Meu Vampiro Preferido

  • Finalizada
  • Xiuminho
  • Capitulos 26
  • Gêneros Fantasia

Tempo estimado de leitura: 4 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 14

    Para sempre

    Hentai, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

    Kai On:

                     Acordei e ele ainda estava dormindo, não sabia que horas eram, isso não me importava, fiquei observando-o dormir, ele era tão lindo, de certa forma inocente e eu o corrompi, mas o que eu poderia fazer se sou tão egoísta, eu preciso dele do meu lado para viver, acho que o que eu tinha antes de conhecê-lo nem era vida.

                    Fiquei observando seu corpo e o quão machucado estava eu não podia ter sido tão rude com ele, mas, ele me tirou muito do sério, com suas perguntas justo na hora em que eu estava desejando-o ao máximo, não consegui me controlar e acabei machucando o amor da minha vida.

                    Ele parece tão sereno aqui nessa cama, nesse quarto iluminado apenas por um abajur, eu passo meus dedos por sua face, sua pele tão branca e macia, ele parecia um anjo, que desceu a terra para me ajudar a seguir o caminho certo, e ser feliz. Como eu pude maltratá-lo tanto ontem? Eu definitivamente sou um monstro!

                    Estava tão concentrado em meus pensamentos que nem percebi que estava chorando, muito menos que o havia acordado, só voltei novamente a mim quando sinto um toque leve e carinhoso em minha bochecha, enxugando minhas lágrimas teimosas que continuavam a cair.

                    - Ei, porque está chorando meu amor? – ele me chamou de amor, eu realmente não esperava por isso, o que me fez chorar mais ainda.

                    Ele tentou se sentar, mas fez uma careta de dor e desistiu.

                    - É por isso que eu estou chorando.

                    - O que? Como assim?

                    - Estou chorando porque te machuquei, estou chorando e te observando, porque eu não te mereço. Você me chamou agora de amor, mas ontem eu só te maltratei, eu realmente sou um monstro, você devia me odiar não me chamar de amor. Eu não mereço você, eu não mereço o seu amor.

                    - Yah! Eu não quero mais ouvir essas palavras saindo da sua boca, você não me machucou você me deu prazer, me deu amor... Ontem tudo o que aconteceu, foi porque nós dois quisemos, tudo bem que no começo eu estava apreensivo, mas, depois eu me entreguei totalmente de corpo, alma e espírito pra você, porque eu te quero, eu te desejo, eu te amo! – eu que estava prestes a sair do quarto parei quando ouvi tais palavras vindas de Kyungsoo – Antes eu não queria acreditar, não queria aceitar por medo do que as pessoas podiam pensar, mas agora, que se danem as pessoas e seus pensamentos, vou dar mais valor ao que eu sinto aqui dentro no meu coração.

                    Ah essa altura do campeonato eu já estava ajoelhado, na porta do quarto, sem conseguir conter mais nem uma gota de minhas lágrimas, que agora estavam vindo acompanhadas de soluços, me fazendo parecer uma criança. Eu estava despedaçado por dentro, meu coração doía, eu queria correr até ele, abraçá-lo e dizer que o que ele dizia era tudo o que eu sentia também, mas, ao mesmo tempo parte de mim ainda tinha sanidade o suficiente para saber que se eu ficasse do lado dele, iria machucá-lo.

                    Antes que eu pudesse dizer alguma coisa para que ele fosse embora e me abandonar, sinto seu peso caindo em minhas costas em um abraço necessitado e caloroso, eu nem havia percebido quando ele se levantou e andou até aqui, mas essa aproximação repentina seria um perigo para minha sanidade, eu tinha que mandá-lo embora.

                    - Não faça isso – falei finalmente – você tem que ir embora, se afastar de mim, antes que eu acabe te machucando, não vê que eu sou uma ameaça?

