Nova História

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    Capítulos:

    Capítulo 3

    Capítulo 3

    Homossexualidade, Nudez, Sexo

    Hey quanto tempo hehe >.< espero que gostem - ou não - fui

    Mu encontrava-se em sua sala até que ouve a porta batendo. Ele permite a entrada e surge à sua frente Shaka.

    - Mu, nós precisamos conversar!

    - Não tenho mais nada para conversar com você Shaka! Sabe muito bem que estou com o Saga agora.

    - Não é sobre nós que venho conversar com você, mas sim do teu primo: Kiki.

    - Kiki? O que tem meu primo?

    - Eu notei os olhares dele para o vocalista daquela banda que ele ama. E parece que notei um brilho diferente nos olhos dele.

    - Então você também notou? Não sei mais o que faço com ele. Kiki ficou tremendo quando pedi para que ele retirasse os piercings daquele homem, mas... O olhar dele para o ruivo, eu não sei. Preciso conversar com e...

    - Bom eu apenas vim te avisar de uma coisa. Kiki está perdidamente apaixonado pelo músico. Eu sei disso porque eu sou seu confidente! Achei que deveria saber, mas Kiki acabou de entrar no quarto do homem que acabamos de operar.

    - Como? Eu vou até la! - Ia se retirando da sala quando sentiu o braço ser puxado pelo ex. - Solte-me Shaka! Preciso retirar o meu primo de lá antes que cometa alguma besteira!

    - Acho que já tarde. Deixe que ele saia de lá por conta própria depois você conversa com ele sobre isso. - Ainda o segurava pelo braço e foi se aproximando cada vez mais. - Mu, eu...

    - Não Shaka! Não tem mais volta. Você sabe disso. Ainda mais depois do que fez! - Empurrou o homem loiro para longe de si. - Senão se importa, quero ficar sozinho.

    - Claro! Mas pensa no que falei sobre seu primo e me desculpe por tentar te beijar a força. - Sério, mas no fundo triste.

    - Tudo bem. Não foi nada. - Sorriu amarelo. - Ainda somos amigos.

    O loiro olhou para aquele que fora seu amante um dia e sorriu contido retirando-se da sala do colega de trabalho. Assim que ele saiu, Mu caiu chão segurando as lágrimas. Precisava falar com seu primo, mas no momento precisa do namorado: Saga.

    .-.-.

    Quando entrei naquele quarto, eu simplesmente queria sumir. Aquele homem estava quase deitado em cima do ruivo, pior... Ele dava um selinho demorado! Queria eu poder fazer isso no ruivo.

    Então aquele brutamonte me olhava de um jeito que chegava a me dar medo. Apenas fingia que não era comigo e seguia fazendo algumas coisas. Um par de olhos furiosos seguiam meus passos por onde eu ia. Agora o que interessava

    Naquele momento era apenas o meu trabalho como médico, ou melhor, como arendiz. E até agora nada de anormal. Foi então que eu coloquei minha mão em meu bolso do jaleco branco. Senti os piercings que tive que retirar, mas alguns deles o Shaka colocou uma 'proteção' e não pude ver onde eram ou tirar. Acabei por deixar em cima da mesa as coisas que eu tive que gurdar.

    - Aqui estão todas as coisas dele. Desde roupas até os documentos. Tudo o que é dele, estão dentro deste plástico. Agora se me der linceça eu...

    - Ele acordou. Mas voltou a dormir. Queria que ele acordasse de novo.

    - É normal ele acordar e dormir de novo. Ainda está sob o efeito da anestesia. Ficará assim por mais um dia ou dois. Até seu organismo 'expulsar' o medicamento. Bom eu preciso sair. Só entrei para checar algumas coisas. Até mais.

    Foi então que aquele brutamonte acabou mudando o olhar. De furioso para amável e voltou o rosto para o homem que acabou acordando, mas que ainda estava sonolento.

    - Harbinger, eu... Eu quero um pouco de água, mô!

    - É claro, amor. Mas preciso que me solte você aperta forte.

    Agora tenho certeza de que estou sobrando aqui. Estava muito evidente que o ruivo ama esse gigante e que era correspondido. Aproveitei da distração do casal e sai. Queria me esconder e chorar. Infelizmente eu amo esse homem. Porém é apenas um amor platônico. Segui correndo em direção da escada que dava acesso ao terraço do hospital. Empurrei a porta e fechei logo attrás de mim. Escorreguei já chorando muito por eu ser um grande idiota, achando que ELE, justo ele iria me notar.

