Penumbra

  • Sayio
  • Capitulos 1
  • Gêneros Ação

Tempo estimado de leitura: 7 minutos

    18
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Lua de sangue

    Álcool, Adultério, Drogas, Estupro, Hentai, Incesto, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo, Suicídio, Violência

    *Bom primeiramente quero lhes dizer que essa fanfic escrevi a muito tempo, ainda não ta do jeito que eu pensei mais conforme o tempo posso muda-lá.

    * Todos os casais que estão nas tags estarão na fanfic mesmo que eles morram, continuarão.

    * A fanfic gira em torno de um mundo sobrenatural (O céu, a terra e o inferno)

    Penumbra:

    Capítulo I   

    Casal: Gaara&Ino

    – Texto em 3ª Pessoa.

    19 de Janeiro de 1996

    – O filho do apocalipse acaba de nascer. Cabelo cor de sangue e a marca real em sua testa, meu lorde– Disse um de seus servos curvando-se.

    Dias atuais

    Já era madrugada, noite estava fria e gélida, ela andava com passos largos esfregando os braços por cima da jaqueta preta, olhava para os lados para se certificar que ninguém estava na rua. Olhou com seus belos olhos azul para o céu e pôde ver a lua vermelha que brilhava no céu, estava com uma péssima sensação, lembrou-se de uma história que sua avó lhe contava quando criança com uma bela moral ‘’Cuidado em noites de lua de sangue, elas podem significar que o apocalipse está perto. ’’

    O som ecoava em todas as partes de uma rua mal iluminada, havia chegado onde queria. Drogas, sexo e bebidas era o ponto alto da festa, parecia uma verdadeira orgia. Olhou para os lados e observou um cara sentado enquanto uma mulher um pouco madura dançava seminua. Olhou para o outro lado, várias pessoas fumando. Seguiu em frente.

    – Isso aqui parece uma verdadeira orgia humana. –  A loira falou com certa repugnância do local onde estava.

    – Darling, esse é o inferno na terra. Somos os verdadeiros adoradores do diabo. E não é isso que o Lúcifer gosta? Sexo? E quem não gosta? – Disse abrindo os braços dando visão à paisagem do local.

    Permaneceu calada, não era do tipo que discutia sobre religião, achava que cada uma tinha a sua. Ela mesma acreditava em Deus, não porque era totalmente crente e sim porque achava que toda ação tinha sua reação e se fizesse algo ruim obvio que sempre punida e a punição seria duplicada para quem não acreditassem em Deus.

    – Ok, ok. Onde está minha prima? – Tentando achar a prima através dos braços dele.

    – Está lá em cima, segunda porta a direita. – Quando a loira virou-se indo em direção a escada, ele puxou-lhe pelo braço e falou. – Esteja certa, que ela não irá com você.

    Um frio lhe subiu pela espinha, ele estava sério e não parecia estar brincando. Subiu rapidamente saindo do campo de visão dele. Chocou-se com alguém na escada, apenas olhou e não deu muita importância. Continuou a correr em direção ao quarto, quando abriu a porta, sua prima estava em um canto, o quarto estava completamente vazio. Ela estava com rosto entre as pernas, chorando. Quando viu a porta abrindo encolhe-se e olhou para a porta esperando o pior.

    – Sakura? – Foi até a prima, abraçando-a.

    – Ino, me tira daqui. O Sasuke enlouqueceu. Eu to com muito medo dele, ele me bateu. Por favor, me ajuda! – Disse desesperada.

    Ino não podia acreditar que ele havia se tornado aquele monstro, quando o conheceu pela primeira vez era um rapaz tão bondoso, sua prima havia apresentado-lhe até para sua avó, na qual moravam juntas.

    – Vamos sair daqui Sakura. – Puxou a prima fazendo com que ela se levantasse.

    – Ino, ele está louco. Ele não me deixará ir. Eu não sei o que há com ele. – Entrou em desespero pelas palavras da prima.

    – Vamos sair daqui, confia em mim? – A rosada apenas afirmou com a cabeça.

    Ele sentiu alguém esbarrar em você ao subir a escada. Uma garota. Loira. Passou tão rápido quando virou-se para olha-la mais já estava fora de visão, voltou-se para descer as escadas, segurando no corrimão observando tudo atentamente, porém quase não se dava pra ver, tudo mal iluminado como em uma boate, luzes vermelhas eram as que mais chamavam a atenção dos olhos humanos.

