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Reviravolta o Inimigo Ataca
Shikamaru e Temari estavam a caminho do país da Chuva, e até aquele momento não havia trocado nenhuma palavra, que não fosse necessário.
-daqui dois dias, chegaremos ao país da Chuva. Se aumentarmos o chakra nos nossos pés, chegaremos amanhã ao entardecer. –Dizia Shikamaru, e aguardando a resposta de Temari, olha para trás e a vê vermelha e ofegante.
-Temari, está tudo bem?
-hai, não é nada demais. –Disse ofegante.
Shikamaru a analisa rapidamente, e chega à conclusão de que a chuva que se encontrava naquele local, estava deixando-a doente. Não é para menos, Temari mora no deserto, não é acostumada com a chuva, e aquilo para Shikamaru era um problemão.
-acho melhor encontrarmos um abrigo.
-se pararmos agora, demoraremos para chegar ao País da Chuva.
-bom, pelo tanto de chuva que está nessa região, acredito que já estejamos bem perto ao país da chuva. –Dizia analisando a temperatura e a chuva que caia sem dó.
-mesmo assim, melhor continuarmos.
“-cabeça dura.”
-então se for assim, melhor aperfeiçoarmos o chakra não acha?
-tanto faz. – Em volta dos pés de Shikamaru se forma um chakra azul, e logo ele estava mais rápido, e quando Temari ia forçar o chakra, sente uma dor enorme e perde o controle, caindo do galho em que passava. Mas antes de chegar ao chão, Shikamaru a pega.
Ao pegá-la em seus braços ele observa que ela estava com dificuldades para respirar.
-eu te disse para pararmos em algum lugar, mas não, você ama ser cabeça dura. Sua problemática.
-ca...la...bo...ca. –Sussurrou com dificuldade.
Olhando em volta, Shikamaru avista uma cabana velha e abandonada. No meio de um lago. E indo até a cabana, analisa o local antes de entrar, para ver se não havia nenhum inimigo. Vendo que estava seguro ficar ali, ele adentra a cabana junto de Temari.
Ao entrar na cabana, Shikamaru olha em volta e vê um enorme cômodo abandonado, com as paredes velhas, e o teto velho também, onde se pingava algumas gotas da chuva.
Colocando Temari sentada escorada na parede, ele abre um colchonete e logo em seguida, a deita... Após deitá-la no colchonete, ele se senta e se escora na parede, observando Temari pega no sono rapidamente. Entendia o porquê dela ter ficado assim, e sabia a todo momento que a jovem Sabaku não tinha culpa nenhuma. Além de estava chovendo também estava fazendo frio e com a noite chegando, ficaria pior para viajarem, ainda mais com a Temari naquele estado.
Ao pensar demais acaba adormecendo, e é acordado com o barulho de alguém abrindo a velha porta da cabana. E mais do que de imediato ele saca uma kunai, e espera o inimigo entrar.
Mais logo abaixa a kunai ao ver uma menininha pequena, branca, de cabelo loiro na nuca e olhos azuis lacrimejando, e frágil, parada na porta assustada e engolindo o choro.
Guardando a kunai, Shikamaru volta a se sentar, mas a menina permanecia parada.
-não tenha medo, não lhe farei mal algum... Porque você não se senta e come alguma coisa.
Shikamaru retira da sua bolsa ninja um pedaço de pão, e uma garrafa de suco.
-arigatou. –Sussurrou a menina sorrindo, e devorando o pão em questão de segundos.
-Shikamaru... Com quem você... Está falando?... –Sussurrou Temari ainda com os olhos fechados.
-com uma garota, acho que ela é órfã... Está melhor para continuar Temari?
-hai...
Shikamaru suspirou se levantou e caminhou até Temari, se abaixando para poder tocá-la, ele põe sua mão na testa dela, e fechando o olho e suspirando pesadamente diz:
-você está ardendo em febre, melhor você continuar aqui, eu irei até o País da Chuva aumentando o chakra nas plantas dos meus pés... E deixarei um clone para cuidar de você.
-acha... Que se... O inimigo me atacar... Seu clone... Dara... Conta dele?
-meus clones estão melhores do que antes. Então acredito que dará tempo deu voltar.
-e essa menina?
-ficara com você... Qual o seu nome? –Perguntou se voltando a menina.
-Zola.
-Zola, deixarei você tomando conta da Temari, e caso aconteça de alguém invadi a cabana, meu clone ajudara vocês a fugir.
