Como Pude Amar-te Tanto Assim?

Tempo estimado de leitura: 18 minutos

    18
    Capítulos:

    Capítulo 4

    Memórias

    Adultério, Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

    Yo minna ^^

    Mais um capítulo *o*

    Essa fase da fic, está sendo bem difícil, por causa do sofrimento de Sakura :'(

    Mas peço que, por favor, acompanhem para entender o desenrolar da história, okay? '.^

    Espero que gostem *o*

    Boa leitura.

    Erros ortográficos, podem ocorrer.

      Caminhou muito rápido e já adentrava sua casa tirando suas roupas e pulando no chuveiro, deixando agora, lágrimas por tempo, contidas, escaparem por seus belos órbes. Queria que a água que banhava seu corpo, levasse embora toda a dor que transbordava dentro de si.

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      Passaram-se horas desde aquela notícia. Horas à fio, chorei, chorei e chorei como nunca antes. Mas oque mais temia aconteceu. A dor não se foi e sinceramente, acredito que não irá. Aconcheguei minha cabeça no centro do travesseiro, no qual ainda estava úmido, pois minhas lágrimas haviam sido derramadas ali. Na manhã seguinte temos treino com Kakashi-sensei. Justo amanhã. Não estou preparada para encará-lo. Virei-me de lado na cama e logo, dormi.

      De manhã, acordei, fiz minha higiene matinal, vesti minhas roupas shinobi e comi uma fruta. Na verdade, dei duas ou três mordidas e só. Não tenho fome.

      Caminhava na rua, sem a mínima vontade. Ombros relaxados, como uma corcunda. Tropecei diversas vezes. Mas não demorou muito e cheguei ao local onde nos encontrávamos para os treinos semanais. E ele estava lá. Sozinho.

      – Ohayo. - Disse seca, sem nem encará-lo. Apoiei os cotovelos na parte concreta da ponte, enquanto olhava as águas movimentando-se com graça.

      – ... - Nenhuma resposta, como pensei. Ele realmente não se importa, nunca importou-se.

      Novamente o silêncio instalava-se entre nós. E sinceramente, prefiro assim. Porque se ele dissesse algo - impossível - eu o questionaria, o interrogaria, o agarraria e seria capaz de cometer loucuras, para convencê-lo de que sou e sempre fui a mulher que carregaria no ventre, com amor, um herdeiro Uchiha. Senti um olhar sobre mim, mas logo concluí que não eram os ônix que sempre desejei. Pois um certo loiro fez presença, dando-me a certeza de que eram seus azuis brilhantes, que pairavam sobre meu corpo. Ele nos cumprimentou e dessa vez, a monossílaba fui eu. Mas diferente de como fui com Sasuke-kun, abracei Naruto e dei um pequeno - forçado- , quase imperceptível sorriso. Não estava feliz! Pensei que o moreno, por um instante, houvesse olhado-me discretamente. Resolvi não certificar-me. Sabia que, novamente, estaria equivocada.

    ***************************

      Estranha. Muito estranha. Pela primeira vez em anos, não trocou mais de uma palavra comigo, nem pronunciou meu nome com o sufixo carinhoso. O que está havendo? Não queria demonstrar interesse. Cheguei a olhá-la algumas vezes, não sei o porquê disso, mas me incomodei um pouco e queria ter sido correspondido. Coisa que não aconteceu. RRRRR.. "O que é isso? Kami! Tô ficando maluco! Estranha. Essa irritante está, muito, estranha." - Minha consciência gritou.

    ********************************

      Durante o treino, o senti meio apreensivo. Quando me despedi de todos, sem olhá-lo novamente, pensei tê-lo visto surpreso ou... Desapontado?! " Sakura!! Não se iluda! Isso só nos causará mais dor. " - Meu interior disse, abaixei a cabeça em concordância, para depois retirar-me dali, como cheguei. Fraca, agora cansada e desanimada.

      Passei na sala da godaime e pedi o dia de folga no hospital. Pedido que foi, prontamente, aceito.

     Flash back on :

      – Olá Sakura, o que deseja? Não deveria estar no hospital? - Disse meigamente. Coisa rara, já que eu sou uma das únicas pessoas que ela gosta.

      – Olá Tsunade-sama, era sobre isso que eu gostaria de conversar.

      – O que houve? Não está sentindo-se.... Bem? - Deu uma breve pausa. Parecia estar lembrando-se de alguma coisa.

      – Não muito. Por isso, gostaria de pedi-la, o dia de folga. Por favor. - Pedi, já esperando uma negativa.

