Hey povo saudades? - ouvindo o som dos grilos - certo... já saquei XD
Ahh resolvi postar um pouquinho...agora que chegou as férias fica mais fácil hehe
Espero que divirtam-se - ou não sei la - ^__^"
Os dias foram passando e finalmente, meu amado e eu pudemos ir embora. Infelizmente quem veio dar alta ao Genbu, fora aquele médico que ficou estranho de repente quando me viu beijando o MEU noivo! Não sei, mas algo me diz que ele ainda vai me trazer grandes problemas!
Ele veio ver algo onde ficavam os soros que ele tinha no braço. Parece que ele 'abriu' um pouco, pois as gostas começaram a cair mais rápido. O meu ruivinho não poderia ir sem terminar o soro. Ele também estava terminando o café da manhã. O médico que o operou ainda faria um novo curativo antes que pudéssemos deixar aquele lugar.
Aquele novinho como era mesmo o nome dele? Kiko? Kika? Kiki? Isso Kiki! Tive que esforçar para lembrar de quando ele se apresentou pra mim. Bem, ele parecia estranho. Triste talvez. Meu noivo olhava pra ele e depois olhava pra mim como se me perguntasse o que ele tem e eu apenas sacudia a cabeça em negação. Apenas para a chamar a atenção do outro que ajeitava as coisas para trocar o curativo, o Genbu inventou de colocar a bandeja numa mesa ali perto e se apoiava no braço bom querendo levantar. E corri para seu lado assim que notei isso e outro também olhava preocupado querendo saber onde que ele iria agora. Ele rejeitou a minha ajuda e se levantou. Aquele baixinho veio mais próximo para fazê-lo se deitar só mais uma vez, Genbu recusou a ajuda.
- Será que eu posso levantar um pouco dessa cama? Além do mais eu preciso usar o banheiro. - Agarrou o suporte onde estava o soro e foi andando até onde queria. - Você fica bem ai Harbinger. O que eu vou fazer aqui não lhe diz respeito!
- Como? Eu só quero te ajudar. Ingrato você hein ruivinho.
- Chega. Deixa eu usar o banheiro. Você já me ajudou muito nos primeiros dias que esteve aqui comigo. E eu não sou um imprestável para ter a sua ajuda direto. - Trancou-se dentro banheiro.
Apenas suspirei e notei que o outro sorriu contido assim que o meu noivo se trancou no banheiro. Eu olhei feio para aquele médico que logo voltou ficar a sério e terminou de arrumar as coisas para trocar os curativos.
- Eu volto logo. Mu disse que não poderá comparecer hoje e deixou para que eu fizesse a troca dos curativos. Assim que ele sair do banheiro me chame que vou pedir ao Doutor Shaka sua autorização para a liberação da alta. Ela já está pronta mas como ainda não sou formado, preciso que ele permita, já que meu primo não se encontra.
- Hum você precisa de autorização? Mas que raio de médico é você?
- Ele esta se formando em medicina e precisa de um supervisor para tal autorização! - Disse o loiro que participou da operação do ruivo. - Sou Shaka. O doutor Mu me pediu para ver se estava tudo certo por aqui e presenciar algumas coisas. E então, onde se encontra o musico?
- Esta trancado no banheiro. Deve estar ocupado! - Levei um susto quando essa 'Barbie' entrou. Ele estreitou os olhos e foi observar o procedimento daquele guri. O loiro prendeu a farta cabeleira e começou a ajudar o outro apenas falando e apontando para algumas coisas que iriam usar. Até que finalmente a porta foi aberta pelo ruivinho. - Ah finalmente a 'ruiva do banheiro' resolveu sair. Diga-me invocou quem lá dentro? Lúcifer? HAHA.
- Muito engraçado idiota! Eu não invoquei ninguém apenas queria ficar sozinho um pouco sem você me irritando. - Olhou feio para o outro foi caminhando até a cama onde estava. - Oi doutor bom dia! - Cumprimentou o o loiro numa boa e sorriu coisa que quase matou o jovem ariano do coração.
- Bom dia! O Kiki irá trocar seus curativos e como já esta fora de sua cama é melhor se sentar nela pelo menos. Você quer uma ajuda?
- Não obrigado. Acho que consigo sozinho – Olhou feio para o noivo que vinha ajudar e este parou próximo do libriano.
