Serial Killer

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    18
    Capítulos:

    Capítulo 5

    Laços

    Álcool, Adultério, Drogas, Estupro, Linguagem Imprópria, Suicídio, Violência

    Dias se passarão Naruto depois da noticia que sua mulher morreu, produziu em sua mente uma violenta autopunição que fez sua alma sangrar imediatamente. E agora? Os monstros da perda e da saudade estavam razoavelmente domesticados, mas o sentimento de culpa subitamente se alastrou no subsolo da sua mente, ganhado proporções fantasmagóricas. Algumas dividas são possíveis de saldar. Mas como saldar a divida desse marido dilacerado? Não era possível! Para quem perdi perdão? Para sua esposa? Ela se foi! Como corrigir o passado, se ele é irretornável? De fato, o gigante se apequenou ao máximo. Imagens da sua esposa correndo, abraçando-a, beijando-a percorriam seu intelecto e se misturavam com a realidade. O detetive, sábio desvendou grandes mistérios e agora se sentia um menino sem nada nem ninguém, completamente desprotegido que agora tenta desvendar o mistério que marcara sua vida. Não avia palavras para descrever oque o loiro sentia. Naruto Sabia que a tranquilidade valia mais que ouro e a prata. Sem ela, reis enlouqueceram; com ela, súditos miseráveis se tornaram ricos. Sem ela, generais vitoriosos foram derrotados; com ela, perdedores recomeçaram suas vidas, resgataram o prazer de viver. Daria tudo para ter em troca a tranquilidade, mas sabia que ela era invendável. Procurava-a como um náufrago que alucina.

    Hinata também sofria a dor da perda. Seu primo Neji que vira para Tóquio teve sua vida ceifada por um motorista descontrolado que ainda não foi encontrado. A moça já se sentia sozinha. Já abalado, por seu namorado a quem entregou sua virgindade, agora era suspeito de uma serie de assassinatos ou não, a morena não sabia ao certo. Mais sentiu remorso á estar ao lado de Sasuke, então resolveu pedir um tempo. O detetive aceitou com calma, mais não queria perde a pessoa que tanto desejava.

    Após encontrar Jiraya e Minato os dois bêbados que andavam pelos bares da vida, Naruto ao chegar em casa procurou também logo sua cama, e sem notar que Hinata estava deitada junto a sua filha, o loiro despejou seu corpo sobre a mesma. Ao amanhecer notou que as duas estavam ao seu lado. Foi uma cena desconfortante para ambos, já que Hinata estava um pouco despida, mais não o suficiente para mostrar partes do seu corpo moreno nu. Naruto com o sorriso desajeitado explicou-se: O pôr que da demora, e por que deitou junto ás duas. Hinata também explicou-se – Maysa me contou que sentia falta do sorriso do Pai, e a presença da mãe – E completou – Então ele pediu para deitar-se aqui, do lado em que sua mãe deitava – continuo – Eu tive que lhe contar uma historia, então contei a historia de “Como Deus Criou as Mães” – Naruto se mostrou surpreso – Hãm?! Essa eu não conheço... – Hinata virou-se e deitou, e se pós a contar também para o loiro a historia de “Como Deus Criou as Mãe        ” – Estava Deus criando as mães, quando um anjo veio ao seu lado. Vendo que Deus se encontrava um pouco aflito. Perguntou-lhe.

    – Senhor, por que motivo estás inquieto?

    O Senhor respondeu:

    – De fato, as especificações dessa encomenda são. Veja só; as mães têm que ser totalmente laváveis, sem ser de plástico. Devem possuir 180 partes móveis e substituíveis. Precisam funcionar vários dias apenas á base de café e sobras de comida. Devem ter um colo macio que sirva de travesseiro, beijos capazes de curar quaisquer machucados (físicos e espirituais), e ainda por cima terem seis pares de mãos!

