Encontros e desencontros

Tempo estimado de leitura: 6 minutos

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    Capítulos:

    Capítulo 1

    Os encontros

    fanfic de minha autoria, postada também em outros sites.

    Ah, a virada do ano, numa praia, é um belo lugar para se apaixonar.

    Estava andando procurando minhas ‘vitimas’, como faço todo dia, quando me deparo com uma solitária garota de cabelo rosa e enormes olhos azuis, que me chama à atenção. Aproximo-me dela.

    - Ué, esta sozinha? – Pergunto-me olhando para os lados.

    A rosada estava sentada na calçada da praia, os lindos fogos brilhavam no céu, porém ela segurava os joelhos com os braços apoiando a cabeça e olhando para o chão com tristemente, segurava uma garrafa de champanhe, fiquei ao seu lado por alguns minutos até que ela se levanta e começa a passear pela praia, cambaleava um pouco como se estive tonta por causa do álcool, acaba esbarrando em um menino loiro e ambos caem no chão.

    - Me d-desculpe. – diz a rosada.

    - Você esta bem? – pergunta o loirinho.

    - Sim... – responde com cara de choro, fazendo o menino se preocupar.

    - Ah, posso perguntar seu nome? – ele fica mais vermelho que um pimentão, e eu me divertindo bastante com aquilo. A rosada o encara. – N-n-n-não prec...

    - Luka, Megurine Luka.

    “- Hum... Luka!” – Penso.

    Eles sentam um ao lado do outro na areia, também fiquei ao lado observando. O Garoto loiro quebra o silencio mais uma vez.

    - Os fogos são tão bonitos, só vim por causa deles, parecem pequenas estrelas coloridas...

    Luka vira o rosto para observar o garoto e tira a cara de bebê chorão com fome.

    - Me desculpe, eu não fui muito educada, qual o seu nome?

    - Len kagamine. – Apertam as mãos. – Prazer em conhecê-la Luka.

    Ambos dão um sorriso tímido, e voltam a olhar para o céu.

    - Os cachorros devem odiar a virada do ano. Por isso não os acho tão belos assim.

    Diz Luka e Len sorrir.

    - Verdade, mas são só algumas vezes ao ano, creio que não faça mal...

    Deixei os dois conversando e continuei minha jornada pela praia, haviam muitas pessoas acompanhadas e dois amigos me chamaram a atenção, dois conhecidos meus já: Akaito Shion e Zatsune Mikuno.

    Akaito há muito tempo era apaixonado pela melhor amiga de infância e hoje decidiu se declarar. Havia encontrado o local perfeito e tudo deveria sair como seu plano, se não fosse um certo problema... Acompanhem.

    Juntos sentados na areia, Zatsune apoiva a cabeça no ombro do ruivo.

    - Zatsune?

    - Sim.

    Ele vira-se para ela, que estava um pouco sonolenta.

    - Eu acho que este é o momento certo para te falar tudo o que sinto. – Ela faz cara de quem não está entendendo. – Há muito tempo somos amigos, desde criança na verdade, é bastante tempo, muito tempo...

    “- Já pode parar de enrolar...” – Digo.

    - Eu não estou entendendo Akaito.

    Ele segura as mãos da morena e continua: - É simples Zat, eu te amo.

    Ela arregala os olhos de surpresa, deveria ser como uma pedrada, era muito mais difícil para Mikuno do que para o ruivo que se declarava.

    - Akaito... – Diz com lagrimas nos olhos. – Eu também te amo, mas como um irmão, não consigo te ver de forma diferente... Eu sinto muito.

    E sai correndo dali, Akaito tenta segui-la, mas a multidão o atrapalha.

    - Zat...

    - Poxa! Você vai encontrar alguém melhor... – Acho que o teria consolado se ele consegue-se me ouvir, ou no mínimo ele diria que eu sou a culpada de tudo aquilo.

    Decidi continuar caminhando em busca de algo mais interessante, voltei a encontrar Luka e Len, agora em uma lanchonete de doces, conversando como se fossem amigos de longo tempo e com a mesa cheia de doces. Entrei no café e sentei ao lado de Luka.

    - Olha vocês vão ter diabets. – Disse.

    - Você tem um sotaque diferente, não é daqui de Sapporo, é? – Perguntou à rosada, seu rosto estava mais suave e feliz do que da ultima vez que vi.

    - Não, eu morei na Espanha por muitos anos, voltei para o Japão para estudar e morar com meus avôs.

    - O que houve com seus pais?

    - Bem...

    - Não precisa me contar se não quiser.

    Len sorrir e responde: - Sem problemas, só é uma historia comprida. – Ela responde que tudo bem e ele continua. – Meu pai morreu quando eu era criança ainda. Ele era médico, estava cansado da hipócrita vida burguesa, então ele decidiu ir ao oriente médio ajudar as pessoas necessitadas na época da guerra, ele estava em uma base militar ajudado soldados quando houve um atentado e então...

    - Oh! – Luka fica espantada. – Eu sinto muito Kagamine, não queria...

    - Esta tudo bem Megurine, - ele sorrir. – Ele morreu fazendo o que gostava, ajudando pessoas. E bem, minha mãe também é medica e decidiu ir para a África, o Ebola está matando muitas pessoas por lá. Estou com medo de perdê-la também, mas nunca a impediria, pois este é meu sonho. Ser medico e ajudar quem precisa.

    A rosada segura a mão de Len.

    - Eu também estou estudando para entrar na faculdade de medicina, mas por pressões dos meus pais que são donos de um grande hospital daqui... Admiro muito os seus pais, e são por pessoas assim que o mundo pode virar um lugar melhor. – Ela sorrir para ele. – Sei que tudo vai ficar bem na sua família, e agora... se v-você quiser, estarei ao seu lado. -Ele balança a cabeça e sorrir. – Então, em qual ano escolar você está? Oitavo ano?

    - Ultimo colegial. – Ele responde.

    - Como assim? – Fica surpresa. – Você parece ter treze anos, haha!

    - Tenho quatorze.

    - haaam? Só quatorze? Que chato! Nem dar pra fazer vocês se... Ou será que dar? – Eu digo, dando um sorrisinho malicioso.

    - Então como você pode...? Adiantou?

    - Sim, descobriram que eu era alguma espécie de “gênio”, quando na verdade só sou um aluno esforçado.

    - Uau, você me surpreen... - O telefone de Luka toca e a interrompe. - Ah não! – Ela exclama, mas atende rápido. – Al...

    No outro lado da linha seu pai a interrompe nervoso: “- ONDE VOCÊ ESTA LUKA? EU NÃO QUERO SABER QUERO VOCÊ EM CASA AGORA GAROTA...”.

    - Ok, ok... Já estou indo. – coloca o dinheiro em cima da mesa. – Tenho que ir agora Len te vejo depois. – Sai correndo.

    - Luka esp... – antes que ele pudesse impedi-la de ir, a rosada já havia sumido e pego o taxi. – Mas você nem me deu seu telefone...

    - O que? – eu digo. – Tudo bem Len, vou dar um jeito de vocês se encontrarem de novo, mas você é um idiota, como não pede o telefone dela antes... aaaah!!! Isso vai ser divertido, haha!

    Ele senta de novo e coloca um pedaço do bolo de chocolate na boca, sorrir docemente: - Luka... – E sussurra o nome da garota.

    O sol começa a nascer por detrás do mar, e nem na vida do ano consegui fazer meu serviço direito, tudo bem! Terei um ano inteiro para fazer confusões.


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