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Um século antes
Assim que descobri o que realmente havia acontecido a mim, descobrir que não mais teria uma vida normal, descobrir o que realmente aquele desgraçado tinha feito comigo, fiquei totalmente enfurecido. Eu queria arrancar Fora sua cabeça, vê-lo sangrar até a morte ali mesmo, sem ao menos pensar em me importar com os olhares que iriam cair sobre mim e os gritos de horror, muito menos as conseqüências de ser pego, eu só queria que ele pagasse por ter acabado com a minha vida, que mesmo muito simples era perfeita, pois eu me sentia bem ao lado das pessoas que eu mais amava e que eram as mais importantes para mim: Meus pais.
Mas, por alguma razão eu não conseguia me mover para fazer nada disso. Meus olhos não conseguiam desviar daquelas íris penetrantes que estavam na minha frente. Em minha cabeça, eu pensava em como seria ótimo matá-lo, mas meu corpo não obedecia aos meus comandos.
Após alguns minutos encarando-o sem conseguir me mover, nem falar, eu fui me acalmando, não estava entendendo como isso estava acontecendo, algo na voz dele e em seus olhos estava me deixando mais leve, sem ódio.
- Isso mesmo, se acalme me matar não vai te levar a nada. – ele falava sempre me encarando, prendendo meu olhar ao dele. – eu tenho grandes planos pra você garoto. Não é de hoje que eu te observo. Estudei-te por um bom tempo e você vai ser perfeito para o que eu quero você vai gostar também. Ser vampiro é uma coisa boa se olhar por outro lado.
- Que outro lado? – perguntei já rendido ao seu poder, podendo agora me movimentar.
- Você não vê? A liberdade é um exemplo, poder sair vagando o mundo à fora sem se importar com permissão dos pais, vampiro não precisa sem importar com nada, o mundo e as pessoas são seu parque de diversão.
- V-você é doente.
- Não. Eu apenas sei perceber as coisas belas da vida, e, eu posso te mostrar e te ensinar tudo o que eu sei.
- Porque você faria isso? Que planos são esses que você diz que tem pra mim?
- Isso você só vai saber se vir comigo.
- N-não sei.
- Aish, você não vai poder voltar pra casa mesmo... A não ser que queira machucar aquelas pessoas que você tanto ama. Você quer mesmo?
- C-claro que não.
- Então. Eu posso te ensinar a se controlar perto dos humanos, a se alimentar sem matá-los, eu sei que você está faminto, ainda não se alimentou e escutar o sangue correndo nas veias desses jovens está te enlouquecendo não é?
- S-sim, só penso em estripar... Imagens sanguinárias não param de passar pela minha cabeça.
Hoje eu percebo o quão tolo eu era naquela época, por não ter percebido o quão facilmente estava sendo manipulado.
Acabei, por fim aceitando a proposta dele, fui embora, agora definitivamente, não pude nem me despedir dos meus pais, de ninguém.
Agora, eu estava por conta própria, tendo que me adaptar a uma vida que eu não pedi a um mundo que eu não conhecia, eu estava perdido e só tinha uma pessoa para me orientar, justo o homem que havia arruinado tudo o que eu tinha construído, toda uma vida, que nem tinha sido tão longa considerando o fato de eu ser tão jovem.
Eu estava sendo ensinado por Jin, a cada dia aprendia mais dos princípios básicos de ser um vampiro, a cada momento me ajustava mais nesse novo mundo. Até que depois de um ano não parecia tão ruim, considerando que agora, eu era invencível, não tinha gripes, nem doenças, e nada podia me matar, se eu me feria depois de poucas horas estava curado, pronto pra outra.
De tempos em tempos eu voltava a minha antiga cidade para ver como meus pais estavam. Claro que eu ficava escondido, mas só a sensação de saber que estavam vivos me acalmava. Mas infelizmente isso não durou muito tempo.
A última vez que apareci por lá, quase dez anos depois da minha partida, junto com essas pessoas estava uma mulher que tinha a aparência de uma corretora, o que provavelmente era mesmo… Após ver isso, vasculhei por todos os cantos escondido tentando descobrir o que havia acontecido e o porquê de aquelas pessoas estarem na minha casa.
Então, eu descobri que alguns meses antes desta minha última “visita” meus pais sofreram um acidente, bom, quase isso.
