My life is you

Tempo estimado de leitura: 8 minutos

    10
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Primeiro Capitulo

    Linguagem Imprópria

    Hello? Hi? Konnichiwa minna! Boa leitura ♥ Nomes de alguns personagens serão mudados.

    Chegando à escola fui diretamente para o meu armário e peguei o meu material e fui para o pátio, como todo santo o dia, sento-me no banco e coloco meus fones, e todos os dias eu me pergunto: “Quando a minha vida, vai começar a dar certo?”. “Como eu posso fazer eles me notarem?”. Sempre as mesmas perguntas sem respostas.

    Quando o sinal bateu todos foram para a sua sala de aula. Minutos depois da professora de matemática entrar em sala e fazer a chamada, notei que Theo não havia vindo a aula. E dificilmente faltava, fiquei preocupada, pois sabia que tinha acontecido alguma coisa grave. Durante a aula, ouvidos a voz do Sr. Thompson nos Altos falantes.

    – Meninos e meninos, lamento em informar que um de nossos alunos Faleceu. Faremos uma cerimônia em memória de Theo Walker...

    Naquele momento senti o meu coração quase parar, Lagrimas escorreram involuntariamente sobre o meu rosto e cair nas folhas de meu caderno, senti minha garganta sufocar, Olhei para os lados e percebi que todos estavam me olhando e poucos estavam tristes com a perda de Theo.

    – Hellena quer dar uma volta? – Perguntou a professora me chamando atenção.

    – Hum-Hum.

    Atravessei a sala de cabeça baixa para que todos não vissem como o quanto eu estava mau. Sai da sala e fechei a porta, e foi quando eu não aguentei mais e desabei em lagrimas. Sai correndo pelo o corredor até chegar ao vestiário feminino do ginásio. Encostei-me na parede e lentamente deslizei minha costa sobre a parede até encostar a bunda no chão, encolhendo a minha perna e as abraçando eu abaixei a cabeça e ali eu permaneci chorando em silencio.

    – Você está bem? - Ouso uma voz de garoto alevanto minha cabeça e vejo Victor agachando-se á minha frente, passei minhas mãos no meu rosto tirando as lagrimas.

    – S-sim. - Fiquei de pé e ele se alevantou na minha frente e ali permaneceu me olhando. - Bom... Acho... Que já vou indo. - Passei mais uma vez a mão no meu rosto tentando desviar o meu olhar. - Tchau. - Me virei e quando eu estava prestes a sair do vestiário ele pegou a minha mão e me puxou fazendo-me virar para ele, notei que ele estava olhando para os meus braços.

    – O que são essas marcas roxas no seu braço?

    – E-eu cai da escada... - Menti. Não podia disser para ele ou para qualquer outra pessoas que meu padastro tinha feito aquilo, Mas minhas lagrimas me entregaram completamente.

    – Não foi isso que aconteceu, não é? - Puxei o meu braço.

    – Acho que esse assusto não interessa á você!

    Sai do vestiário caminhando as pressas, e uma garota ruiva parou na minha frente e disse que o Sr. Thompson (Orientador) e o diretor estavam me chamando na sua sala.

    – O que vocês querem? - Falei invadindo a sala e eles voltaram os olhares para mim. Notei que a Psicologa da escola estava presente de pé.

    Sr. Thompson fez um sinal para que eu sentasse na cadeira ao seu lado. Sentei-me e ele logo começou a falar que a morte é normal e disse que Theo talvez fosse mais uma vitima das drogas, eu me alevantei pois sabia que Theo nunca usaria drogas e o quão responsável ele era.

    – Theo nunca usaria drogas! Nunca! - Meio que falei gritando.

    – Senhorita Hellena sente-se. – Falou o diretor.

    Sentei novamente.

    – Sinto , Mas os pais de Theo o acharam jogado no chão com alguns comprimidos, cinzas se cigarro e uma garrafa de Álcool do seu lado.

    – Sr. Thompson! - A psicologa chamou sua atenção. - Acho que a Emma é muito jovem para esses assuntos.

    O orientador disse que suspeitava que Theo tivesse “problemas em casa” e achava que ele não tinha com quem conversar. Talvez ele se sentisse sozinho e por isso se matou. Então comecei a gritar para o orientador que Theo podia ter conversado comigo. E comecei a chorar mais ainda do que estava. Ele tentou me acalmar dizendo que quis dizer um adulto como ele, ou um professor, ou um psicólogo. Mas não funcionou, e por fim minha mãe foi à escola me buscar.

