Saiyajin no Ouji Tarble

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    12
    Capítulos:

    Capítulo 6

    Separação

    Violência

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    Os dois irmãos já estavam treinando há mais ou menos uma hora em uma câmara, sem serem incomodados por ninguém. O combate entre eles seguia de forma frenética, apesar da vantagem clara do mais velho. Trocavam golpes rapidamente, Tarble tentava acompanhar o ritmo de Vegeta, no entanto, não era fácil. Vegeta tentava pegar leve com o irmão, não só por ser um adversário mais fraco, mas tomava cuidado para não se esforçar demais por conta do ferimento.

    Um tomou distância do outro. Ambos ofegavam e deram um leve sorriso. Tarble percebeu o sorriso do irmão. Era raro ver uma cena dessas.

    - E aí? ? Vegeta perguntou. ? Já cansou? Não quer parar?

    - Só quando um de nós vencer, mano...

    Nisso, os dois deram continuidade à luta. Tarble desferiu uma série de golpes contra Vegeta, que se esquivou de alguns e bloqueou outros. O caçula da família real estava empolgado, era a primeira vez que treinava com seu irmão. Ele atacou Vegeta de novo, que, na hora de se esquivar, sentiu uma dor aguda no local ainda ferido. Tarble imediatamente se estancou. Os dois desceram ao solo.

    - Vegeta, tá tudo bem com você?

    - Esquece, Tarble! Vamos continuar!

    - Continuar com o quê? ? disse uma voz grave, que fez com que os dois garotos se estremecessem. ? Posso saber o que vocês dois estão fazendo aqui?

    Silêncio. Vegeta e Tarble procuravam uma explicação para darem ao pai, que tinha acabado de entrar na câmara.

    - Por que não me respondem? ? o Rei insistiu.

    Vegeta tomou a iniciativa:

    - O Tarble me pediu pra treinar com ele, e eu vim! Por acaso tenho que te dar satisfações do que eu faço ou deixo de fazer? O Rei dos saiyajins não tem nada melhor pra fazer além de xeretar a minha vida e a do meu irmão?

    (?Esse moleque já está me dando nos nervos com essa rebeldia!?) , o rei pensou já nervoso. E disse:

    - Você é o meu filho, príncipe Vegeta! E você me deve obediência em dobro! Esqueceu que, além de ser seu pai, sou o seu rei? E você não está em posição de me desafiar dessa maneira, porque, além de ser meu filho e carregar o meu nome, você também é meu súdito! Entendeu?

    O príncipe Vegeta fez uma cara de desprezo diante das coisas que seu pai acabava de dizer. O Rei Vegeta começou a se irritar de verdade:

    - E eu já disse mil vezes para não se misturar com esse moleque inútil! Eu não admito que se deixe contagiar com a fraqueza desse fedelho!

    O garoto simplesmente cruzou os braços e disse com ar desafiador:

    - Dane-se!

    - O quê?!

    - O que você ouviu!

    O rei juntou uma esfera de energia na palma de uma das mãos. Iria aplicar um corretivo naquele moleque rebelde, estivesse ou não ferido. Ninguém, tampouco o seu filho, tinha direito de questionar sua autoridade. Era uma afronta.

    Disparou a bola de ki para atingir o garoto, mas esse conseguiu desviar o ataque no mesmo instante. Fazia jus às expectativas que criavam em torno dele, a possibilidade de que seria o lendário Super Saiyajin. Manteve o ar desafiador e o olhar frio, que era tão típico:

    - Eu já disse que não te interessa o que eu faço ou deixo de fazer. E um rei que se preze deveria dar prioridade ao planeta e ver se o Freeza não está aprontando alguma trairagem pro nosso lado, e não ficar enchendo o meu saco com essa implicância idiota que tem com o meu irmão! Eu não tô nem aí para o que você acha do Tarble, se ele é fraco ou não! O azar é dele, e se fraqueza pegasse, eu não estaria aqui te desafiando!

    - Ora, seu...!

    O garoto deu mais um sorriso, e dos arrogantes.

    - Nah! Que chateação! Quando se pensa que o treinamento vai ser bom, sempre tem alguém pra atrapalhar!

    - Soldados! ? o rei vociferou.

    Nisso, apareceram dois homens. Eram os mesmos guardas que vigiavam o quarto de Tarble.

    - Onde estava a competência de vocês? Passeando por aí?! Como vocês conseguiram deixar esse pirralho escapar?!

    - Não sabemos, Majestade... ? um deles disse.

    - Pois deveriam saber! Soube que durante a troca vocês ficaram jogando conversa fora! Deve ter sido nessa hora que ele fugiu do quarto dele pra amolar o Vegeta! Vocês sabem muito bem que eu não tolero deslizes desse tipo! ? acrescentou com um olhar assassino.

