Capítulo 5

Genbu me deixa louco! Porém eu não sei onde estive com a cabeça para fazer aquilo. No carro eu apenas coloquei minha mão em sua coxa grossa. E que coxa! Podia sentir a quentura de seu membro próximo de minha mão. Não conseguir me conter e apertei aquele pedaço de carne, que, eu juro que sentia endurecer em minha mão. Mas ai veio o tapa dele. Aquilo doeu e larguei meu objeto de desejo. Não fiz mais nenhuma gracinha durante o caminho. O que fiz já me bastava, só neste momento.

E então chegamos em nossa casa. Guardei meu brinquedo na garagem e descemos do carro. Eu perguntei onde ele iria com toda aquela pressa e o vi me mostrando seu dedo para mim. Aquilo me deixou nervoso e eu o segui, impedindo de fechar a porta na minha cara. O segurei com tudo cuidado e carinho e o beijei. Meu ruivo tentava se soltar, mas não conseguiu. E então veio a coisa que me derreteu por dentro. Ele gemeu dentro do nosso beijo e parou de corresponder. Ao afastar-me, notei seu olhar de dor. Algo deve ter machucado por dentro e lembrei do pino e dos pontos.

O levei até a cama e comecei a brincar. Disse-lhe que se tirar todas roupas e trocar por uma mais confortável, poderia descansar melhor. Aquela ideia era apenas para isso. Mas quando o levei dos tecidos e olhei para seu corpo eu não tive mais dúvidas! Levei minha mão até o membro coberto pela boxer e o masturbei. Ele me olhava com medo e estava assustado demais para tentar se livrar de mim. Fora que só havia um braço para isso. Bom só tive tempo de olha-lo e abaixei aquele tecido até metade das coxas e o chupei. Arrisquei olhar para seu rosto e vi a coisa mais linda na minha frente. Ele estava corado e ofegante. Parte do cabelo cobria sua face. Genbu acabou deitando na sua cama enquanto aumentava a velocidade das chupadas que dava em seu membro. Com os dedos de seu braço bom, agarraram-se em meus cabelos curtos e os puxava. Apenas quando estava perto de gozar, seus dedos se dirigiam até os lençóis e os puxava o que deixava os nós dos dedos esbranquiçados. Nessa hora, pude sentir o melhor gosto que já havia sentido! Ele gozava fundo em minha boca gemendo abafado, pois mordia o lábio interior. Antes de afastar-me daquele membro delicioso, lambi para limpar qualquer vestígio de gozo dali. Ao chegar em seus piercings enlouqueci. Um na base e outro na cabeça de cogumelo. Uma argola pequena que não o atrapalhava em nada. É uma pena que não colocou mais na língua. Aquele me enlouqueceu em nossos beijos rápidos.

Deixei um pouco do líquido que ele me dera e disse após suas reclamações :

- Me aguarde amor! E quero que saiba de uma coisa... Seu gosto é ótimo!

E o beijei. Até que me correspondeu, mas me chutou de leve. Deve estar sem força. Queria aproveitar mais, mas não com ele assim. Quero que melhore logo, pois só assim o terei como quero.

Deitei por cima dele mantendo meu peso em meus braços e pernas e beijei de novo antes de deixa-lo sozinho. Após isso sai de cima e ajeitei a boxer cobrindo seu membro.

- Vou deixa-lo descansando. Enquanto isso vou pedir para fazerem alguma coisa daquela lista que você recebeu do médico. Mais tarde eu volto, amor! - Deu um beijo no topo da cabeça do ruivo.

- N-Não quero nada q-que venha de v-você. Agora sai d-daqui Harbinger! D-deixe-me em paz...!

- Claro não vou brigar com você. Até mais!

Assim que deixei o quarto dele, corri para o meu. Precisava dar um jeito num problema que o ruivo me causou. Tive sorte por ter um banheiro lá dentro. Tranquei o quarto e fui andando para lá quando uma ideia veio em minha mente. Peguei meu telefone sem fio e finalmente entrei. Tirei minhas roupas e comecei a me dar prazer e disquei um número conhecido.

.-.-.

Aquele idiota! Como que ele se atreveu a fazer uma boquete em mim? Mesmo estando assim? Ah Harbinger... Quando eu melhorar eu vou te socar muito. Ainda sentia sua boca me chupando. A-aquilo fora tão... Bom e... No que estou pensando? Ah Genbu ele esta conseguindo te tirar do sério! Ele quer te ver... Ah que droga! Maldita hora do telefone tocar! Devem ser meus pais querendo notícias de mim. Peguei o celular do meu bolso da calça e atendi. Quando ouvi aquela voz gemendo, fiquei arrepiado. C-como que ele teve a coragem de fazer isso? Pude sentir que meu membro ganharia vida a qualquer momento.