Depois que eu sumi, meus pais agüentaram por quase três anos a minha ausência, vivendo apenas de aparências... Mas meu pai começou a beber, sempre que podia estava com uma garrafa na mão, ele culpava minha mãe pelo meu sumiço, dizia que foi por ela ter me mimado demais que eu fui embora sem ao menos dar satisfação, ele ainda a culpava pela minha suposta morte... Isso mesmo, ele achava que por eu ser muito mimado, não tinha como ter sobrevivido nas ruas após minha fuga porque eu não sabia me virar sozinho.
O que era tecnicamente verdade, já que eu não estava mais vivo, agora eu era um meio termo entre a vida e a morte.
Meu pai, então, começara a bater na minha mãe constantemente, mas quando saiam de casa sempre fingiam estarem bem e seguindo em frente, mas isso não enganava mais ninguém, considerando os gritos que dava pra serem ouvidos do lado de fora da casa.
Minha mãe, em um tempo fora até internada por tentativa de suicídio, dizem que naquele dia meu pai prometeu não mais maltratá-la e fazer jus ao juramento que fez diante do padre e de Deus no dia do casamento. Mas ao que dizem essa promessa dele durou pouco mais de um mês após a saída de mamãe do hospital… Ele voltou a beber e mais uma vez a espancou, só que dessa vez a machucou de verdade fazendo-a desmaiar, desesperado ele pegou o carro e começou a dirigir rapidamente pelas ruas sem levar em conta o seu grau de alcoolismo, o que acabou fazendo com que ele perdesse o controle do carro, chocando-se com um caminhão.
O carro dele ficou destruído, e tanto ele como minha mãe morreram na hora.
Não pude deixar de me sentir a pior das criaturas, me sentindo culpado ao extremo, não parava de chorar, não me alimentava, eu queria morrer com eles, passei algumas semanas assim, até que Jin, cansado de me ver cabisbaixo, e usando todo o seu controle sobre mim, fez com que eu me acalmasse. Após uma longa conversa, ele me convenceu de que eu não era culpado e que de uma vez por todas eu tinha que esquecê-los para poder seguir em frente. Foi aí, se aproveitando de toda a minha fragilidade que ele começou a se relacionar comigo, ele me beijou, e por um tempo eu pensei que o amava, pensei mesmo... Foi com ele a minha primeira vez, senti-lo dentro de mim era um conforto tremendo, da mesma forma que sentir o seu interior envolvendo meu membro me acalmava.
Naquela época eu pensava mesmo que ele era o amor da minha vida… Passei dois longos anos com ele, me iludindo em uma felicidade inebriante.
Então, certo dia, após cerca de cinco meses de namoro com Jin, es que surge um rapaz, magro, cabelos pretos, olhos tão profundos que eu quase sentia-os enxergando na minha alma, se é que ela ainda existia, tudo nele era atrativo, sua voz, seu cheiro, a forma graciosa com que se movia… Descobri que ele gostava de dançar assim como eu e por vezes eu o assistia à espreita.
Eu não sabia o que estava acontecendo comigo, a todo o momento eu pensava naquele homem, ao qual descobri se chamar Taemin, tinha cerca de 23 anos, e era o novo braço direito de Jin, e essa era a coisa mais excitante que já me ocorreu desde que fui transformado, eu ainda me sentia atraído por Jin, mas não mais como antes, quando ele estava perto de mim era tudo tão normal, o que eu sentia por ele ultimamente era mais como uma amizade colorida do que amor propriamente dito.
Mas, a cada segundo do meu dia, só o que vinha a minha cabeça era uma pessoa, um nome, uma voz, um rosto, um cheiro, um corpo, ao qual eu queria a qualquer custo despir e marcar completamente com mordidas e chupões.
Num certo dia, lá estava eu sozinho naquela casa, tudo parecia um tédio, então resolvo brincar um pouco, entro em um dos quartos que existiam ali, não podia arriscar de ir para o quarto que eu dividia com Jin, se ele me pegasse fazendo essa brincadeirinha não ia acabar nada bem.
Entro no cômodo, e começo a me despir lentamente, passando as mãos por todo o meu corpo desde pescoço até meu membro alisando pedaço por pedaço, com uma das mãos pegava meus cabelos puxando-os com um pouco de força, abro meus olhos que até então estavam fechados, termino de me despir e vou até a cama, deitando na mesma.
