Inocência

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    18
    Capítulos:

    Capítulo 3

    Festa na casa da Miku

    Álcool, Bissexualidade, Drogas, Estupro, Hentai, Heterossexualidade, Homossexualidade, Incesto, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Suicídio, Violência

    - Ah! Eu vou ou não para esta festa?

    Perguntava-se Megurine, deitada na cama enquanto pensava sobre as coisas da qual Hatsune a falou. – Se divertir um pouco mais? – Levantou, foi até o guarda-roupa e encontrou um vestidinho branco, solto, com dois babadinhos em baixo, que nunca usara. – Hum... Acho que irei, mas volto logo.

    Colocou o vestido, passou um batom clarinho nos lábios e calçou botas pretas. Pegou na garagem seu New Beetle, ligou, deu ré e seguiu para a casa da amiga, no caminho foi ouvindoLast Kiss de Pearl Jean, quase chorando. Dez minutos depois chegou à festa, o som estava bem alto, tocava musicas agitadas e imorais. “- Parece que os jovens de hoje só pensam em sexo.” Pensou a garota ainda dentro do carro com vergonha de entrar na residência, amarela de dois andares, no estilo americano, de Miku.

    - Vamos lá Luka. – Falou olhando seu reflexo no espelho ajeitando a franja. –Não tem do que ter medo, são só adolescentes excitados e não zumbis... Mas têm cérebros de tal.

    - Não vai entrar?

    Perguntou uma voz grossa fazendo à rosada se assustar.

    - AAAH! – Olhou para a janela do lado esquerdo. – Qual é a sua Kaito? SEU IDIOTA...

    Megurine gritava com o azulado, que ficou apenas rindo, saiu do automóvel para dar um murro nele, mas desistiu quando viu o quanto Shion estava sexy, apenas fez uma carinha de raiva. Ele usava calça jeans preta e tênis da mesma cor, blusa branca, jaqueta marrom escura, foi aproximando-se de Luka até ela encostar-se ao carro, encarou-a e colocou uma mão por cima do ombro dela, encurvou de uma forma que seu rosto ficou bem próximo dela, que corou no mesmo instante. Sentiu o perfume Chanel e beijou-a no pescoço. A rosada paralisou, fechou os olhos, as mãos estavam no peitoral de Kaito, queria afasta-lo, mas não conseguia. Seus corpos estavam mais próximos, ele levantou uma das penas dela e colocou em volta da cintura, à menina apenas gemia com as leves chupadas e movimentos que este fazia.

    - P-para... K-a-i-t-o...

    Quando ia tentar beija-la na boca, uns garotos bêbados começaram a ‘implicar’ com os dois, fazendo Megurine o afastar e parar com aquilo.

    - O que foi? Não gostou?

    Ela foi andando parar entrar e falar com Miku, o azulado apenas a seguia.

    - N-não é isso Kaito.

    - Então o que foi?

    Para e vira-se para ele.

    - É só que... Eu não sei se isso é certo.

    - Mas você gosta de mim. – A garota volta a caminhar, ele segura um de seus braços ficando na sua frente. – Não gosta?

    - Me deixa em paz. Agora me solta que eu vou falar com Miku.

    A inocente Luka deparou-se com um ambiente que nunca vira. Em um canto da sala onde muitos dançavam e cada segurava sua bebida, havia uma menina vomitando de tão bêbada que estava. Uns garotos aproveitaram-se de uma garota que já estava ‘apagada’. No pequeno corredor que dava para a cozinha, mais cenas deploráveis, outra de mais ou menos 14 anos e dois meninos mais velhos, faziam sexo e tinha uma plateia bebendo, rindo e uma pessoa filmava tudo. Na cozinha acontecia uma orgia, ela não gostaria de ter visto isso, subiu correndo as escadas e um garoto drogado a parou oferecendo-lhe um cigarro, apenas recursou, estava muito assustada. Chegou à porta do quarto de Hatsune, abriu de uma vez. Miku estava de ‘quatro’, nua, e um garoto a penetrava.

    - Ah! Luka você veio! – Constrangida, Megurine ia saindo. – Não se importe, pode ficar.

    O garoto em seguida goza e Miku o manda embora. Apesar de não querer admitir, aquela cena fazia a rosada ter desejos que ela sempre tentava controlar.

