meus olhos – Sesshy, eu que só tenho a agradecer – dou um sorriso – você sabe disso. Meu coração estava quebrado, despedaçado e machucado, você se empenhou em curá-lo e mesmo quando eu não acreditava no amor você se fez presente e me conquistou – olho para ele de maneira amorosa – você juntou os fragmentos do meu coração e me deu uma nova vida – dou um sorriso – me deu dois filhos maravilhosos, fez uma família comigo apenas com nossos filhos do coração e acima de tudo foi paciente e carinhoso comigo – passo a mão pelo seu rosto – só tenho a agradecer por você ter aparecido aquele dia querendo saber o porquê de eu esconder meus poderes, e depois da noite maravilhosas que tivemos juntos... – dou um selinho nele – e obrigada por me dar o seu amor, por permitir ter tais emoções e por me amar. – volto a chorar de alegria – para mim, você também é a pessoa mais importante, por você eu morro – ele faz uma cara de desgosto, mas eu ignoro – eu te amo com todas as minhas forças e de todas as maneiras possíveis, também faço de tudo por você e por sua felicidade Sesshoumaru – dou um beijo em sua testa – Também vou te amar para sempre, só deixarei de te amar quando meu ultimo suspiro de vida for dado, até lá você vai ser minha vida, minha razão e meu ser. Eu te amarei para sempre Sesshoumaru Taisho.
E com essas palavras selamos nosso sentimento e alegria eternos. Pois o passado já foi à parte mais difícil de nossas vidas e o futuro, pode ter certeza que enfrentaremos de cabeça erguida para um futuro cheio de resplendor. Vou ser feliz ao lado de Sesshoumaru e que esses felizes para sempre dure eternamente.
FIM.