Os Fragmentos do meu Coração

Tempo estimado de leitura: 9 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 38

    Capítulo 37

    Hentai, Heterossexualidade, Sexo, Violência

    5 Anos depois.

    Nossas terras estavam sendo invadidas e Sesshoumaru teria que partir para proteger as fronteiras que fazem divisa com o lado norte. Como sempre eles estão tentando invadir por lá por achar que é um lugar mais fraco das nossas terras, mas é ai que eles se enganam, nós focamos em todas as nossas terras. Eu estava muito preocupada quanto a isso, mas que eu podia fazer? Sesshoumaru está terminando de vestir sua armadura, sua costumeira armadura...

    – Sesshy, toma cuidado tá? – eu me aproximo dele e lhe dou um abraço por trás – eu e seus filhos vamos esperar ansiosamente sua volta – me afasto do abraço e ele se vira, dou um sorriso para ele que ele me devolve – enquanto estiver fora eu vou defender o castelo, já que você vai partir com o exercito... Mas não se preocupe – dou um sorriso novamente – eu treinei muito.

    – Minha fêmea eu sei que é capaz de proteger as terras – ele dá um olhar frio – mas sei que eles não estão nem loucos de se aproximar de meu castelo e nem de minha família – ele se aproxima de mim e me dá um abraço – não me perdoaria se alguém te ferisse – ele dá um sorriso e me olha – esse Sesshoumaru só pode estar louco, eu mesmo já te feri uma vez – ele sorri novamente nostálgico – uma vez não, varias... – ele me dá um beijo na testa – e hoje é minha amada fêmea.

    – Sesshy – pego em sua mão esquerda e sinto a aliança – você vai com a aliança?

    – Sim minha fêmea – ele me olha curioso – por quê?

    – Nada só pra saber – dou um beijo amoroso e cheio de carinho – vou ficar preocupada, por favor, sempre que possível me mande notícias está bem? – ele sorri e acena positivamente, pego em sua mão e nos encaminhamos em direção a saída do castelo, Kenichi vem correndo em nossa direção – vem príncipe se despedir do papai.

    – Papai você vai voltar né? – meu coração se aperta no peito, meu maior medo se fez presente em meu pequeno, Sesshoumaru pega Kenichi nos braços – Toma cuidado papai – e ele sorri para Sesshoumaru de forma inocente.

    – Papai vai voltar sim príncipe – ele beija a testa de Kenichi com ternura – esse Sesshoumaru vai voltar para você, sua mãe e seus irmãos – ele me entrega Kenichi e me dá um beijo na testa – eu amo vocês dois – ele sussurra para que só nos dois escutássemos – Rin, Shippou, Jaken – ele chama com seu jeito indiferente, mas ele também ama eles – esse Sesshoumaru já está de partida com seu exercito, Shippou eu já conversei com sua mãe e ela aceitou, você quer ir para a guerra comigo? – ele dá um aceno positivo – então vá pegar suas coisas – após isso Shippou saiu em direção ao seu quarto – Rin – ela se aproxima dele – esse Sesshoumaru já se despediu de sua mãe e de seu irmão – ele afaga os cabelos dela e ela o abraça, ele se abaixa um pouco já que Rin bate em seu ombro agora e cochicha em seus ouvidos – eu amo você minha filha e papai vai voltar pra você, seu irmão e sua mãe – ele se afasta e ela dá um sorriso radiante para ele – cuide de seu irmão enquanto sua mãe trabalha – ela dá um aceno positivo, Shippou logo volta – Shippou se despeça.

    – Tchau Rin – ele abraça a irmã do coração e lhe dá um beijo na testa, Rin chora e diz um tchau entre as lagrimas – tchau príncipe – ele afaga os cabelos de Kenichi, esse sorri para ele murmurando um tchau – mamãe – ele se aproxima de mim e me abraça – eu vou voltar tá? E vou trazer ele comigo – ele sorri e eu começo a chorar.

    – Eu sei disso meu pequeno – ele sorri e eu lhe dou um beijo na testa – vão o exercito já esta esperando – dou um aceno conforme eles vão se afastando – Vem Kenichi e Rin, preciso organizar a papelada do reino – e assim entrei de volta para o castelo e indo em direção ao escritório. Rin e Kenichi foram brincar no jardim.

    –-----------------------------------------

    Alguns dias se passaram desde que Sesshoumaru e Shippou partiram para a guerra. Os habitantes não me aceitam ainda, nem youkais nem humanos, eles acham que eu sou uma fraca e que só quero o status de Lady das terras, alguns chegam a falar que meu casamento é uma fraude que eu encantei o Sesshoumaru com meus dons de sacerdotisa. Resolvi ignorar todos esses comentários e Sesshoumaru não tem conhecimento dos mesmos, faço de tudo para ele não descobrir.

    O concelho também não tem confiança em mim, participo por que Sesshoumaru é o principal e também por ser a esposa dele. Outro motivo também é porque eu quero participar, só não fui para a guerra porque Kenichi é muito pequeno. Já está tarde, está anoitecendo, passo a caminhar em direção ao quarto das crianças, Rin está dormindo tranquilamente, dou um beijo em sua testa e saio, vou ate o quarto de Kenichi e o vejo dormindo tranquilamente, acaricio-lhe a face e lhe deposito o beijo em sua testa.

    Saio de seu o quarto, mas uma sensação de que algo vai acontecer não sai de meu coração. Como sou youkai não tenho necessidade de dormir então resolvo passar essa noite em guarda. Sei que algo ruim vai acontecer.

    –-------------------------------

    Estou sentada em uma das janelas do castelo, ela é muito alta e tenho a vista de maior parte do reino. O céu começa a clarear quando começo a escutar vozes ao longe e são muitas. Essas vozes estão alteradas e do nada sinto cheiro de sangue. Muito sangue. Um ataque! Em nossas terras. Corro em direção ao portão e alguns poucos youkais que foram deixados para proteger o castelo se prontificam a sair, mas eu os impeço.

    – Esperem! – eu gritei e muitos deles exalaram um cheiro de ódio e raiva.

    – O que foi agora? – um dos youkais pergunta com raiva – vai querer que eles invadam o castelo e peguem o filhote de nosso Lorde?

    Aquelas palavras me acertaram como um soco no estomago sei que eles não se importam comigo, mas Kenichi é meu filho também – Não quero que eles se aproximem do castelo, muito menos que peguem “meu filho” – dou ênfase no meu filho – eu vou com vocês.

    – O que uma humana como você pode fazer? – ele sorri em deboche – você é fraca – ele dá as costas e começa a rumar com o pequeno exercito de 12 youkais, isso não é um exercito é um bando.

    Não vou me deixar abalar por essas palavras, eu vou provar para todos que eu sou digna de ser a Lady dessas terras, e que eu posso administrar essas terras com meu marido. Corro para dentro do castelo e troco de roupa, coloco uma calça jeans e uma blusinha, pego Jouyeuse, minha aljava cheio de flechas e meu arco. Vou ate o quarto de Rin e a acordo.

