Darkness Project

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    Capítulos:

    Capítulo 1

    Welcome to Darkhell

    Violência

    Londres, como todos sabem, capital da Inglaterra e a terra da rainha. Um lugar conhecido pelo seu clima frio e meio acinzentado, com seus grandes centros financeiros reconhecidos no mundo inteiro. Nesta cidade mais precisamente no distrito de Islington, mora o jovem viciado em vídeo games, o nosso protagonista Dylan Manson, 17 anos.    

    Em uma calma manhã de sexta-feira às 06:00 horas, Dylan levanta-se, como se fosse mais um dia qualquer de sua vida. Ele escova os dentes, veste seu moletom preto da banda Misfits e uma calça preta, e desce para tomar café.

    — Bom dia mãe. — Diz Dylan à sua mãe Cristina Manson bocejando.

    — Bom dia filho. Você fez sua tarefa de matemática ontem, não fez? — Responde a sua mãe, com uma fala séria, devido ela estar preocupada com as notas de Dylan, que estão “mais pra lá, do que pra cá”.

    — Mas é claro que sim mãe, está totalmente respondido. — Fala Dylan gaguejando.

    — Espero mesmo senhor Dylan Manson Burton! Aqui está seu café, preparei torradas e o suco de laranja que você adora.

    — Que maravilha mãe, por isso te amo!

    — Sei. Coma logo que está quase na hora de você ir à escola.

    Era claro que Dylan não tinha feito a tarefa, passou a noite inteira jogando Dragon Age Inquisition no seu Playstation 4 como de costume. “E agora? O senhor Peterson irá me matar se eu não entregar a tarefa de matemática, felizmente tenho um tempo no ônibus para responder a tarefa.” Era o que Dylan pensava.

    Ás 07:00 horas Dylan sai de casa, e se dirige até o ponto de ônibus para ir à escola, como anda sempre esquecido, esquece sua bolsa, mas sua mãe acaba levando-a antes que o ônibus chegue. Dylan sobe no ônibus e vai para última cadeira onde está sentado o seu melhor amigo Luke Miller.

                    — E aí cara, fez sua tarefa de casa? O professor Peterson disse se você não fizesse iria reprovar na certa! — Falou Luke com seu jeito marrento de sempre.

    — Ainda não, vou fazer agora! Se eu repetir de ano, minha mãe me esfola vivo! — Responde Mason preocupado e com as mãos na cabeça. — Vou fazer nesse instante, o ônibus só chega na escola 08:00 e o sinal bate as 08:15.

    — Vai fazendo aí que eu vou vendo aqui meu pornôzinho. Mas não fala para ninguém não. — Fala o tarado Luke.

    — Você precisa se tratar cara. — Diz Dylan sorrindo.

    Então durante os 45 minutos que restam para Dylan fazer a tarefa no ônibus, ele vai fazendo os cálculos, de nada mais nada menos que 40 questões. Passados os 45 minutos Dylan termina finalmente a tarefa de matemática do professor Peterson, dessa vez ele conseguiu! Se ele achou isso difícil? Sim ele achou, mas ele vai achar uma coisa mais difícil ainda à noite, uma coisa que ninguém espera.

    Chegando na sala Dylan entrega sua tarefa para o professor Peterson:

    — Ainda bem que fez sua tarefa senhor Manson, por quê se não tivesse feito com certeza eu iria lhe reprovar.

    — Foi moleza professor. — Responde Manson com uma risada nada convincente.

    — Pois você achará mais moleza o trabalho de cálculo que passarei para você na semana que vem. — Fala o ranzinza professor de matemática Oswald Peterson.

    Então Dylan e Luke se dirigem até suas cadeiras, e Dylan diz:

    — Esse velho maldito é um verdadeiro saco Luke, quer me ferrar de qualquer jeito!

    — Mas você também não ajuda né Dylan, nunca entrega as tarefas no prazo certo. — Responde Luke.