    O anjo assustou:

    – Seis pares de mãos!? Mais isso é impossível!

    E o Senhor prosseguiu:

    – Isso é o de menos! O pior é que as mães precisam ter três pares de olhos! Dois olhos na testa para ver através das portas fechadas e saber exatamente o que os filhos estão fazendo lá dentro. Outros dois olhos na nuca para ver o que as crianças estão fazendo assim que elas viram as costas. E, naturalmente, os dois olhos normais para consolar as crianças em pranto, dizendo-lhes, com um olhar de amor, que está tudo bem já passou...

    O anjo tentou aconselhar:

    – Meus Deus, deixe essa encomenda para depois. Amanhã é outro dia e o Senhor estará menos cansado para tentar criar seres tão sofisticados!

    Mais Deus, subitamente surpreendeu o Anjo:

    – Não posso parar agora. Já está quase pronta! Consegui fazer um modelo que se cura sozinho quando adoece, consegue alimentar uma família de seis pessoas com meio quilo de carne moída e convencer uma criança de nove anos a tomar banho!

    Dizendo isso trouxe a encomenda que o Anjo observou atentamente:

    – É muito delicado, Senhor!

    Retrucou o Todo Poderoso:

    – Mas também muito resistente, meu caro anjo. Você não imagina oque essas mães podem fazer e suportar!

    Abismado, o anjo contemplou longamente o modelo materno até que, de repente, gritou:

    – Senhor, olhe! Há um vazamento ali!

    – Não é um vazamento – suspirou Deus – É uma lágrima, e ela serve para expressar alegria, tristeza, dor, solidão, esperança e amor!

    O anjo se entusiasmou:

    – Meu Deus, o Senhor realmente é um gênio!

    E Deus, humildemente contou-lhe a verdade:

    – Não, essa lagrima não estava prevista. Apareceu depois de Eu ter concluído o projeto. É um milagre inexplicável!

    – Mãe e um milagre. Desde o começou ao fim. – Afirmou Hinata, que contara a historia.

    Naruto que ouvira assim como Maysa se encantou com á historia. Ali estirado na cama, o loiro respirou o oxigênio da tranquilidade, mesmo que fosse por alguns minutos.

    – Você lembra da sua mãe, Hinata?

    – Um pouco... Ela e meu pai sempre desejarão que eu me esforçasse nos estudos, para que um dia eu fosse inteligente assim como meu primo Neji. Por isso não tenho muitas lembranças carinhosas dela.  – Respondeu Hinata, também deitada na cama, ela se virou para o loiro e replicou a pergunta. – E você, se lembra da sua? – Naruto virou seu rosto. Aquela pergunta lembrou o loiro do quê ele desejava esquecer á muito tempo. Mais também veio as que ele avia esquecido. As lindas lembranças de quando era criança. Afirmou – Eu me recordo sim... – Em seguida começou a contar as historias de que fazia sua mãe estremecer de raiva, e seu pai de medo. Hinata olhando para o loiro ouvia atentamente.

    Ao longe no horizonte, na mansão do senhor Uzumaki, o loiro Namikaze se mostrava aflito e perturbado. Seu filho agora também esta passando por um sentimento que avia passado antes, mais dessa vez em dobro. Mãe e esposa levados pelo mundo que ambos lutavam contra; o mundo do crime. Aquilo trouxe algumas lembranças, que Minato considerava um erro. Então contou para seu parceiro de bebida, que abandonaria a vida de alcóolatra, pelo menos por um tempo. – De fato, já está na hora de pararmos com isso. A ilusão do álcool parece ser boa mais não trás lembranças afetivas dos amigos que conhecemos nos bares. E Naruto já está com bastantes problemas, e ainda tem de ir atrás de nós, aloprados. – Afirmou Jiraya. – Os dois então resolverão ir a casa do jovem loiro, se arrumarão como antigamente e junto á um motorista particular os dois partirão.

