Meu Vampiro Preferido

  • Finalizada
  • Xiuminho
  • Capitulos 26
  • Gêneros Fantasia

Tempo estimado de leitura: 4 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 22

    Reviravolta

    Hentai, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

                    Passados alguns minutos, Jimin ainda tentava acordar Kyungsoo que permanecia num sono profundo, devido a perda de sangue excessiva; depois de mais algum tempo chamando finalmente D.O acordou, acalmando assim o coração acelerado de Jongin e até mesmo o de Jimin. Namjoon já estava no lugar determinado por Jin, perto de uma manivela que até aquele momento ninguém além de Jin e Namjoon havia reparado o que fez surgir à seguinte questão: Para que serve essa manivela? Logo todos iriam descobrir.

                    Ainda um pouco tonto Kyungsoo fez a pergunta que todos que estavam ali queriam fazer.

                    - Pra que serve isso?

                    - O que? A manivela? Pensei que você que é todo metidinho a esperto saberia logo de cara. Mas já que você não sabe; o que me decepciona um pouco eu confesso, logo vai descobrir.

                    Jin então dá um aceno para Namjoon como que o autorizando a começar a rodar a manivela, desvendando assim todo o mistério do objeto.

                    Assim que ele a começou rodar um barulho um tanto quando alto pôde ser ouvido por todos ali presentes e de repente uma luz muito forte foi aparecendo aos poucos, fazendo com que todos olhassem pro teto, descobrindo assim que o objeto ao qual o outro rodava era nada mais nada menos que usado para abrir um teto solar, e o pior não era isso, mas sim o fato de que a luz que adentrava por aquela abertura estava indo diretamente para Kai, o qual começou a britar e espernear, tamanha era a sua agonia a cada grito que dava, podia sentir o sofrimento que ele estava sentindo, principalmente D.O ele mal conseguia enxergar devido às lágrimas que inundaram seus olhos, ele queria estar solto, correr até seu amor e cobri-lo com seu corpo, protegê-lo, ele estava chorando, mas não só de tristeza pelo que se passava a Kai, mas também de ódio, de vontade de ir até Jin e arrancar sua cabeça fora.

                    Kai já estava sangrando, sua pele se enrugando devido as queimaduras excessivas, lágrimas grossas saiam dos olhos do moreno, Kyungsoo estava desesperado, e quando já perdia as esperanças escuta um barulho nas suas mãos... Quando olha para o lado, lá estava Jimin, ao encontrar os olhos do mais novo vê que ele também está desesperadamente triste com aquela situação...

                    - Foge daqui, corre. Antes que ele te mate. – D.O pôde ler essas palavras que saiam silenciosas da boca do mais novo, assim que ele soltou suas correntes.

                    - Desculpa, mas não.

                    Assim que pronunciou essas palavras ele saiu correndo, pegou a primeira coisa que viu, identificando depois como sendo uma chave de fendas, correu até onde Jin se encontrava, e enfiou o objeto no pescoço do mais velho, que cambaleou um pouco antes de ver o que o havia acertado, pois estava tão distraído com a cena do sofrimento de Kai que nem escutou os passos pesados do menos atrás de si. Quando se deu conta, foi no momento que viu Kyungsoo jogado em cima de Jongin cobrindo-lhe o corpo impedindo assim que o sol o tocasse, mas, logo foi arrancado de lá por um Jin enfurecido, que sem se importar com os raios de sol que o tocavam enquanto Namjoon não fechava o teto, o mais velho arrancou a chave de fenda de sua jugular fazendo sair um pouco de sangue e então partiu pra cima do menor, pegando-o pelos ombros e jogando-o para algum canto, onde acabou batendo com a cabeça.

                    Agora, sangrando mais uma vez, ele queria lutar, mesmo sabendo que a luta seria perdida ele se levantou, seu corpo já molhado por gotas de seu sangue que também pingava no chão, ele se levantou, e conseguindo arrecadar forças, a partir de sua vontade de salvar Kai ele correu em direção a Jin que estava parado olhando com uma pontada de surpresa e com aquele bendito sorrisinho divertido brincando no canto esquerdo de seus lábios, assim que ele começou a chegar perto o mais velho depositou um gancho de direita no queixo do menor o que fez com que ele caísse novamente.

