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Yo!
Mais uma Fanfic que me veio na cabeça e resolvi postar.
Essa eu planejo que seja curta.
Quem gostar, não esqueça de comentar. Please! Me ajudaria muito!
Aonde estou?, me pergunto enquanto tento abrir os olhos. Agora não mais em meus pensamentos, acabo por pronunciar essas mesmas palavras. Minha cabeça doía, meu pesava. O pior era não me lembrar de absolutamente nada, nem como vim parar num lugar que cheirava à... madeira(?), junto a misturas inflamáveis e explosivas. Abro os olhos por completo agora, mas tudo o que vejo é preto. Estou cega?
- Uma venda? - balbuciei.
Tá. Isso está começando a se tornar algo assustador. Quem me vendaria?, tento destapar meus olhos, mas não consigo. Não sinto nada me prendendo, só não consigo me mover. Deve ser a dor ou corpo dormente. Que aliás sentia o mesmo muito pesado. Preciso pensar..., mentalizo. Tento raciocinar um pouco e chegar ao menos uma conclusão. Pelo menos estou sentada. Não é confortável, mas dá para se acomodar. Tento pensar em mil possibilidades para saber como cheguei nas condições atuais. Ino? Eu sei que ela me odeia, mas não acho que chegaria ao ponto de tramar isso para mim. Tudo bem, que depois de suados anos tentando fazer Sasuke-kun voltar a vila, passei a investir em dobro para que ele me notasse e mil declarações que fiz... ele até que "sacou" e me tirou a virgindade. Não era isso exatamente o que queria, mas já é um avanço. Esperar mais um pouco para que ele amoleça não custa nada. Afinal, nossa primeira noite foi ótima. Sempre fantasiei com isso e ele realizou. Ele é um ótimo amante e os anos foram bem generosos com ele, tornando-o, sem dúvidas, o Uchiha mais belo...
Detenho os pensamentos fúteis, voltando ao que interessa, quando ouço movimentação e falatório não tão distante de onde eu estava. Logicamente não perderia a oportunidade.
- Hey! Seja quem for, me tire daqui! Isso é uma brincadeira de muito mau gosto! - berrei, porém minha voz saiu num timbre tão fino que parecia um miado. Ouvi risadas e senti certa presença surgir ali. Ou... talvez... desde o começo não estivesse sozinha. Passei a perder as esperanças de aquilo ser apenas um trote.
- Oi, oi! Cale a vadia. Estou no meio da minha oração aqui! - uma voz sarcástica e um tom zombeteiro, podia ser escutado ao fundo. Parecia vir daquele mesmo lugar anterior, do falatório.
Pessoas foram ouvidas e a presença foi se tornando "presenças", chakras desconhecidos e maléficos. Engoli a seco ao notar um deles mais próximo, porém esse não era tão desconhecido.
- Me deixe sair da... daqui... - gaguejei - isso não tem graça. - Meus punhos fecharam-se na tentativa de movimentar os braços e sair daquela posição, entretanto senti que não tinha total controle sobre meu corpo, pois logo meu punho se abriu outra vez, contudo aquilo fora... involuntário... Medo...
- Certamente... - uma voz, aquela voz... golpeou meu coração e seu hálito fresco e o sopro de ar afastou meus cabelos do rosto; me senti... - você está presa, mas quanto à brincadeira... Ah... essa é bem divertida e adorarei desfrutar cada segundo dela, Sakura. - Aquele tom debochado e malévolo era característico.
Mas... como... isso é possível?! Eu certamente o matei. Aquele desgraçado!
- Meus pensamentos só podem estar me pregando uma bela peça. Haha - forcei o riso, querendo me convencer de que aquilo era realmente pura imaginação.
Não... concluí que não, já que ele fez questão de me fazer perceber o quão real aquilo era.
Seus dedos secos tocaram meus rosto, fincando-se na venda retirando-a de cima de meus olhos, a única coisa que, no momento, me impedia de ter a confirmação que precisava.
- Não. Seus pensamentos não estão te enganando. Você agora está sob meus cuidados - cada palavra sibilada com desdém.
Lentamente abri os olhos e me deparei com ele. Seu rosto jovial ainda me surpreendia, sem nem uma ruga, olhos calmos e de cor marrom, expressão banhada em arrogância. Cabelos ruivos curtos. Corpo vestido pela capa preta, repleta de nuvens vermelhas. Um sorriso frio e sem emoção. O corpo de marionete não era tão duro quanto parecia...
Meus olhos totalmente descrentes do que viam, meus lábios abertos, montavam um semblante confuso e perdido. Era muita informação ao mesmo tempo. Como eu, Haruno Sakura, havia parado na sede da Akatsuki? E agora, além de estar de frente a ele, estava rodeada pelos criminosos Rank S? Não todos, mas alguns eu conhecia. Inclusive, um deles gargalhava sem parar. Acho que de mim.
- O que... o que... Como...
- Ah, pare com perguntas idiotas! - o da risada espalhafatosa falou.
Eu simplesmente não sabia o que fazer ou como agir. Estava surpresa demais para isso.
O que eles querem de mim?