      – Ah... S-sim... Tire o dia de folga, vá para sua casa e descanse bastante. - Isso soou como um conselho.

      – Obrigada, Tsunade-sama. - Agradeci, reverenciando-a para depois caminhar até a porta e virar a maçaneta. Mas antes que saísse...

      – Sakura, querida... Fique bem. - Ela parecia preocupada. " Por que? " - Me perguntei - Será que era por causa do... Casamen... " Balancei a cabeça, saindo dos devaneios.

      – Hai. - E saí de sua sala.

      Flash back off

      Passeava pela vila, já era noite. Havia ido em casa, trocado minhas roupas e estava "arrumada". Não muito, pois não tinha ânimo para produções. Usava minhas roupas costumeiras. Caminhava, distraidamente. Avistei um banco, perto da saída da vila e sentei-me no mesmo. Passava uma das mão sobre ele. " Ah... Esse banco me traz lembranças... " - Pensei, cabisbaixa.

      Flash back on:

      – Por que? Por que você nunca me fala nada? Por que você fica sempre calado? Por que você não compartilha nada comigo?

      – E por que é que eu tenho que te dizer alguma coisa? - Silêncio - Não se meta nos meus assuntos. Não é da sua conta!

      – Eu sei que você me odeia, desde o início, você não conseguia me suportar. Você se lembra, quando nos tornamos genins e a nossa equipe de 3 integrantes, foi escolhida? Nós ficamos sozinhos, pela primeira vez. Aqui, neste mesmo lugar. Você ficou com raiva de mim, naquele dia...

      – Eu não me lembro disso. - Disse, frio.

      – Ah, é claro. Isso aconteceu há tanto tempo né?! Mas foi o dia, em que tudo começou. Foi o nosso começo, você, eu, Naruto e Kakashi-sensei... Nós quatro, começamos a sair em missões. Eram difíceis. E cada dia, era um novo desafio. Mas, acima de tudo... Eram tão divertidas. - Abaixo a cabeça e depois volto a fitar suas costas. - Eu sei sobre seu clã, Sasuke-kun, eu sei. Mas buscar vingança, isso não trará felicidade a ninguém. Ninguém mesmo. Nem a você, nem a mim.

      – É como eu pensei. - Pausa - Eu sou diferente de vocês. Escolhi um caminho que vocês não podem seguir. Eu sei que nós três trabalhamos juntos e durante algum tempo, eu pensei que poderia, ser assim também. Mas finalmente, eu me decidi pela minha vingança. Esse é o objetivo da minha vida. Eu nunca vou ser como você ou o Naruto...

      – Não faça isso Sasuke-kun, você não precisa ficar sozinho. Você me disse, naquele dia, como a solidão pode ser dolorosa. Eu entendo essa dor agora. Eu tenho uma família e amigos mas, se você for Sasuke-kun, para mim será a mesma coisa que estar sozinha! - Gritei, chorando copiosamente.

      – Este é um novo começo. Cada um de nós tem um caminho a seguir.

      – Sasuke-kun, eu te amo tanto, que nem consigo suportar. Se você ficar comigo, eu prometo que não vai se arrepender disso. Todos os dias serão divertidos, eu posso te fazer feliz! Eu faço qualquer coisa por você, então por favor, eu tô implorando, não vá embora!! Eu até te ajudo com a sua vingança, eu farei qualquer coisa, para que ela aconteça, eu juro! Por favor fique aqui, comigo. E se não puder... Então me leve com você. - Gritei, chorando ainda mais.

      Ele virou-se para mim e disse:

      – Você não mudou nada... Continua irritante. - Disse voltando a caminhar.

      – Por favor, não vá! - Corri um pouco em sua direção - Eu vou começar a gritar se você tentar ir embora!

      Num piscar de olhos, estava atrás de mim.

      – Sakura.... Arigatou. - Foi o único que ouvi, antes de tudo escurecer...

      Flash back off

      Com essas lembranças não pude conter as lágrimas. Elas simplesmente escorriam continuamente. Outras dessas apareceram quando vi uma enorme faixa, que algumas pessoas adentravam a vila, estavam carregando.

      " Parabéns aos recém casados, Uchiha Sasuke e Uzumaki Karin!!! "

      Nãooooo! Não posso... Presenciar esse fato... Tão doloroso! - Disse baixinho, soluçando, tentando conter as lágrimas, inutilmente. Para em seguida, correr para fora da vila, sem nem olhar para onde estava indo. Eu, apenas corria, por entre árvores. Eu só precisava estar longe... Só precisava estar longe o bastante, para não ter de vê-los declarando-se oficialmente: Marido e mulher.

    Continua...


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