    Pelo resto do ano letivo, os professores me trataram de forma diferente e me deram notas melhores, apesar de eu não ter ficado mais inteligente. Para falar com sinceridade, eu acho que os deixava nervosos. Acho que eles tinham medo de que eu tentasse me matar ou alguma coisa parecida, por que pareciam muito tensos. Às vezes eu pensava nisso seriamente, Mas sempre achava que Theo nunca me perdoaria mesmo morto.

    O funeral de Theo foi muito estranho, porque o pai dele não chorou. Dois meses depois ele deixou a mãe de Theo. Pelo menos foi o que eu escutei nos corredores da escola. Às vezes eu ficava imaginando o que acontecia na casa de Theo na hora do jantar. O que mais me chateava era que Theo não tivesse deixado nenhum bilhete, ou pelo menos não o deixaram ninguém ver um. Talvez fossem “problemas em casa”. Eu bem que queria saber. Assim a dor poderia fazer mais sentindo.

    Pergunto-me se tem pessoas com “problemas em casa” piores que os meus, mas parece que muita gente tem problemas… Eu acho… Quando meu padastro descobriu que a minha mãe estava conversando com um dos amigos dela pelo o facebook, foi beber e quando voltou bateu muito nela, depois saiu de casa. A mãe chorou o fim de semana inteiro, nunca pensei que ele seria capaz de fazer isto, mas fez. Outro dias desse eu defende-la e acabei com marcas roxas pelo o meu corpo inteiro. Acho que a minha mãe tem que acabar logo com isso, mas parece que ela realmente o ama apesar de tudo o que ele faz. Não consigo entender, como alguém pode conseguir dormir na mesa cama com quem te faça mal. Vai entender...

    No dia seguinte na hora do intervalo me surpreendi quando uma garota veio para comigo.

    – Hellen? – Perguntou ela. Fechei o livro que estava lendo.

    – Hellena. - Falei corrigindo ela.

    – Sabe o baile de mascarás que terá daqui algumas semanas? – Fiz que sim com a cabeça. É o típico baile em que os alunos "populares" ficam bêbados e saem para transar. – O Victor quer ir com você. E ai? - falou sorrindo.

    – A-acho que eu não...

    – Ele te pega na sua casa pode ser? - Falou ela me interrompendo de falar.

    – Na minha casa? Mas eu disse que nã...

    – Nós vemos no baile então. - Me interrompeu novamente. Piscou o olhou para mim e foi para o seu grupo, onde estava Victor que acenou para mim.

    Confesso! Ela sabe como manipular uma pessoa a fazer o que ela quer. Esse garoto não vai me deixar em paz? ARG! Saindo do colégio ouso alguém me chamar:

    – Hellena! - Virei-me e vi Victor correndo na minha direção. - Posso ir com você? - Perguntou ele. Eu não estava com vontade de ter um acompanhante, mas como sou educada fiz que sim com a cabeça.

    Continuei caminhando e ele do meu lado me acompanhando. Eu estava gostando até ele começar a puxar assunto comigo.

    – Você é o Theo eram muito próximos?

    – Sim. - Respondi.

    – Vocês... Hã... Dormiam juntos? - Depois de uns segundo enrolando ele falou com o rosto meio vermelho. O que eu achei muito fofo e ao mesmo tempo idiota.

    – Não. Nós eramos só amigos e porque você quer saber? - Respondi seria.

    – Só para saber.

    – E você continuou caindo da escada? - Parei e o encarei.

    – O que você quer de mim? em? me fala logo e me poupe desse seu teatro.

    – Eu não quero nada.

    – E porquê você está assim comigo agora? ninguém nunca conversou comigo e agora vem você, fingindo que está preocupado comigo! - Disse eu já indignada com ele.

    – E eu estou preocupado. - Por um instante eu quase acreditei.

    – Não quero mais falar

    Sai caminhando na frente e ele logo veio atrás de mim. Chegamos perto do campo e ele se despediu de mim e cada um foi para um lado diferente. Cheguei em casa vi a minha mãe chorando com um monte de malas em volta do sofá.

    – Mãe o que aconteceu? - Fui até ela preocupada e vi o seu olho roxo. - Ele te bateu de novo?

    – F-filha nos estamos indo morar com a sua tia.

    – Em Nova Jersey?

    – Hum-Hum. Já fazem alguns minutos que chamei um táxi e ele já deve estar vindo, melhor você já vendo o que vai levar mais.

    – Sim, sim...

    Finalmente vamos sair desta casa! Passou tudo tao rápido que quando eu vi eu já estava dentro do ônibus sentada ao lado de minha mãe e a única coisa que eu consegui pensar foi "Saímos de lá. Agora vamos recomeçar."


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