Já completamente nu e confortável, fecho mais uma vez meus olhos e começo a imaginar coisas nada puras que eu quero fazer com Taemin desde o dia em que o vi pela primeira vez… Podia senti-lo me chupando com tanta ferocidade, beijando meu corpo, arranhando minhas costas, ao mesmo modo que eu podia-me sentir invadindo aquele corpo gostoso dele, beijando sua boca, fazendo nossas línguas se roçarem com tanto vigor que nos deixava cada vez mais excitados, enquanto imaginava tudo isso eu me masturbava, estava sentindo tanto prazer, no deslizamento dos meus dedos por toda extensão do meu membro, estava tão atordoado, que quase gritei ao sentir outra mão me apalpando, ao sentir uma língua lambendo a glande do meu membro que a essa altura estava tão rijo.
Quando abro os olhos, meu susto foi ainda maior, ao ver ninguém mais ninguém menos que ele, sim, exatamente, ele o homem culpado por toda essa minha brincadeira, aquele que me faz ter tantos pensamentos impuros e desejos além do comum, Taemin. Ele estava aqui na minha frente agora, ajoelhado na cama e tocando meu falo com sua língua com grande desejo enquanto olhava para mim com toda intensidade possível. Nesse momento tudo o que vinha na minha cabeça era que todas as coisas mais sujas e pervertidas que eu imaginei durante essa simples semana, tudo o que eu tanto havia pensado e sonhado, as coisas que me proporcionaram alguns dos melhores orgasmos da minha vida estavam prestes a acontecer…
- Ora, ora, ora… Porque esse espanto todo no seu rosto? Não era isso que você queria? – ele falava ao mesmo tempo em que engatinhava na cama vindo mais e mais próximo do meu rosto, direcionando sua boca para a minha orelha – Pensei que sim, já que você estava gemendo meu nome. – assim que completou essa frase, mordeu o lóbulo de minha orelha me fazendo gemer.
- D-do que, aah, do que você, humm, está falando? – eu tentava falar com coerência, mas era quase impossível considerando o faro de que ele estava lambendo e mordendo um de meus mamilos, enquanto me masturbava.
- Ué, eu cheguei aqui para falar com o Jin, mas ele não está, e quando estava me preparando para ir embora escuto o meu nome quase sendo gritado, obviamente que fiquei curioso, vim então ver o que estava acontecendo e me deparo com a cena, do homem que eu tanto desejo se masturbando de olhos fechados e gemendo loucamente meu nome. Então, resolvi dar uma mãozinha – deu um aperto no meu membro – se é que me entende.
Por causa do impacto causado pelo susto de quando o vi lambendo meu falo, nem tinha reparado que ele já estava completamente nu, só notei realmente quando seu membro ainda um tanto quanto amolecido se chocou com o meu roçando-os, me fazendo delirar, ainda sem reação. Ainda estava bem surpreso com tudo isso, eu nunca havia percebido nenhum sinal de que ele também estava interessado em mim.
- O que foi? É só isso? Vai ficar aí parado, enquanto eu faço tudo sozinho? Aish... – um sorriso brincava no canto dos seus lábios – Se eu soubesse que ia ser assim não teria vindo até aqui.
Ele já ia se levantar, quando de repente eu acordo de meu devaneio… Só de imaginar seu corpo longe do meu me dava uma dor no peito.
- Pra onde pensa que está indo? – falei ao mesmo tempo em queo puxava para o meu colo.
- Aigoo, resolveu acordar e me dar atenção? Já não era sem tempo.
Eu iria continuar com as ironias e piadinhas, mas fui impedido no memento em que os lábios dele tocaram os meus… A muito que eu sonhava com esse momento e finalmente ele chegou, e assim que senti aquela língua quente encostando-se em meus lábios trêmulos pedindo passagem para aprofundar o beijo, não hesitei nem um segundo logo concedendo, e nossa, eu poderia ter tido um orgasmo com aquilo se ainda estivesse me tocando como antes, não forte foi a conexão que senti ao começar uma lenta e inebriante dança entre nossas línguas, roçando-as lentamente num misto de provocação e prazer. Infelizmente, tudo o que é bom dura pouco e tivemos que parar nosso ósculo por falta de ar.