- Certo. Podemos começar. Kiki lembre-se de que hoje é seu último dia aqui antes. Então conclua seu estágio muito bem. Ano que vem você retorna as atividades aqui como médico. Agora senhor Akami, relaxe e deixe que o futuro médico veja isto em você. - Ele apontava para as faixas no corpo do outro. - E que fique avisado! Ninguém mexe nesses curativos, apenas eu ou o Mu. Até mesmo o Kiki poderá mexer apenas para torcar e tirar os pontos. Até segundo aviso não. E quero que lhe ver dia sim, dia não. Quero acompanhar a cicatrização dos pontos até te dar alta definitiva. Estamos entendidos?
Mas esse médico é um chato! Coitado desse garoto com ele o supervisionando. Apenas notei que ele fez foi: pegar uma tesoura e abriu uma parte das faixas. O loiro apenas anotava algumas coisas numa espécie de relatório e sempre olhava para o outro. Assim que o mais novo retirou os curativos por completos eu vi o estrago que estava no corpo do meu noivo.
- G-Genbu isso é....
- Horrível! Eu sei. Consigo ver uma parte posso imaginar o estrago que eu fiz em mim mesmo.
.-.-.
Agora eu tive um ideia do que eu fiz ao meu corpo quando dirigi do jeito que estava. Mas se eu permitisse o que o Harb queria eu não teria me acidentado. Estaria ao lado dele numa cama e... E no que eu estou pensando? Eu e Harbinger numa cama? Prefiro me joga de um precipício à ter que me deitar com ele. Olhei para o gigante a minha frente e não tive como não ficar levemente corado com o pensamento que tive agora. Tinha um homem muito bonito cuidando de mim e eu ainda pensei numa baboseira dessa? Ah Genbu isso é falta de sexo! E não será com o baterista da sua banda! Pode ser com uma prostituta ou com esse médico bonitinho que esta cuidando de mim! Mas não com o Harbinger. Nunca!
Eu sinto um toque delicado em minha pele, mais precisamente perto dos pontos e então tive que mudar o foco da minha observação. Do meu noivo para o ser que estava em pé na minha frente. E nossa... Como é lindo!
- Ei Shaka, aqui olha. Existem alguns pontos que já estão bons para tirar. Já estão sequinhos.
- Hum deixe-me ver isto, Kiki.
Kiki? Então esse era nome do anjo que estava cuidando de mim? Eu só tive tempo de reparar que ele me encarrou nos olhos, sorriu e se afastou para que o loiro viesse ver o que ele havia falado.
- É estão secos. Senhor Akami, hoje você volta para casa com alguns pontos a menos. - Sorriu. - Kiki dê-me um bisturi e uma pinça, por favor!
Eu apenas escutava e via que ele colocava luvas assim como o anjo. O loiro assim que recebeu os instrumentos que havia pedido, começou a tirar os pontos que segundos os dois, estavam secos. Aquilo repuxa. Foram poucos os pontos que ele retirou. O homem de olhos azuis afastou-se retirando as luvas e então o meu anjo veio limpando para poder cobrir mais uma vez.
Ele passava algo gelado com gases e os deixava ali. Fez isso por onde tinham o caminho de pequenos pontos. Ao menos eu fiquei feliz pelo piercing no meu mamilo direto ainda estar lá. E mais alguns ainda estavam no lugar. Como os íntimos. Notei o anjo estava um pouco corado, mas não disse nada. Voltei a olhar para o Harb e adivinha! Ele não estava com uma cara boa. Ciumento! Acabei suspirando e chamei atenção demais. Foi ai que percebi meu tórax ser faixado mais uma vez. Passando pelo braço 'quebrado' mais precisamente no ombro. Ao término, mais ma vez ele afastou-se de mim levando embora os curativos que estava até agora há pouco. E quem retornou foi o loiro me dando a alta feita pelo novato e alguns recomendações. Li rapidinho e notei que ficaria sem meu cigarro por um tempo. Nem fumar nem beber eu poderia. É o jeito a seguir a risca o regulamento.
- Espero que se recupere. E só quero lhe ver aqui para troca do curativo e retirar os pontos que ainda lhe restam. Ah só mais uma coisa. Você tem pinos para firmar os ossos no lugar. Mu é ótimo em colocar pinos. Nunca ninguém reclamou se estava doendo. Mas talvez possa sentir u incomodo no frio. Nada de tão grave. Você teve sorte rapaz. Muita sorte. Por hora, esta liberado. Até mais e boa recuperação. Kiki depois eu quero conversar com você em minha sala.
