Os Fragmentos do meu Coração

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    18
    Capítulos:

    Capítulo 34

    Capítulo 33

    Hentai, Heterossexualidade, Sexo, Violência

    Acordei com Sesshoumaru acariciando meu braço, olhei em volta e já tinha amanhecido, olhei para meu braço e ele continuava com o movimento de vai e vem, acho que ele ainda não percebeu que eu acordei, coloquei minha mão em cima da dele e levantei a cabeça, sorri para ele e lhe dei um selinho.

    – Bom dia meu macho – eu disse e meu Deus, como era bom saber que Sesshoumaru é MEU macho! – dormiu bem?

    Ele me aconchega mais em seus braços – Dormir com minha fêmea é sempre bom! – ele me dá um beijo no topo da cabeça – e você dormiu bem?

    – Dormi sim Sesshy – eu dou um sorriso, me levanto e sento em suas pernas de frente para ele, as minhas pernas uma de cada lado em sua cintura – Dormir com meu youkai é sempre bom... – dou um leve lambida da base de sua orelha ate a curva do pescoço – Mas acordar com ele com certeza é melhor.

    Sesshoumaru deixa um gemido baixinho escapar, ele me aperta ainda mais em seus braços e sinto o cheiro de sua excitação e também sua ereção crescendo em baixo de mim, começo a me excitar no mesmo instante, ele também me lambe no pescoço e me beija em cima da marca que ele me fez.

    – Com certeza... – ele me lança um olha de puro desejo e me da uma mordida no lóbulo da orelha – acordar é melhor... – depois disso ele me beija com desejo e nos perdemos um no outro, fazendo amor novamente e agora de um jeito alucinante.

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    Terminei de me vestir novamente Sesshoumaru me deixa louca desse jeito. Ele já terminou de se trocar e está me olhando fixamente.

    – O que foi Sesshy? – eu pergunto enquanto termino de amarrar meu Obi, pois não aguento mais ele me olhando assim – Aconteceu algo?

    – Estava me perguntando como uma fêmea tão linda pode pertencer a esse Sesshoumaru – ele dá um sorriso de canto e fica corado – que é tão incrível e forte, mas ao mesmo tempo doce e frágil – eu me aproximo e o abraço, ele envolve minha cintura e me dá um beijo em cima da meia lua na testa – e que me mostrou como é bom ter alguém.

    – Que bom Sesshy que você gosta de mim – dou um sorriso de canto – mas você também Sesshy – fiquei na ponta dos pés e lhe dei um selinho – eu também me pergunto o que eu fiz para merecer um youkai tão lindo como você, que com sua imponência e olhar inabalável se mostrou um ser amoroso e gentil – dou um sorriso – pelo menos comigo e com Rin – acaricio-lhe a face – e me mostrou que eu posso confiar no amor, mesmo depois de tudo o que eu sofri...

    – Você esta errada Kagome – ele diz isso e eu me assusto, ele percebe minha confusão e dá um sorriso torto – Este Sesshoumaru não gosta de você – fico mais confusa ainda, ele me aperta mais em seus braços e sussurra em meus ouvidos – eu te amo!

    – Eu também te amo meu macho! – pego seu rosto em minhas mãos e lhe dou um beijo na testa em cima da meia lua – e você não imagina o quanto. – pego sua mão e começo a caminhar, mas ele para de repente e sinto cheiro de preocupação e ciúmes vir dele e me lembro – ah, sim. Vem vamos nos sentar e eu te conto o que você quer saber meu macho.

    Sesshoumaru me olha confuso por um instante – Mas como você sabia?

    – Senti o mesmo cheiro que eu senti ontem quando você me perguntou o que ele disse... – olhei em seus olhos e dei um sorriso, ele se sentou na mesma arvore que antes e me estendeu os braços, sentei-me novamente de frente para ele, eu estou com o kimono dobrado ate acima dos joelhos – preocupação e ciúmes.

    – Você já está distinguindo os cheiros? – perguntou Sesshoumaru surpreso – Mas você virou youkai ontem... – ele me dá um selinho – Viu como você é incrível minha fêmea?

    Dou um sorriso – É você que está dizendo meu macho – olho bem fundo naqueles olhos cor de âmbar – Mas agora vamos conversar – fiquei seria – você tem que prometer que vai me escutar e que não vai fazer nada depois que souber – passo a mão pelo seu rosto – que independente do que Inu-yasha disse, eu te amo e sou SUA fêmea, tudo bem?