Separamos nossas bocas, mas nem tão cedo separaríamos nossos corpos, Taemin começou a mordiscar meu queixo, me arrepiei ao senti-lo lamber minha bochecha, indo em direção à minha orelha, mordiscando meu lóbulo.
- Você nem imagina a quanto tempo eu estou te desejando, eu quero te chupar todo, te marcar, até o último centímetro, você hoje vai ser meu brinquedinho, vou fazer o que eu quiser com você, até porque, eu fui o seu melhor brinquedo fantasioso por um bom tempo pelo que pude perceber ao entrar aqui, nada mais justo de eu me divertir um pouco também.
Meu membro estava implorando por atenção e quando Taemin se sentou no meu colo e começou a rebolar eu achei que ia me desfazer ali mesmo, a cada vez em que ele empurrava mais suas nádegas de encontro com meu falo pressionando-o eu gemia mais e mais, era muita tortura para alguém que já estava tão desejoso por aquilo. Ele distribuía beijos por todo meu pescoço, onde também depositava vários chupões e mordidas que com certeza deixaria muitas marcas, mas que logo se curariam... Delirei muito a partir do momento em que ele me mordeu, cravando seus dentes em minha jugular sugando com ferocidade meu sangue, fazendo toda aquela endorfina invadir meu organismo, claro que não era tão potente em mim como devia ser em um humano, mas o prazer que me proporcionava era incrível, dando algumas lambidas no local para estancar o sangue ele cessou, ele desceu seus beijos dando uma atenção especial a minha clavícula, indo logo em seguida em direção aos meus mamilos, tais quais já estavam duros de excitação, ele começou a lamber e mordiscá-los revezando entre eles.
Eu estava agonizando, querendo que ele descesse aquela boca deliciosa para o meu falo e me proporcionasse o que eu tão desejava e sonhava todas as noites, queria que ele fizesse com que eu me dissolvesse em sua boca, queria sentir seu interior, queria sentir seu gosto, eu o queria pra mim.
Abandonando meus mamilos, minha ansiedade começou a aumentar gradativamente a partir do momento que ele chegou a meu abdômen arranhando-o fazendo com que leves filetes de sangue saíssem, mas o que isso importava agora mesmo? Ah é, nada.
Ele lambia toda a extensão de minha barriga, sentir o calor que emanava de sua boca só me deixava cada vez mais excitado, soltei um gemido sôfrego quando finalmente depois de um tempo sem dar a mínima atenção ele envolveu meu membro com sua mão, enquanto me dava um beijo ardente.
Assim que cessou o beijo eu mal pude esperar o que vinha pela frente...
Depositando um leve beijo em minha glande, a qual já estava completamente molhada devido ao pré gozo, ele fixou seus olhos nos meus, e começo a girar um dedo, contornando a minha glande e toda a minha ereção.
- É isso que você quer? – beijou novamente minha ereção –Responda...
- S-sim.
- Então implora. Geme meu nome, pede pra eu te chupar, pede...
- P-por favoor, me... me Chu-chupa... e-eu não agüento m-mais... Taemiin, não me tortura assim... – ele passava seus dentes arranhando de leve meu membro. – Vai logo porra!
Com isso ele deu um risinho e então abocanhou com vontade todo meu falo, e nossa... Que boca era essa, eu tentei ao máximo impulsionar meu quadril pra frente a fim de acelerar mais as coisas, o que o divertiu bastante enquanto me fazia ficar parado. Estava tudo muito gostoso mas eu precisava de velocidade, meu corpo implorava por isso, eu queria me desfazer naquela boca quente. E quando eu estava prestes a gozar ele para.
- Filho da... Porque v-você parou?
- Achou mesmo que eu ia te deixar gozar assim tão facilmente?
Ele veio até próximo do meu rosto e depositou um beijo nos meus lábios, fazendo com que eu sentisse um pouco do gosto do meu pré gozo...
- Você é mau.
- Só um pouquinho. Só estou querendo me divertir um pouco e o meu conceito de diversão é baseado em tortura, vai me dizer que não está gostando?
- Estou amando! Mas – deu uma pausa e depois continuei – agora é a minha vez.