-sim senhor.
- pois bem, partirei depois do pôr-do-sol.
O sol já estava se pondo, quando a menina se aproximou de Shikamaru, que arrumava suas coisas para partir.
-senhor, não acha melhor acender aquela lareira velha dentro da cabana, está muito frio essa noite, a senhora lá dentro ficara mais doente ainda.
-não, por mais que Temari fique mais doente, não posso colocar a vida de vocês duas em risco. Se eu acendesse a lareira, a fumaça sairia pela chaminé, e isso chamaria a atenção de qualquer um que estivesse dentro dessa floresta.
-está bem. O senhor demorará retornar?
-acredito que sim, no máximo uns três dias, mas caso a Temari esteja melhor antes desses três dias, ela irá até a vila oculta da Chuva, e a levará, não se preocupe. Bom eu preciso ir.
Antes de partir, Shikamaru fez o jutsu e liberou seu clone, se despedindo de Zola, Shikamaru entra na cabana e se aproxima de Temari.
-meu clone cuidara de você, melhore, por favor, somente assim ficarei mais tranqüilo. –Ele olha pela ultima vez ela, e saindo da cabana desaparece no ar, e então o clone de Shikamaru manda com que Zola entre, e ele ficou do lado de fora, observando ao redor da cabana.
“-preciso que ele se distancie um pouco mais.”
Na manhã seguinte, Temari continuava do mesmo jeito, mal se levantava do colchonete, conseguia somente ficar sentada. E sentia fortes dores de cabeça, não comia direito, o que fazia com que o clone de Shikamaru enchesse seu saco.
Zola passou toda a manhã sentada em um tronco de árvore meditando, enquanto o clone e Temari estavam dentro da cabana.
-come Temari, ficara melhor se comer ao menos um pouco. –Dizia o clone com uma tigela na mão esquerda e uma colher na direita.
-já disse que não quero, que saco... –Virou o rosto quando viu a colher se aproximando. –O que aquela garota está fazendo lá fora?
-ela tá meditando, passou a manhã inteira nisso.
-garota estranha.
-anda, agora come.
-EU JÁ DISSE QUE NÃO QUERO. –Gritou vermelha de raiva.
-pelo visto está melhorando, consegue até gritar com um clone.
Colocando a tigela de sopa no chão, o clone sai parando na porta.
-Zola, entre...
Abrindo os olhos lentamente, a pequena menina se levanta e caminha com calma até a cabana.
Passando a tarde inteira dentro da cabana a menina havia voltado a medita em um canto, distante do clone e da Temari.
-menina estranha. –Repetiu Temari, ainda deitada. –Clone do Shikamaru, me leve para pega um ar fresco.
-acho melhor não, começou a serena.
Ficando emburrada Temari volta a olhar a menina meditando.
Com o céu escuro pelas pesadas nuvens de chuva, o que restava naquele momento era somente dormir e torcer para que Temari amanhecesse bem.
Uma hora da madrugada a chuva parou e Temari continuava dormindo, então o clone resolveu ficar do lado de fora de guarda, enquanto Temari e Zola dormiam.
Mas aquela noite, não seria igual a todas as outras. Não para Temari.
“adeus Temari.”
Zola está com uma adaga simples em mãos, apontada na direção do pescoço de Temari, mas antes que a adaga entrasse no pescoço da Sabaku, o clone apareceu do nada, segurando o pulso da menina. Zola olha para o clone que estava com dois dedos elevados aos lábios.
“-tele transporte.”
-então dês do começo você era a inimiga. –Disse o clone, após empurrar Zola, que quase bate com as costas na parede.
-mais é claro, engraçado você não ter percebido isso de imediato. – Disse sorrindo.
-você deve ser a criminosa de que estamos atrás.
-para dizer a verdade, sou eu mesma... Não agüentei esperar vocês chegarem até a mim, decidir vir por conta própria, assim conseguirei saborear o chakra de vocês. Bom, do seu eu verdadeiro só depois.
-não deixarei você tocar nela.
-me impeça, caso seja capaz... Tele porte...
Quando o clone deu por si, estava atrás da cabana, em cima da água.
-acabarei com você primeiro, e depois ficarei com o chakra e a alma da garota, e quando terminar aqui esperarei seu verdadeiro eu vir atrás de mim, por vingança.
-não conseguira isso. Porque eu irei te parar aqui e agora.
-então fale menos e age mais. – Por fim desapareceu junto com o vento.
“-maldita.”