    Sesshoumaru me olha por um instante – Tudo bem Kagome – ele me dá um beijo rápido – este Sesshoumaru promete que não vai fazer nada.

    – Antes de eu te falar o que ele disse você tem que entender como eu me senti – ele me olha confuso e eu simplesmente continuo – Eu sabia que você tinha muita coisa para fazer, pois você é um Lorde, tinha ficado muito tempo longe de sua obrigação. – olhei em seus olhos e depois olhei para baixo – Na primeira semana foi o casamento de Sango e Miroku, eu fiquei como uma louca para organizar tudo perfeitamente, queria que fosse inesquecível para ambos, mas mesmo assim eu senti sua falta e saudades também.

    Sesshoumaru me aperta mais em seu abraço e eu fito novamente aqueles olhos âmbar, tão lindos. – Continue Kagome – ele está ansioso em saber.

    – A cerimônia de casamento aconteceu como eu imaginei – dei um sorriso ao me lembrar de tudo – consegui fazer ficar perfeito. Depois que todos foram embora para suas casas e eu comecei a arrumar as coisas, estava tão envolta em pensamentos sobre o casamento que não percebi Inu-yasha se aproximar – Sesshoumaru me aperta mais em seu abraço – estava tentando tirar as luminárias do alto quando ele me levantou... – fui interrompida por Sesshoumaru.

    – Ele o que? – ele pergunta nervoso.

    – Como eu disse as luminárias estavam altas e eu não tenho altura – olhei para ele – Sesshy, me deixa falar tudo, ta? – ele acena positivamente e eu continuo, mas consigo sentir o cheiro do ciúme vindo dele “tão possessivo meu macho” – ele me levantou e me ajudou a tirar as luminárias. Aproveitando que ele estava lá, aproveitei também para tirar o colar dele, mas quando ele viu o colar em minha mão, começou a falar coisas confusas e falou coisas que me confundiram...

    – O que ele falou Kagome? – pude perceber que Sesshoumaru estava se controlando para não estourar de raiva – Pode continuar este Sesshoumaru não vai fazer nada, mas fale tudo eu vou saber se estiver mentindo.

    – Quando ele viu o colar em minhas mãos, Inu-yasha ficou muito alterado, falou que não era para eu ter tirado o colar dele, porque assim ele não teria mais nada que me ligasse a ele, disse também que só tinha aceitado toda essa historia entre nós porque sabia que você estava me usando e que não me amava de verdade – Sesshoumaru se contrai, me aperta em seu abraço e deixa um rosnado escapar – Sesshy, você queria saber não foi? – ele balança a cabeça em afirmativa e a raiva é aparente em seu olhar – foi quando ele falou sobre marcação. Ele disse que se você realmente me quisesse você teria me marcado, para que nenhum outro macho se aproximasse de mim, pois saberia que eu já tinha “dono” – fiz a expressão entre aspas com os dedos e Sesshoumaru me olha curioso – Inu-yasha se aproximou de mim e olhou em meu pescoço, depois me cheirou – Sesshoumaru deixa outro rosnado escapar – Sesshy me deixa terminar caramba! – fiz menção de levantar de seu colo, mas ele me prendeu, não me deixando levantar – depois disso voltei para a casa da vovó Kaede, encontramos com Kikyou e eu contei que tinha retirado o colar.

    Fiquei em silencio alguns instantes e ele também, mas resolvi terminar de contar para ele como eu fiquei essas semanas.

    Encostei minha testa na dele e fechei os olhos – Os dias começaram a passar e você não vinha, comecei a duvidar do que você me falava, cheguei a pensar que você estava me enganando, que Inu-yasha estava falando a verdade – dou um sorriso fraco e Sesshoumaru me aperta mais em seu abraço – comecei a me perguntar se você estava realmente ocupado ou se estava me evitando, eu queria ir atrás de você, mas fiquei com medo de você me rejeitar – uma lagrima escapa “mas porque eu estou chorando?” - comecei a ficar deprimida e passar a maior parte do dia relembrando o que passamos, só não ficava deprimida quando estava com Shippou. – abro os olhos e ele me olha o tempo inteiro e podia ver algo como remorso e sinto o cheiro de preocupação vir dele – ai quando você me encontrou ontem na clareira, eu estava acabada por dentro, realmente acreditando que você não ia voltar. Quando eu decidir voltar para a minha era e continuar minha vida como se nada tivesse acontecido, você apareceu e resto você já sabe.