    — Tranquilo eu sempre me dou bem mesmo, não sei nem por que me preocupo. — Fala Dylan rindo.

    — Vai nessa vacilão que um dia você se ferra. — Luke sacudindo a cabeça.

    — Será que as senhoritas Dylan e Luke poderiam fazer o favor de calarem a boca para que eu possa começar minha aula?

    Então Dylan e Luke calam a boca, em torno da risada dos colegas de sala. Dylan nunca foi de namorar, porém gostava de uma garota na escola chamada Andressa Martini, 16 anos, uma linda morena do 1º ano. Porém ele nunca teve coragem de dizer para ela que gosta dela, apenas pequenas conversas sobre suas bandas favoritas, mas nunca passou disso.

    Voltando a parte principal da história, 16:30 Dylan e Luke saem da escola, Dylan e Luke caminham até o ponto de ônibus até que Dylan percebe uma loja meio esquisita à qual ele não lembrava de ter visto antes, o nome da loja era “Midnight”, então ele convida Luke para entrar, mas Luke disse que não está afim de perder o ônibus, e Dylan resolve entrar e ver o que tem nessa loja, ao entrar ele se depara com vários livros empoeirados e objetos antigos, e até caveiras. Ele fica olhando ao redor quando de repente atrás dele aparece alguém e pergunta:

    — Olá posso lhe ajudar em alguma coisa?

    — Ufa, nossa você me assustou! Desculpa, é que eu nunca tinha visto essa loja então resolvi dar uma olhada. — responde Dylan assustado e ofegante.

    — Sou o dono da loja, me chamo Archie Wilson, temos vários livros de feitiçaria, dentre outros apetrechos para lhe ajudar ao falar com forças ocultas. — Fala ele com um tom gentil.

    — Err... isso parece ser interessante. — Diz Dylan assustado e rindo.

    — Oh sim, tenho um livro que será interessante para você, se chama Darkhell, um pequeno guia da cidade dos demônios. — Fala ele com um livro grande e empoeirado na mão.

    — Versão reduzida né? — Brinca Dylan meio assustado. — Mas infelizmente eu não tenho dinheiro para comprar.

    — Não tem problema, eu te empresto, semana que vem você me devolve e conta como foi sua aventura, que dizer, sua leitura. — Archie diz isso com um olhar profundo e com um meio sorriso.

    — Ah, então tudo bem, eu levo.

    — Mas lembre-se, não recite a frase que está na contracapa do livro, nunca mesmo!

    — Tudo bem, não recitarei senhor Wilson. — Responde Dylan assustado e curioso sobre o que poderá acontecer se ele recitar a frase.

    — Bem... então é isso já vou indo, boa tarde senhor Wilson.

    — Boa tarde Dylan. — Fala o senhor Archie.

    Dylan guarda o livro dentro da mochila e vai em direção à porta de saída, mas quando coloca a mão na trinca da porta ele percebe uma coisa, ele nunca tinha dito o nome dele! Então ele olha para trás e pergunta:

    — Espera, como você sabe meu nome?

    Só que ao olhar para trás Dylan não vê mais o senhor Wilson! Então assustado o garoto sai na mesma hora sem nem olhar outra vez para trás. Ao dobrar a esquina ele pega o livro e joga no lixo com medo que algo possa acontecer com ele, em seguida ele dirige-se ao ponto de ônibus onde está o seu amigo Luke. Ao chegar lá Luke pergunta:

    — Então cara como foi lá na loja?

    — Cara você nem vai acreditar, encontrei naquela loja umas coisas muito grotescas e velhas, tipo um “The Elder Scrolls”, e daí do nada apareceu um cara que se chamava “Archie Wilson”, dizendo que tinha livros para feitiçarias e tal, ele me deu um livro, parece que era um guia para a cidade dos demônios, e disse para eu não recitar uma frase que estava escrita na contracapa, quando eu  estava indo embora ele deu “boa tarde” para mim falando meu nome sendo que eu nem mesmo disse meu nome, quando fui me virar ele tinha desaparecido!