- Eu já vou Shaka!
Eu vi o mais velho se retirar, mas parece que acabou encontrando uma pessoa que ele não pareceu muito feliz em ver. Tinha cabelos cor de mel e olhos verdes. Mas isso não era problema meu. Apenas achei graça da cara de desdém que ele fez. Eu via que o meu anjo arruma as coisas numa pressa tremenda. Parecia que estava com medo de eu fosse morde-lo. Jogou as faixas fora junto com os pontinhos que o doutor retirou, e por último, retirou o soro – ou o que restou dele – do meu braço, jogando fora. Ele se despediu de nós e retirou-se do quarto.
- Eu reparei bem o seu olhar para ele, Genbu. E bem na minha frente?
- Harbinger para de ciúmes tá legal. Já chega. Você sabe que eu sou assim. Reparo mesmo com você ou não por perto. Agora me ajuda a me vestir. - Pedir isso ao meu querido noivo é o mesmo que pedir para um tarado me “comer”.
- Hum ajudo sim. E nada de me olhar assim. Você sabe o que pretendo fazer com você assim que nos casarmos.
- Vai sonhando que irá me tocar. Vai sonhando!
Bom colocar minha boxer foi tranquilo. A calça complicava um pouco, mas o Harb me segurava devagar. O problema era pra fechar o botão e o zíper da dita cuja. Eu só o vi sorrindo estranho mas fechou tudo e me ajudou com o resto. O que eu não esperava era ser agarrado – com cuidado – pelo meu noivo.
-Vou sonhar e vou cumprir o que digo!
O que não esperar dele senão um beijo que deixou-me sem fôlego e corado. Muito corado. Mesmo com a falta de ar, ele não parava. Só me soltou quando mordi seu lábio inferior.
- Já chega Harbinger! Vamos embora daqui. Quero ir pra minha casa. - Já estava me dirigindo até a porta e veio um 'vendaval' do meu lado e abriu a bendita. - Você bem que poderia ser mais delicado né?!
- Serei quando eu lhe tiver em minha cama.
Antes que eu pudesse responder a confusão no corredor me chamava a atenção. Aquele loiro que tirou alguns dos meus pontos estava tendo uma pequena discussão até que civilizada. O anjo que cuidou de mim estava tentando puxa-lo para ir embora, mas aquele cara de cabelos curtos e olhos de verdes ficava irritando. Harbinger me segurou pela mão boa me levando de lá. Porém eu deveria ter cimentos nos pés ao invés de sapatos...
Harbinger não gostou da olhada que ele me lançou. Parecia que estava me devorando por completo. Um arrepio gostoso veio pelo meu corpo com aquela olhada. Há muito tempo, não me olhavam assim. O meu erro foi ter lançado um pior. Via aquele ser celestial corar muito forte. O americano ao meu lado não viu outra saída senão colocar nas costas a mochila que ele carregava e logo depois, me segurar em seu colo como se eu fosse uma donzela em perigo. Ao menos ele me pegou pelo lado direito. Como o braço esquerdo estava na tipoia, o outro ficou livre para me segurar em suas costas o arranhando forte e dando socos. Depois disso, a discussão parou e ficaram olhando pra minha cara.
- Harbinger seu idiota, dá pra colocar no chão? Eu sei andar!
- Ei... É melhor ter cuidado. Ele ainda está em recuperação...
- Eu sei! Por isso mesmo que eu estou fazendo isso. Senão, ele não sairá daqui andando. - Olhou feio para o Kiki.
Eu não fiz mais nada a não ser abaixar a cabeça, corado pelo que ele fazia. Levantei rápido o olhar e via algumas lágrimas nos olhos mais lindos que eu já vira. Apenas me segurei com força na camiseta daquele que me segurava e deitei minha cabeça em seu ombro enquanto ele caminhava comigo até o elevador.
- Isso fica para depois Aiolia! E para de tirar do sério. Kiki vamos, eu preciso conversar com você
- Você está mais rabugento. Depois que terminou com o Mu ficou pior. Isso é falta de sexo, loiro. Mas se quiser, eu posso ajudar esse seu pequeno problema...