    Sesshoumaru me olha de forma intensa e surpresa, sou pega de surpresa quando ele sela nossos lábios, ele pede passagem para sua língua e eu concedo, Sesshoumaru me beija de forma necessitada e com certo medo, mas de que? Ele me aperta mais em seus braços e eu passo os braços por sua nuca, dando leves arranhões. Ficamos nos beijando mais um tempo ate que o ar nos falta.

    – Kagome, esse Sesshoumaru nunca te abandonaria – ele me olha com uma expressão estranha – eu te amo, não queria que você sofresse por mim, e agora você falando que o idiota do Inu-yasha te fala coisas que te confundem e depois você falando que ia embora – ele fecha os olhos e apoia a cabeça na arvore atras dele – se eu demoro mais um pouco, esse Sesshoumaru ia te perder – eu o abraço e encosto a cabeça em seu ombro, ele somente abaixa a cabeça e apoia em meu ombro, já estava me abraçando tão forte que se eu fosse humana ia me machucar, ficamos assim um tempo em silencio ate que Sesshoumaru o quebra – Você ainda vai embora?

    – Não meu Sesshoumaru – passo a mão pelo seu cabelo – eu não vou embora, pelo menos não mais... – levanto a cabeça de seu ombro e levanto a cabeça dele do meu, ele esta com uma expressão estranha ainda, como se fosse chorar. Dou um sorriso e acaricio-lhe a face, encosto minha testa na dele novamente, nossas marcas encostadas – Não se preocupe com Inu-yasha, ele é só meu amigo e agora cunhado. Eu te amo Sesshoumaru, nunca duvide disso. – quando eu falo isso é como se eu sentisse um choque percorrer meu corpo, uma sensação estranha de ligação, como uma união muito forte e sinto todo o amor de Sesshoumaru por mim e ele também me olha espantado, afasto um pouco nossas testa e tudo volta ao normal – O que foi isso?

    – Acho que podemos nos expressar por nossas marcas – ele dá um sorriso – Como eu disse você é diferente!

    Dou um sorriso e o beijo novamente, um beijo doce, apaixonado e intenso. Sesshoumaru acaricia minhas costas, por de baixo de meus longos e prateados cabelos, ele acaba passando as garras por minhas costas, nada que me machuque, mas me excita na hora, dou um sorriso durante o beijo e eu passo as minhas garras pelas suas costas e sinto sua ereção em baixo de mim. Levanto-me e ele me olha confuso.

    – Depois meu amor – eu digo com um sorriso – Shippou já deve ter acordado.

    Ele me dá um sorriso e se levanta, posso ver o volume em suas calças. – Tudo bem, mas é que você me deixa louco minha fêmea. – ele me mede por um instante – Você vai aparecer como youkai?

    – Vou, por quê? – eu pergunto confusa “ele não quer que os outros vejam?” – Você não quer que os outros saibam?

    – Este Sesshoumaru não poderia estar mais feliz e eu quero sim mostrar para todos que você é minha fêmea – ele me dá aquele sorriso exclusivo – é só que eles não vão te reconhecer de principio.

    – Mas é justamente por isso que eu quero ir assim – dou um sorriso de canto e levanto uma sobrancelha – quero ver a reação deles.

    Sesshoumaru dá um sorriso e pega na minha mão, passo os cabelos por de trás da orelha, mas eles insistem em me cobrir o corpo, parece uma cortina, dou um sorriso. Sesshoumaru me olha de canto de olho e eu somente dou um sorriso em resposta, continuamos caminhando e agora estamos passando por minha clareira. Ele solta da minha mão e passa o braço direito por meus ombros, logo começamos a avistar o poço, sim minha clareira fica depois do poço, um lugar que dificilmente os aldeões e até mesmo meus companheiros vão.

    Já estamos próximos da casa da vovó Kaede quando Inu-yasha aparece na nossa frente com um olhar de poucos amigos. Olha para mim e depois para Sesshoumaru e dá um sorriso de canto.

    – O que você faz aqui Sesshoumaru? – ele pergunta e depois se dirige para mim – E quem é você? Posso sentir o cheiro de Sesshoumaru em você – ele me mede novamente e vejo-o dar um sorriso de vitoria – Mas você é youkai. – ele se vira e olha para Sesshoumaru novamente – já cansou de minha Kagome e a trocou por uma Daí-youkai qualquer? – nesse instante Sango, Miroku, Shippou e Kikyou se aproximam para ver a bela youkai que está com Sesshoumaru. – e quer a fazer sofrer trazendo essa youkai aqui para esfregar na cara dela?

