Confronto ao futuro.

Gary:- o escolhido é Rhydon!

Ash:- um Pokémon terra, mas bem fácil, considerando que já lutei com vários.

Gary:- vamos ver até quando acha isso...

Ash não poderia estar mais enganado. O Rhydon parecia igual a muitos (grande e assustador). Mas ele estava maior que o de costume, e com uma cor mais esverdeada, um verde musgo. (Sem falar na amedrontadora cara de que comeu batata doce).

Ash até recuara um passo para traz, em seguida perguntando intrigado:- n nossa Gary, onde você conseguiu esse Rhydon?

Gary finge estar pensando em uma resposta, dizendo em seguida:- não importa muito, quem sabe se você me ganhar eu te conto, mas como você disse já é experiente em lidar com Rhydons não é?- falou levemente provocativo. Geralmente Gary não teria agido no intuito de provocar, mas a chama da rivalidade entre ele e Ash crescerá como antigamente, agora ele era o Gary das batalhas.

Apesar da evidente desvantagem entre Pikachu e o Rhydon, Ash estava entre escolher seu Pokémon mais forte, apesar da desvantagem, ou escolher outro mais favorável, como oshawoot, só que num nível não tão alto, fora um dilema que ele resolverá rapidamente.

Ash:- pode vir ao campo... Pikachu!

O pequeno ratinho (o do SBT) apesar de estranhar de inicio, vai ao campo de batalha, perguntando a Ash:- pika pi, pika chu, pi? “por que eu, o oshawoot poderia dar conta”.

Ash olha para o amigo de modo significativo para o amigo, dizendo:- ele disse o mais forte, não o mais adequado.

Uma batalha heim?- falou Brock, agora intervindo:- sendo assim eu serei o juiz, com as regras já decididas, a batalha pode começar!

Apesar da ordem de Brock, os dois adversários estavam completamente parados, ambos se estudando. Até Gary quebrar o silêncio ordenando:- vá Rhydon, comece com a investida!- O gigante esverdeado corre em disparada na direção do ratinho amarelo (que parecia menor ainda perto do Rhydon), fazendo que Ash utilize a principal arma de Pikachu: a agilidade.

Ash:- desvie, usando em seguida o ataque rápido!- o pequeno passa pelas pernas do Rhydon, o confundindo e depois o atingindo na perna rapidamente.

Ash:- e então, o que achou?

Gary:- nada mal, mas se foi o suficiente... – rapidamente o Rhydon se levanta coçando levemente o local em que Pikachu acertou, sorrindo sinistramente.

Gary:- prossiga com o ataque de chifres!- logo disparando como um Tauros, o grandão vai direto, acertando em cheio o ratinho.

Ash:- Pikachu!- o pequeno é lançado contra uma árvore, batendo nela fortemente, mas com persistência, vai levantando para logo confrontar o gigante.

Ash:- boa amigão! Continue com o investida trovão! O ratinho logo fica envolto de luz e parte na direção do tanque Pokémon.

Mas de nada adiantou o ataque, ele só cansou o Pikachu, e fez cócegas no Rhydon.

Gary:- Rhydon, braço marreta!

O braço de Rhydon sobe e desce com força esmagadora, derrubando Pikachu.

Ash:- ahh... Levanta amigão!

O pequeno, indignado com a facilidade que Rhydon lida com ele, faz com que sacuda a cabeça e se levante, com enormes cargas de força e coragem.

Gary:- muito bom, mas vamos ver até onde isso dura... Rhydon ataque fúria!

O grandão começa a retesar as pernas e parte em disparada, correndo feito louco com aquele chifre perigosamente grande apontado para Pikachu.

Ash, novamente encurralado pelas estratégias inimigas, tenta achar uma brecha em antigas vitórias e velhas estratégias, logo achando o que procurava.

Ash:- Pikachu! Use sua cauda para pular!

O pequeno, entendendo o plano de Ash, usa sua cauda para se impulsionar para o ar.

Ash:- e agora direcione o choque no chifre de Rhydon!- o grande chifre de Rhydon, conduzira toda a energia (como num para-raios).

Brock bate uma mão na outra, simplesmente impressionado e a Misty também notou os dois ataques de Ash. Max, olhando para a cara de seus dois amigos, pergunta:- o que aconteceu?

Os dois olham para o garoto e o mais velho explica:- o Ash está usando antigas técnicas de batalha. E Misty completa:- coisa que ele raramente faz.

Max:- humm...

Na batalha Pikachu reage a uma pisada de Rhydon e usa a esfera elétrica. Com o atordoante ataque Rhydon passara a ficar mais sensível aos ataques de Pikachu (mesmo elétricos).

Rhydon leva um bom dano, mas então Gary decide utilizar suas cartas especiais.

Gary:- esta na hora de acabar com isso Rhydon. Use o terremoto! O ataque fez todo o chão tremer, desequilibrando Pikachu e dando uma chance de ataque ao Rhydon.

Gary:- agora vamos com a investida! O Pokémon gigante parte em direção ao pequeno ainda recuperando equilíbrio, mas Ash pensa mais rápido.

Ash:- tente uma evasiva e em seguida cauda de ferro! O ratinho desaparece do campo de visão de todos por um momento, e reaparece na retaguarda do atordoado gigante que vira o adversário sumir diante de seus olhos. Gary, porém, antecede o movimento:- atrás de você! Mega soco! O pequeno Pikachu sai voando e cai na terra batida, levantando muita poeira.

Ash:- Pikachu! Levanta amigão!

Para Pikachu, a voz de Ash estava embaçada, assim como as imagens. Ele conseguiria se levantar? Conseguiria render a Ash, uma vitória sobre seu maior rival?  Ash, que confiara nele mesmo na explicita desvantagem e sempre o apoiava, mas apesar de tudo, o pequeno sentiu:- naquele dia não dava. E lentamente o habilidoso, ágil e esperto Pikachu, fora ao chão...

Brock (um tanto surpreso) relata:- e o vencedor oficial desta partida é Gary Carvalho, junto ao seu incrível Rhydon!

Ash, que estava ao lado de Pikachu, já um pouco mais consciente, se depara com Gary parado a sua frente, lhe estendendo a mão.

Gary:- foi realmente uma boa batalha, obrigado Ash. Faz um bom tempo que eu não tenho uma luta como esta.

Ash, tomado pelo espirito de esportividade diz:- ahh... Valeu também Gary, é sempre um prazer lutar com você- diz aceitando a mão para se levantar e pegando Pikachu. Mas ao olhar para seu Pikachu, seu semblante fica mais sério. O plano do doutor deu resultados. Ash:- saiba que você me fez um grande favor batalhando comigo hoje, devo lhe agradecer. Gary, um tanto confuso, olha para ele:- qual?

Ash olha pra ele, fingi parar para pensar, e diz em seguida, sorrindo:- humm, quem sabe eu te conto depois?