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Narrador on:
Já se passara dois meses desde aquela cena de choro e romance entre Jongin e Kyungsoo, desde então eles viviam o maior romance, a cada dia se amando mais, nem imaginavam o que estava por vir, mas com certeza era grande!
Kai On:
Estou tão feliz hoje faz dois meses que estou com o Kyung, mal estou me contendo de tanta felicidade – olha o relógio – já são quase nove da noite, vou pegá-lo no trabalho, quero que hoje seja uma perfeita para nossa comemoração.
Desço as escadas em disparada, indo até a garagem logo em seguida, entro no carro e me direciono a biblioteca onde a minha corujinha trabalha, depois de se recuperar dos machucados causados por seu acidente e pelo meu ataque de pelanca, eu o deixei voltar a trabalhar, pois, ele já estava ficando impaciente de ficar o tempo todo trancado em casa.
Chego no edifício e os vigias já me reconhecem, acenando com a cabeça pra mim, sim, todos já sabiam do meu relacionamento com D.O, no começo estranharam um pouco, mas, depois todos aceitaram. Eu falei com Phill (o segurança) para que ele não avisasse à Kyung que eu estava aqui, pois queria fazer-lhe uma surpresa. Entrei silenciosamente indo em direção ao local onde ele estava sentado, chegando por trás, tapei seus olhos me abaixando e beijando sua nuca.
Ele se vira rapidamente e trocamos um leve e ansioso selinho.
- Ei o que aconteceria se não fosse eu? Você ia beijá-lo assim também?
Ele deu uma risada silenciosa – Ora seu bobo, eu sabia que era você, tanto pelo seu cheiro quanto pelo seu reflexo que apareceu aqui. – falou apontando para um recipiente de metal que tinha na sua frente, ao qual realmente me dedurou.
- Hum... Estou de olho em você viu. – falei fazendo um bico.
- Aish, não faça aegyo que eu não resisto, se eu te agarrar aqui e for demitido a culpa vai ser sua. Se bem que... Te puxar pra um canto ali não me parece má ideia – falou com uma cara pervertida, dando aquele sorriso que só ele sabia.
- Pervertido. Venha, tenho uma surpresa pra você, afinal, você sabe que dia é hoje né?
- Não sei, deve ser o aniversário do meu cachorro imaginário, o Fluffy.
- Há háhá, você é tão engraçadinho. Então, ótimo vou levar o seu cachorro imaginário pra essa surpresa e te deixar em casa.
- Não tem como fazer isso, ele é meu, está na minha cabeça, pra leva-lo vai ter que me levar junto.
- Ah, é mesmo? – rimos e ele pegou suas coisas.
Foi nesse clima de descontração que fomos pra casa, por ele insistir muito, dizendo que queria se preparar emocional e fisicamente pra surpresa, tomar um banho e ficar lindo pra mim. Duvido que ele consiga ficar mais lindo do que já é mas tudo bem.
Chegamos em casa e eu tive que esperar uma hora e meia até que a princesa ficasse pronta, mas, assim que vi o resultado, com certeza valei muito a pena esperar cada segundo naquele sofá.
Ele estava usando um smoking que parecia ser novo, provavelmente comprou hoje mesmo, já imaginando que eu iria aprontar alguma coisa, estava com uma gravata borboleta, que ficou incrivelmente fofa nele e estava com gel nos cabelos deixando-os mais arrumados até que o normal, eu mal podia esperar a hora pra tirar toda essa roupa que cobria seu corpo e desarrumar esse cabelo com puxões.
Saímos e entramos no carro, entreguei então uma venda e mandei que ele colocasse nos olhos, e assim o fez.
- Pra onde está me levando – perguntava-me – estou curioso.
- Calminha aí, logo você vai descobrir.
- Aish, não faça isso comigo.
- Não seja assim, a pressa é inimiga da perfeição.
- Aigoo, você sempre me surpreende.
- Eu sei, sou uma caixinha de surpresas. – falei logo em seguida ligando o rádio. – daqui a pouco estaremos lá.
Dirigi mais uns quinze minutos até que de repente estava estacionado em frente ao lugar especial que eu queria leva-lo.
- Chegamos, espere vou abrir a porta pra você – sai do quarto e abri pra ele, levando- logo em seguida às portas do restaurante. Entramos, ele ainda estava vendado, direcionei-o à nossa mesa, à qual eu tinha reservado.
- Pronto. Aqui estamos. – Tirei a venda de seus olhos e então vi seus olhos brilharem ao se deparar com aquela mesa, aquele restaurante. – E então? O que acha?
- Aigoo, é muito lindo, na verdade é perfeito!
- Sabia que você gostaria.
Puxei a cadeira para que ele sentasse e depois depositei um beijo em seus lábios tão convidativos.
Sentei, e começamos a comer, até que um garçom chega com uma bandeja, coloca-a na mesa e destampa...
Naquele dia mais cedo:
- Então, está tudo certo, quando eu chegar, depois que comermos você tem que levar uma bandeja, e deixá-la lá, tudo bem?
- Sim, está tudo pronto, o seu plano será bem feito, pode ficar tranqüilo que não vai ter nenhum erro.
Agora:
Assim que o garçom levantou a tampa, pude presenciar os olhos de Kyungsoo quase saltarem de suas órbitas, tamanha era surpresa estampada em sua face branca, que agora estava mais pálido que o normal.
- O-oque significa isso?
- Abra e veja. – falei dando um sorriso bobo de sua expressão.
Assim que ele abriu e viu meu presente, não conseguiu mais conter as lágrimas que com muito trabalho tentava esconder. – O que significa isso? – repetiu em meio a prantos.
- Isso, significa exatamente o que você está pensando, eu estou querendo mostrar pra todos que você é meu e que ninguém pode se aproximar... Eu estou mostrando o quão sério estou levando o nosso relacionamento, Eu estou te pedindo para colocar essa aliança, para mostrar que mesmo sem uma cerimônia nós já somos casados.
- Meu Deus, por favor, diz que isso não é um sonho!
- Claro que não é um sonho... - me levanto da minha cadeira e fico ao seu lado, logo em seguida me ajoelho pegando a aliança que ainda estava na caixinha, junto a minha. – Então, corujinha, você aceita ser meu?
- Sim, sim, sim. – me abraça e me beija, sem se importar com quem quer que esteja ao nosso redor, o que me deixou bastante feliz, era um sinal de que ele agora aceitava total e publicamente nosso namoro/noivado/casamento. – eu não tenho palavras para descrever o que estou sentindo agora, só sei que é incrível.
Terminamos de comer e resolvi continuar com as surpresas, entramos no carro e eu o levei pra próxima parada, a cada segundo que se passava ele ficava mais entusiasmado. Assim que chegamos ao hotel onde eu havia reservado, ele me olhou com aquela cara pervertida que só ele conseguia fazer.
Assim que entramos, eu fiquei um tanto quanto assustado, porque pela primeira vez ele que veio pra cima de mim, não que eu não estivesse gostando, na verdade estava amando isso, mas, foi bem estranho.
Sentir seu toque sem escrúpulos em meu abdômen estava me deixando louco, e o pior que cada movimento que ele fazia, cada investida era tudo tão vagaroso que era uma tortura, e pelo sorriso que tinha em seu rosto era isso mesmo que ele queria, me torturar, mas eu não vou me render de jeito nenhum, não vou dar o gostinho da vitória pra ele, no final ele é que vai me implorar...