    – Ora já disse que Kagome não é sua, seu idiota! – disse Sesshoumaru depois de um rosnado – já te disse que ela é MINHA fêmea!

    – Mas não parece Sesshoumaru – disse Inu-yasha com desdém – Você ate marcou outra fêmea e agora ta aqui fazendo o que aqui? Você por um acaso quer fazer Kagome de segunda opção? E Kagome não está aqui! – ele o olha com ódio e muito rancor – com certeza ela foi embora por sua culpa! E eu não posso ir atrás dela, pois só ela passa pelo poço agora!

    Não aguento mais a cena cômica que acontece na minha frente e começo a gargalhar, Inu-yasha me olha espantado “Como ela ousa rir de minha Kagome?”. Olho para Sesshoumaru e somente balanço a cabeça em negativa e ele já entende, continuo gargalhando ate cansar.

    – Ora quem você pensa que é para rir assim sua ordinária? – diz Inu-yasha nervoso – Você veio fazer o que aqui?

    Dou um sorriso e olho para Sesshoumaru, ele me devolve o sorriso, mas antes de eu fazer qualquer coisa sou surpreendida por um abraço de Sango. Ela esta sorrindo e lagrimas lhe vem aos olhos, eu devolvo o abraço e também começo a chorar, fiquei tão feliz minha melhor amiga e irmã me conhece de qualquer jeito.

    – Você está tão linda assim!!! – todos olham a cena espantados, como Sango a conhece todos se perguntavam e ainda por cima ser tão intima? – Eu estou tão feliz por você Ka!!!

    Todos se espantam mais ainda, eu apenas curto o momento com minha irmã do coração – Você me conhece bem não é? – dou um sorriso para ela e ela me devolve.

    – Mas é claro – ela disse se afastando – alem de ser a madrinha do meu casamento, é minha melhor amiga e irmã, além do mais Sesshoumaru só age assim com você – ela está tão feliz que eu volto a chorar – não chore sua boba! – ela me abraça novamente – Eu estou tão feliz por você!

    – Mas é por isso que eu estou chorando – eu dou um sorriso pelo menos alguém gosta de me ver feliz – Você sabe que eu te amo né?

    – Sim eu sei sua boba – ela dá um sorriso e tira as minhas lagrimas com a ponta de seus dedos – eu também te amo!

    – Kagome? – disse Inu-yasha depois que o espanto passou um pouco “Não, essa não é minha Kagome, não pode ser!” – você não é a Kagome! – ele grita nervoso.

    Sango se afasta e encara o hanyou com certo ódio. Olho para ele e dou um sorriso, coloco a mão sobre o coração e penso humana. Todos me olhavam espantados e com olhos arregalados.

    – E agora você acredita Inu-yasha? – eu pergunto divertida com a situação – Shippou vem com a mamãe – ele corre e pula em meus braços – sentiu falta da mamãe essa noite?

    – Senti sim mamãe - ele me dirige aquele sorriso que eu tanto amo – onde você dormiu mamãe?

    – Passei a noite com Sesshoumaru – eu disse, olhei para Sesshoumaru e sorri – tínhamos um assunto pendente a resolver, mas já nos acertamos...

    – Viu Inu-yasha – disse Sesshoumaru presunçoso – eu disse que Kagome era minha fêmea!

    – Mas como isso é possível? – ele me olha e vê a marca em meu pescoço – Você a marcou?

    – Sim Inu-yasha – eu disse um pouco irritada – Sesshoumaru me marcou e eu o marquei!

    – Você deixou ela te marcar? – perguntou Inu-yasha atônito – Mas... – ele me olha por um instante, depois desvia o olhar e diz sem emoção nenhuma – Como ela consegue se transformar em humana e em youkai?

    – Sim Inu-yasha deixei, pois eu quero pertencer a ela e somente a ela. O meu sangue é muito puro – ele olha para Inu-yasha com desprezo – pois sou filho dos dois maiores Daí-youkais da historia do meu clã, Satori-hime e Inutaisho, quando marquei Kagome, não aconteceu nada, mas depois quando ela me marcou o meu veneno reagiu com o sangue dela – ele olha para mim e sorri de canto – assim ela se transformou em youkai. Quando ela se viu assim, acho que ficou com medo não sei, ela não me disse – ele desvia o olhar e olha para Inu-yasha de novo – ela fechou os olhos e de repente voltou ao normal, voltou a ser humana, a unica diferença foi o tamanho de seus cabelos, que continuaram no mesmo tamanho do da forma youkai.

