Minimienai Namida

Tempo estimado de leitura: 35 minutos

    18
    Capítulos:

    Capítulo 7

    Uma proposta ambiciosa

    Bissexualidade, Hentai, Homossexualidade, Violência

    Como sempre:

    - Também lhe darei um belo sonho a próxima noite. Ass: Nekory Yue

    Shindou vê a cena e fica imóvel, parado na porta Kirino derruba Kariya no chão.

    – Como você pode fazer isso comigo? -Shindou disse pausadamente, tentando segurar as lágrimas.

    – Shindou! Não...não é o que você pensa!

    – O que eu penso...OQUE EU PENSO??? Pensava que você me amava! Pensava que era o amor da minha vida e que era verdade o que me dizia.

    – Shindou... Eu..eu te amo.

    – Não Kirino, você não me ama. E nunca amou, fui burro em não ver a verdade. - Shindou levantou-se da cama e correu para fora da casa chorando.

    Kirino tentou segura-lo porém Shindou desviou e saiu. Kariya que estava no chão levantou e sentou-se na cama, pasmo.

    – Finalmente a sua mascara caiu, sabia que era esse tipo de pessoa assim que te vi. - disse Mey, sentando na janela do quarto.

    – Você, sua vadia, VOCÊ ESTRAGOU TUDO!!! - Kirino foi em direção de Mey e segurou-a pelo pescoço.

    – Eu não...fiz na...da - Mey estava sem ar.

    – Kirino, agora nós podemos ficar juntos como sempre quis! - Kariya estava muito feliz com o ocorrido

    – Ficar junto de você? Hahaha, só queria mais um virgem para me divertir! Não te amo seu idiota e agora por culpa sua e dessa vagabunda aqui eu não tenho mais meu brinquedinho principal.

    Kariya ficou imóvel e começou a chorar.

    – Nunca mais quero ouvir a voz de vocês! - Kirino saiu da casa e correu para o lado oposto a o que Shindou tinha seguido.

    Kariya chorou e chorou, até que se levantou e viu Mey.

    – Você...

    – Sim?

    – Porque fez isso? Porque?

    – Para seu bem Kariya.

    – Meu bem? MEU BEM?? Saia daqui agora! E não volte nunca mais. Nunca mais quero olhar na sua cara. Saia AGORA!

    Um vento entrou no quarto e puxou Mey para fora, vampiros só entram quando são convidados, então ela não teve outra alternativa se não ir embora.

    Kariya deitou na cama e chorou o tempo que conseguiu, até adormecer.

    Mey saiu voando indiferente até que falhou e deixou algumas lágrimas escaparem, acabou caindo no chão, para sua surpresa Shindou estava ali.

    – Como...como fez isso? - Shindou mesmo espantado ainda chorava.

    Mey olhou o menino em sua frente e sentou ali mesmo, olhando ele chorar ela deixou-se cair em pranto e chorar como nunca avia feito.

    – Eu fiz algo horrível - disse Shindou abraçando as pernas. - ele teve tudo que quis, tudo. Me sinto um idiota.

    – Você não e idiota Shindou, só estava cego assim como Kariya, e como eu também. Kariya apenas queria Kirino, não se importava mais com nada. Não importando o que eu sou, ou não sou.

    – Mey, o que tem de errado com você?

    – Eu sou uma vampira Shindou, estava com Kariya porque o encontrei no topo da torre prestes a se jogar, por causa do Kirino. Eu estava com fome então, bem... Acabei

    – Eu entendi.

    – Não vai ficar com medo de mim?

    – Kariya está vivo então acho que não devo, ou devo?

    – Você não, Kirino sim. Ele machucou meu pescoço.

    – Mas vc se machuca fácil?

    – Não, mas estou com fome, o que me deixa mais indefesa.

    Shindou ficou pensativo por um tempo e depois segurou o cabelo, olhou para Mey e virou de lado deixando o pescoço a mostra.

    – Fique a vontade, apenas não me mate.

    – Não se preocupe, não precisa fazer isso.

    – Eu insisto. - Shindou segurou todo o cabelo com uma mão e com a outra puxou o pescoço de Mey. Ela estava com fome, então não teve muita escolha.

