Ela se foi

Já no fim das aulas.

–Ei Ren, preciso falar com os professores sobre algumas coisas que perdi esses dias, você pode ir sozinho hoje?

–A tudo bem Keima estou indo então.

Ren sai sozinha para casa, no caminho chega Mikawa sempre parecendo zangado com a situação.

–Ren, você não vai desisti de ficar aqui mesmo não é?

Ren fica brava, mas pensa um pouco se as coisas melhorariam se ela voltasse, então fala ainda um pouco em duvida no que fazer.

–Se eu desistir, você vai deixar todos aqui em paz não é? Se sim e- eu acho que volto. –Diz Ren bem desanimada.

–Mesmo?! Claro, só estou aqui por sua causa, vamos então? Quanto mais rápido melhor.

Então os dois voam para longe, enquanto isso Keima está explicando por que havia faltado vários dias para um professor qualquer.

–É sério professor eu juro que estava machucado, só não fui ao hospital porque não era tão grave.

–Se não era tão grave, por que demorou tanto para melhorar? –Fala o professor.

–Eu estava um pouco dolorido não conseguia se mexer muito, você tem que acreditar em mim.

–Esta bem, posso lhe dar esse trabalho para recuperação de notas não é muito, mas ajuda.

–Ufa professor, você me salvo mesmo viu, não vai se arrepender.

O professor entrega o que deveria e Keima vai saindo quando sente uma dor aguda na barriga de repente.

–Ei cara você está bem? Vamos até a enfermaria da escola rápido. –Diz um aluno que estava passando no momento.

Keima volta à escola e passa pela enfermaria para ver o que ouve, parecia não ter sido nada grave apenas um leve machucado não tinha curado totalmente. Ele começa a sentir muito sono fazia tempo que não dormia bem sempre tendo dores quando tentava então dorme ali mesmo por uns estantes.

–Garoto o que está fazendo dormindo em um momento desses?–Fala um cara misterioso.

–Hã?! Fala sério voltei aqui de novo, dormi na escola mesmo poxa... Que momento você está falando?

–De uma escolha muito importante da sua vida. –Agora uma mulher misteriosa.

–A agora vocês dois aqui, não sei como acordar quando quero se tiver alguma sugestão, também não queria está dormindo e faço a mínima idéia de que escolha é essa.

–É uma das escolhas da vida que pode mudar completamente o rumo de qualquer futuro próximo, ter sabedoria é a melhor coisa nesse momento para escolher o certo.

–To entendendo nada, poderia ao menos me acordar para eu fazer essa tal escolher?

–Está bem garoto só não se arrependa mais tarde.

O grande cara misterioso toca na testa de Keima que acorda na enfermaria, logo ele sai para casa e encontra Minato com cara de que viu um fantasma.

–Ei Keima não vai acreditar no que vi, sério mesmo. –Diz Minato espantado.

–O que foi agora?

–Eu vi a sua princesinha voando com um cara estranho, cara voando mesmo.

–Espera a Ren voando com um cara?! –Keima fala já assustado.

–Isso mesmo com asas e tudo como é possível isso?

–Droga não pode ser verdade, quem estava com ela diz agora! –Keima fala puxando a camisa de Minato com uma força tremenda.

–Ei Keima calma ae, eu vi tudo posso te ajudar, pode soltar ele agora. –Diz Himura chegando de um beco qualquer.

Keima solta Minato e tenta se acalmar um pouco enquanto Himura conta o que aconteceu e Minato corre indo embora sem querer saber detalhes.

–E foi isso, provavelmente estão no mundo dos angeloides agora. –Diz Himura.

–Calma como você sabe sobre isso tudo? Pensei que nem sabia que angeloides existiam.

–Precisamos ir a algum lugar mais privado.

Os dois vão indo para casa do Himura lá ele conta o que estava guardado por muito tempo até agora.

–Keima na verdade eu também sou um angeloide, mas perdi parte de minhas asas em um acidente por isso uso essa jaqueta, para esconder o resto delas que nunca mais cresceram de novo.

–Isso explica um bocado, mas e agora como vou para esse tal mundo, tem algum jeito de chegar lá?

–Então, nesse tempo do acidente eu conheci seu pai, ele me salvou de um carro pegando fogo, precisou corta parte de minha asa para conseguir sair dos escombros, nisso eu concedi três desejos como de costume de angeloide e o ultimo ele quis deixar para você Keima.

–Meu pai fez isso tudo, acho que devo um grande favor a ele. (Obrigado pai.)

–E é por isso que sou seu vizinho, queria pode dar esse desejo em uma hora que estivesse precisando muito dele como agora.

–Mais você ficou esse tempo todo aqui para isso? Não é fazer muito por mim?

–É que sem minhas asas não posso voltar para casa, então não tinha para onde ir fiquei por aqui.

–Já sei meu pedido, vamos para o mundo dos angeloides.

Os dois pegam algumas coisas que poderiam ser úteis no caminho.

–Ei Keima pegue você pode precisar. –Diz Himura entregando uma esfera minúscula bem diferente das já vista na terra.

Keima pega sem êxito e conclui seu desejo, e os dois partem sem nem mesmo saber se voltariam algum dia ou o que poderia está esperando nesse mundo totalmente novo.