    — Caralho! E o livro o que você fez com ele?!

    — Joguei fora é claro, não iria ficar com uma coisa daquela, vai saber o que poderia me acontecer? Sou muito cético quanto à isso, mas dessa vez fiquei com medo!

    Nesse momento chega o ônibus e eles começam a entrar e Luke diz:

    — Bem, você fez o certo, eu não ia querer um livro que falava sobre demônios, à menos que tivesse mulher pelada.

    — Nossa, realmente você precisa se tratar Luke! — Responde Dylan dando um tapa na cabeça de Luke e rindo.

    Por volta das 17:45 Dylan chega em casa, então deixa a mochila em cima do sofá, e vai colocar a comida do seu cachorro, o Jack Sparrow, um Golden Retriever bem animado por sinal. Logo ele sobe as escadas e vai tomar banho.

    Às 18:30 a mãe de Dylan o chama:

    — Dylan, poderia fazer o favor de tirar sua mochila de cima do sofá e de colocar no lugar certo, toda vez que você chega da escola é a mesma coisa, Deus me livre garoto.

    — Já vou mãe, já vou! — Responde Dylan com raiva e descendo as escadas só de toalha.

    Quando Dylan pega a bolsa ele percebe algo estranho, ela parece estar mais pesada do que quando veio, mas sem se preocupar ele leva à mochila para o seu quarto e joga em cima da cama. Ele então se veste e desce para assistir TV. Por volta das 19:20 a mãe de Dylan o chama para jantar, e começa a chover e a mãe dele diz:

    — Nossa que chuvinha boa hein? Tomara que não trovoe muito, morro de medo de trovões.

    — Estranho, o noticiário disse que não iria chover à noite.

    — Normal eles sempre se enganam quanto à previsão do tempo.

    — Pode ser. — Responde Dylan.

    Dylan janta e volta a assistir TV tranquilamente com sua mãe. Então às 21:00 ele sobe para jogar Darksiders. A chuva então aumenta de intensidade, lá fora um forte vento faz as árvores quase que saírem voando, as luzes dos postes piscam, está tudo completamente deserto, quando de repente Dylan percebe que a algo para fora de sua mochila em cima da cama, ele olha e para a surpresa dele e de todos nós, ele acha o livro que o mesmo tinha jogado no lixo a tarde. Dylan sem saber o que fazer acaba por abrir o livro e diz:

    — O que será essa Cidade dos Demônios? — Ele começa a folhear o livro e acha várias gravuras de demônios e suas descrições, e também acaba achando um trecho em que fala sobre a cidade dos demônios, e lê em voz alta:

     “... Darkhell é a cidade dos demônios, é onde as criaturas sombrias vivem, um lugar onde tudo é sempre escuro, e onde demônios sempre brigam, humanos por enganam acabam sendo mandados para lá, também são mandados quando recitam o verso da contracapa deste guia ...”

    — Nossa esse livro é muito tenso.

    Dylan abre a contracapa e olha o verso e fala em alto e bom tom:

    — Será mesmo que isso é verdade ou estou ficando louco? Sério se eu falasse “Aperi ianuam daemon” eu iria para a cidade dos demônios?!

    Então o chão começa a tremer bastante do nada!

    — Porra, o que diabos está acontecendo?! — Se pergunta Dylan assustado. — Será que e irei para a cidade dos demônios?! Isso não pode acontecer!

    Então neste momento todas as cores ficam em negativo e algo semelhante uma pressão é pressentida por Dylan. Tudo se apaga. Pobre Dylan já não está mais em nosso mundo, e em questão de alguns segundos ele acorda e diz:

                    — Nossa, o que aconteceu? Onde estou? — Ele começa a olhar para a sua volta onde só ver arvores retorcidas cheias de espinhos e o canto de corvos. — Nossa será que isso tem a ver com aquele maldito livro?! E falando naquela porcaria está bem aqui no chão. — Dylan se abaixa e pega o livro. — Agora como eu sairei deste lugar?