    – Rin Cuide de Kenichi e não saia do castelo – eu digo rápido e ela levanta rapidamente – estamos sendo atacados – ela arregala os olhos surpresa – se eles invadirem, por favor, pegue Kenichi e corra para o vilarejo. Inu-yasha e os outros te protegerão – eu deixo uma lagrima escapar – eu amo você e seus irmãos tá? – dou um beijo em sua testa – diz isso a Kenichi também.

    Após isso eu saio em direção à entrada do castelo. A cena que se desenrola a minha frente é impactante. Tudo bem que não eram muitas pessoas por volta de 50 youkais do exercito inimigo, mas contra os 12 do meu bando assim dizendo, fora os humanos que ganhavam em quantidade, mas não em força, não teríamos chances. Mas eu sou Kagome Taisho e vou vencer esse pequeno exercito que dava em volta de 100 do meu lado, sendo somente doze e contando comigo 13 youkais.

    Corro com Joyeuse em mãos e me dirijo para onde está tendo a aglomeração maior de lutas. Ataco alguns youkais inimigos, golpes certeiros e mortais, Joyeuse também reage ao meu poder youkai, traduzindo, ela me responde de qualquer forma. Mato uns 5 do exercito inimigo, minhas roupas já estão sujas, mas não me importo. Dos meus 12 youkais, vejo que somente um morreu e alguns dos humanos que tentavam lutar ou estavam muito feridos ou já estavam mortos. Isso me irrita profundamente.

    – O que você faz aqui? – aquele youkai que me desrespeitou mais cedo me desperta de meus devaneios – Você quer morrer?

    – Deveria se preocupar com você – eu digo fria e indiferente – eu sei me virar.

    Alguns dos humanos quando me vêem começam a gritar algo como: “vá embora”, “Você é fraca” ou “você na sabe onde está se metendo”. Isso me deixou muito magoada, mas agora meu reino e família correm perigo e vou protegê-los. Os youkais inimigos param de atacar e me analisam por um momento.

    Transformo-me em humana “eu vou proteger as terras do meu marido, mesmo que com minha vida!” – Vocês – aponto para os youkais - é melhor se afastarem se não quiserem morrer – um dos youkais de meu bando ia protestar, mas eu o olhei de maneira fria, mas continuaram lá parados. Os youkais inimigos me viram mudar de forma e sabiam que eu era a Lady dessas terras, minha “fama” se espalhou por eu ser capaz de me transformar, então TODOS eles vieram para me atacar e assim matar a fêmea das terras – vão logo vocês estão me atrapalhando – eu disse me defendendo de alguns inimigos, quando liberei um pouco minha energia os inimigos se afastaram um pouco, meus youkais entenderam e saíram, mas deixando visível que era contra vontade e após isso não me segurei mais, os humanos não iam se ferir com meu poder, então liberei minha energia espiritual. Joyeuse estava em minha mão e ela se transformou assumindo sua cor arroxeada, assim como meu corpo, meus olhos ficaram prateados. Os youkais inimigos ficaram com medo e começaram a fugir – Mas não vão mesmo! Joyeuse – ela brilha levemente em azul – Lamina Estelar Purificadora! – e o ataque acertou aos youkais inimigos em cheio, matando assim todos instantaneamente. Concentro-me novamente e volto à forma humana, depois passo para a youkai e começo a caminhar para o castelo.

    – Lady Kagome – um dos humanos disse chamando minha atenção – gostaria de te pedir perdão pelo o que dissemos e por rejeitar a senhora como Lady dessas terras, hoje a senhora nos mostrou que é forte e digna de tal posto – ele estava envergonhado e senti que era verdadeiro seu pedido, outros humanos também se aproximaram pedindo perdão e logo o vilarejo inteiro estava a minha volta.

    – Calma pessoal! – eu gritei na verdade conseguindo um pouco de ordem – Eu aceito o pedido de desculpas e eu vou provar que sou digna de ser a Lady – eu começo a caminhar novamente – Só não fui com o Lorde para a guerra pois Kenichi ainda é pequeno – dou um sorriso sarcástico – e ainda bem que eu não fui não é mesmo? – dizendo isso me dirigi ao castelo.

    Chegando lá Kenichi ainda dormia, pedi a Rin para não falar nada a ele sobre a invasão, fui para meu quarto, guardei minhas armas e troquei de roupa. Segui para meu escritório e resolvi o que tinha que resolver, depois de um tempo aquele mesmo youkai veio ao meu escritório e me pediu perdão por tal falta de respeito, eu somente disse que tudo bem e pedi para ele se retirar. Na verdade ainda estava magoada com as palavras dele, mas vou deixar isso para lá.

    –-----------------------------------

    Alguns meses depois.

    Acordo com uma pequena mão me acariciando o rosto. Abro os olhos lentamente e vejo meu pequeno Kenichi me fitando com aqueles lindos olhos cor de âmbar com azul, com seu olhar amoroso e com um lindo sorriso no rosto.

    – Bom dia mamãe! – ele diz e pula em meus braços – é hoje que o papai volta né?

    Sesshoumaru. Já fazem 6 meses que não vejo meu marido, nossas terras estavam sendo invadidas, sendo assim Sesshoumaru precisou partir e eu fiquei para administrar as terras e cuidar de nosso pequeno príncipe.

    – Sim meu príncipe – acaricio-lhe os cabelos e dou um sorriso – se não voltar hoje, papai volta amanhã.

    Ele dá um sorriso e se deita ao meu lado. Kenichi cresceu muito rápido e como é maravilhoso ser mãe, quando levei Kenichi para minha mãe ver, ela ficou tão feliz que não queria me entregar meu pequeno, Sesshoumaru ficou encantado, todas as vezes que eu ia procurá-lo, ele estava com Kenichi nos braços. Sesshoumaru se mostrou um pai amoroso e que quer o bem de seu príncipe. Claro que isso só acontece quando estamos eu, Kenichi, Rin e Shippou, pois na frente dos outros ele continua da mesma forma, frio e indiferente.

    – Vamos tomar café meu pequeno? – eu digo acariciando seus longos cabelos prata, ele somente levanta a cabeça e me dá um aceno positivo, se levantando logo em seguida – Espera, mamãe vai se trocar. – Levanto-me e vou em direção onde estão minhas vestes, como estou morando aqui peguei o costume de usar quimonos, Sesshoumaru me deu tantos quimonos que não sei pra que tantos. Pego um quimono preto com uma meia lua vermelha nas costas, um Obi também vermelho e um obijime branco, termino de me arrumar e penteio meus longos cabelos brancos – Pronto agora vamos. – pego na mão de Kenichi e me dirijo até a cozinha.

    – Bom dia mamãe – diz Rin assim que chego à cozinha, ela passa a maior parte do tempo em sua forma youkai, somente quando eu e ela vamos treinar que nos transformamos em humanas, Kenichi ainda não viu e também não tentou se transformar ainda – Bom dia pequeno príncipe – ela diz dando um beijo em sua testa.

