Como Pude Amar-te Tanto Assim?

Tempo estimado de leitura: 18 minutos

    18
    Capítulos:

    Capítulo 3

    Desiludida

    Adultério, Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

    Yo minna ^^

    Mais um capítulo para vocês *-*

    Boa leitura e espero que gostem.

    Erros ortográficos podem ocorrer.

      – En-entendi... Já entendi... Pode deixar, não... Não o incomodarei mais! - Disse soluçando, num fio de voz, retirando-me apressadamente do local, sem nem olhar para trás.

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      Sasuke manteve-se parado, ainda olhando a parede, como se nada houvesse acontecido. Não preocupava-se com o sentimento alheio. Queria apenas restabelecer seu clã. Não gostava de Karin, apenas a considerava, por ter sido sua companheira ninja e só. E quem sabe... Talvez ela pudesse ser uma boa mãe para seu ou "seus" herdeiros.

      A brisa batia em seu rosto, devido a velocidade na qual, Sakura saíra dali. Não a olhou, apenas disse oque tinha de dizer e ponto. Mas quando levantava-se, para calmamente, ir embora, chutou algo sólido. Quando olhou para baixo, avistou um hitaiate. Mas não um hitaiate comum, era o dela. O de Sakura, a mulher que saiu aos prantos de perto de si. Encarou o objeto por algum tempo e automaticamente, o pôs em seu bolso. Resolveu que iria entregá-lo assim que a visse da próxima vez.

      – Tsc. É uma irritante mesmo! - Dizendo isso, saiu do Ichiraku. Iria para sua casa. Tinha coisas a resolver, digamos assim.

      "Não!! Não!! Ela?! Não pode ser!" - Pensei, andando rapidamente. Meus olhos marejaram com o pensamento,mas não chorei. Não podia. Queria ficar em casa, para poder chorar o quanto meu corpo me permitisse. Mas, tenho de ir ao hospital, trabalhar. E foi oque fiz. Passei em casa, tomei um banho e parti para lá.

      Entrei em minha sala no hospital, em seguida fechando-a. Caminhei até minha mesa, peguei alguns relatórios de pesquisas, para remédios e os avaliei. Tentava me concentrar na leitura, mas, não era capaz de fazê-lo. - "Karin... Uzumaki Karin... Karin... Será minha futura esposa..." - Essa maldita frase ecoava em minha cabeça, como um disco arranhado. Segundos depois, vi duas gotas molharem o papel que, tentava, ler. Eram hábeis, pois logo em seguida, mais dessas brotaram em meus olhos. Sequei-as rapidamente, evitando que mais delas escorressem. Teria de trabalhar. Trabalhar muito, para ao menos, deixar de lado a lembrança "daquelas" palavras, temporariamente. Sim, o faria. Não é a primeira vez que trabalho, na intenção de afogar as mágoas. E pelo visto, essa, não seria a última.

      Sasuke olhava o pôr do sol, pela janela de sua casa, no distrito Uchiha. Era um lugar aconchegante. Haviam 3 quartos, sala, cozinha, e banheiros em cada quarto. Estava com as mãos nos bolsos e distraidamente pega oque há em um deles. O hitaiate dela. Guiou-o até seu nariz e inalou aquele cheiro. Sentia aquele odor suave, que o objeto possuía. Durante o ato, fechou os olhos, para desfrutar desse aroma. Queria saber se a dona dele, seria tão cheirosa quanto. Quando se deu conta do que estava fazendo, rapidamente afastou-o de si. Seu rosto expressava certa, confusão.

      – Argh! O que estou fazendo?! - Vociferou nervoso, para depois, guardar o hitaiate, o mais longe possível. Sabia que se continuasse com o ato um segundo a mais, viciaria em fazê-lo. Então, foi arrumar-se, tinha de buscar Karin e trazê-la para a vila. Já que a ruiva, era quem finalizaria o processo de organização da festa de casamento.

      Já anoitecia e Sakura preparava-se para sair do hospital e ir para casa. trancava a porta de seu consultório e caminhava a passos lentos pelos corredores do local. Contava cada segundo, para que saísse de lá, para chegar em casa e dormir, esquecer de tudo. Mesmo que, por instantes.

      – Sakura-chan. - Era Shizune.

      – H-hai, Shizune-san. - Respondeu, forçando um sorriso.

      – Tsunade-sama pediu para agradecê-la. Você está fazendo um ótimo trabalho aqui no hospital, está ajudando muito, com as pesquisas dos remédios e... - Enquanto Shizune falava, Sakura inclinou-se um pouco, para ver se seu jaleco estava muito amarrotado ou sujo, pois passou um tempo, mexendo com coisas químicas e ervas medicinais. - Sakura, onde está seu hitaiate? - Imediatamente, a dona dos cabelos róseos, passou a mão sobre a cabeça e percebeu que não havia nada lá.

      – Nossa, eu nem havia percebido... Devo tê-lo deixado cair em casa, na pressa de vir para cá. - Mentiu. Sabia que havia perdido na rua, mas tinha outros desse em casa, então não se preocupou muito. Na verdade, nada mais a preocupava.

      – Hum... Tudo bem. Era só isso. Então, boa noite e até. - Disse saindo dali. Sabia que a menina não estava bem, mas resolveu não perguntar.

      Sakura apenas acenou com a cabeça, ainda forçando um sorriso, mas assim que a morena sumiu pelos corredores, voltou a sua expressão anterior e novamente continuava seu trajeto. Em pouco tempo, estava em uma das ruas de Konoha.

      Sasuke adentrava a vila com Karin, teria de levá-la ao distrito Uchiha. Ele caminhava devagar, enquanto a ruiva segurava em seu braço esquerdo, acompanhando-o, com um sorriso no rosto.

      "Quase em casa..." - Pensava, a de cabelos róseos. Queria chegar rápido em casa, mas caminhava como se houvesse um peso sobre si. Tomou um atalho. Teria de passar pelo portão principal da vila, mas não importava-se.... A não ser, pelo fato de ter visto aquela cena... Karin, agarrada ao Uchiha. Ela olhou-os, inexpressível, e rapidamente desviou o olhar, que por um instante, encontrou-se com o dele. O Uchiha mais novo, o homem que mais amou. O homem que agora, estava com outra, bem na sua frente. Voltou a olhar para frente e sentiu calafrios, por ter passado tão perto do mesmo. Tão perto, que pôde sentir seu perfume refrescante. E por segundos, suas costas das mãos, tocaram as dele. Acelerou a velocidade dos passos e foi para a sua casa. Agora, mais do que nunca, necessitava chegar lá.

      Caminhou muito rápido e já adentrava sua casa tirando suas roupas e pulando no chuveiro, deixando agora, lágrimas por tempo, contidas, escaparem por seus belos órbes. Queria que a água que banhava seu corpo, levasse embora toda a dor que transbordava dentro de si.

      Continua...


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