                    - Não, o que eu vejo é que, eu não consigo mais ficar longe de você e do seu corpo, eu sou seu, e eu sei que você me pertence. Você está me machucando sim agora, me mandando ir embora, então se não quer me ver ferido, me deixe ficar com você.

                     Ele falou isso e logo em seguida, puxou meu rosto para perto do seu me beijando logo em seguida, assim que nossas línguas se tocaram, todo e qualquer pensamento que estava na minha cabeça sumiu, e só existíamos eu e ele no mundo, ou pelo menos no meu mundo.

                    Eu não posso mandá-lo embora, puxo-o para um abraço, após separarmos o beijo.

                    - Você tem razão.

                    - Sim, você não pode, não pode. Realmente não pode me mandar embora, nem me deixar, não pode está entendendo, nunca mais nem pense nisso, nunca, nunca mais. – ele estava chorando descontroladamente agora, com o rosto afundado no meu pescoço.

                    - Você tem razão. – repeti. E depositei um beijo em sua testa. – Nunca, nada nem ninguém vai nos separar, nem se for nós mesmos, vamos sempre ficar juntos, agora, por favor, não chore.

                    - Uhum.

                    Peguei-o em meus braços, sabia o quanto estava doendo para ele andar, então o levei de volta pra cama, enxuguei suas lágrimas e as minhas.         

                    - Agora fique quietinho aí.

                    - Aonde você?

                    - Pode relaxar, eu vou preparar uma surpresa pra você. – falei, sorrindo pra ele, e logo depois saio do quarto me direcionando pra cozinha.

                    Eu não era muito de cozinhar, já que eu não comia necessariamente comida, mas com a ajuda da internet, achei uma receita rápida e fácil para preparar para aquele que é o meu amor. Fiquei mais ou menos quarenta minutos na cozinha até que tudo ficou pronto, me sujei todo, mas acho que deve estar bom.

                    Coloquei tudo em uma bandeja e levei para o quarto. Junto com uma rosa, que tirei da varanda de minha casa.

                    - Aqui está. – falei entrando no quarto e o surpreendendo.

                    - O-oque é isso?

                    - Minha forma de pedir desculpas por ontem e por hoje.

                    - Hum... Cadê?

                    - Olha – coloco a bandeja no colo dele e descubro o prado – e Voilá.

                    - Aigoo, que lindo. A aparência está ótima, omelete, certo?

                    - Sim. Diga se está bom.

                    - Ok. – falou, experimentando logo em seguida. – hum, está, é, está ótimo...

                    - Está horrível não é?

                    - Não, está bom. – fez o sinal de positivo com o polegar.

                    - Me dê, dá pra ver pela sua cara que não está bom, está tudo bem se falar bobo, é a primeira vez que cozinho comida de verdade.

                    - Desculpe.

                    -Yaah, não precisa se desculpar haha, eu vou pedir uma comida.

                    Pedi um pouco de Boyangshik que serve pra revigorar o corpo, é bem conhecida por ser uma comida medicinal, pedi Kimchi e alguns Kimbaps além de mais algumas coisinhas, afinal, ele com certeza está faminto, desde ontem não come nada. Depois de quase uma hora a comida chegou, paguei e levei para ele. Foi encantador ver os olhos dele brilharem ao ver toda essa comida na sua frente.

                    - Não vai comer?

                    - Eu não como...

                    - Ah, entendo, obrigada. – ele comeu tudo num tempo recorde que me fez rir.

                    Vê-lo aqui na minha frente me deixava tão feliz e pelo que eu podia perceber ele também estava, realmente não conseguiríamos ficar longe um do outro nem mesmo por vinte e quatro horas completas. Eu vou cuidar do meu amor, para que nem eu nem ninguém nunca o machuquemos. Eu morreria se acontece alguma coisa com ele.

                    “Kyungsoo você é meu, eu nunca mais vou te deixar ir embora, ficaremos juntos para sempre, nada mais vai nos atrapalhar, eu prometo!”


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