    – Bom dia Rin – ele também dá um beijo na testa dela – Estou com fome mamãe.

    – Então pequeno, mamãe vai fazer seu café – eu disse dando um sorriso e arrumando as coisas para ele comer, as empregadas quiseram se aproximar mas eu não deixei – Não precisa se preocupar, pode deixar que eu faço – dei um sorriso e terminei de arrumar tudo – pronto pequeno, pode comer.

    – Obrigado mamãe – disse Kenichi começando a comer.

    – Rin, hoje nos vamos treinar tudo bem? – eu disse também começando a comer – e você vai conosco Kenichi – eu dou um sorriso – vamos começar a treinar com você – acaricio seus cabelos – Você quer ser forte como seu pai não é?

    Kenichi dá um sorriso lindo – Sim mamãe, quero ficar forte como o papai... – ele me olha levemente corado – e como você também mamãe.

    – Oh meu príncipe – dou um sorriso – e você será... – olho para um ponto qualquer – se depender de mim será o mais forte e amado de todos – disse baixo, mas ciente de que todos podiam escutar.

    Terminamos de tomar café e fomos para o jardim, Kenichi gosta da arvore de sakura que existe lá e passa tanto tempo quanto eu sentado em baixo de sua frondosa copa. Eu me sento escorada na arvore e Kenichi deita a cabeça em minhas pernas, começo a acariciar seus longos cabelos, cada dia que passa ele está mais parecido com o pai, só que sua expressão é mais gentil e amável, pois a de Sesshoumaru é fria e fechada.

    Depois desses anos juntos Sesshoumaru passou me contar sobre ele, da forma dele é claro, tive que ter paciência porque eu esperei ele me falar, mesmo eu tendo curiosidade e dele já saber tudo de mim, ele não me falava dele e eu não quis forçá-lo a falar sabia que quando ele quisesse Sesshoumaru me falaria e assim foi. Estávamos deitados em nossa cama, Sesshoumaru acariciava os meus cabelos, eu estava com a cabeça deitada em seu peito, do nada ele começa a falar como ele era quando criança, as coisas que ele já passou, da família dele, enfim ele me falou tudo.

    Não foi somente em uma noite, conforme ele achava necessário ele me contava e eu não podia ficar mais feliz, pois ele se abrindo para mim era a maior prova de que ele confiava e confia inteiramente em mim. Sou tirada de meus devaneios com a aproximação de um aroma conhecido.

    – Mamãe – disse Kenichi se levantando – a vovó está chegando.

    – Sim príncipe – eu disse me levantando – vamos recebê-la?

    Encaminhamos-nos em direção aos portões do castelo para esperar Satori-Hime. Isso me faz lembrar o dia em que a conheci.

    Flashback on:

    Meu pequeno Kenichi já está com quase um ano. Já fala e anda, youkais se desenvolvem mais rápido devido ao metabolismo avançado, Kenichi e eu estávamos sentados no jardim, como sempre fazíamos um habito que adquiri durante a gravidez dele, Sesshoumaru vinha andando em nossa direção quando para de repente.

    – Mama – disse Kenichi vendo o pai parando de repente – o que papa tem?

    – O que foi Sesshy? – eu pergunto me levantando e pegando Kenichi nos braços – Aconteceu algo?

    Sesshoumaru nada disse se aproximou de mim e de Kenichi e ficou ao nosso lado olhando para um ponto qualquer no céu. Foi aí que apareceu um enorme youkai cachorro do meio das nuvens, Sesshoumaru no mesmo instante se afasta de mim e de Kenichi e também assume sua verdadeira forma, um imenso cachorro branco de olhos vermelhos, ele foi até o outro enorme cão e começou a correr ao seu lado, Kenichi olhava aquilo maravilhado, logo eles vão se aproximando do chão e assumem sua forma humana.

    Sesshoumaru encarava a fêmea a sua frente, uma fêmea muito bonita se diga de passagem, ela tinha as mesmas feições de Sesshoumaru só que em um corpo feminino, seus longos cabelos estavam presos parcialmente em duas Maria Chiquinha e parte caia lhe cobrindo as costas, sua estola estava passada atrás das costas e em seus dois braços na altura dos cotovelos. Ela vestia um quimono azul com detalhes em branco, roxo e amarelo, usava também um colar com uma meia lua e uma pedra preta. Realmente ela era linda, mas quem será que é ela?

    – Não vai falar com sua mãe filhote? – a mulher perguntou com uma voz fria e sarcástica, assim como Sesshoumaru era antes, ou não é mais pelo menos comigo. Ele dá um rosnado e ela ri – O que foi? Você continua sendo um filhote Sesshoumaru.

    Ele rosna de novo, Kenichi olha a cena um pouco assustado e eu tento acalmá-lo. Começo a niná-lo e ele se esconde em meus cabelos, dou um sorriso. Kenichi segura meus cabelos em frente aos seus olhos e mesmo assim está espiando, dou um sorriso novamente e volto a sentar escorada na arvore com Kenichi ainda escondido em meus cabelos.

    – Calma príncipe – mania que eu e Sesshoumaru pegamos para chamá-lo, nós dois, Rin e Shippou de maneira carinhosa, mas os outros insistem em chamá-lo de pequeno príncipe em forma de respeito – Não precisa ficar com medo. – dou um sorriso e acaricio seus cabelos – Papai está bem – eu cochicho em seu ouvido o que faz ele dá uma audível gargalhada, chamando assim a atenção de Sesshoumaru e sua mãe para nós.

    Continuei brincando com Kenichi sem perceber os olhares em nós dois, ele continuava se escondendo em meus longos cabelos, brincando de esconde-esconde nos meios deles, eu ria muito com a brincadeira de meu pequeno e ele mais ainda. Olho para onde estavam Sesshoumaru e sua mãe e percebo que ambos olham a cena, Sesshoumaru estava com seu olhar amoroso e a mulher estava com uma expressão de incrédula. Parei de brincar no mesmo instante. Será que eu fiz algo errado? Peguei Kenichi nos braços, ele não gostou até olhar novamente para o pai, se escondendo novamente em meus cabelos.

    – Mãe – disse Sesshoumaru enfim – quero que conheça minha fêmea e minha cria – ele faz um gesto com a mão me chamando para perto e eu vou com certo receio – Essa é Kagome minha fêmea – ele coloca as mãos em meus ombros me virando de frente para a mãe dele – esse em seus braços é nosso filhote Kenichi – Kenichi fita a mulher em sua frente com curiosidade e lhe dirige um lindo sorriso – Kagome, Kenichi essa é a minha mãe Satori-Hime.

    – Você tem bom gosto Sesshoumaru – diz Satori-Hime me analisando – e que cria mais linda e esses olhos – ela se aproxima e olha a cor dos olhos de Kenichi – âmbar com azul? – ela olha por um momento nossos olhos e para nos meus – como os olhos de vocês dois tem azul? Daí-youkais todos tem olhos em tom de âmbar, então como?