    – Então Inu-yasha – eu disse acariciando os cabelos de Shippou – eu posso me tornar youkai e humana quando eu quiser, mas vou passar a maior parte do tempo assim, só vou me transformar em humana quando for treinar meu poder de sacerdotisa.

    – Mas você não pode mais ser sacerdotisa Kagome – disse Kikyou se aproximando mais e se agarrando ao braço de Inu-yasha – Você agora é youkai, é impura.

    – Você esta errada humana – disse Sesshoumaru lhe lançado um olhar irritado, ele deve ter sentido algum cheiro vindo de Kikyou e não gostou – Kagome mesmo tendo sofrido por Inu-yasha do jeito que sofreu, este Sesshoumaru sabe, pois presenciou em segredo tal sofrimento, com todos os motivos para criar ódio em seu coração tanto por você quanto por ele e mesmo depois se entregado a este Sesshoumaru, ela continuou pura, não tem rancor nem inveja em seu coração! – ele me olha e me dirige um sorriso “tão lindo quando sorri” – e os poderes de sacerdotisa dela não quiseram abandoná-la quando eu a tornei minha, por esse motivo ela ainda pode se transformar em humana.

    – Sendo assim – disse Miroku acariciando o queixo pensativo – o youkai mais puro se casou com a humana mais forte de todo o Japão?

    – Eles não se casaram!!! – diz Inu-yasha muito nervoso e visivelmente enciumado “ele não podia ter me tomado a Kagome!” – Para de falar besteira Miroku, Kagome é só a fêmea dele, ele só a marcou para ela não pertencer a mais ninguém! Somente a ele. E ela nem vai morar com ele! Sesshoumaru... – ele deixou a frase morrer.

    – Ai que você se engana Inu-yasha – diz Sesshoumaru, ele se aproxima de mim e novamente passa o braço direito pelos meus ombros – Kagome vai morar comigo nas terras do Oeste, ela é a nova Lady – ele passa a outra mão na cabeça de Shippou e ele o olha assustado – e se Shippou quiser ele poderá vir morar conosco, vamos adotar Rin e se Shippou quiser ele passará a ser meu filho também – ele dá um sorriso a Shippou – não posso separá-lo de Kagome Shippou, você aceita vir morar conosco em nossas terras?

    – Sim senhor Sesshoumaru – ele dá um sorriso – mamãe agora é casada?

    – Sim Shippou, Sesshoumaru me pediu em casamento e eu aceitei – dou um sorriso para ele e olho para Sango e Miroku – e vocês dois serão os padrinhos, se Sesshy não se importar é claro – ele me lança um sorriso e sei que ele não se importa – resolvido então, vocês serão os padrinhos.

    Todos olhavam espantados, Sesshoumaru não disse nada e como ela sabia que ele disse sim?

    – Sesshy antes de irmos vamos para minha casa? – eu pergunto com aqueles olhos de gato de botas, todos nos olhavam sem acreditar que o ser mais frio que conheciam estava agora com a pessoa mais doce que conheceram – Por favor???

    – Kagome você sabe que não precisa fazer isso – ele dá um sorriso que os outros até se assustam – É só você pedir e esse Sesshoumaru faz – ele se abaixa e me da um beijo na testa – Vamos?

    – Vamos – Shippou faz menção de pular do meu colo, mas eu o detenho – Você também vai.

    – Mas mamãe eu não passo pelo poço – eu dou um sorriso e ele para de falar.

    – Quando Sesshoumaru foi comigo a minha era eu descobri que meu poder agora é capaz de levar quem estiver comigo – dou um sorriso – e todos vocês vão conhecer minha casa e minha família – olhei para Kikyou – você também Kikyou, se você quiser é claro.

    Todos responderam que sim. Pedi para Sesshoumaru buscar Rin e assim que ele saiu eu fui arrumar algumas coisas para levar, Inu-yasha tentou conversar comigo, mas Kikyou sempre aparecia e ele saia frustrado, logo Sesshoumaru chega com Rin em seus braços, ele conta para ela que nos casamos e que eu serei sua mãe e Shippou seu irmão, ela fica contente e diz que agora ela não ficará mais sozinha que vai ter alguém para brincar com ela. Fiquei com Sesshoumaru e Rin enquanto os outros terminavam de arrumar as coisas. Todos nós nos dirigimos ao poço come ossos e concentro-me fazendo uma barreira a nossa volta, depois de ver que todos estão envolvidos, pulamos no poço e fico novamente feliz em perceber que todos passaram. E assim todos se dirigiram a conhecer a minha Era e minha amada família.


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