Naquela noite trágica

-em uma certa guilda-

Happy: Ei! Natsu! Tá procurando uma missão?

???: Natsu? Ei, Happy, eu sou parecido com ele, mas não sou ele. -dizia um moço que era incrivelmente parecido com Natsu Dragneel, porém tinha olhos escarlates-

Happy: Ah... Akatsu...?

Akatsu: Sim, caramba, já to meio cansado de me confundirem com meu pai.

Happy: Desculpe, é que você é muito parecido com seu pai, a não pela cor dos olhos que...-ele é interrompido por Akatsu-

Akatsu: Que são iguaizinhos aos da minha mãe. Minhas orelhas já estão quase caindo de tanto ouvir as pessoas me dizerem isso.

Happy: Já deve estar cansado de ouvir isso.

Akatsu: Não! Nunca me canso em saber isso.

Happy: Você gosta de ouvir que é parecido com seus pais, não é?

Akatsu: Sim! Nunca me canso de ouvir as pessoas falando isso... Pra mim, significa que mesmo estando em um lugar aonde eu não possa os ver... Eu ainda posso tê-los ao meu lado! Agora, eu vou falar com o mestre pra pegar esse trabalho aqui, com licença.

Happy: Que ele tem uma educação completamente diferente da do pai, ele tem.

Lucy: É impressionante o como ele adora ouvir que é parecido com os pais.

Happy: Também né? Depois do que aconteceu há cinco anos...

-leitores, devem estar meio confusos com essa história de filho do Natsu, de algo que aconteceu há cinco anos, mas agora, o que aconteceu há cinco anos será revelada, em uma casa em Magnolia, quando Akatsu tinha doze anos-

Akatsu: Otou-san! Fiz uma missão sozinho e cumpri tudo sem destruir nada!

-alguém colocou a mão na cabeça de Akatsu e começou a esfregar a mesma e esse alguém era Natsu Dragneel-

Natsu: Entendo! Isso é muito bom Akatsu!

???: Bem diferente de seu pai que destruía tudo durante os trabalhos. -disse uma moça de cabelos longos e negros, com olhos escarlates e usando um vestido preto, segurando uma criança enrolada em um cobertor e dormindo profundamente-

Natsu: Oi! Quem é a garotinha do papai!?

???: Natsu, ela está dormindo.

Natsu: Que coisa... Queria brincar com ela.

???: Pode brincar com ela quando ela acordar.

Natsu: Tem razão... É mesmo! Não te dei oi...

???: Bem você tem razão.

Natsu: Oi Lya...

Lya: Olá Natsu.

Akatsu: Okaa-san! Eu fui fazer um trabalho e não destruí nada!

Lya: Isso é ótimo. Quer dizer que ao contrário de seu pai, você sabe se conter.

Natsu: Ei!

Lya: Calma querido é somente uma brincadeira.

Natsu: Sei, sei...

Lya: Ora, ela acordou.

Natsu: Quem é? Quem é?

Lya: Parece uma criança.

Natsu: Dá ela aqui pra mim! Dá!

Lya: Tá bem, segure-a pela cabecinha.

Natsu: Ok.

Lya: Isso...

Natsu: Minha garotinha...

???: Ela não é sua garotinha! Eu sou sua garotinha!-dizia uma menina de cabelos pretos e olhos da mesma cor dos de Natsu-

Natsu: Segura a Hikari...-disse entregando a garota à Lyana- Não seja egoísta Mary, Hikari ainda é uma garotinha muito, muito pequenininha, chega a caber na palma da mão, quase. Por isso, precisa de bastante atenção, mas daqui um tempinho ela não vai precisar mais de taanta atenção assim, nós vamos poder nos acalmar um pouco, mas por ora, ela precisa de máxima atenção.

Mary: Mas papai, eu que sou sua garotinha...

Akatsu: Mary, você já tem dez anos, ela só tem três, dá um tempo.