    – Mamãe Kagome não é uma simples youkai – Sesshoumaru diz serio – Rin – ele chama e ela logo aparece – Leve Kenichi lá dentro rapidinho – Rin pega Kenichi de meus braços e o leva para dentro – Kagome... – coloco a mão em cima do coração e penso em humana, quando me transformo Satori-Hime se assusta – Kagome é a sacerdotisa mais forte de todo o Japão, foi ela quem matou Naraku – ele dá um sorriso de lado – esse Sesshoumaru se apaixonou pela força e determinação dela, mesmo ela sendo humana me enfrentou muitas vezes e depois que ela se tornou mais poderosa ate lutamos entre nós – ele agora dá um sorriso – e ela só não venceu porque não quis machucar esse Sesshoumaru.

    – Olá senhora Satori-Hime – eu digo e logo me transformo novamente em youkai – como você pode ver meus olhos são azuis e por isso da cor tão peculiar em meus olhos e no de Kenichi – dou um sorriso – sobre minha transformação em youkai – Satori-Hime me olha espantada “Como ela sabia que eu me perguntava isso?” ela pensa, mas sem demonstrar emoção nenhuma – meus poderes de Sacerdotisa não quiseram me abandonar quando Sesshoumaru me marcou e como eles entraram em conflito, acabaram-me permitindo assumir as duas formas, tanto a youkai quanto a humana – dou um sorriso – pedi para Kenichi sair porque ele ainda não sabe disso. Rin – eu chamo e ela volta com Kenichi – Rin é da mesma forma que eu, mas ficamos sempre com essa aparência – pego Kenichi em meus braços – Príncipe, essa é a vovó – dou um sorriso para ele e ele devolve – vai com ela.

    Coloco Kenichi no chão e ele vai andando até Satori-Hime, ela se abaixa até ficar na altura dele, Kenichi sorri e estende as mãos para ela – Vovó – e dá um sorriso.

    – Tão lindo Sesshoumaru – ela diz pegando ele no colo e sorrindo – parece você quando era criança – ela sorri mais ainda – Kagome você e meu filhote fizeram um filhote lindo – Sesshoumaru rosna de novo – como ficou o nome dele?

    – Kenichi Arata Higurashi Taisho – disse Sesshoumaru com indiferença – Kagome que escolheu o nome e eu aprovei.

    – Nome digno do descente de meu filho – ela diz sorrindo olhando encantada para Kenichi – Vamos entrar Sesshoumaru?

    Ele somente balança a cabeça em afirmativa e entramos.

    Flashback off.

    Satori-Hime se aproxima de nós e Kenichi já pula em seus braços.

    – Vovó! – ele diz sorrindo – que saudade eu estava da senhora!

    – Ora príncipe você cresceu – ela dá um sorriso e lhe afaga os cabelos – Olá Kagome – ela diz me dando um beijo na testa, ela assim como minha mãe fez com Sesshoumaru, me adotou como filha – está a cada dia mais linda – ela olha em volta – ele ainda não chegou não é? – balanço a cabeça em negativa – vou esperar tudo bem? Assim aproveito para passar mais tempo com meu neto.

    Dou um sorriso – Tudo bem – eu digo e começo a andar – Vamos ao jardim? – ela acena positivamente e nos encaminhamos ate o jardim. – Então Satori-Hime o que te trás aqui? – eu pergunto assim que me sento em baixo da arvore de sakura, ela se senta em um banquinho que tem próximo.

    – Sesshoumaru volta hoje não é? – dou um aceno positivo – então queria ver meu filhote e meu neto – ela sorri e sua mente vagueia – ele lembra muito Sesshoumaru quando criança.

    Dou um sorriso, lógico que aqui não tem fotos, mas é fácil imaginar Sesshoumaru quando criança vendo Kenichi. Ficamos ainda um tempo conversando, Kenichi logo cochila, Satori-Hime me pergunta sobre meu treinamento de sacerdotisa e se Kenichi já sabe, eu disse que não, mas que iria mostrar a ele hoje. Sou desperta de nossa conversa quando sinto aquele perfume de frésias e canela que eu tanto amo se aproximar. Kenichi que estava cochilando quando sente o cheiro do pai abre os olhos em expectativa, ele se senta e assim como eu e Satori-Hime se põe a esperar. Logo ele e Shippou aparecem em nosso campo de visão, com Shippou correndo a frente.

    – PAPAI!!!! – grita Kenichi e corre para os braços do pai – Que saudade – ele sorri de forma alegre e encantadora.

    – Oi mamãe – diz Shippou assim que se aproxima de mim, ele me abraça e eu retribuo o abraço, meu pequeno agora esta batendo na altura do meu ombro, me abaixo e lhe dou um beijo na testa e afago seus cabelos – Olá senhora Satori-Hime – ele dá um sorriso para ela e ela devolve, Rin se aproxima também – Olá Rin – ele sorri para Rin, eles realmente se afeiçoaram e se tratam como irmãos – E você príncipe, como está?

    – Estou bem Shippou – responde Kenichi dando um sorriso.

    – Olá Shippou – diz Rin correndo até ele e o abraçado – Olá Senhor Sesshoumaru – ela sorri discretamente.

    – Olá Rin você se comportou na ausência desse Sesshoumaru? – ela balança a cabeça em afirmativa e depois sorri – Olá mamãe – ele diz frio como sempre, mas seu olhar dava para ver a alegria de ter a mãe ali, ela somente deu um aceno de cabeça – Olá minha fêmea – ele se aproxima de mim e me dá um selinho rápido, coloca um dedo em minha marca da testa e continua “Esse Sesshoumaru sentiu falta de sua fêmea e de sua cria – ele da um sorriso discreto – E você sentiu falta desse Sesshoumaru Kagome?” – ele tira o dedo de minha testa e olha para Kenichi – e você príncipe se comporto quando papai não estava? – ele balança a cabeça em afirmativa.

    Aproximo-me de Sesshoumaru e também coloco o dedo em sua marca da testa “Que bom que você sentiu falta de mim e de seu filho, eu me assustaria se não tivesse sentido – dou um sorriso – e sim eu senti muita falta de você Sesshy, eu te amo não se esqueça” tiro o dedo de sua marca e pego Kenichi de seus braços e o coloco no chão.

    – Porque ambos colocaram o dedo na meia lua da testa? – pergunta Satori-Hime curiosa.

    – Nós podemos conversar por meio de nossas marcas mamãe – Sesshoumaru diz na mesma indiferença de sempre – Kagome é uma fêmea diferente, você sabe – ele dá um sorriso mínimo – ela desenvolveu habilidades e como o sangue dela também está nesse Sesshoumaru, ele também adquiriu alguns.

    – Fascinante! – diz Satori-Hime encantada.