- G-genbu... humm eu quero... Ahh... Te s-sentir por d-dentro AaahH

- H-harb... Para c-com isso! - Ótimo! Aquilo estava fazendo efeito rápido demais. Eu ouvia seus gemidos e me arrepiava. Mas que merda estava acontecendo comigo? Afastei o celular da minha orelha olhei o visor e desliguei. Tirei bateria, tirei o outro telefone do gancho, desliguei tudo quanto era aparelho eletrônico que desse para falar comigo. Assim que senti forças, sai da cama e fui andando até a porta do meu quarto. Eu não tive mais dúvidas. Tranquei a bendita. Se eu pudesse, esmurrava aquela porta com minhas mãos e com a cabeça. Maldito seja você Harbinger.

Voltei para a cama e conferia o estrago dessa ligação. E qual a minha surpresa senão a de que estava mais uma vez excitado! Tentei ignorar aquela parte do meu corpo, mas a imagem dele chupando sempre voltava em minha mente. E depois daquela ligação piorou. Eu não tive outra saída senão procurar uma camisinha, coloca-la em mim e... Me masturbar. Apenas a coloquei pois estou com uma mão pra me ajudar. E não quero ter a ajuda de ninguém. Principalmente para trocar os lençóis sujos! Procurei limpar minha mente e comecei. Só que a imagem dele fazendo o que fez me apareceu. Então parei frustrado! Procurei pensar em outra coisa. Uma mulher. Isso uma mulher. Uma mulher fazendo isso em mim. Só assim pude voltar a me masturbar devagar. O que eu não esperava era essa mulher começar a se transformar. Cabelos castanhos, uma roupinha de enfermeira curtíssima, olhos num tom de azuis lindos... E quando eu finalmente a olhei no rosto me assustei! Eu não podia acreditar! Aquela mulher era... na verdade era o médico bonitinho que cuidou de mim hoje. Céus, estou ficado maluco por pensar nisso. Agora eu não sentia mais nada, apenas os pontos repuxando. Só que mesmo assim continuei. Em meu pensamento, ele que fazia isso em mim. Depois de um tempo, o meu anjo me chupou e quando estava prestes a gozar, ele parou e se sentou em mim, rebolando, subindo e descendo cada vez mais rápido. E então acordei para a realidade com um grito meu. Olhei para baixo e via a camisinha com o líquido que saiu de mim assim que gritei.

Dei meu jeito de retirar aquilo e amarrei. Andei para o banheiro dentro do meu quarto, joguei aquilo fora e limpei-me como deu. Voltei para o quarto e me deitei na cama. Puxei a colcha de cama me cobrindo. Fechei meus olhos tentando esquecer esse episódio fatídico em vida. E acabei caindo no sono.

.-.-.

Então ele desligou o telefone? Tentei ligar para continuar com a minha brincadeira, mas não conseguia. Ele desligou tudo. Bom tive que terminar sozinho imaginando meu ruivinho gemer de prazer e pedindo por mais.

Assim que terminei meu banho, fui colocar uma roupa e cuidar da lista que o médico indicou para o ruivo...

Mas antes disso, eu passei em seu quarto. Mexi na maçaneta da porta de seu e quarto e surpresa! Trancada! Ele havia trancado a porta. Sorri malicioso... Deve estar com medo de mim pelo que fiz. Ou simplesmente gostou e não quer falar. Mas pensando bem, deve estar com medo, afinal, ele não esperava por aquilo. Ahh, mas que foi ótimo foi!

.-.-.

Aiolia... Esse nome me dava náuseas! Desde que eu e Mu terminamos, ele vive me irritando. E hoje não foi diferente. Mas eu não vou e nem quero pensar naquele maldito. Ah Mu... Maldita hora em que nos separamos... Droga eu ainda o amo e preciso aguentar ele com outro. Bom se Mu refez a vida, eu também preciso refazer a minha! Mas não será ao lado de Aiolia.

O que importava no momento era o primo do meu – agora – amigo Mu. Ele não pode agir daquela maneira. Que olhar fora aquele para o musico? E que devolvida de olhar era aquele. Mesmo eu não gostando do Aiolia, ele me olhava como se me perguntasse o que estava se passando ali. Apenas neguei com a cabeça de braços cruzados. O palerma pareceu entender e ficou observando o desfecho da cena de ciúmes do namorado do ruivo. A minha vontade era de rir quando vejo o Genbu sendo levado como uma donzela pelo príncipe. Não sei porque, mas me lembrei do ariano e de quando EU fazia isso com ele. Bom isso agora é passado. Agora meu assunto é com o Kiki. Mu deixou que eu o fizesse, ou seria um escândalo.

