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A cada momento que eu passava com ele tinha mais certeza que Kai era a pessoa que eu esperei toda a minha vida, ele é quem me completa e eu agora percebo que antes eu não era nada além de uma pessoa infeliz antes dele.
Estávamos agora deitados na banheira, depois de um dia de amor e sacanagem de comemoração por ser o nosso aniversário de namoro, dois meses de muita loucura, confusão, amor e putaria que com certeza levaríamos no coração pro resto de nossas vidas.
Tomamos banho, já estava anoitecendo, e tínhamos que infelizmente voltar para o mundo real. Saímos do banheiro enrolados em toalhas e abraçados, ele me virou e ficou olhando nos meus olhos, enquanto se aproximava lentamente de meus lábios, envolvendo-os logo em seguida.
- Sabe, ainda temos tempo pra aproveitar essa cama de água – me empurrou me fazendo cair na mesma, onde fiquei balançando devido às ondulações que a água fazia – eu nem me preocupei em observar o qual gostosa essa cama foi.
- Aigoo, você é insaciável – rimos – isso é uma de suas melhores qualidades.
Envolvi seu pescoço com minhas mãos o puxando para mais perto de mim, o calor de nossos corpos ainda desnudos só aumentava, nos enchendo de prazer e excitação, eu apertava suas costas com tanta força que podia sentir minhas unhas perfurarem sua pele, mas, parece que isso nem doía só fazia com que Jongin sentisse mais prazer. Nossas línguas estavam em uma sintonia perfeita, com uma dança lenta e intensa, que me deixava louco, eu odiava tanto Kai, pelo fato de que quando estou perto dele não consigo ter controle pelo meu corpo, que só é acalmado pelos toques do vampiro, eu o odiava por me fazer amá-lo tanto, todo o meu desejo era dirigido a ele, o tempo todo.
Ele tirou a minha toalha e a sua, jogando-as em algum lugar, ele estava envolvendo meu membro, fazendo movimentos de vai e vem tão gostosos que me faziam ir ao céu e voltar, tudo o que ele fazia em mim com suas mãos obtinham o mesmo resultado, o de me ter totalmente entregue.
- Me morde...
- O quê?
Ele parou o que estava fazendo, subitamente surpreso.
- Isso que você ouviu, eu quero sentir a sensação de ser mordido por você, eu quero que você sinta meu sangue, quero que você me morda. – vendo a expressão de medo que tomou seu rosto logo tratei de acalmá-lo, eu sabia o que o incomodava e o amedrontava. – Pode ficar tranquilo, você vai conseguir se controlar e eu sei que você quer isso tanto quanto eu, estou te pedindo, você não vai me negar, vai?
Pude perceber um leve sorriso aparecer no seu rosto.
- Não, não vou.
Ele começou a beijar novamente, mordendo meu lábio inferior e puxando-o levemente pra si, descendo seus beijos e suas mordidas pelo meu queixo, até chegar ao meu pescoço ele ficou dando leves selos ali.
- Tem certeza?
- Sim. Morda! – falei num tom autoritário. E então aconteceu.
Ele me mordeu e quão grande foi o prazer que eu senti, era como se meu corpo só quisesse isso desde meu nascimento e agora era só queria aproveitar enquanto era tempo, eu podia sentir a endorfina sendo liberada no meu corpo, e ansiava por mais e mais, eu puxava seu cabelo ao mesmo tempo em que empurrava sua cabeça para mais perto do meu pescoço. Eu gemia feito louco, até parecia que nós estávamos transando, como uma simples mordida podia causar todo esse estrago?
Fomos interrompidos por um barulho que logo pude identificar como sendo na porta.
- Senhores, desculpem incomodar, mas vocês têm que liberar o quarto ou se quiserem continuar com ele pagar... Pois os senhores pagaram só uma diária que, e o tempo acabou.
- Já estamos indo. – pude ouvir Kai dizer, eu particularmente não conseguia falar nada, estava anestesiado. – Vamos? – assenti com a cabeça afirmativamente.
Levantei-me ainda atônito, mas, depois de alguns segundos voltei ao normal, e pude ver ele me estendendo uma muda de roupa, olhei para mim mesmo e vi que ainda estava nu, me vesti e então fomos embora. Eu mal posso esperar para ser mordido por ele de novo, pois a sensação foi realmente maravilhosa, me senti nas nuvens, nada se passava pela minha cabeça além daquilo.
Saímos do hotel e nos direcionamos pra casa, já estava de noite então Kai não teve nenhum problema.
Chegamos e já estava tarde então fomos nos deitar, dormimos em posição de conchinha, ele com os braços ao redor de minha cintura me passando segurança não tinha preço!
Narrador On:
Os dois estavam tão felizes, mal sabiam eles que algo estava preste a acontecer, algo que seria como uma bomba, onde nenhum dos dois estava em segurança.