    – Aproveitando que estão todos aqui, vou fazer algo que eu já devia ter feito há algum tempo e não havia feito – dou um sorriso – Kenichi, preste atenção. – Coloco a mão em cima do coração e penso em humana, mudando assim de forma, Kenichi me olha assustado – Príncipe essa é a verdadeira forma da mamãe, eu era assim quando conheci seu pai – dou um sorriso – humana.

    Rin também faz o mesmo e assume sua verdadeira forma – E eu era assim quando conheci Senhor Sesshoumaru e mamãe – ela dá um sorriso amoroso – eu tinha a sua idade.

    Kenichi olha para nos duas, curioso e encantado – mamãe será que eu também consigo? – ele pergunta com os olhos cheio de esperança e brilhando em expectativa – como se faz?

    – Coloque a mão em cima de seu coração – eu disse e assim ele fez – se concentre um pouco e pense em humano – assim ele fez, fechou os olhos e se concentrou logo seus longos cabelos cor de prata se tornaram negros como os meus, sua pele pálida se tornou um pouco mais escura no mesmo tom que a minha um pouco rosada, as feições continuaram as mesmas, mas quando ele abriu seus olhos eu sorri boba, seus olhos eram do mesmo tom de azul que o meu, aquele azul tão incomum, mas também tinha vestígios em âmbar. Dou um sorriso bobo – você também é especial meu pequeno – acaricio seus cabelos – você também pode virar humano.

    – Uwaaaa!!!! Que legal mamãe! – ele diz todo feliz e sorrindo abobado – mas porque eu posso me transformar em humano? E você e Rin também?

    – Kenichi – disse Sesshoumaru e assim o pequeno se virou para ele, agora sim todos viam como ele era como humano – tens os olhos de sua mãe – ele dá um sorriso bobo e me olha depois – sua mãe é a sacerdotisa mais forte de todo o Japão – ele dá um sorriso com certa nostalgia – quando conheci sua mãe ela andava com seu tio Inu-yasha e os outros – ele fecha a cara quando fala o nome de Inu-yasha – conheci sua mãe nessa época e quase nos matamos algumas vezes – agora quem dá um sorriso sou eu com tal lembrança – mas fomos nos conhecendo e sua mãe com o jeito imprudente, com vontade de ajudar os outros e de ser forte, mas sem nunca deixar de sorrir me conquistou – ele me lança um olhar cheio de significado e eu coro,ele sorri e continua – sua mãe passou uma desilusão amorosa e não acreditou que esse Sesshoumaru a queria e eu tive que lutar por ela e consegui.

    Kenichi escutava a tudo com certa curiosidade, assim como Satori-Hime, eles não sabiam como Kagome e Sesshoumaru começaram a se envolver, muito menos se amar – Continua papai, você teve que lutar pela mamãe? – sua voz era cheia de curiosidade e expectativa, ate porque essa também era a historia de sua vida.

    – Teve Kenichi – eu disse e dei um sorriso – seu pai teve que tentar muitas vezes ate eu ficar com ele – tenho alguns flashes de memória – eu tinha viajado para treinar com o maior sacerdote do Japão e assim me tornar mais forte, vovô Kaede me ajudou – dou um sorriso com essa fase turbulenta de minha vida – naquela época eu era apaixonada por seu tio, mas ele amava Kikyou – meu olhar vai para Sesshoumaru – eu sou a reencarnação de sua tia, por isso somos tão parecidas – Kenichi me analisa por um momento e nota a semelhança de sua mãe e sua tia – quando eu voltei estava com saudades de todos principalmente daquele que eu achava amar – todas as vezes que toco nesse assunto Sesshoumaru fica desconfortável, mas Kenichi tem que saber, antes por mim e por ele, do que numa briga entre irmãos – quando voltei vi uma cena nada amigável e sofri por isso, seu pai tinha me visto no mesmo dia mais cedo usar meu poder na forma total, depois me seguiu ate o vilarejo e depois me seguiu para onde eu corri depois de ver tal cena – olho para Kenichi com um sorriso nos lábios – tudo isso escondido – Kenichi arregala os olhos e dá um olhar de não acredito para o pai – depois nos encontramos de novo e eu me fingi de fraca, seu pai desconfiou e veio querer saber o porquê – dou um sorriso com tal lembrança e ele também ate porque essa luta resultou na nossa primeira noite juntos – acabamos lutando e seu pai me deixou muito machucada, quase morri. Mas ele também não saiu tão bem.

    – Papai! Você ia matar a mamãe? – ele pergunta nervoso – como pode? Você não a ama ou amava?

    – Kenichi esse Sesshoumaru já amava sua mãe – ele olha para o filho com certo olhar de culpa – nesse dia Kagome mexeu com meu orgulho, ela sabe disso – ele olha para mim com tal lembrança os sentimentos de culpa e remorso também volta – eu só queria que sua mãe usasse os poderes dela para eu saber o porquê de um ser tão poderoso quanto ela estava escondendo tamanho poder – ele passa a mão pelo cabelo em sinal de nervoso – só que em determinado momento ela começou a falar coisas que feriram meu orgulho e teimosa como é, não quis me mostrar os seus poderes, ela ainda não sabia de meu sentimento então ela não ia querer me mostrar e muito menos confiar nesse Sesshoumaru – ele desvia o olhar – até porque nessa época esse Sesshoumaru gritava aos quatro ventos que odiava os humanos, que se pudesse mataria todos, não sei como Rin e sua mãe se aproximaram de mim, quando dei por mim, já tinha uma como filha e desejava a outra como mulher – ele dá um sorriso e depois fica serio - fiquei irado com o que ela disse e me deixei levar por instinto, quando voltei a mim sua mãe já estava muito machucada e fraca, então quando ela usou os poderes espirituais em mim – ele dá um sorriso – digamos que não eram capazes de me matar, somente ferir gravemente. Mas sua mãe no meio do ataque parou então ele não me machucou muito, eu me aproximei dela e a levei comigo – ele olha para Rin – sim Rin foi aquele dia.

    – Eu fiquei com medo – disse Rin se lembrando – Mamãe chegou quase morta e papai muito ferido – ela cora, esqueceu que não estava sozinha com os irmãos e pais – quer dizer Senhor Sesshoumaru chegou muito machucado, mas por ele ser youkai já estava à maioria quase curada, somente um no ombro feito pela espada da mamãe que estava sangrando – ela dá um sorriso – nunca tinha visto aquele olhar de culpa e remorso no senhor Sesshoumaru, aquela foi à primeira vez. Cuidamos de mamãe e quando foi de noite ela acordou, ficamos conversando e depois dormimos.

    Eu e Sesshoumaru trocamos olhares e coramos o que não passou despercebido por Satori-Hime, ela dá um sorriso “Então essa foi à primeira noite de ambos. Tão romântico”. Satori–Hime se pronuncia pela primeira vez – então essa foi à primeira noite de vocês? – eu coro da cabeça aos pés, Sesshoumaru começa a gargalhar da minha reação e sua mãe se assusta nunca tinha visto Sesshoumaru tão espontâneo.

