O Clube dos Especialistas em Insetos

- Então, atrás de um paredão de pedra existe um lugar bonito assim, mal posso acreditar - dizia Gustavo sem acreditar no que via.

O lugar realmente era bonito. Havia muitas flores no lugar, o que dava um aroma muito bom. Além disso, havia muitos pokémons ali também como Caterpies, Weedles, Metapods e Kakunas. Gustavo já ia enviar Growlithe para uma captura mas foi detido por João.

- Aqui dentro do Clube é proibida a captura de pokémons selvagens - advertia João segurando o braço de Gustavo.

- Tudo bem, eu entendo - assentia Gustavo.

Mas realmente o lugar era muito bonito e Gustavo ficou impressionado como a natureza havia esculpido aquele local. A depressão no solo fazendo com que o paredão oval de pedra se revelasse, a vegetação fechada que havia no início da depressão se tornou um teto natural, o que impedia o Clube de ser visto por cima. O único caminho era por terra, caminho que apenas os Especialistas sabiam.

- Vamos entrar, seus pokémons precisam de cuidados - disse João abrindo a porta.

- Tudo bem - concordou Gustavo.

O interior do Clube era, para Gustavo, bem diferente do que era do lado de fora. Dentro havia vários gráficos e intrumentos de pesquisa espalhados pelo Clube além de uma grande quantidade de redes para auxiliar na aquisição de novos pokémons fora uma grande estante com livros e catálogos sobre pokémons tipo insetos.

- Incrível, apesar da bagunça, vocês são muito organizados em juntarem informações e colocarem em grandes livros - dizia Gustavo nem um pouco discreto mas ainda sim surpreso com o rico estudo dos Especialistas.

- Não temos tempo para isso agora Gustavo - João chamava sua atenção - precisamos cuidar de seus pokémons. Siga-me.

Gustavo o seguiu. Eles percorreram um corredor e viraram na primeira porta a esquerda. 

- É aqui - João mostrava a porta para Gustavo.

João girou a maçaneta da porta e ela rangiu alto. Fazia muito tempo que aquela porta não via um desengripante mas atrás dela havia uma máquina de curar pokémons feridos. João sem perder tempo, ligou os geradores e começou a curar os pokémons de Gustavo.

- Mais 15 minutos e eles estarão bem - tranquilizava João.

- Eu sei mas enquanto a gente vinha para cá eu pensei na batalha que travamos - disse Gustavo.

- E o que tem ela? Foi uma boa batalha - respondeu João.

- Eu sei que foi uma boa batalha mas acho que você propositalmente me deixou ganhar. Se você quisesse mesmo ter ganho aquela luta, você poderia ter usado o Sleep Powder e o Confusion e ter aniquilado o Growlithe rapidamente - falava Gustavo enquanto imaginava Growlithe sendo derrotado na luta contra João.

- Eu sei, mas ao ver a sua determinação por um simples Caterpie queria ver o que você poderia fazer e foi por isso que deixei você ganhar. Seus pokémons e você tem grandes potenciais para se tornarem mais fortes do que são mas para isso vocês tem que acharem uma maneira de trabalharem juntos para conseguir tal feito - disse João seriamente.

- E o que eu tenho que fazer? - perguntou Gustavo.

- Isso só você irá descobrir quando você e seu pokémon se tornarem um só - falou João calmamente.

- E como eu me torno um só com meu pokémon? - perguntou Gustavo, esperando algum conselho.

- Isso você irá descobrir quando chegar a hora - faloj João com um sorriso no rosto.

Gustavo sorriu e ficou ainda mais feliz pelos 15 minutos terem passado rápido. Ele pegou seus pokémons e já ia em direção a porta de saída quando resolveu perguntar.

- João, você me ajuda a capturar um pokémon inseto? - perguntou Gustavo.

- Claro, por mim tudo bem - respondeu João.

E então Gustavo e João pegaram suas coisas e foram em busca de um pokémon inseto.