    .-.-.

    Eu não acredito! Deve ter morrido. Genbu me chamando de mô? Se eu pudesse o beijava ali e agora, porém eu sei qual será sua reação. E não era isso o que eu queria. Busquei um copo de água como ele queria e entreguei. Tive a nítida impressão de sentir uma corrente elétrica correndo nas mãos. Vi algo que pensei que nunca mais veria. Suas bochechas coradas quando nossos dedos se encostaram.

    - Obrigado!

    - Ei, quero saber de uma coisa... Porque você me chamou de “mô”?

    - Eu sempre o chamei assim. Mas senão quiser eu... - Aproveitei seu momento de distração, e fiz o que queria. O beijei.

    Achei que ele me bateria, que iria me dar um murro, mas não foi isso o que aconteceu. Ele simplesmente abandou o copo vázio encostado em seu corpo e com a mão boa, segurou meus cabelos e correspondeu ao ósculo muito melhor do que daquela vez em que ele saiu furioso dizendo que me odiava.

    - Harbinger eu... Eu quero me desculpar com você por naquela hora que eu falei que te odeio e... - Interrompi com singelo selinho o calando.

    - Não precisa! Sei que estava nervoso e eu também deveria ter me contido. Não queria te forçar a nada, mas tem vezes que não me controlo. Então me desculpe, meu ruivo.

    - Harb... Eu...

    - Shh, poupe-se! Não gaste energia falando. Quero lhe ver bem. Mal posso esperar pra te ver fora dessa cama e em casa. Vou cuidar muito bem de ti, desde te alimentar até te banhar.

    - Harbinger eu já prefiro um enfermeiro ou uma enfermeira pra isso. Sei muito bem o que pretende se for VOCÊ pra me ajudar a tomar banho.

    - EU? Como assim Genbu? Sabe o que eu pretendo fazer? Você está engado!

    - Não estou engado. Naquela hora, eu achei que seria estuprado por você assim que me arrancou aquela toalha. Você sabe que eu não quero fazer isso com você Harb.

    - É o que veremos ruivo. É o que veremos.

    - Isso é uma ameaça? - Ah aquele olhar que ele fazia. Estava me desafiando de alguma forma.

    - Não! É uma promessa! E eu sempre cumpro minhas promessas Genbu.

    - Espero que não se esqueça que esse casamento já está marcado e será apenas de fachada, Harbinger. Não terá direito total sobre mim como em casamentos “normais” não poderá me tocar. Nunca!

    - Não vamos começar com isso mais uma vez. Você não irá resistir muito tempo. - Apenas sorri e o beijou mais uma vez. Estava feliz. Ele estava correspondendo aos meus beijos, que podia sentir meu corpo reagir. Mas precisava parar antes que eu fique animado demais.

    - Escuta Harb, pode pegar um pouco mais de água pra mim? - Olho para e pego o copo que estava encostado na lateral de seu corpo passando meus dedos de propósito nele.

    Percebo que estremeceu, mas soube disfarçar. Volto com o copo cheio e notei que ele encarava o ombro esquerdo e parte do braço enfaixado e suspira.

    - Está doendo?

    - Não. Ainda devo estar anestesiado. Mas algo me incomoda, sinto que repuxa de leve.

    - Devem ser os pontos. Aqui! - Entrego o copo d'água e mais uma vez ele bebe tudo de uma vez.

    - Obrigado. Estava com sede. Vou ficar neste hospital até quando?

    - Por mais uns dois ou três dias. Você está meio que em observação. E então está com fome?

    - Um pouco, e você?

    - Não muito. Depois eu compro alguma coisa pra comer. Melhor descansar agora ruivinho.

    Ele olha mais uma vez para o braço enfaixado e passa os dedos por cima. Depois migra para onde se sente incomodado e repete os movimentos.

    - Devo estar horrível! Parecendo uma múmia.

    - Certo faraó fajuto agora trate de descansar. Eu vou cuidar de vossa Alteza.

    - Idiota. Agora quero sua ajuda com essa coisa. Levanta um pouco mais esse encosto da cama sim?!

    - Claro. - Comecei a mexer naquela cama ajustando como ele queria. Era bom tê-lo perto de mim mesmo que por causa de um acidente. - Agora fique bem quietinho e descansa. Depois te conto o que quiser. - Ele olhou para mim e fez que 'sim' com a cabeça. Como eu o queria só para mim! E agora. Mas tenho que me controlar.


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