    – S-sim f-foi – eu disse muito envergonhada – mas mudando de assunto – passo as mãos pelo rosto e respiro fundo – Então ai com o passar dos dias seu pai se aproximou de mim ate que se declarou. No começo pensei que ele estava me enganado, mas depois vi que ele realmente me amava – Sesshoumaru me lança um olhar de desgosto – quer dizer ama – dou um sorriso amarelo – e quando ele me marcou – aponto para a marca em meu pescoço – o seu veneno entrou em contato com meu poder espiritual, ambos não conseguiram extinguir o outro e acabei ficando com as duas formas e com meu poder de sacerdotisa intacto – dou um sorriso e olho para um ponto qualquer – quando Sesshoumaru e eu marcamos Rin como nossa filha, meu poder agiu de novo e assim ela também pode se transformar e também porque Rin tem energia espiritual – volto a fitar Kenichi nos olhos – você também tem energia espiritual e vai treinar comigo e com Rin na forma humana, seu pai e os outros não ficam por perto quando eu estou treinando na forma humana porque não quero feri-los – dou um sorriso – e você vai treinar comigo e com seu pai na forma youkai, quero que você seja o humano e o youkai mais forte de todo o Japão, como os seus avós que são os dois maiores Daí-youkais da historia de nosso clã e assim como seu pai que é o youkai mais forte atualmente.

    – E assim como sua mãe que é a youkai e humana mais forte do Japão – continua Satori-Hime dando um sorriso – você é especial como sua mãe e muito lindo como humano – ela o pega no colo – e acima de tudo meu neto. – ela olha para mim e para Sesshoumaru – a historia de vocês é muito linda e cheia de superações, de ambas as partes.

    Passamos o resto do dia conversando e colocando o papo em dia. Acabou que meu treinamento com Rin e Kenichi não aconteceu, mas foi por uma boa causa. Logo anoiteceu e Satohi-Hime foi embora, continuamos conversando e logo fomos jantar depois do jantar cada um foi para seu quarto, descansar, pois o dia havia sido longo. Kenichi estava tão encantado com sua forma humana que assim continuou. Sesshoumaru e eu fomos para o escritório.

    – O que você queria falar a esse Sesshoumaru? – ele pergunta curioso.

    –Fomos atacados – quando eu digo isso Sesshoumaru para e me olha espantado – eu defendi nossas terras sozinha, matando os youkais inimigos com minha forma humana – eu disse explicando para ele – o grupo que você deixou aqui, somente um soldado morreu – eu fechei os olhos, não queria que ele visse minha dor – os humanos e os youkais finalmente me aceitaram como Lady. – abro os olhos, desvio o olhar e dou um sorriso fraco – Mas só depois que eu protegi as terras.

    – Kagome não ligue para eles – ele me dá um sorriso – você defendeu nossas terras e nosso castelo, sem contar que protegeu nossa cria – ele me dá um sorriso – eu não podia ter escolhido fêmea melhor.

    Saímos do escritório e nos dirigimos ao nosso quarto.

    Assim que entramos e que eu fechei a porta, me senti sendo prensada na parede com as duas mãos acima da cabeça. Sesshoumaru me beijou de forma intensa e desejosa, com o susto que eu levei demorei alguns segundos ate retribuir o beijo. Mas logo tratei de retribuir, sua língua invadia minha boca de forma necessitada e eu entendo porque eu também estou dessa mesma forma, senti tanta falta do meu macho. Separamos-nos com falta de ar. Ambos com um sorriso bobo no rosto. Aproveito para fazer uma barreira em volta do quarto.

    – Sentiu saudades meu macho? – eu pergunto com um sorriso travesso nos lábios – porque eu senti e precisamos resolver um assunto pendente – coloco a mão no coração e me transformo em youkai – e você cheira a excitação – Sesshoumaru deixa um rosnado escapar – vamos dar um jeito nisso.

    Aproximo-me do pescoço de Sesshoumaru e cheiro da base da orelha ate o começo do ombro, me embriagando com aquele cheiro que eu tanto amo e que sentia falta. Dou uma lambida ali e Sesshoumaru respira pesadamente e eu dou um sorriso, começo a tirar a roupa dele e ele faz o mesmo com a minha logo estamos ambos nus e com o desejo de se pertencerem nos cercando.

    Sesshoumaru se abaixa e começa a lamber meu pescoço e com a mão esquerda começa e estimular meu mamilo direito, logo ele vai descendo por meu pescoço ate alcançar meu mamilo esquerdo, eu passo minhas garras por seu peito e abdômen o arranhando levemente, ele deixa um rosnado escapar, continuo descendo minha mão ate alcançar o que eu queria: sua grande e pulsante ereção. Sesshoumaru continua estimulando meus mamilos e eu começo a masturbá-lo num ritmo constante de sobe e desce, ele para de me estimular o mamilo esquerdo e passa as garras por minha barriga, descendo em direção a minha intimidade, ele passa o dedo por toda a minha intimidade e introduz dois dedos nela, e ficamos assim até que começamos a nos aproximar do clímax, continuo o estimulando aumentado o ritmo e ele faz o mesmo, logo ambos chegamos ao orgasmo.

    Sesshoumaru para de chupar meu mamilo e me beija, um beijo urgente e cheio de desejo e saudade, ele passa as mãos pelo meu corpo e eu o arranho nas costas, peito e abdômen, logo sinto sua ereção em meu corpo e já sei que ele já está pronto, pulo em seu colo e ele segura minhas pernas uma de cada lado de sua cintura, me apoia na parede, me olha nos olhos enquanto começa a me penetrar lentamente, ambos deixam um gemido alto escapar.

    Depois de um tempo juntos descobri que Sesshoumaru gosta de ver minhas reações, ele fala que é mais excitante descobrir que está dando prazer a alguém, porque antes ele só se importava com ele, antes era somente sexo e comigo é amor, e bem, eu aprendi tudo com ele. Sesshoumaru começa a estocar de forma rápida e funda, fecho os olhos tamanho é meu prazer, ele encosta a testa dele na minha, nossas marcas se encostando “Kagome abra os olhos, sabe que esse Sesshoumaru gosta de ver seu olhar de satisfação e desejo – eu abro os olhos e ele sorri – boa menina”.

    Sesshoumaru aumenta a velocidade e meu Deus, isso é bom demais, começo a gemer coisas incoerentes e algumas vezes chamo o nome dele, consigo sentir o cheiro da excitação dele aumentando, o que quase me leva a loucura, Sesshoumaru também deixa alguns gemidos e rosnados escaparem, às vezes ele também chama meu nome e com mais algumas estocadas, chegamos juntos a um orgasmo louco e alucinante.