Troquei as posições deixando o deitado, enquanto ficava por cima dele, pressionando meu pênis no dele, fazendo um atrito bem gostoso enquanto nossas glandes se beijavam. Mas o contato durou pouco, pois eu o virei de costas deixando suas nádegas livres para que eu me divertir com elas do jeito que quiser.
Eu podia vê-lo erguer o máximo que podia sua bundinha para me proporcionar maior visão de seu ânus, eu me inclinei sobre ele beijando seu pescoço e a partir daí deixando uma trilha de beijos por toda a extensão de suas costas, assim que parei de beijas eu comecei a aproximar meu membro de sua entrada, ele quase acreditou que eu o penetraria, mas ao invés disso eu me posicionei de forma que causasse uma sensação de proximidade intensa, quase que o invadindo em alguns momentos, eu comecei a roçar meu pênis na sua entrada, fingindo que ia penetrar e ele por vezes empurrava seu corpo contra o meu para que eu o possuísse, mas assim como ele sabia torturar eu também sabia, e sabia muito bem.
Afastei-me um pouco e quando ele ia virar o rosto pra me encarar eu depositei uma tapa bastante forte em sua nádega direita, fazendo-o gemer e gritar ao mesmo tempo, tremendo o prazer que sentira, depois de depositar mais algumas tapas de ambos os lados, fui com meu dedo indicador até sua entrada encostando-o na mesma... O corpo dele tremeu ao sentir meu toque e eu podia perceber a irritação dele ao perceber que eu não iria colocar meu dedo em seu interior... Eu estava apenas acariciando o local me deliciando com a expressão de desespero em seu rosto.
- É isso que você quer? Tem certeza? Implora!
Fiz o mesmo joguinho que ele tinha feito pouco antes, fazendo um sorriso brotar no canto de seus lábios, e logo depois ele respondeu.
- Sim! Mete logo isso em mim.
E mesmo morrendo de vontade de continuar torturando-o isso estava sendo uma tortura pra mim também, então, sem perder mais tempo eu o invadi, com toda a força que eu pude juntar, fazendo com que nós dois gemêssemos em uníssono, a sensação de estar dentro dele era incrível, seu canal apertava meu pênis de uma forma gostosa, querendo expulsa-lo e ao mesmo tempo puxando-o mais pra dentro.
Após ficar alguns segundos parado Taemin começa a se movimentar, indicando que o incomodo havia passado, então começo com meus movimentos de vai e vem, de inicio lentos, mas, no decorrer do tempo fui aumentando gradativamente até que chegamos a velocidade máxima que conseguimos, algum tempo depois mudamos de posição, me deitei fazendo-o cavalgar em meu colo, o som de nossos corpos se chocando era estonteante, nunca, nem mesmo com Jin eu havia experimentado uma sensação tão boa quanto a que eu estava sentindo no interior de Taemin, mais uma vez troquei de posição, colocando-o deitado, apoiando suas pernas em meus ombros dando passe livre para que eu o penetrasse de novo e de novo, estávamos esgotados, mas não conseguíamos parar, nossos corpos não podiam mais se separar, como se existisse um imã em nós que nos fazia ficar cada vez mais grudados.
Tirei suas pernas de meus ombros e as envolvi em minha cintura, me abaixando logo em seguida para depositar um beijo leve em seus lábios macios, sem cessar meus movimentos é claro! Escuto um gemido alto e rouco vindo dele, indicando que eu havia acertado sua próstata, comecei a estocar mais e mais vezes naquele local, seu abdômen já se contraia dando sinais de que seu orgasmo estava próximo assim como o meu...
- Goza pra mim enquanto geme o meu nome sim? – falei em sua orelha com a voz entrecortada.
- Só se você gemer o meu...
- Não poderia pensar em nada melhor pra fazer. – dei um sorriso de canto e então depois de mais algumas estocadas eu senti... A sensação de alívio, e prazer máximo dominando meu corpo completamente, sim, sim, com certeza o melhor orgasmo que eu já tive.
- Tae- Taemiiin – gemendo seu nome eu continuava a me libertar no seu interior.
- Jon-giin, me preenche, a-ah – ouvi-lo gemer meu nome só aumentava o meu prazer, e sentir o seu gozo sujando minha barriga enquanto cravava suas unhas em minhas costas foi o ápice dos ápices.
