Como fumaça e neblina

Tempo estimado de leitura: 16 minutos

    12
    Capítulos:

    Capítulo 2

    Monster

    Linguagem Imprópria, Spoiler, Violência

    Bem, o capítulo de hoje foi algo que planejei de um jeito e na hora de escrever acabou tomando outro caminho. O projeto original era escrever sobre os dois temas:monster e demons no mesmo one, mas no fim acabou sendo apenas monster.

    Espero que gostem!

    "Às vezes não é necessário que os outros lembrem que se é um monstro. Seus próprios demônios cuidam de fazer esse trabalho."

    Zeref esperava que depois de tanto tempo os humanos parassem com aquela estupidez de fazerem cultos para ele. Mas criaturas tolas são as mais difíceis de se convencer da terrível verdade. Ele bem sabia que era um monstro. Um monstro rejeitado pelo mundo.

    E tal como o monstro que era, suas criações seguiam o mesmo caminho. Não era sem motivo que sua biblioteca tinha o apelido de demoníaca. De fato seus livros, ou melhor, seus demônios lhe faziam o favor de lembrar aos humanos de que ele era um monstro.

    Lullaby, Deliora e todos os demônios da Tartarus. Se o mundo ainda insistia em tratá-lo como uma figura lendária, queria dizer que ele ainda não havia experimentado o verdadeiro terror.

    Todas as suas criações se posicionavam da mesma maneira com relação ao mundo. Todas menos uma. Seu favorito. E que agora estava frente a frente com ele.

    Zeref não conseguia entender porque seu favorito não o reconhecia. Ele havia esquecido sua verdadeira identidade? Parecia ser isso. Nesse caso, o criador iria lembrá-lo. Nem que para isso tivesse que destruir quase que completamente seu favorito. Pois quando E.N.D. percebesse a verdade, seria hora do massacre.

    Porque no fim, Zeref nunca deixaria de ser um monstro. E o mesmo valia para suas criações, para seus demônios, inclusive para aqueles que não aceitavam essa verdade.

    O mundo se esquecera do monstro que Zeref era. Ele agora faria questão de que seus demônios o lembrasse desse fato. E nada haveria que o parasse agora. Os portões do inferno seriam abertos novamente. E aqueles que esqueceram seriam lembrados.

    E.N.D. poderia nunca aceitar ser chamado de monstro. Mas nada mudaria o fato de que ele era um.


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