- Er Shaka... O que quer saber? Quero dizer...

- Quero saber que olhada foi aquela que você lançou ao musico e porque ele o correspondeu mesmo estando com o noivo Kiki. NOIVO! Será que você não entende?

- Shaka eu... Eu sei de onde o conheço e...

- Você o conhece dos shows em que vai. Por Buda Kiki como pode lançar aquele olhar para o Genbu com o noivo dele do lado?

- Para Shaka! Já chega! Eu me lembrei de onde o conheço... Eu... Eu estudei com ele até o ensino médio deste país... Por isso eu já tinha a impressão de já ter visto aquele homem... E que homem ele se tornou! É uma pena que esteja noivo. Se eu pudesse, o levava pra mim e não pediria por resgaste!

- Céus...! Kiki você só pode estar louco! Como pode desejar o noivo alheio? É melhor você para com isso! Com tantas pessoas interessantes neste mundo você vai se apaixonar justo pelo vocalista de uma banda de rock que esta com o casamento marcado?

- Desculpe, mas ele sempre foi e sempre será a pessoa por quem eu me apaixonei! Sei que é errado, mas gostaria que esse noivo morresse. Assim eu poderia ter quem eu realmente quero!

- Por buda seu ariano maluco! Tudo bem que eu ainda amo o teu primo, mas não temos mais volta. Ele está feliz com o Saga e isso me deixa feliz só o que você sente já é doença! Vá se tratar. Isso já é doentio! Querer que o noivo morra para você ter o caminho livre? Vou ter uma conversa muito seria com seus primos! É uma pena que Shion esteja viajando. Não me leva a mal, mas é para o seu bem.

- Não interessa o que você acha Shaka. Eu amo o ruivo e faço qualquer coisa para tê-lo mesmo que isso custe a minha própria vida!

- Irá matar então?

- Farei se achar necessidade! Acabarei com qualquer um que se meter no meu caminho.

- Vá com calma garoto! Terá um futuro brilhante como médico. Não precisa fazer isso. Pense bem kiki. Quer arruinar uma carreira promissora como a sua por causa de um cantor que grita nos palcos? Ah faça-me o favor Kiki!

- Já terminou Shaka? Acho que sou grandinho o bastante para levar uma bronca sua! Agora preciso ir.

- Nossa conversa ainda não terminou Kiki! Mas por hora, pode se retirar. Irei conversar seriamente com o Mu e quero que o Saga esteja presente. Mas quero que pense muito. Você sabe que isso não normal!

- Até logo Shaka!

- Até!

Esse garoto ainda vai arrumar encrenca. Eu apenas o observei sair irritado, porém triste. Sei que não teria coragem de sair matando o mundo todo só que isso é um problema. Precisa de tratamento. Eu tenho que avisar o Mu sobre isso. Mas infelizmente ele não se encontra aqui.

- Hey loiro! O que faz aqui tão sozinho? Posso te fazer companhia?

Ótimo! Tudo o que eu preciso agora é desse encosto...

- Aiolia já que quer me fazer companhia quero a sua ajuda numa coisa que ainda não sei como falar para o Mu. - Apenas vejo que ele ficou sério. Ótimo está evoluindo e não fez mais nenhuma gracinha.

- Muito bem, sobre o que exatamente, você quer a minha ajuda? - Sério.

.-.-.

Ah eu estava tendo um sono tão bom, mas de repente acordei. Estava precisando disso depois do... Bem não vou pensar nisso de novo! É irritante. Levantei-me da cama e caminhei até a janela. Afastei a cortina e acabei vendo aquele idiota brincando com os cachorros da casa. Não por quanto tempo fiquei ali, mas quando percebi que ele estava me olhando com uma cara de safado me envergonhei e sai de lá irritado!

Abri a porta do meu quarto e sai. Sei quais eram as regras. Repouso. Repouso e mais repouso. Mais eu já cansei de ficar em uma cama. Fiquei com a direta em cima do ombro ferido. Ainda sentia algumas fisgadas, mas o retardado do meu noivo não deixou o remédio caso começasse a doer. Sentei-me no sofá e te esperei entrar em casa. Queria e quero agora meus remédios e uma garrafa de 20 litros de água no meu quarto para eu não ter que ver a sua cara tão cedo.