Sai de cima dele e deixei meu corpo cair pesado no colchão, fechei os olhos e me surpreendi ao sentir a língua de Taemin no meu membro que agora estava totalmente sensível, ele limpava todo o gozo que ainda restava na minha glande, engolindo o mesmo, fazendo meu corpo tremer em expectativa. Assim que terminou seu trabalho se deitou ao meu lado, colocando a cabeça no meu peito, levei minha mão ao seu queixo fazendo-o olhar pra mim, e então depositei um beijo suave em seus lábios puxando-o mais pra perto o aquecendo em meu abraço.
Após a nossa noite de amor, e depois de acalmarmos nossa respiração descompassada, me levantei e o puxei pela mão em direção ao banheiro para podermos tomar um banho, claro, sem dispensar mais algumas carícias...
A partir desse dia quando podíamos nos encontrávamos escondidos, obviamente, pois, se o Jin descobrisse desse nosso relacionamento estaríamos automaticamente mortos, os dias passavam rapidamente, e cada vez mais Jin ficava desconfiado, certo dia eu e Termin decidimos fugir, nós já tínhamos total certeza de que o que sentíamos um pelo outro não podia ser só atração, e queríamos viver juntos e felizes sem ter medo de que pudéssemos ser descobertos, só queríamos ter uma casa só nossa, um lugar pra chamar de lar, onde poderíamos ser quem quiséssemos!
Acertamos todos os detalhes, e no dia e hora marcados nos encontramos, e fizemos o que a tempos tínhamos vontade, fugimos para o mais longe que pudemos, encontramos uma casinha singela no interior acreditando que Jin nunca nos encontraria ali. Aish, éramos tão inocentes que nem pensamos no quão poderoso nosso atual perseguidor era, se ele podia ser uma maquina de destruição quando só estava querendo se alimentar o que mais podia acontecer quando ele queria a todo custo matar quem o havia traído?
Tudo culpa minha!! Depois de algum tempo de felicidade e liberdade, desfrutando de todo o amor que um sentia pelo outro, estávamos vivendo como num paraíso, não matávamos mais pessoas, Taemin conseguiu um emprego num hospital e de lá recolhia bolsas de sangue para que nos alimentássemos, estava tudo tão perfeito que eu nem percebi que estávamos sendo vigiados.
Certo dia, nossa casa foi invadida e ninguém mais ninguém menos que Jin apareceu, prendendo-me e torturando meu amor, como se nada passasse de diversão pra ele e provavelmente era isso mesmo, ele não conhece o que é o amor ele não sabe de nada, ele é apenas um louco, que mata as pessoas que o decepcionam e no momento eu e Taemin somos essas pessoas.
Ele batia no meu amado sem dó nem piedade, torturava-o, eu não entendia porque a mim nada acontecia e quando eu já estava com o rosto completamente inchado e com um ódio profundo por não poder fazer nada, ouço um último gemido de dor saindo da boca de Taemin juntamente com um “eu te amo” cheio de dor e ao mesmo tempo cheio carinho, e então nada... Ele morrera na minha frente e tudo o que eu queria naquele momento era morrer com ele, mas nem pra isso Jin serviu, tudo o que ele fez foi me dar um beijo na testa ignorando a minha repulsa e dizer: “Vou ter libertar, quero ver se você é capaz de vir atrás de mim depois desta cena maravilhosa”.
Fiquei com tanto ódio por tanto tempo, após alguns anos do ocorrido, mesmo que meu interior, minha alma, minha mente me mandassem ir atrás dele fazer justiça a morte o meu amado, eu não consegui, eu fui fraco o bastante para deixar passar em branco um crime tão macabro e é por isso que agora eu estou aqui, vendo mais uma vez tudo se repetir, após um século do acontecido, finalmente encontro um novo verdadeiro amor, alguém que me fez sorrir novamente, e mais uma vez Jin aparece para estragar tudo, mais uma vez ele está torturando o homem que eu amo, mas desta vez eu não vou ser covarde, desta vez Kim SeokJin vai pagar pelo que está fazendo... Vou matá-lo com minhas próprias mãos nem que seja a última coisa que eu faça, não vou deixar que ele mate o cara que mudou minha vida triste e miserável para melhor... Ah, mas não vou mesmo!