    Sesshoumaru me beija novamente, só que agora de forma terna e amorosa – Minha fêmea todas as vezes que fazemos amor você consegue me enlouquecer – ele dá um sorriso e eu coro violentamente – você ainda continua com vergonha de seu macho Kagome? – ele se aproxima do meu ouvido – pois saiba que isso só me excita mais – ele morde o lóbulo da minha orelha – vamos tomar banho?

    – Vamos Sesshy – dou um sorriso – e você sabe que eu tenho vergonha, mas não é de você – desvio o olhar – só também não sei explicar o motivo – dou um sorriso e posso sentir minhas bochechas arderem.

    – Você não tem ideia o quanto esse Sesshoumaru gosta de te ver corada – ele dá um sorriso – significa que minha Kagome continua a mesma – ele encosta sua testa na minha – que mesmo após esses anos e mesmo depois de ser mãe, continua minha doce e pura Kagome – ele me dá um beijo na testa – vamos tomar banho.

    Sesshoumaru ainda comigo no colo e ainda com seu membro dentro de mim se dirige ao banheiro. Tomamos nosso banho somente aproveitando a presença um do outro e depois nos deitamos, durmo abraçada ao meu amado youkai.

    –----------------------------------

    Estou me dirigindo ao vilarejo que meus amigos moram, Kenichi está indo em meu colo, ele quer mostrar as suas primas o que ele pode fazer. Shippou está indo comigo, ele está sentindo saudades do pessoal. Sesshoumaru não pode me acompanhar, mas disse que ia nos buscar no fim da tarde. Já estou avistando o vilarejo e paro de correr, começo a caminhar calmamente com Shippou ao meu lado. Logo Inu-yasha aparece na entrada do vilarejo.

    – Oi moleque, como você cresceu – ele diz irritando Shippou e também dando um cascudo nele – Oi Kenichi, como você está grande – ele dá um sorriso, na verdade Inu-yasha se afeiçoou ao meu pequeno “Tão lindo quando Kagome pena que é muito parecido com Sesshoumaru!”. Ele me olha e me dá um sorriso – e você Kagome, como está? A cada dia que passa fica mais bonita.

    – Inu-yasha você não para de ser chato! – diz Shippou irritado.

    – Oi tio eu estou bem – ele dá um sorriso – e cresci sim, mamãe e papai estão sempre falando que eu preciso comer e crescer forte para ser como eles um dia – ele sorri novamente e seus olhos brilham em expectativa – e eu tenho algo a mostrar.

    – Príncipe – eu o interrompi – você mostra depois quando estiver todo mundo junto – dou um sorriso e o coloco no chão – e muito obrigada pelo elogio Inu-yasha – olho para um ponto atrás dele e vejo Kikyou vindo em nossa direção – vamos para onde estão os outros?

    Pego na mão de Kenichi e começo a caminhar, Shippou vai andando ao meu lado e Inu-yasha mais a frente, Kikyou para e espera nos aproximarmos. – Olá Kagome, Shippou, Kenichi, como vocês estão? – ela agarra o braço de Inu-yasha, uma mania que nunca mudou.

    – Estamos bem - eu disse por todos – Vamos à casa da Sango?

    E assim voltamos a caminhar todos para a casa da Sango, Kenichi queria ver suas primas. Ele logo sente o cheiro delas e começa a correr em direção a elas.

    – Primas!!! – ele grita e as assusta – que saudades.

    – Nós também estávamos Arata – elas são as únicas pessoas que o chama de Arata, a não ser quando ele apronta e eu falo seu nome todo – Vamos brincar?

    Logo eles se puseram a brincar eu me aproximo de Sango e Miroku que estavam sentados num banquinho em frente a casa deles. Sango está com seu recém-nascido nos braços, um menino.

    – Vim conhecer meu mais novo sobrinho – dou um sorriso – Mas antes de eu me aproximar mais tenho uma noticia a dar – olho para Kikyou e dou um sorriso – Parabéns Kikyou – todos me olham espantados sem entender – você vai ser mamãe de um menino.

    Todos arregalam os olhos e fazem um “oh”, Inu-yasha é o mais pasmo, Kikyou começa a chorar de alegria e pula em meus braços me abraçando. Ela estava tão feliz eu podia perceber, Inu-yasha exalava a raiva e a descrença. Afasto-me do abraço de Kikyou e olho para Inu-yasha.

    – Inu-yasha vem aqui comigo um pouco – começo a andar um pouco mais afastado dos outros, vou em direção a arvore que ele foi lacrado, faço uma barreira a nossa volta – O que foi Inu-yasha? Você não gostou de saber que vai ser pai? Vai ter um filho com a mulher que você sempre amou.

    – Kagome, você sabe que isso não é verdade – ele diz com uma expressão de desolado – Você sabe, eu me declarei para você, muito tarde eu reconheço – ele dá um sorriso cansado – vou continuar com Kikyou e agora que ela vai ter um filho meu não posso mais deixá-la – ele fecha os olhos – vou criar meu filho, mas eu só me arrependo de não ter te dado valor, Kenichi podia ser meu filho, não de Sesshoumaru – ele dá um sorriso fraco – Obrigado Kagome por se importar comigo, você realmente é uma grande amiga – ele me dá um abraço – Sesshoumaru é um cara de sorte.

    – Sem problema Inu-yasha – dou um sorriso – vamos voltar sim? – desfaço a barreira e volto para onde os outros estão – Príncipe vem aqui com a mamãe – Kenichi se aproxima de nós – Nosso veneno é muito forte por causa da presença de seu pai nele e pode fazer mal para o bebê de suas tias – dou um sorriso – Shippou não tem veneno em seu corpo, então ele não tem problema, mas nossa presença por muito tempo vai fazer mal. E esse tempo de proximidade já está no limite – coloco a mão no coração e penso em humana voltando ao normal – seu pai não nos acompanhou por isso, o bebê ainda é muito novo.

    – Ta bom mamãe – Kenichi coloca a mão em seu coração, todos estavam curiosos e espantados “Não pode ser o que eu estou pensando” todos pensavam. Ele se concentra e pensa em humano, mudando assim para a sua forma humana – já posso brincar?

    – Pode Kenichi – dou uma gargalhada – pode sim apressado.

    Ele vai para onde as gêmeas estão e elas o enchem de perguntas.

    – Nossa Kagome – diz Inu-yasha espantado – Kenichi na forma youkai é a cara de Sesshoumaru, só não os olhos que são seus – ele pisca algumas vezes – Mas na forma humana ele é a sua cara e tem seus olhos – ele dá um sorriso – realmente seu filho é especial.

    Dou um sorriso com tal comentário, pego meu mais novo sobrinho nos braços e o curto. Ficamos a tarde toda conversando de tudo, Kikyou estava exalando felicidade e de 5 em 5 minutos abraçava Inu-yasha e esse bufava, eu somente sorria cada vez que ele fazia isso. Ficamos lá a tarde toda até que Inu-yasha muda a expressão assumindo uma mal-humorada. Logo vejo meu marido se aproximando, lindo como sempre.

