Reviravolta

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    16
    Capítulos:

    Capítulo 1

    O Retorno ao Santuário

    Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

    Oi pessoas tudo bem? (silêncio...!) Certo! Já saquei...

    bom eu não pretendia postar essa fic, mas ficar com o número do azar em fics postadas não dá certo hehehe

    Sei que tenho algumas fics pendentes, porém essa já estava escrita desde o ano passado. Só que não esta terminada! Então tenham paciência comigo haha ainda mais porque estou no 3º semestre da minha facul... Bom chega de lengalenga e nos vemos quando der haha XD

    Depois de ser revivido, o cavaleiro de ouro de Libra sumiu! Sumiu por dias, depois virou semanas, meses e acabou tornando anos. Todos bem que tentaram descobrir seu paradeiro, mas era impossível. Ele não se comunicava com ninguém. Simplesmente deu as costas para tudo e para todos. Ao menos eram o que pensavam seus companheiros de armas.

    Até que retornou ao Santuário na calada da noite, com um pequeno embrulho em seus braços e a pesada urna em suas costas. Desde que o cavaleiro de ouro de Áries restautou sua armadura, ela voltou a ser como antes.

    O ruivo passou despercebido por todas as casas até entrar no templo de Libra e seguiu em direção ao seu quarto. Colocou o pequeno enbrulho que se mexia em sua cama e se virou para guardar a urna da armadura num local seguro. Olhou para sua cama e viu o pacotinho miudo de roupinhas se movendo. Ele sorriu e se voltava para a pequena criatura pegando no colo e deixou o rostinho de bebê aparecer.

    - Lin morreu, mas você tem a mim que sou seu pai... - Ele sorriu ainda mais quando viu o belo sorriu que o bebê lhe mostrou, até ele foi ficando estranho, muito estranho e abriu o berreiro. O pai estava desesperado, nunca havia feito nada como preprarar uma mamadeira ou trocar fraudas. Afina que quem chegou a fazer foi sua esposa que faleceu alguns dias depois do parto e em sua casa. Genbu resouveu deixar o filho nu da cintura para baixo e ver see era aquilo o que pensava. Teve uma surpresa ao retirar a frauda. Mesmo que tivesse feito cara de nojo de novo, resouveu pegar as coisas para a troca da frauda.

    .-.-.

    Em algumas casas a cima, certo cavaleiro estava melancólico. Todas as noites ele descia para o templo de Libra, já que aquela casa não havia um defensor e ele ficava por lá escondido no quarto do dono do templo. E hoje não foi diferente. Seiya desceu até o sétimo templo para ficar a sós com suas mágoas. Viu da entrada de seu tempo uma luz acesa no quarto onde ficava. O sagitariano correu em disparada para lá. Queria saber o que acontecia naquela casa que há anos estava vázia.

    Assim que chegou próximo da casa, parou de correr e foi andando. Ocutou seu cosmo e entrou. Foi andando com calma para o andar de cima e se dirigia ao seu “esconderijo”. Escondeu-se na escuridão e observou a cena em estado de choque! O que aquele ruivo fazia lá com um bebê que deveria ter alguns dias de nascido? Observava Genbu dando de mamar e sorria olhando o pequeno tomar todo o líquido da mamadeira. Decidido, saiu das trevas e deixou que o outro notasse sua presença.

    O ruivo se virou para a porta de seu quarto e viu o moreno ali parado na sua frente. Genbu fez menção de se levantar, mas o outro cavaleiro fora mais rápido e se aproximou dele olhando o pequeno embrulho nos braços daquele que amava em segredo.

    - Quando foi que chegou? Por onde esteve todo esse tempo? Alguém sabia que você estava fora? Porque não respondia os recados de todos? E quem é essa criança? Genbu porque me deixou...quer dizer porque você nos deixou? - Ele jogava várias perguntas para que o ruivo respondesse depressa.

    - Acalme-se Seiya! Irei reponder suas perguntas com calma! Eu acabo de chegar. Durante esse tempo eu estive na China. Apenas a Atena sabia onde eu estava! Eu não queria reponder a ninguém pois queria ficar sozinho, cuidando da minha família. Essa criança é meu filho Seiya! E eu não deixei ninguém pois eu nunca tive alguém para deixar!

    - E seus amigos não são ninguém? E por que sumiu senão queria mais contato com ninguém? E porque voltou?

    - Chega disso! Acho que eu nunca tive amigos. Ninguém aqui me vê com bons olhos. E não sumi, apenas tive um compromisso que eu não poderia mais adiar. No vilarejo onde supostamente eu nasci, eu fui noivo desde quando era criança! Eu não queria isso, mas era a tradição. Quando fui revivido, eu conversei com Atena e ela me liberou para cumprir com o meu dever. Achava que seria fácil e rápido, mas não foi assim. Eu tive que morar lá, casar lá e constituir minha família lá! Demorei para voltar pois minha esposa não conseguia engravidar. E então fiquei esses anos todos lá. Depois de um tempo, ela conseguiu engravidar e...