- Kiki vamos logo para minha sala! Não tenho mais nada a tratar aqui. O meu paciente teve alta e é isso que importa.
- Vai me ignorar até quando loiro? Você ainda será meu, Shaka!
- Vem vamos Kiki. Como já disse, nada aqui que me interessa.
.-.-.
Fui reclamando dele o caminho todo. Desde que esse idiota entrou comigo no elevador até a garagem onde o seu carro estava. Como eu gostaria de uma touca ninja para encobrir meu rosto corado por essa atitude dele. No caminha até o elevador, haviam pessoas. Dentro daquela caixa que sobe e desce também. A minha sorte é quando chegamos na garagem, ele me colocou no chão e foi pagar o preço por ter estacionado ali. Coloquei a mão dentro do bolso da minha calça e o esperei. Ainda bem que ele não fez isso de novo, apenas segurou em minha mão levando-me até o seu carro.
Destravou o seu xodó e eu me sentei no banco do carona. Harb deu a volta, ficando no lugar do motorista. Ainda bem que aquele carro tem os vidros escuros. Eu não iria aguentar a imprensa inteira e mais uma tonelada de fãs na porta do hospital. Amo meus fãs, mas lotarem um lugar público em busca de fofocas já demais pra mim!
Não deu outra! Assim que saímos do hospital, a rua estava lotada por fãs e por repórteres. Harbinger assim teve uma brecha, cantou pneu nos livrando deles. Nada contra, mas não quero ninguém se metendo na minha vida agora!
O percurso foi tranquilo sem encheção de saco. Exceto por uma mão boba em minha coxa muito, mas muito próximo ao meu 'companheiro de anos'...
- Harbinger tira essa mão daí! Eu te dei essa liberdade.
- O que foi? Esta com medo de que eu faça isso? - Apertou o dito cujo.
- HARBINGER... Hmm... - Deu um tava forte que ficou a marca e retirou a mão de lá. - Eu mandei tirar essa mão daí. E não te dei essa liberdade!
Esse idiota estava se aproveitando da situação! Não creio que ele teve a coragem de apertar meu membro... Eu jurava que ele estava ganhando vida. Ahh Harbinger deixa eu melhorar pra ver se eu não meto bala na sua cara! Continuei calado o restante do caminho e ele finalmente parou com as gracinhas.
Quando finalmente chegamos em casa, ele deixou o brinquedinho dele guardado na garagem e entramos. Estava irritado com o que ele havia me feito no caminho e fui mostrando o dedo do meio pra ele enquanto ia para meu quarto. Infelizmente, ele entrou comigo antes que pudesse trancar minha porta. E o que veio em seguida, gostaria de que nunca tivesse acontecido!
Mesmo com meu braço ruim, segurou-me pela cintura e beijou-me. Já havia cansado disso e tentei me afastar, mas uma fisgada me fez gemer em sua boca. Os pontos repuxaram um pouco e o pino raspou no osso. Ele percebeu e me levou pra cama. Mas esse foi o erro! Segundo o que me disse, retirar minhas roupas e colocar uma mais confortável era o ideal para que pudesse relaxar. Idiota como sou, permiti isso. Porém ele foi além do que retirar minha roupa.
O taurino a minha frente deixou-me apenas de boxer. Ai sim foi o pior dia da minha vida. O que ele havia feito no carro, repetiu. Conseguiu o que queria. Excitou-me e hmm... chupou-me até que eu pudesse aliviar-me em sua boca.
- H-Harbinger... V-você não poderia t-ter feito isso eu...
- Eu sei! Ainda esta em recuperação e eu não posso tocá-lo e blá-blá-blá... Mas eu não resisti Genbu! E isso não é tudo. É apenas o começo.
- E o fim. Não terá mais nada de mim! NADA! Hmm... "Ótimo... Voltou a minha dor no ombro". - Pensou.
- Me aguarde amor! E quero que saiba de uma coisa... Seu gosto é ótimo!
- …
Ele não me deixou falar. Me beijou e senti o gosto que ele havia falado. Eu posso estar com o braço ruim, mas não quer dizer que eu não sei usar as pernas para me defender. Apenas o chutei fraco, pois estava sem força devido ao que me aconteceu. Mas na próxima, ele não me escapa!