    Mais os dois não eram os únicos a visitar o rapaz: Detetive Sasuke, chegou sem avisar, tocou a campainha. O barulho da mesma, fez eco por todos os cantos da casa. Naruto rapidamente se levantou do mesmo jeito que estava foi atender o chamado. – Bom Naruto como você está? – Perguntou Sasuke, que nem quis entrar na casa do lado de fora mesmo ele se pós a falar. – Estou bem... – respondeu Naruto. Sasuke, olhou sem querer para trás do jovem loiro, ali viu Hinata. Um pouco despida, com seus cabelos negros revoltos e as roupas amarrotadas. Sasuke olhou atentamente para Naruto, percebeu que ele não estava diferente da morena. – Bom eu só vim ver como você estava – Disse Sasuke. Arrumou a gravata e falou o que se parecia como um conselho. – Bom vou indo... Naruto aproveite as oportunidades... A vida é cheia de oportunidades...– O detetive fitou os olhos na morena Hinata e completou –... Já a morte não da nenhuma... – Após desferir suas palavras se retirou com a expressão facial, seria e fechada.

    Antes mesmos que Naruto fechasse a porta de sua casa, um carro luxuoso se pós na berrada da calçada. Assim que saíram do carro, Minato e Jiraya foram abortados pela linda Maysa que acabara de acorda. – Dodô, Dodô – Ela chamava Minato. Dodô era assim que ela chamava seu Avô.

    Pela primeira vez Naruto vira seu pai e seu avô arrumados e sóbrios, após o falecimento de suas esposas. Hinata viu que se passava um encontro familiar então resolveu voltar para casa. Minato pediu para conversar a sós com Naruto, os dois se dirigirão para um pequeno escritório. – Naruto... Estou sabendo que você está com dificuldades para encontrar o Serial Killer... Bom você sabe que eu sou de poucas palavras, então só saiba que eu irei lhe ajudar a resolver este caso! – Disse Minato. Naruto não entendeu, acho que se tratava de uma piada. Com um tom sarcástico, disse – Há, há... Só você mesmo velho... Digas como um policial enferrujado iria me ajudar?

    – Estou me sentindo ofendido, garoto – respondeu Minato, e completou – Você me subestima garoto! Eu foi um mero policial mais foi por humildade. Saiba que o fracasso é mais fácil de se lhe da, do quê com o sucesso. O fracasso pode matar facilmente. O sucesso trás, bajuladores, e eles te matão vagarosamente!

    Enquanto Naruto discutia com o pai, Jiraya brincava com Maysa. – Maysa, seu aniversario esta chegando. Oque vai querer de presente? – Maysa, recebendo um ataque de cocegas de Jiraya, respondeu em meio ás risadas – Eu... Quero ver o sorriso do meu pai mais uma vez... – Jiraya se assustou com tal pedido. – Oque? Sorriso?! – Maysa passou a mão no rosto para limpar as lagrimas e abalou ainda mais Jiraya dizendo – Sim! Eu quero ver aquele sorriso que dava ao chegar em casa após o trabalho... E aquele sorriso que dava ao preparar o jantar junto a mamãe. Quero ver novamente. – Jiraya continuou surpreso.

    No escritório, Naruto não aceitava a ajuda de Minato que lhe disse – Não subestime seu pai garoto! Você é meu filho, e eu sou filho do Grande Hashirama! Eu já foi conhecido como Sherlock Holmes Japonês! É digo mais, já me chamarão de lenda! – Hashirama também foi conhecido como lenda. Um antigo presidente do Japão, um revolucionário e é conhecido por outros vários adjetivos.

