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(Anahí Jhully)
A Daniela tinha que ir com a mãe percorrer um longo caminho até ao cemitério para ir levar flores aos avós dela. Como estavam cansadas de tanto andar, resolveram descansar um bocado perto da campa. A mãe estava tão cansada que adormeceu e a Daniela resolveu pôr-se a brincar por ali. Havia um menino que lhe disse. «Olá. Como te chamas?». «Paulo Manuel, quer brincar comigo?», perguntou o menino. E estiveram por ali algumas horas juntas! Quando a Daniela ouviu a mãe chamá-la para voltarem para casa, despediu-se do menino. No caminho de regresso a casa, a Daniela deu um grito. Numa lápide estava escrito: «Deus abençoe o Paulo Manuel, falecido a seis de Abril de 1915». Era um menino com quem a Daniela tinha estado a brincar! A Daniela perguntou à mãe se sabia de alguma coisa sobre esse menino. Ela olhou para ela atônita e confessou que existia uma história sobre ele: Tinham enterrado Paulo ainda vivo e ele asfixiou dentro do caixão...