    - Porque ela não veio junto? A menos que ela tenha medo de algo...

    - Ela não veio porque faleceu alguns dias depois do parto! Continuando... Assim que ela engravidou eu não sabia como conter minha felicidade! Estava muito feliz e quando ela deu a luz ao nosso filho, eu assisti tudo. Mas algo aconteceu que ninguém sabe o que é! Ela morreu em nossa casa e assim me comuniquei com a Atena sobre minha volta e ela aceitou. Irei conversar amanhã com a Saori.

    - Eu... Sinto muito! Não achei que...

    -Esta tudo bem. Estou melhor agora.

    - Você era... Apaixonado por ela? - Perguntou enciumado.

    - No começo não... Mas depois fui gostando dela e acabei apaixonado por Lin. Mas ela já não está entre nós. - Disse distraidamente olhando para o filho. - Yuan saiu idêntico a mãe! - Sorriu.

    - Eu não a conheci, mas ele tem a cor do seu cabelo. - Fez um afago nas madeixas ruivas do pai da criança. - Genbu... Eu...

    - Fica comigo essa noite Seiya? Ainda é doloroso a perda da Lin, mas eu sei que ela esta bem!

    - G-Genbu eu não sei se devo... “Não sei se consigo me segurar mais.”. - Pensou o mais velho.

    - Estou pedindo apenas para ficar aqui comigo. Não vou conseguir ficar sozinho, remoendo o passado de quando fui casado com minha esposa. E não me olhe assim! Só não quero ficar aqui só com os meus fantasmas e também não precisa ficar assim. Não irei transar com ninguém se é o que quer saber. - Sorriu triste e se levantou colocando o filho no berço próximo a cama. - Poderia ficar de olho nele? Eu preciso tomar um banho rápido para relaxar da viagem.

    - F-Fico sim pode ir. Eu tomo conta dele. “Ah ruivo se você soubesse o que sinto não teria me dito o que vai fazer no banheiro. Agora só consigo ver sua imagem nua com a água escorrendo por seu corpo sem que eu possa tocar.”. - Pensou olhando com desejo para o homem a sua frente que entrava no banheiro.

    Genbu retornou para seu quarto um tempo depois, enrolado numa toalha. Seiya assim que viu que a visão, precisou de muito auto-controle para que seu sangue não escorresse pelo neriz e disfarçou bem fitando o homem que olhava para o berço observando seu bebê dormindo. O mais velho olhava o caminho por onde as gotas de água escorriam e lambia os lábios inconscientemente, vendo o caminho da gota ser barrada pela toalha.

    O ruivo sabia que era observado, mas mesmo assim não se virou. Continuou vendo seu pequeno filho dormindo o sono dos deuses. Afastou-se e andou até o armário onde vestiu apenas um short folgado que ai até a metade das coxas,

    - O que tanto me olha, Seiya? - Se virou para o outro e o viu corado como sua camiseta. Achou graça, mas não ditou mais nada.

    - E-eu bem... É que...

    - Esquece! Espero que não se encomode por eu estar assim apenas de short. É que aqui faz muito calor. - Foi para a cama e jogou seu corpo na mesma, molhando-a com corpo e com os cabelos.

    Seiya não conseguiu ficar só olhando aquilo e quando notou que o mais novo fechou os olhos, se digiriu até o leito do mesmo, e se sentou, aproximando seus lábios do mais novo.

    - O que pensa que esta fazendo, Seiya? Posso estar com meus olhos fechados, mas eu sinto sua respiração muito próxima do meu rosto. - O ruivo abriu um dos olhos azuis e encarava o moreno até que o jovem pai tornou a fecha-lo.

    - Genbu... Eu... Eu... Desculpa!

    - Eu sei muito bem o sente por mim. Não pense você que nunca reparei em como me olha!

    - Eu não sei do que esta falando Libra. - Suando frio.

    - Ah não? Pois saiba que não é o único a me olhar desse jeito. Existem mais cavaleiros de ouro que me devoram como você fez e ainda esta fazendo.

    - Eu não... Não estou devorando ninguém.

    - Mesmo? Então porque ainda esta em cima de mim me encarando dessa forma? Eu estou ficando louco por acaso, Seiya? Deite logo nessa cama e fique quieto e me deixa descansar um pouco. Logo mais vou precisar acordar por conta de Yuan.

    O moreno não aguentou aquela distancia e aproveitou que o mais novo ainda estava de olhos fechados e acabou encurtando a distancia entre eles, colando seus lábios os do mais novo, num selinho demorando.

    O libriano ficou assustado com isso e abriu os olhos e também os lábios para reclamar. Mas o que ele não sabia é essa foi sua pior escolha. Seiya intensificou o beijo e escorregou a língua por entre a boca do ruivo que não pode fazer nada pelo susto. Ele tentava se soltar, porém o moreno agarrava-o ainda mais. Quanto mais o outro relutava, mais o moreno o prendia em seus braços. Até que Genbu parou de lutar e Seiya achou que havia ganhado a guerra, mas o que ele não esperava era o ruivo o empurrando para o outro lado da cama com força.