    Alguns minutos depois ela afastou se e ele soltou o cabelo. A esse ponto os dois já tinham parado de chorar porém ainda pareciam tristes.

    – Eu pensava que era mais doloroso.

    – Eu me esforço para não doer.

    Fez se um silêncio, não importava o sobrenatural ali pois os corações atormentados estavam mais tristes.

    – Eu realmente pensei que ia dar certo. - Shindou deu uma semi-risada meio triste.

    – Eu vi logo pelo jeito dele que não era de muita confiança. - Ela imitou o riso de Shindou - depois de tudo que Kariya me disse ... Eu não sei o que fazer...

    – Ele brigou com você?

    – A verdade é que era meio óbvio o que iria acontecer, me sinto culpada. - Mey olhou para Shindou - Desculpa, se eu não tivesse te chamado...

    – O que está falando? Claro que você deveria ter me chamado! Você me fez ver a verdade Mey. Kirino era um idiota mesmo. - Shindou deu um sorriso.

    Neste momento os sinos tocaram, era tarde.

    – Bem Mey, eu preciso ir para casa agora, meus pais irão brigar comigo. Até mais.

    – Se tivermos sorte, poderemos nós ver no futuro.

    – Então você vai embora?

    – Sim, eu vou passar um tempo na minha casa, esfriar a cabeça, depois disso tudo não quero ficar por aqui.

    – Queria poder passar um tempo longe daqui também. - Shindou olhou para Mey pensativo e fechou os olhos - Já sei! - Ele deu um pulo levantando-se do chão. - Mey! Posso ir com você?

    – Ir pra onde? Para minha casa?

    – Isso, ou melhor! Vamos viajar pelo mundo, vamos sumir por um tempo, como amigos?

    – Não sei se isso vai dar certo Shindou, eu poderia ir mas você tem seus pais, tem uma vida pela frente.

    – Mey, se você fosse mortal, como sou agora, e isso te acontecesse...você iria querer ficar no local onde você vivenciou tudo isso?

    Mey fechou os olhos e suspirou, claro que ele tinha razão, mas ela não gostava da ideia de "acabar" com a vida de alguém.

    – Você tem certeza disso Shindou?

    – Absoluta!

    Mey ficou de pé ao seu lado e subiu alguns dedos do chão.

    – Mostre-me onde mora, arrume suas malas rapidamente e descanse, saímos assim que amanhecer.

    – Não, ao amanhecer não, vamos agora. Vamos a noite e ninguém irá nos deter.

    – Você está muito animado, espero ficar acordado.

    Shindou deu uma gargalhada curta e deu uns passos indicando o caminho para Mey. Seguiram por esse caminho até uma enorme mansão. A casa de Shindou tinha muitas coisas velhas o que deixou Mey intertida por um tempo.

    – Pronto!

    Shindou carregava uma enorme mala.

    – Você vai carregar isso tudo?

    – Sim, vamos a muitos lugares.

    – Shindou.. - Mey ficou pensativa até dizer - Pegue um casaco. É frio lá em cima.

    – Mas e as roupas?

    – Dinheiro. Precisamos sempre mudar de acordo a onde estivermos.

    – É o bom de ser rico? - Ambos deram uma gargalhada.

    Shindou olhou para a cama, ficou triste no mesmo instante.

    – Ele costumava vir dormir comigo.

    Lágrimas desceram em suas bochechas.

    – Agora me da nojo só em pensar deitar nessa cama novamente.

    – Os sentimentos são estranhos. Eu já deveria ter aprendido.

    – Você tem quantos anos?

    – Digamos que eu sou muito velha.

    – Não parece.

    – Sério mesmo? Não acredito, porque será?

    Mas uma vez deixaram de lado a tristeza que avia molhado seus rostos.

    – Vamos! - Mey saiu pela janela, flutuando até a beirada do quarto - Espero que você não seja tão pesado!

    – Como assim? A gente vai voando?

    – Você queria ir de ônibus?

    Mey virou de costas e Shindou cruzou os braços no seu pescoço.

    – Pelo menos assim você não cai quando dormir.

    – Não vou dormir!

    Mey subiu e aumentou a velocidade indo rumo a Transylvania. Shindou divertiu-se no começo, mas como esperado ele dormiu.


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