    Então Dylan vê um vulto no céu, e se esconde atrás de uma árvore. A criatura do vulto então pousa no chão e fica olhando de um lado para outro como se estivesse caçando alguém.

    — Que merda, se essa coisa me ver eu estou literalmente morto! — Fala Dylan morrendo de medo e todo se tremendo.

    A criatura então perde o interesse e vai embora. Dylan então procura rapidamente no livro que criatura seria aquela, então ele acha informações sobre a criatura:

    “As Gárgulas de Darkhell são o apoio aéreo do rei das trevas, mais precisamente conhecido como “Death”. Gárgulas são eximias farejadoras, nada foge ao eu olfato, quando elas encontram uma “vítima” elas logo à atacam caso estejam em bando, caso o contrário ela vai atrás de ao menos mais uma Gárgula para efetuar o ataque.”

    — Nossa interessante essa informação. — Diz Dylan olhando para o horizonte. E então ele volta a ler o livro:

    “... Interessante vai ser você morrer se não sair daí agora. Corra seu estúpido! Corra Dylan, corra! ...”

    — Eita porra! — Dylan olha para o lado e ver duas Gárgulas vindo em sua direção.

    Dylan começa a correr como senão houvesse amanhã Porque se você parar para pensar, na verdade não há. Dylan começa a ficar ofegante e as Gárgulas começam a falar entre si:

    — Gar, hoje nosso jantar está garantido!

    — O nosso não Gula, o meu seu otário!

    — Pare de ser guloso Gar, eu vou querer pelo menos a cabeça dele!

    — Aah, mas que porra é essa, eles estão decidindo qual a parte de mim que vão comer?! — Grita Dylan apavorado.

    Depois de 5 minutos correndo, Dylan acaba por tropeçar em uma pedra, bate a cabeça e fica inconsciente. Neste momento as Gárgulas levam-no até um castelo. Dylan ao acordar percebe que está acorrentado a uma parede, e ao se olhar, percebe que está todo ensanguentado. O seu livro dele está em cima de uma mesa e não tem como ele pegar.

    — Que droga, onde eu estou dessa vez? — Se pergunta ele chorando.

    — Está no inferno mero mortal. — Diz um demônio que aparece vestido com uma armadura.

    — Que é você? — Pergunta Dylan.

    — Vergil Kriger, sou o encarregado do exército de Darkhell, você está preso e logo, logo será morto. Mortais não são permitidos aqui.

    — Poxa cara, me libera eu juro que não volto mais para cá! — Suplica Dylan chorando.

    Então o demônio dá um soco na barriga de Dylan, no mesmo instante sai um “rio de sangue” da boca de Dylan e Vergil diz:

    — Acha mesmo se eu soubesse de uma maneira de ir para terra eu já não teria ido? Ninguém mandou você recitar o verso do livro, agora você está completamente fodido.

    Vergil sai da sala tranquilamente e fecha a porta. Dylan começa a chorar e a pensar no que ele fez de tão ruim para merecer isso. A atitude de Dylan de recitar o verso do livro foi totalmente inconsequente, se ele não tivesse aceitado o livro na loja talvez isso nunca teria acontecido, mas não adianta chorar sobe o leite derramado, Dylan agora apagará pelas consequências de sua leviandade.

    — Eu tenho que sair daqui não posso morrer, tenho tanta coisa para frente para fazer na vida, sinto saudades da minha mãe, da minha linda Andressa e até do idiota tarado do Luke! Eu vou conseguir ser forte virar esse jogo, vocês vão me pagar demônios malditos! — Grita ele chorando.

    Por aqui já chega, e lembrem-se nunca recitem “Aperi ianuam daemon”, vai saber o que pode acontecer não é mesmo?

    “A vida é uma coisa cruel, apenas os fortes podem sobreviver, e o triunfo dos fortes sempre será sobe os mais fracos” - Davi Almeida


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