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O elfo sentara-se para descansar enquanto a fumaça negra, que a fogueira liberava, subir até o céu, revelando a sua localização e avisando aos outros que encontrara um javali gigante e o matara, assim o pequeno grupo, divido no dia anterior, poderia caminhar até lá para desfrutaram o resto do mês alimentando-se da carne do animal, além de retirar o couro do mesmo para produzir mais roupas.
A limpar sua lança com água dum cantil que enchera num rio perto dali, o jovem ouve passos vindos do sul. Estranhou. Os membros de sua tribo viriam do norte, onde estava localizado o último acampamento feito. Embora seja pacifista com outros, ele sabe que, nesses arredores, outra tribo aparece para caçar, por isso, levanta-se e fica em posição de combate com sua lança. Logo, três elfos saíram da mata montados em rinocerontes de três chifres - queixo, nariz e testa - maiores que o javali derrotado pelo elfo. Todos altos, quase dois metros de altura, morenos de pele e cabelos raspados. Trajavam nada além duma toalha retangular de couro de touro-zebra cobrindo os genitais. Seus corpos estavam repletos de cicatrizes, tais marcas de guerra são o maior motivo de orgulho de um elfo da planície da tribo Kouki.
A planície de Jandor, uma área adjacente à grande floresta do norte, marca o centro da ilha, estende-se por uma vastidão até a grande floresta do sul. Também está ligada aos pântanos do oeste e às dunas do leste. Aproximadamente no centro da planície, há uma grande montanha, cujo topo é conhecido como Pico de Jandor, ao redor desta, tribos várias dividem, ora pacifica ora violentamente, o território.
Os elfos da planície entre olharam-se e trocaram palavras. “Il ka ta!” falou o de trás, “Ko ii te!” respondeu o que estava mais a frente, parecia ser o líder do grupo, fato concluído pelo elfo da floresta. Este líder desceu de sua montaria e pôs-se frente ao recém encontrado e olhou-o dos pés a cabeça. “Kako ii ta.” Disse, afastando-se e retirando as faixas de seus punhos, o outro elfo percebeu que esta seria a preparação deles para a luta. Não queria lutar, mas sabia também que eles não iriam embora à base da conversa. Jogou sua lança longe, a peleja seria desarmada, retirou sua camisa de couro para igualar-se ao outro e pôs-se em posição. A luta corpo a corpo não era o seu forte, especialmente contra um elfo da planície que viveu lutando sem armas contra inimigos muitos maiores, estava plenamente em desvantagem.
Ironicamente, fora treinado para enfrentar javalis gigantes, mas nunca contra um semelhante. Os dois prepararam-se, o desafiante estava confiante, com os punhos baixos e a guarda aberta, enquanto o desafiado manteve-os a altura do rosto em posição de defesa. Com um gesto de corpo, como quem dá de ombros, e um leve sorriso, aquele chamou este para cima. “O primeiro golpe é seu” seus olhos diziam. Seu pedido fora atendido, mas desviou facilmente do soco e dos ataques seguintes, estava apenas brincando com seu inimigo. Os elfos da tribo Kouki são muito convencidos de si, gostam de se divertir com os mais fracos, ver os menores, como chamam os elfos da floresta, indo de um lado ao outro errando golpes atrás de golpes é um prazer único.
O maior enfim bloqueou um soco, agarrando o pulso e o arremessando contra uma árvore , rindo, caminhou até o oponente caído e o agarrou pela cabeleira, batendo a cabeça contra o tronco e arrastando, em seguida, arremessou-o para o outro lado com facilidade tremenda, sua força provém dos árduos treinamentos quando criança, o desafio diário de se tornar mais forte que o próprio ambiente inóspito em que vivem. Ergueu a cabeça do chão e abriu os olhos, vendo uma poça de sangue onde caíra. Seu supercílio abrira e sangrara bastante, seu rosto estava coberto de um vermelho brilhante. Com dificuldades, levantou e tentou estabilizar-se em pé, mas antes de sequer pôr os olhos no inimigo, viu os dedos cerrados em punho da mão direito indo de encontro ao seu rosto em incrível velocidade e força, tanta que o derrubou novamente, desta vez, desmaiado.