    O monarca apontou uma das mãos para a dupla, que logo se ajoelhou e começou a implorar por clemência. Aquilo o irritava profundamente e lhe dava muito nojo. Não suportava ver ninguém se acovardando para salvar a própria pele.

    - Majestade! Tenha clemência! Prometemos que isso não vai mais se repetir!

    - Claro que não vai se repetir... ? o Rei Vegeta disse com sarcasmo. ? Porque vocês não vão viver mais pra isso!

    E, assim, ele disparou um raio em cada um, atravessando seus corações e, por consequência, tirando-lhes as vidas instantaneamente. Tarble ficou impressionado com a cena, na verdade ficou muito assombrado com aquilo. Nunca tinha visto tão de perto seu pai executar alguém tão friamente. Vegeta ? o príncipe ? não mostrava reação alguma. Estava acostumado a isso. Percebeu que o irmão caçula se escondia justamente atrás dele.

    Raneban apareceu. Toda a confusão tinha lhe chamado a atenção, tanto era que até interrompeu a sua busca pelo príncipe fujão.

    - Sargento Raneban ? o rei disse sem se virar. ? Se estiver procurando pelo seu ?protegidinho?, ele está aqui! ? apontou para Tarble, que se escondia atrás de Vegeta.

    Viu que o garoto se escondia apavorado atrás de seu irmão, que por sua vez estava totalmente indiferente àquela situação toda. Em seguida, seu olhar se dirigiu para os dois corpos no chão, que estavam em uma poça de sangue.Medo justificado de Tarble.

    - Tire esse moleque daqui! ? o soberano disse bem devagar. ? Vou enviá-lo agora para outro planeta! Já tracei a rota que ele vai percorrer no espaço. Ele não fica mais aqui!

    Raneban hesitou. O rei percebeu:

    - Nem pense em uma tentativa de insubordinação, sargento... Ou você vai ter o mesmo fim que esses dois vermes aí!

    O sargento não respondeu. Chamou o garoto:

    - Príncipe Tarble!

    O garoto, resignado, saiu de perto de seu irmão.

    - Por favor, Alteza, venha comigo! É hora de partir.

    - Sim, senhor Raneban...

    A passos lentos, o pequeno príncipe se aproximou de seu tutor. Estava cabisbaixo e triste. Levantou a cabeça e dirigiu seu olhar para Vegeta. Apesar da tristeza que sentia naquele momento em que seria separado de seu irmão, sorriu para ele. E teve uma surpresa: seu sorriso teve resposta: Vegeta lhe retribuiu o sorriso.

    (?Obrigado, mano, por me defender quando eu precisei.?), Tarble pensou.

    O sorriso do irmão mais velho desapareceu, mas, no fundo, ele pensou: (?Se cuida Tarble.?)

    Depois que Raneban e Tarble saíram, o rei encarou o outro filho longamente. Perguntava a si mesmo o porquê da rebeldia que existia naquele garoto. Depois disso, começou a andar em direção à porta da câmara. Ouviu o príncipe dizer:

    - Hoje mesmo vou pedir uma missão para Freeza. E, de preferência, para partir amanhã! Já estou de saco cheio desses treinos!

    Mas ele não saiu da câmara. Exigiu que lhe trouxessem os ?saibaimen? para continuar com o treino. A dor do ferimento já tinha passado e concluiu que estava em condições de seguir com seu treinamento. E assim fez.

    *

    Raneban e Tarble chegaram ao local onde já estava uma nave esférica à espera do garoto. Os dois eram escoltados por quatros soldados, além de serem vigiados pelo rei, o qual não queria que nada saísse errado dessa vez.

    Nada deveria dar errado. O garoto tinha que ir. Só assim se livraria daquele estorvo. Enquanto isso, Tarble se dirigia à nave que tinha sido preparada para a viagem. Mas parou no meio do caminho. Olhou para trás e as lágrimas começaram a brotar de seus olhos. Aquela partida já estava fazendo seu coração doer. Era uma partida sem despedida. Sem ninguém da família para se despedir.

    Começou a soluçar, mas logo parou. Sentiu uma mão sobre o seu ombro. Olhou para trás e viu Raneban.

    - Não chore, Alteza. Seja valente como o seu irmão.

    O garoto enxugou as lágrimas e perguntou:

    - Senhor Raneban, a gente vai se ver algum dia?

    - Talvez sim, Alteza. Não tenho certeza...

    Cabisbaixo, Tarble seguiu rumo à nave. Olhou para trás pela última vez e viu, ao longe, seu pai. Em seguida, dirigiu o olhar para seu tutor e disse:

    - Obrigado, senhor Raneban... Obrigado por tudo...

    Nisso, ele entrou na nave. Instantes depois, ela se fechou e começou a flutuar lentamente. Após ganhar altura suficiente, empreendeu seu vôo em altíssima velocidade.Iria para bem longe, rumo ao desconhecido...

    Revisado e Editado por Mal_com_U


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