- Ora, ora mas já esta fora da cama?

- Dá pra parar com isso? Apenas quero saber onde estão os remédios que VOCÊ deveria comprar!

- Estão na cozinha. Aproveitei que você tinha se trancado no quarto e sai para comprar. Vou buscar para que possa tomar. Esta com fome amor?

- Não me venha com “amor” Harbinger!

- Ainda estressado? Isso não é bom. Deve ser falta de... Sexo! Mas assim que melhorar eu posso resolver isso.

- Não se atreva a me tocar de novo! Ou eu posso me considerar viúvo antes mesmo de nos casarmos!

- Você não teria coragem! Ou quem lhe daria prazer na hora do sexo?

- Isso não é assunto para se tratar na sala. Um lugar onde os empregados podem escutar!

- Então quer dizer que me aceita em sua cama? Isso é ótimo. Mais tarde eu vou pra o seu quarto, Genbinho!

- Para com isso! Não quero que encoste em mim de novo! Cadê os remédios seu imprestável?

- Imprestável? Não foi isso o que falou naquela hora em seu quarto.

- CALADO HARBINGER! - E-eu não disse nada... Ou disse? Só sei que esse idiota estava vindo na minha direção... E... E ele foi para a cozinha sem me fazer nada? Mas como assim?

Acabei indo atrás dele. Não sei porque mais eu me senti estranho sem ele me agarrar ou me dar um beijo. Ahh Genbu para com isso!

- Harb?

- Aqui ruivinho. Toma e vá descansar um pouco. Ou na sala ou em seu quarto. É para o seu bem.

Ele estava... Normal? Peguei o comprimido e o copo d'água e tomei de uma vez. Deixei o copo na mesa que havia na cozinha e o vi saindo de lá sem fazer nada. Segurei em em seu braço o puxei pra mim. Seu olhar mudou e ele me prendeu na parede. Aproximou o rosto do meu e desceu a direita em minha cintura, segurando-me firme, mas com cuidado. Quando me dei conta, já estávamos nos beijamos e eu enterrava minha mão em seus cabelos curtos. Como não usava minha camiseta só um short que ia até a coxa, ele aproveitou e acariciou minha pele descoberta, fazendo-me gemer de leve dentro da sua boca. Porque isso esta acontecendo? Justo comigo que não o deixo encostar um dedo em mim... E agora estou aqui me derretendo nos braços dele? Isso não deveria estar acontecendo... Eu... O que eu sinto por ele? O que sinto pelo Harbinger?

- Isso vai doer um pouco, mas confie em mim, meu ruivinho.

Não disse nada. Apenas concordei com a cabeça e ele me segurou com as duas mãos em minha cintura. Para não cair, enrosquei minhas pernas em seu quadril, minha mão em seu ombro e o americano me levou em seu colo para o quarto. O meu quarto. Ahh e doeu um pouco quando me pegou no colo.

Deitou-me na cama e se sentou ao meu lado voltando a me beijar na boca. Aquilo era bom. Uma parte de mim dizia para empurra-lo, mas uma outra parte de mim, falava para continuar com isso. E foi o que fiz. Continuei até sentir o ar faltar.

- Uau! Genbu o que deu em você? Depois fala que me odeia! Haha...

- E-eu não te odeio... Eu... “O que eu sinto por esse homem na minha frente?”. - Pensei.

- Então? Senão me odeia o que é?

- Não sei... Eu...

- Quer descobrir? Deixe-me ficar aqui com você! Deixe-me amá-lo como se deve! Genbu eu te amo! Deixe-me fazer com que seus desejos sejam realizados. Eu o quero ruivo, mas parece que tem medo de mim... Eu não sou um estranho, sou seu noivo. Nunca fizemos nada e o que fiz hoje mais cedo foi... Realizar um sonho meu... Um desejo meu... Mas quero realizar os seus.

- Harb nós já conversamos sobre isso! Você sabe das regras... não podemos...

- Então porque VOCÊ fez aquilo na cozinha?

- Eu não sei droga... Não sei... Talvez, mas só talvez eu o amo... Eu não sei... Algo tá estranho em mim.

- Posso ajuda-lo a descobrir. É você me permitir e se permitir.

- Eu... Não sei... Deixei-me pensar sobre isso...

- Bom já alguma coisa... só que saiba de uma coisa, não vou desistir de você Genbu! Ainda irá me querer em sua cama para sempre. Eu sei!

E não é que o desgraçado me beijou. Ainda bem que só ficou naquilo, pois o remédio era um pouco forte e eu acabei desfalecendo em seus braços.