    - Senta aqui Lu, do meu lado. – obedeceu, era obvio que Hat estaria bêbada. – Quer cerveja? – Não responde. – Ora, ora, ora Megurine. Você esta gostosa com esse vestido, eu sempre quis pegar nos seus seios, eles são tão lindos, fico babando toda vida que te vejo de decote ou ate mesmo nua. Sabia?

    Ela falou na maior naturalidade, e a garota de cabelos rosa corou.

    - Hatsune!

    - Não fique envergonhada, somos amigas há tanto tempo. – Ela empurra Luka na cama, ficando por cima. – Deixa eu te dar prazer que você nunca sentiu... Deixa?

    - O-o-o que você vai fazer?

    A garota ‘radical’ aproveita para levantar o vestido da amiga, passando a mão por cima da calcinha dela, fazendo-a arrepiar e excitar-se. Depois tirou uma das alças do vestido, Luka para-la, mas o fogo que ardia dentro do seu corpo não conseguia fazê-lo. Um beijo foi roubado, Luka foi forte e empurrou à amiga, saiu do quarto correndo. Quando luka foi pegar o carro percebeu que o pneu estava furado, desesperou-se, como iria voltar para casa agora? Foi andando, brava com tudo e no caminho ia resmungando.

    - Como ela pode fazer isso? Passou dos limites agora, de todos. Foi uma péssima ideia ter ido. Aquela garota idiota... AH!

    Já deveria ser meia noite, as ruas estavam todas vazias. A garota escutou um barulho de metal caindo no chão, olhou para trás e viu que era apenas uma lixeira que havia caído, acelerou mais seus passos, tinha a impressão de estar sendo observada e seguida. Entrou em um beco muito escuro.

    - Não é certo, uma garota como você, andar sozinha à uma hora dessas.

    Sentiu o medo percorrer sua espinha, arregalou os olhos, estava com medo de olhar para trás, percebeu que o homem aproximava-se dela.

    - Não tenha medo. – Disse uma voz que ela já ouvira. – Olhe para trás.

    Era o novo professor de matemática, perguntou-se o que ele estaria fazendo ali.

    - G-Gakupo?

    - O que esta fazendo aqui?

    “- Era o que eu ia perguntar!” Pensou.

    - Na-nada, apenas estou indo para minha casa.

    - Mas é perigoso, não quer que eu a acompanhe?

    - não é necessário...

    - Mas eu faço questão.

    Kamui insistia segurando o braço dela com força. Um carro preto aproximava-se e parou perto dos dois. Alguém abria a porta.

    - Luka! – Era Kaito, a garota nunca esteve tão feliz em o vê-lo. – Tudo bem Senhor Gakupo, pode deixar que eu a deixo em casa.

    Sem demoras a rosada entrou no carro e seguiu, para ódio do professor, que queria acabar com o intrometido daquele azulado. Kamui seguira Megurine a noite inteira desde sua chegada à festa, foi ele quem furara o pneu, pois sabia que uma hora daquela não teria como ela conseguir ajuda. Mas seus planos foram atrapalhados por um colegial idiota, que seria reprovado em sua matéria.

    - o que você estava fazendo andando sozinha por aí? Não sabe que é arriscado?

    - Obrigada Shion, obrigada mesmo, mas agora você pode ir embora, faz favor.

    A garota estava bastante estressada com toda aquela situação. O azulado era bem tranquilo e aturou a raiva de Luka.

    - Não quer que eu fique aqui hoje? – Luka encara-o, e vai entrar, mas o garoto fica em sua frente. – Não vai acontecer nada, só vou te fazer companhia.

    Queria aquilo, mas não sabia o que escolher, então deixou que ele dormisse com ela. Entraram, ela foi tomar um banho e Kaito preparou um chá para acalma-la. Pegou uma camisola, vermelha de seda, envergonhada por o menino estar lá, mas mesmo assim vestiu-a.

    - A gente só vai dormir, entendeu? Se você tentar alguma coisa eu te bato.

    - Tudo bem, sua chata. Não vou tentar nada... A menos que você queira.

    Deitados na cama, ele a abraçou, uma das pernas dela ficou por cima dele, que deu um beijo leve em sua testa, minutos depois adormeceram.


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