    Passo por passo, ia andando entre alguns pessoas que o cercavam ali. Aquele lugar cheirava a morte ou pelo menos ia cheirar. A tragédia estava constante naquele lugar, podia sentir a morte, o sangue de uma pessoa inocente que era a dadiva de um sacrifício cruel e com puro interesse em algo material.

    Ao chegar a rua observou a lua. Cor de sangue. Levantou sua mão para o céu cobrindo uma parte da lua deixando uma umbra cobrindo sua face.

    – O que faz aqui? – Falou o ruivo virando-se.

    – Calma maninho, apenas vim lhe observar. Não tem matado ninguém ultimamente, não parece você. – Pulou do telhado de uma casa e caminhando em direção ao irmão.

    – Só por causa disso eu lhe devo esse caloroso encontro entre irmã... – É interrompido por um tiro em seguida de outro. A morte eminente na qual aquele lugar exalava.

    – Essa é minha deixa Gaara. – Disse sumindo.

     †

    Ele chegou bem perto de seu rosto podia sentir seu respiração pesada sobre ela, chegando bem perto de sua boca colando os lábios, logos suas línguas se conectaram em um ritmo envolvente. Pegou-a e colocou-a em cima da mesa e começou a distribuir beijos em seu pescoço suavemente.

    – Não podemos neji-kun. – Disse a morena tirando a mão dele de cima de sua coxa.

    – Colé Hinata, vamos ficar nessa sempre? – Beijou a prima novamente.

    – Atrapalho? – O loiro entrou na sala jogando toda papelada sobre a mesa. – A legião está com problemas, os guardas-anjos estão com o setor superlotado com a passagem do purgatório deveria ajuda-los já que não está ocupado Hyuuga. E Hinata poderia me ajudar com essa papelada?

    Neji apertou os pulsos com toda força, estava com raiva aquele maldito loiro se achava por ter um cargo altíssimo ao lado dos anjos da guarda. Retirou-se na sala batendo a porta.

    – Claro Naruto-kun.

    Ela parecia um anjo, um verdadeiro anjo. Não era justo que Neji a estivesse só para ele, era apaixonado por ela, pelo seu jeito doce. Era o único que sabia da relação entre os dois, era tão proibido quanto o fruto proibido além de sempre anjos eram parentes em sua vida carnal.

    Os lençóis brancos por sua vez estavam vermelhos com sangue de jorrava pelo tiro que havia acertado em cheio. Foi uma dor só, a garota de cabelos rosados fechava seus olhos devagar com a última visão em mente.

    Ele estava ali parado apontando uma arma. Sim os gritos eram músicas para seus ouvidos. Frio e cruel além de impiedoso acabará de matar a única mulher que amou. Esse era o preço de algo material, será que realmente valera a pena? Um sorriso brotou em seus lábios. Abaixou perto do corpo, passou a mão em seus lindos cabelos. Foi até os lábios da amada e lhe deu o último beijo de suas vidas.

    – SAKURAAAAAAA. LARGA MINHA PRIMA SEU DOENTE! – Sua voz estava chorosa, a dor era inigualável.

    – Eu te disse que ela não iria sair daqui.

    Não. Realmente havia parado. Não havia valido a pena. Pegou a arma e mirou em sua própria cabeça e em seguida disparou.

    – SASUKE! MEU DEUS ME AJUDE. – Estava assustada, aquele sangue.

    – Duvido muito que ele possa ajudar. – Disse o moreno ao entra no quarto.

    – Qu..em é voc...ê? – Sua voz era tremula, também não era pra menos acabara de ver sua prima sendo morta em seguida de Sasuke. Era muita coisa, estava em choque.

    – Sou um pesadelo, apenas. – Abaixou-se perto de Sakura. – Que estrago, humm adoro vir cobrar o preço pelos pecados feitos por humanos. A melhor parte é ver o estrago, não acha Gaara?

    Ino havia se encolhido em um canto, não sabia quem eram. Seus olhos estavam cheios de lagrimas o medo tomou conta do seu corpo quando ele dissera ‘’um pesadelo’’, ficou arrepiada com tal palavra. Levou a cabeça e observou um ruivo, seus olhos eram penetrante fora a última coisa que havia visto até desmaiar.

    – É ela. – Colocou os pés sobre a mesa assistindo tudo que estava acontecendo. – Ela é o ponto de transição entre a luz e a sombra de Gaara. Deveríamos tomar precauções antes que isso agrave não acha?

    – Não, ainda é cedo. – Disse colocando a mão na mesa e se levantando.


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