O Presente de Bill

Estava de tarde quando Gustavo chegou na casa de Bill. A casa era bem simples por fora. A caixa de correio lotada e a grama alta davam indícios de que não havia ninguém ali a muito tempo. *Dei duro para chegar aqui e não encontrar ninguém mas não irei desistir*, pensava Gustavo.

Ele então resolveu tocar a campainha.

- Beeeeeep.

Então Gustavo ouviu um berro vindo de dentro de casa.

- Entre, estou na sala.

Antes de entrar, Gustavo bateu na porta, pediu licença e entrou. Ao entrar, se deparou com um Clefairy no meio da sala, um Clefairy grande.

- E ai, beleza? - falou o Clefairy.

- Aaaaah um Clefairy falante - gritou Gustavo.

- Calma não sou um Clefairy, muito prazer Bill.

- Não acredito em você - murmurou Gustavo.

- Olha, me ajude a abrir o zíper da fantasia que fica nas costas que depois eu explico - falou Bill.

- Tudo bem - disse Gustavo indo em direção ao zíper.

Após várias tentativas, o zíper que estava emperrado finalmente se abriu e Bill imediatamente surgiu de dentro da fantasia.

- Aaah obrigado meu jovem, como se chama? - perguntou Bill.

- Gustavo e sou um treinador pokémon - respondeu Gustavo.

- Eu sou Bill e sou um pokémaníaco. Adoro colecionar coisas sobre os pokémons - falou Bill.

- Ah Bill, poderia me mostrar alguns de seu pokémons para adicionar informações na pokedéx? - perguntou Gustavo.

- Ah não, meus pokémons estão a caminho das Ilhas Laranja, mas em compensação eu posso te dar isso - disse Bill entregando uma recompensa.

- O-o que é isso? - perguntou Gustavo.

- Isso é um par de ingressos para entrar no SS Anne, um navio cruzeiro cheio de treinadores que está no porto de Vermillion. Me pediram para ir mas estou ocupando então você pode ir, divirta-se - falou Bill sorrindo.

- Obrigado Bill, agora vou indo tchau - falou Gustavo guardando os ingressos e indo em direção a porta.

- Tchau se cuida - disse Bill.

Ao sair, Gustavo correu por uma trilha secundária e quando anoiteceu chegou em Cerulean. Correu até o Centro Pokémon e recuperou seus pokémons feridos nos combates e se deparou com uma cara nada amigável.

- M-marina como vai? - perguntou Gustavo.

- Como vai? Você me deixou o dia inteiro para me perguntar "Como vai?" - respondeu Marina ríspida.

- Ah, desculpe, estou com fome, quer comer algo? - perguntou Gustavo.

- Não, obrigado - recusou Marina.

- Tudo bem, vou fazer o check-in na pousada se não se importa - avisou Gustavo.

- Vou com você para garantir que não demore - falou Marina brava.

- Hehe, tudo bem - riu Gustavo.

Ao chegarem na pousada Kafra Corporation, Gustavo fez o check-in e correu para o refeitório jantar. Depois de bem alimentado, eles subiram para os quartos e tomaram banho, colocaram seus pijamas e deitaram. Gustavo perdido nos pensamentos sobre o SS Anne dormiu rápido mas Marina com saudades da sua casa demorou mais para dormir.