Sobreviver
Vegeta sobrevoava o planeta e exterminava os seres que nele habitam. A verdade é que estava entediado, o seguindo estava o agora pequeno grupo de Anotequianos, eles pensavam em um jeito de injetar a matriz da agonia no príncipe.
- Acho que a melhor maneira de o atingirmos é com dardos.
- Sejamos rápidos então, antes que ele nos note.
- Afastem-se. Eu atiro!- Com isso o nativo disparou um dardo certeiro no pescoço de Vegeta, que imediatamente veio ao chão, a dor era tanta que voar era impossível.
Assim que ele cai, Anotequianos tiram seu rastreador antes que possa se comunicar.
- Ahhgh! Fiquem longe de mim... - Estava difícil falar com tamanha dor.
Com um esforço que superou a dor que sentia, Vegeta conseguiu formar uma bola de energia, e destruir os seres que o cercavam. Em seguida ele ficou deitado no árido chão ofegante praticamente agonizando, a aguardar os efeitos da matriz da agonia passarem. E assim ele ficou por duas horas, e nada dos efeitos passarem.
- Grrrr... Maldição... E-eu... Tenho que... Eu tenho que sair desse lugar.
Ele caminha com muita dificuldade até onde tinha deixado a nave, porém...
- Aquele desgraçado do Cui... - ( Deve ter alguma nave em algum lugar desse planeta, mas como vou procurar se voar, não tenho concentração para me defender se for preciso. Que droga é essa que injetaram em mim...?)
Sentindo uma dor insuportável que mataria qualquer ser humano normal. Vegeta encontrou o que parecia ser o subúrbio daquele mundo.
- Quem eu tenho que matar para conseguir uma nave nessa droga de planeta?!
* * *
Ele ver um anotequiano ao longe, então avança o mais rápido quanto pôde, aproveitando uma distração do nativo Vegeta segura seu pescoço.
- Diga criatura fétida, onde posso encontrar uma nave?- Ele aperta um pouco o pescoço do nativo para intimidá-lo e em seguida afrouxa para que ele possa falar.
- P-Por... F-Favor...
- Vamos, fale logo!- Novamente ele aperta em seguida alarga.
- N-Não... Somos um... Povo... Conquistador...
- Não queira me enganar! Seu povo é inteligente... Tenho certeza de que em algum lugar tem uma nave de estudos ou explorações, então, vamos, diga de uma vez!
- T-Tem... Um... hangar...
- Onde?! A localização!
- E - Extremo sul. - Vegeta o aperta mais e diz malignamente.
- É preciso que seja mais especifico. - Em seguida afrouxa para que o anotequiano pudesse falar.
- C-Cem... Quilômetros. - Se Vegeta não estivesse com tanta dor, com certeza estaria com se característico sorriso de canto.
- M-Me... Solta... P-Por favor...
- Não me lembro de ter dito que soltaria você. - Logo após dizer isso, ele aperta o pescoço da criatura até seus olhos saltarem das orbitas e ele se contorcer, até que finalmente... Morre.
Então o príncipe segue na direção indicada, no meio do caminho ele dizima várias cidades, parece que seu corpo se habitua a dor. Logo ele avista o hangar de naves, com os últimos Anotequianos por perto, que são eliminados facilmente.
- Veremos... Qual seria a mais rápida?- Vegeta analisava algumas naves.
- Hum... Essa se parece com a que usamos... - Ele estava olhando o motor. (Realmente é muito semelhante, não deve demorar muito para chegar onde a nave de Freeza está em orbitando).
O príncipe adentra a nave e prepara a decolagem, uma hora após os efeitos da matriz da agonia passam.
* * *
Três dias se passam.
- Lorde Freeza!
- Fale Zarbon.
- Cui acaba de aterrissar na nave... Sozinho, senhor
- O que?! E Vegeta?
- Ainda não sabemos senhor, ele não falou com ninguém ainda.
- Mande-o vir pra cá imediatamente!
- Sim, senhor!
Pouco tempo depois...
- Mandou chamar, senhor?- Cui diz se curvando.
- Posso saber que diabos você está fazendo aqui sem Vegeta?! Se os mandei em uma missão juntos, suponha-se que vocês deveriam voltar juntos, não?
- Acontece Lorde Freeza, que tivemos problemas. É verdade que os Anotequianos não são fortes, mas eles possuem recursos... - É cortado por Freeza.
- Que tipo de recursos, soldado Cui?
- Eles me injetaram um tipo de droga, chamavam de matriz da agonia, ataca todos os receptores de dor o cérebro. É realmente insuportável, u mesmo não teria sobrevivido se... - Freeza o corta novamente.
- Se não tivesse deixado Vegeta como distração.
- N-Não senhor F-Freeza.
- Ah não? Então como você conseguiu fugir?
- B-Bem... E-eu... - Seus olhos eram puro pavor.
- Não ouse mentir para mim soldado!- Cui se cala
- Se o Vegeta estiver morto considere-se morto também.
- Senhor... - Cui ia interceder ao seu favor, mais é interrompido por Freeza.
- Retire-se!- Cui o reverencia e sai da sala.
- Soldado Dodoria!
- Sim, Lorde Freeza.
- Organize uma busca, e vá atrás de Vegeta!
- Sim, senhor!
* * *
Horas depois, Vegeta aterrissa na nave de Freeza.
- Onde está aquele maldito Cui?- Ele pergunta assim que põe os pés na nave, para um guarda da pista de pouso.
- Você deveria falar primeiro com lorde Freeza.
- Cale a boca seu inútil!- O guarda se encolhe e Vegeta sai a procura de Cui pela nave.
Freeza logo percebe sua presença pelo rastreador e manda cessarem as buscas e chamá-lo.
-Soldado Vegeta, compareça a sala do trono imediatamente. - Soou a voz eletrônica por todo lugar.
- Maldição!- O príncipe caminha até a sala.
- Sim, Senhor Freeza. - Ele diz se curvando com cara de poucos amigos.
- Eu estou sabendo o que aconteceu no planeta Anoteca. O que não sei é se você concluiu a missão.
- Sim, pode mandar os mineradores ao planeta.
- Isso, quem decide sou eu, Vegeta! Isso que me irrita em você, ainda acha que é príncipe. Por isso você não terá permissão para eliminar o soldado Cui. - Freeza só queria um motivo para não deixar Vegeta matar Cui. E de todas as coisas que Vegeta poderia falar, ele escolheu a mais sábia: Nada.