Mary: Mas, desde que ela nasceu, o papai não me dá mais a atenção de antigamente.

Natsu: Ei, só porque eu dou um pouco de atenção a mais pra Hikari, não quer dizer que você não seja minha garotinha.

Mary: Mas...

Natsu: A Hikari é minha garotinha agora, mas você, você é minha mocinha.

Mary: Mocinha?

Natsu: Sim! E escute, você não vai perder nem eu nem sua mãe, e muito menos seu irmão, você só ganhou uma irmãzinha.

Lya: Seu pai está certo. Você vai poder compartilhar a sua experiência de vida e ajuda-la com conselhos úteis.

Natsu: Isso ai!

Mary: ... Entendi!

Akatsu: Até que enfim sua cabeça de vento.

Mary: O que disse!?

Akatsu: O que? Quer lutar?

Lya: Parem vocês dois.

Akatsu: Sim, sim...

Mary: Sim...

Akatsu: Ah! É mesmo! Quase esqueci...

Natsu: O que?

Akatsu: Eu tinha que pegar outro trabalho!

Natsu: Pra quê? Você acabou de voltar desse.

Akatsu: É, mas eu e o meu time já tínhamos combinado.

Natsu: Que coisa, achei que hoje você ia ficar com a gente, você tem ficado bastante ocupado por causa dos trabalhos.

Akatsu: Eu tenho que ficar mais forte se eu quiser ser um mago classe S como o senhor!

-mas de noite-

Akatsu: Otou-san? Okaa-san? Tadaima! O cliente cancelou e...-ele se toca que não haviam lhe respondido- Otou-san? Okaa-san?-ele vai pro próximo cômodo e viu um rastro de sangue nas paredes- O que...?-ele caminha lentamente até um corredor e encontra seu pai caído no chão e todo ensanguentado- Otou-san!!!-disse indo até ele- V-você tá bem?!

Natsu: A... Akatsu...? É... É você...?

Akatsu: S-sou eu! O que aconteceu?!

Natsu: Isso... Isso n-não importa agora... Hikari... E a Hikari...?

Akatsu: A Hikari...? O-o que tem ela?

Natsu: Ela... Ela está bem...?

Akatsu: Não sei...

Natsu: Droga... Aquele...-ele tenta se levantar, mas não consegue- Cof!-ele tosse sangue-

Akatsu: E-ei! Otou-san! V-você tá bem!?

Natsu: N-não... Não acho que eu vá aguentar mais que isso...

Akatsu: Eh...?

Natsu: Akatsu... P-pegue isso...-disse entregando a seu filho seu precioso cachecol-

Akatsu: Seu cachecol...

Natsu: P-por favor... Cuide bem disso por mim...

Akatsu: Sim...-disse colocando em sua testa como se fosse uma bandana-

Natsu: É mesmo... Agora... Você é o homem da família... Por isso... Proteja bem sua mãe e suas irmãs... Você me promete...?

Akatsu: Sim!-disse chorando-

Natsu: Entendo... Assim eu fico mais tranquilo... Mas... Eu vou continuar tomando conta de vocês... Lá de cima...

Akatsu: Otou-san...

-os olhos de Natsu perderam a vida e... Ele faleceu... Akatsu vê seu pai lá, morto, mas morreu ainda com todo seu orgulho, com toda sua dignidade e com um sorriso na face, Akatsu para um pouco o choro, fecha os olhos de seu pai e sobe para ver se sua irmã mais nova estava bem-

Akatsu: Você está bem? Está? Entendo... Agora... Okaa-san... Espere por mim, Okaa-san!

-ele sai de casa e corre por ai à procura de sua mãe, mas ele tropeça e quando levanta sua cabeça ele se depara com uma visão horrível, sua mãe presa a uma arvore e tão ensanguentada quanto seu pai, ele havia ficado em estado de choque, no começo da manhã ambos os pais estavam vivos e no meio da noite, ele virou órfão e foi isso que aconteceu há cinco anos atrás-