                    Vendo seu amor ali jogado no chão ele sentiu como se seu mundo estivesse se despedaçando, ele sentiu sua fúria aumentando cada vez mais, mesmo com todos os machucados causados pelo sol, mesmo com a tontura que sentia; até mesmo com toda a dor ele estava se sentindo mais forte do que nunca, como se ele pudesse destruir prédios feitos de aço puro, ele estava se sentindo tão feroz quanto nunca havia se sentido em toda a sua vida, concentrado em seu ódio, ele nem percebe quando Jimin se aproxima só percebe sua presença quando senti as correntes ficando mais frouxas, é quando vê que finalmente está livre e pronto para atacar ele usa sua força para arrancar o restante das correntes que o envolviam e parte para cima de Jin, jogando-o o mais longe possível com um chute nas costas, correndo logo em seguida para alcançá-lo antes mesmo de ele cair no chão, Kai o esbofeteia, danço um soco no estômago tão forte que mais uma vez o faz voar, por má sorte dessa vez ele cai perto de onde o corpo enfraquecido do pobre Kyungsoo estava.

                    Vendo como uma oportunidade Jin não a perdeu, foi até onde D.O estava e agarrando seu pescoço e usando-o como proteção se levantou, levando-o junto.

                    Enquanto isso, no outro lado do galpão Namjoon e Jimin travavam uma luta entre si, os dois que antes se tratavam como amigos agora se engalfinhavam como dois cachorros de rua, infelizmente aquele que havia tido compaixão o suficiente para ajudar aquele casal de namorados que estava sofrendo, nesse exato momento estava perdendo aquela briga, por não ter a força idêntica a do maior, e também por ser mais novo, esses dois fatores o estavam levando mais próximo a morte.

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                    Rapidamente Jin levou seu pulso aos lábios, mordendo o mesmo e logo em seguida esfregando-o na boca de Kyungsoo até que o pequeno engolisse um pouco.

                    - Não se aproxime! Se você se mover só um pouco eu juro que eu mato ele... Duvido que o amor de vocês seja o mesmo depois da transformação.

                    - Não faz isso. Por favor, eu faço o que você quiser, não faz isso, não leva essa desgraça pra a vida dele, não acaba com ele como fez comigo, seu desgraçado, insensível e miserável... Você não tem sentimentos por isso mesmo ninguém te ama! – Kai gritava de nervoso.

                    - Nossa quantas “qualidades” você está dando a pessoa que está agarrada ao pescoço do seu namoradinho e com as mãos coçando para torcê-lo. Não devia ser tão gentil comigo. Quer saber cansei dessa brincadeirinha.

                    Num milésimo de segundo ele quebrou o pescoço do pequeno em seus braços, fazendo com que um estalar soasse, chocando até mesmo o menor que não esperava por isso, e nem lutou, tamanha era a sua fraqueza.

                    - NÃO! EU VOU TE MATAR! – gritava o moreno, a fúria pulava de seus olhos em direção ao mais velho à sua frente.

                    - Melhor não vir atrás de mim, ou vai acabar perdendo o seu amadinho, de tão assustado que ele vai ficar quando voltar, você sabe como é a sensação não é? Até porque duvido que você sobreviva um segundo embaixo do sol que brilha lá fora com esses trajes – apontou para a roupa rasgada do maior – então até a próxima, foi bom enquanto durou.

                    E então largando o corpo já desfalecido do menor, que caiu num baque surdo no chão, colocou um capuz que havia em sua roupa e se direcionou para a porta.

                    - Namjoon, vamos!

                    - Mas senhor, esse traidor ainda não está morto.

                    - Não importa, cuidaremos dele na próxima vez. Agora vamos!

                    - Sim, mestre.

                    E então seu capanga também colocou um capuz, pelo visto eles já previam que podia acontecer alguma coisa, pois, mesmo com o sol quente do lado de fora, com os capuzes não iriam se machucar muito até chegar no carro.

                    E assim que ele saiu, Kai correu até o seu amor, que agora estava gélido e mais pálido que o normal.

                    - Meu amor, tudo isso é culpa minha – falava entre lágrimas e soluços – Me desculpe por ter aparecido na sua vida, me desculpe por ter te feito sofrer desse jeito, eu não mereço você nem nada que venha de você que é tão bom pra mim... E o que eu fiz por você? Trazer sofrimento e transformar sua vida numa bagunça.

                    O rosto sereno do mais baixo deixava o moreno mais triste. Pois essa serenidade de agora não é nada boa, mas sim fúnebre quanto tempo mais ele passaria assim?

                    - Eu vou cuidar de você meu amor, eu vou te ensinar a viver assim, e quando você estiver pronto eu vou embora, não vou trazer mais nenhuma desgraça pra você, vou te deixar livre!


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