    - Mas o que você pensa que esta fazendo?

    - Genbu eu... Me desculpe por isso eu... Não consegui me segurar! Eu gosto muito de você. Na verdade eu... Sou apaixonado por você. Eu amo você! Será que não me entende? Me apaixonei por ti desde quando o vi pela primeira vez quando ainda era só um menino em treinamento.

    - O que? Mas como assim desde quando eu era criança? Você esta ficando maluco? - A sua vontade era de gritar. Apenas não fazia isso por causa do bebê. Ele agora sentou-se na cama e encarava o outro, bravo por isso.

    - Não estou maluco. Eu realmente me apaixonei por você assim que o vi. Saori me mandou levar uma coisa para o Shiryu e eu o vi treinando sozinho. Me escondi e fiquei a te observar. Infelizmente o Shiryu me achou e me levou embora de onde estava. Então desde aquele dia, eu não te esqueci.

    - S-Seiya isso é errado! Seu pedófilo. Como você se atreve a sentir isso? Eu nem sei o que dizer!

    - Apenas diga que me aceita. E eu não sou nenhum pedófilo! Esperei que crescesse para ter alguma coisa contigo. E que eu saiba você já cresceu. E se tornou um homem muito belo por sinal. - Reparou bem no homem que o mais novo havia se tornado. Praticamente o comendo com os olhos.

    - Te aceitar? TE ACEITAR? - Levantou um pouco a voz e reparou o filho se agitava no berço e tratou de falar baixo. - Eu agradeço seu elogio, mas não devo aceitar nada com você ou com qualquer outra pessoa. Ainda sou casado e...

    - Tua esposa morreu Genbu! Morreu. Você é viúvo e não mais casado com uma mulher. Tem todo o direito de recomeçar uma vida nova, de formar uma nova família. E quero que seja comigo, pois eu o amo muito.

    - Você esta ficando louco. Eu sei que sou viúvo, mas pela lei de onde eu me casei, ainda sou casado e não tenho o direito de me relacionar com outras pessoas sendo elas homens ou mulheres. Para nós, é errado!

    - Você está no Santuário. Essas leis não se aplicam aqui e nem em outro lugar apenas nessa sua vila onde o povo vive no passado de uma tradição idiota. Você ainda será meu. Guarde minhas palavras Genbu de Libra. Eu não vou desistir de você! - Ele foi rápido e puxou o outro para se deitar, ficando por cima. - Agora relaxe, não vou fazer nada do que você não queira, mas também não irei embora.

    - Louco! Isso é o que você é: louco. - Ainda olhando assustado para o mais velho, que percebeu e sorriu estranho. Mais uma vez o beijava nos lábios e esperava que fosse correspondido. Mas não foi. - Será que você pode corresponder ao meu beijo? Isso não é pedir muito.

    - Não irei fazer o que pede mesmo que para isso precise me amarrar.

    - Não é uma má ideia. Mas quero que seja por livre e espontânea vontade e vou te beijar até conseguir isso! - Dito isso, ele voltou beija-lo. Genbu como não viu outra saída, correspondeu ao beijo do outro e gostou.

    Ele beijava o mais velho apenas para se ver livre dele. O problema é estava gostando e muito disso. Percebendo isso, Seiya passou a deslisar os dedos na pele descoberta do tronco do ruivo e este deu um pulo na cama e gemeu dentro da boca do outro o empurrou para o outro lado da cama.

    - Já teve o que queria agora chega! Deixei-me descansar um pouco. - Disse corado até a raiz dos cabelos por conta do beijo trocado 'a força'.

    - Eu sei que você quer. Então pra que adiar mais ainda mais isso ruivo? Entregue-se a mim!

    - Você bebeu? Deve ter tomado muito saquê e esta agindo assim não é mesmo? Eu já disse! Ainda sou casado e mesmo que ela tenha morrido, são contra as normas me relacionar outra vez tanto com homens quanto com mulheres. Esqueça o que aconteceu aqui. Se eles ficarem sabendo que eu o beijei a força, serei morto. Vão mandar me burcar aqui e o meu filho será criado em um mosteiro para se tornar um monje. Se é isso o quer Seiya, faça o que bem entender. Mas se eu morrer não vou querer que vá ao meu túmulo chorar, arrependido pelo que fez comigo.

    - Genbu eu não bebi nada. Eu já falei o que sinto por ti e vou ficar com você. E não! Você não será morto. Se algo lhe acontecer eu vou até o inferno para te resgatar. E vou atrás de ti naquela sua vila te buscar antes que te matem.

    Genbu chegou a ficar boquiaberto com as palavras do mais velho. não esperava que ele realmente o amasse assim.

    - S-seiya... Eu... Ah me deixa! Deita ai e fica quieto! - Deitou-se para os pés da cama e cobriu-se até a cabeça. Fechou os olhos novamente e passou os dedos sobre os lábios inconscientemente e dormiu.

    O mais velho sorriu e se encostou na cabeceira da cama cruzando os braços atrás da cabeça e olhou para o berço observando o pequeno que dormia.


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