    – Papai!!! – Kenichi corre e pula nos braços de Sesshoumaru, com um enorme sorriso nos lábios – Você chegou!

    – Ora príncipe está tão ansioso em ver o papai – ele acaricia os cabelos de Kenichi – Porque está na forma humana?

    – Sesshy Sango teve bebê recentemente – me aproximo dele e faço uma barreira em sua volta – Pode se aproximar agora, já fiz uma barreira a sua volta – dou um sorriso e fico nas pontas dos pés lhe dando um selinho.

    – Ora Sango, mais um – ele dá um sorriso e Sango cora. Sim Sesshoumaru e Sango acabaram se aproximando e criando vínculos, eles se tratavam intimamente e com Miroku também era assim – Agora vocês tem um meninão. Parece que foi ontem que Kenichi era um filhotinho – ele coloca Kenichi no chão – Ah, antes que eu me esqueça – ele dá aquele olhar superior para Inu-yasha e Kikyou – Parabéns para ambos, espero que o menino de vocês seja tão amado quanto o meu.

    – Sim Sesshoumaru – disse Kikyou feliz – pode ter certeza que será e até mais se duvidar.

    – Eu discordo – Sesshoumaru continua com aquele olhar superior – Kenichi é muito amado por mim e pela mãe. – ele desvia o olhar e olha para o filho com carinho – Minha família é o maior presente que Kagome poderia me dar e sou muito grato a ela por me dar um motivo de voltar para casa, ansioso por ver o olhar de alegria dela e de meus três filhotes – ele dá um sorriso – você me entende não é Miroku?

    – Sim Sesshoumaru – ele dá um sorriso e olha para Sango e seus filhos com ternura – Não vejo a hora de chegar em casa ver o sorriso delas para mim – ele dá um beijo na testa de Sango – faz valer cada segundo que fiquei longe.

    – Ora Sesshy, assim você me deixa sem graça – eu digo corada e ele me dá aquele sorriso exclusivo – eu não fiz nada demais, já conversamos sobre isso – desvio o olhar – eu só resolvi dar uma segunda chance ao amor já que a primeira que eu tive foi desastrosa – olho para Kenichi que me olha de forma terna – e graças a isso pude ter mais uma razão para viver e não me arrependo de cada sofrimento que eu passei 7 anos atrás.

    Inu-yasha olhava para Kagome de forma terna “Sim a Kagome que eu sempre amei continua igual, não mudou nada nesses anos. Continua incrivelmente amorosa e doce”. Mas o que ele escutou a seguir o fez arregalar os olhos assustado.

    – Se tio Inu-yasha não tivesse feito mamãe sofrer talvez eu não existisse hoje – ele pula no colo do pai – e talvez mamãe não estivesse com papai – ele sorri – e eu só tenho a agradecer, pois graças a isso tenho os melhores pais do mundo. – ele cora e desvia o olhar – e talvez não tivessem uma historia de amor tão bonita e cheia de superação, como vovó Satori-Hime disse – ele volta a olhar para nós – essa também é a historia da minha vida – e dá um sorriso lindo de tirar o fôlego.

    – Kagome como Kenichi sabe disso? – pergunta Inu-yasha pasmo.

    – Simples Inu-yasha eu contei – olhei para ele sem entender o porquê de drama – Meu menino deve saber, nos tivemos um passado juntos e isso não podemos mudar – dou um sorriso – da mesma forma que não pude mudar seu passado com Kikyou e por querer ajudar devolvi a vida a ela – dou um sorriso feliz – agora ela vai ser mamãe. Kenichi tem o direito de saber por que somos uma família e família não tem segredos – olho em seus olhos – outra coisa, nunca tivemos nada, somente eu te amava, você sempre amou Kikyou – eu dou um sorriso com tal lembrança – já disse a Kikyou há alguns anos e vou dizer a você também, eu só tenho a agradecer a vocês, Kenichi não sabe qual cena eu presenciei, ele não precisa saber disso, ele só precisa saber que graças a essa cena minha vida mudou drasticamente – me aproximo de Sesshoumaru e ele passa o braço por meus ombros – e que graças a isso a historia da vida dele passou a ser traçada. – pego Kenichi no colo – ele não te odeia se é esse seu medo.

    – É verdade tio – ele sorri para Inu-yasha – eu não te odeio, você é meu tio – ele olha para Sesshoumaru – alem de ser meio-irmão do meu pai, mamãe também te ama como um irmão – ele pula de meu colo e corre para o de Inu-yasha pulando no colo do mesmo – Eu te amo tio!

    Todos olhavam a cena espantados e emocionados. – Obrigado moleque – disse Inu-yasha, surpreendendo a todos – Você é tão amoroso quanto sua mãe – ele dá um sorriso a Kenichi.

    – Bom já está ficando tarde – dou um beijo em minhas sobrinhas e meu sobrinho, dou também um beijo em Miroku e em Sango – Já vou indo, quando der eu apareço novamente, venho quando meu sobrinho estiver maior e assim suportando nossa presença – dou um sorriso – venho também quando o filho de vocês nascerem – dou um tchau para todos e começo a andar.

    Quando chego à entrada do vilarejo Kenichi e eu, nos transformamos em youkais. Sesshoumaru pega Kenichi nos braços, eu e Shippou nos preparamos, logo começamos a correr em direção a nossa casa. Quando chegamos à casa cada um vai para seu quarto tomar banho, eu e Sesshoumaru vamos para o escritório. Assim que entro vejo o porta-retrato em cima da mesa e dou um sorriso, estávamos começando a nos envolver quando ela foi tirada. Pego a foto na mão e me ponho a analisá-la.

    – Estava linda ai minha fêmea – Sesshoumaru diz me abraçando por trás – amo essa foto – ele pega outra foto que tem em cima da mesa, essa é mais recente – e essa também – nessa foto está todo mundo, foi tirada ano passado, Sesshoumaru esta sentado ao meio, eu do seu lado direito e Rin do esquerdo, Kenichi está sentado ao colo do pai e Shippou está ao meu lado, todos estão sorrindo, Sesshoumaru é o que sorri mais discretamente, mas mesmo assim está com um lindo sorriso – você está linda aqui também – ele dá um sorriso.

    – Obrigada Sesshy – dou um sorriso, mas logo depois dou um bocejo – Vamos dormir? – ele acena positivamente, subimos para nosso quarto e nos banhamos, logo coloco uma camisola para dormir, daquelas de presente de casamento de minha mãe, pequei uma preta curta e transparente, me deitei ao lado de Sesshoumaru – Boa noite meu amor.

    – Boa noite meu amor – ele me dá um beijo na testa.

    Eu me inclino para cima, pois estava deitada em seu peito, e lhe dou um beijo nos lábios. Um beijo doce e terno, tranquilo e acolhedor, logo nos separamos, coloco novamente a cabeça em seu peito e durmo.


    Somente usuários cadastrados podem comentar! Clique aqui para cadastrar-se agora mesmo!