    Minato não aceitou um não como resposta. Saiu da sala e foi direto para o carro. Jiraya antes de ir embora também foi ter um particular com o jovem loiro, que lhe contou que seu pai iria ajudar ocultamente a resolver o caso – Naruto você sabe por que seu pai está fazendo isso? Ele acha que cometeu um erro lhe abandonado para as bebidas, e nem ao menos prendeu os autores que levarão sua mãe. Achando isso, ele quer se redimir com o passado lhe ajudando, fazer oque ele não fez no passado... Mas Naruto... Seu inimigo agora e outro, e não estou falando do Serial Killer ou qualquer outra coisa, seu inimigo é você. Seu desejo é de vingança. – Jiraya retirou do bolso uma medalha e dentro dela, em miniatura estava uma foto, de Tsunade, Kushina e ele juntos. Então completou – A melhor vingança é a psique; Perdoe seu inimigo, e ele morrerá; Odeio e ele viverá no centro da historia de sua existência. Perdoe você mesmo Naruto, e viva feliz com sua filha... Não cometa o erro de seu pai.

    Naruto se irritou na hora, parecia que não queria ouvir os conselhos de seu experiente avô. Então desferiu em palavras sua irritação a Jiraya. – Eu não conseguirei viver feliz antes de isso acabar! Eu não sou meu pai! Nem o Hashirama nem você, megaempresário que foi cortejado por reis e políticos. Eu sou Naruto Uzumaki! Eu comecei do zero, construí minha felicidade junto á Ino. E agora que ela se foi, me sinto o mais infeliz dos homens!  – Jiraya, após o Naruto parar de falar Jiraya desferiu um tapa em face esquerda, e vociferou – Você, não entende Naruto! Você ainda tem algo que lhe traga a felicidade mais está deixando ela de lado, você está esquecendo, da Maysa. – Jiraya se recompôs e completou – A agenda humana permite que os filhos enterrem seus país.  O pai que enterra um filho é o mais infeliz dos homens, e é assim que eu me sinto. Perdi minha filha e minha esposa. Mas você ainda tem uma filha cuide dela Naruto. Tem milhares de policiais e detetives para solucionar o caso Serial Killer, mais pra cuidar de sua filha tem só você, Naruto... – Jiraya saiu do local. Naruto ficou pensativo lá mesmo.

    Ao entrar no carro onde Minato estava lhe esperando para sair, Jiraya lhe perguntou – Resolver este caso... É seu desejo Minato?

    – Sim! – Afirmou o loiro.

    – Bom então o máximo que posso lhe dar é acesso ás provas que foram colhidas ao decorre do tempo.

    Os então foram ao julgamento. Onde a juíza era uma conhecida de Jiraya, e que poderia dar á ele o necessário. Ao chegar no local, após o acabar o julgamento, Jiraya encontrou Terumi Mei: Uma ruiva esbelta como uma aparência jovem apesar de sua idade. O seu cabelo grande e vermelho é partido em duas partes, uma dessas cobre seu olho direito. As duas partes se encontrão em seu peito. Ela cursou direito junto á falecida Tsunade. A bela ruiva atendeu o pedido de Jiraya e entregou as provas do Serial Killer. A moça, jogou um certo charme. Mais Jiraya não aceitou o carinho e partiu junto a Minato.

    Já no carro Minato jogou uma piadinha – É... Parece que você tem uma quedinha por Juízas. – Jiraya serio deu as provas para Minato que deu uma longa olhada – Bom parece que o único suspeito, é o garoto Sasuke... De acordo com isto ele odiava sua esposa, por ela soltar seu tio Madara... Faz sentido, mais não tanto.

    Quando a noite veio, Naruto se sentou para pegar um ar do lado de fora de sua casa. Hinata aproveitou para fazer umas compras e logo após resolveu dar uma passadinha na casa do loiro que estava perto. A morena uma quadra antes da casa do loiro, sentiu uma presença sombria vinda de trás, a moça sem pensar correu para um beco sem saída, o mesmo onde Ino morrera. Naruto do lado de fora da sua casa pôde ouvir os gritos da Morena, e sem pensar duas vezes correu para ver oque estava acontecendo.


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