A Stained Black Tale

Tempo estimado de leitura: 46 minutos

    12
    Capítulos:

    Capítulo 13

    A queda da organização

    Linguagem Imprópria, Violência

    E aí minna, tudo beleza? ~desvia de projeteis~

    Eu sei que atrasei o capítulo. Era para ter postado ele na terça, mas como teve evento o dia inteiro na faculdade a semana toda, eu só consegui tempo pra postar hoje.

    Esse é o último capítulo numerado da história, MAS ainda temos um curto epílogo depois dele.

    A codificação é a mesma de sempre: entre colchetes os comentários dos personagens que são externos à história.

    Espero que gostem!

    [— Ok Iggy, você já narrou boa parte da história. Agora é minha vez!]

    [— Vá em frente, Nashi.]

    É certo que a base da Kuroiokami estava praticamente deserta. Com certeza Koori, Mizu e Yuuki deram muito trabalho para esses palhaços. Faltava pouca coisa para que finalmente pudéssemos voltar para casa, só tínhamos que derrotar o líder da organização e destruir a base deles. Baba.

    Voltamos aos corredores aveludados e logo nos encontramos com nossos amigos.

    — Yuuki, quem é esse? — Perguntei olhando para uma pessoa que estava sendo arrastada pelo colarinho.

    — É a nossa passagem para a sala do líder desses loucos.

    — Então o que estão esperando?! — Retrucou Iggy — Arranquem logo a informação dele!

    Depois de alguns tapas, sacudidas e de ouvir pragas, maldições e eu ganhar um pouco de fogo para comer, finalmente conseguimos a informação que queríamos. Só não dava para ter certeza que ela era verdadeira.

    [— Aquele cara quase morreu de susto quando você comeu o fogo, Nashi.]

    [— Será que ele pensava que um dragão de fogo pode se queimar?]

    [— Se pensava, depois da breve demonstração ele provavelmente não pensou mais.]

    [— É verdade.]

    Continuamos andando pelo labirinto de corredores e chegamos a uma outra seção da base. Havia mais celas, que em sua maioria estavam vazias. Com exceção de uma, a mais escondida delas.

    — Devemos libertar quem quer que esteja aí? — Perguntou Mizu.

    — Não vamos deixar ninguém para trás. Mesmo que seja um prisioneiro que não conhecemos. ­— Respondeu Gale.

    Arrombamos a porta com extrema facilidade e logo fomos soltar o prisioneiro. Era um garoto alto, certamente mais velho do que a gente, de cabelos bem escuros e olhos azuis. Ele estava desmaiado, então tivemos que acordá-lo.

    — O que está acontecendo? — Perguntou o garoto — Já vieram me executar por traição?

    Ficamos alarmados com a fala dele. E depois de esclarecermos tudo, ele ficou mais calmo e também se dispôs a nos ajudar.

    — Eu sei onde o líder se esconde. Posso levar vocês até lá.

    — Sério mesmo?! — Perguntamos todos animados.

    — Posso, mas com uma condição: quando destruírem tudo vocês vão me ajudar a voltar para casa.

    — Feito! — Afirmei, já estendendo a mão para ele com um sorriso no rosto.

    [— Bem que nosso encontro foi de certo modo até meio engraçado...]

    [— Tem razão, Roks.]

    Pouco tempo depois, chegamos à sala do líder da Kuroiokami. Ele estava de costas, olhando painéis que mostravam os mais diversos ambientes internos da base.

    Ainda sem se virar, ele começou a falar:

    — Ora, ora. Parece que alguns ratos conseguiram causar um bom estrago na minha base. E olha só, eles trouxeram um traidor junto deles.

    — Se você sabe por que estamos aqui, isso nos poupa tempo. — Disse Iggy.

    — Ah sim, eu sei porque vocês estão aqui. Algo que não vai ser mais verdade por muito tempo!

    No exato momento em que ele disse essas palavras, o ar começou a explodir ao longo de todo o ambiente. E à medida que as explosões ocorriam, uma risada maníaca podia ser ouvida.

    — Hahahaha! Exploda tudo! Leve esses meias-raças e o traidor ao inferno!

    Quando as explosões em cadeia acabaram, todos estavam feridos. O garoto que resgatamos estava muito irritado com o líder e avançou para enfrentá-lo sozinho, mesmo que ele fosse um dos que estivesse mais machucado.

    — Jackal seu maldito! Eu vou acabar com a sua raça!

    Os dois começaram a trocar golpes, mas parecia que Jackal não se importava de apanhar um pouco.

    — Sabe Roks, seu maior erro não foi trair a organização...

    — Como assim?!

    — ...Seu maior erro foi ter me desafiado! Cada golpe que eu acertei, cada local com que você me acertou... Todos eles se tornaram minhas bombas! Agora exploda!

    Outra enorme explosão. Roks caiu derrotado no chão, cheio de ferimentos terríveis. Jackal olhou para tudo aquilo com desdém.

    — Dragão tolo. Você está a anos de me vencer. Agora só preciso lidar com os meias-raças.

    Estávamos sem reação. Não havia plano, não havia saída. Apenas Jackal e suas explosões.

    Foi quando Iggy nos tirou daquela situação. Um breve ataque a longa distância, que nos deu tempo suficiente para escapulir dali.

    — Pessoal, vamos sair daqui! Não dá para lutarmos nesse lugar!

    Começamos a correr pelos corredores da organização, fazendo o caminho inverso. Jackal estava logo atrás, explodindo os corredores na tentativa de nos encurralar.

    Finalmente chegamos em campo aberto. Jackal logo foi surgindo da pilha de entulho que agora era a base da Kuroiokami. Ele espumava de raiva e a pressão de seu poder causava arrepios em todos.

    — Vamos fazer isso juntos! — Gritei para meus companheiros.

    Todos concordaram com um grito e se prepararam para lançar magias de longa distância.

    — Eu vou explodir todos vocês, pirralhos irritantes!

    — Agora pessoal!

    E ao meu sinal, todos dispararam seus ataques.

    — Tetsuryuu no Hokou!

    — Solid script: Thunder!

    — Water Slicer!

    — Ice make: Lance!

    — Chuva de lâminas!

    — Seiryuu no Hokou!

    — Karyuu no Hokou!

    Tudo colidiu ao mesmo tempo. Explosões, magias, corpos e entulho. Quando a enorme camada de poeira abaixou, Jackal estava derrotado. Era o fim definitivo da Kuroiokami.

    As autoridades responsáveis logo chegaram e levaram Jackal embora. Ele seria julgado por seus crimes e pagaria por tudo o que havia feito.

    Ao menos seria assim na teoria. Na realidade, Jackal escapou poucos dias antes de seu julgamento e antes que fosse recapturado pelas autoridades, ele se explodiu, dizendo que todos os que se opuseram a ele um dia pagariam por sua atitude.

    Quanto a nós, logo voltamos para Magnólia e Roks foi com a gente. É claro que quando chegamos em casa levamos uma baita de uma bronca de nossos pais, para logo em seguida eles nos abraçarem e demonstrarem o quanto estavam preocupados conosco.

    E foi assim que sete pré-adolescentes salvaram a dimensão inteira.


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