Preciso te ter

Tempo estimado de leitura: 8 minutos

    l
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Preciso te ter

    Oi gente, segue mais uma one shot.

    Depois da derrota do Kishin, os dias estavam tranquilos e animados em Death City, e em um sábado de sol, isso não era diferente em certo apartamento.

    Enquanto fazia o café da manhã, Maka cantarolava para si mesma já que estava sozinha na cozinha, ou era o que ela pensava.

    - Bom dia, acordou animada hoje. – fala Soul assustando-a.

    - Ah! B-bom dia Soul, me assustou.

    - Você que é distraída, tábua...

    - Maka-chop!

    - Ai! Doeu!

    - Bem feito! Anda, vem tomar o café.

    Ambos tomam o café enquanto conversam sobre coisas diversas, quando terminaram eles limparam a cozinha e Soul foi para o sofá.

    - Vamos ver um filme? – ele convidou.

    - Desculpe, mas eu já tinha combinado de sair... Vou me trocar.

    - Ei, aonde você vai? – ele pergunta curioso e um pouco enciumado.

    - Por que quer saber? – ela dá um sorriso sarcástico para ele.

    - Ué, você é minha parceira, é normal eu querer saber onde você está.

    - Hum, sei. Bem vou te contar mesmo assim. Vou correr no parque com a Tsubaki.

    - Ah, tá. Acho que vou à quadra com o Blackstar, talvez o Kid e as garotas queiram ir também.

    - OK! Deixa eu me trocar agora.

    Depois de uns 10 minutos, ela volta com uma regata verde clara com um leve decote arredondado, um short curto preto, um tênis e um rabo de cavalo no lugar das marias-chiquinhas.

    Soul ficou boquiaberto com a roupa de sua artesã, pois ela mostrava muito mais corpo do que ele sequer imagina que Maka tinha. Ele até já nem estava mais dando bola para corpo, desde o dia em que se descobriu apaixonado pela parceira.

    Flashback on:

    Mais ou menos um mês atrás, enquanto assistiam um filme, Maka estava deitada no sofá tendo as pernas de Soul como apoio.

    - Ei Maka, acorda. – ele sacudiu um pouco, mas ela não acordava. – Que bom, ainda vou ter que levá-la para a cama.

    Soul pega a amiga no colo e a leva em direção ao quarto da garota. Chegando lá, deita-a na cama e puxa o lençol até sua cintura. Antes de sair, porém, fica admirando-a dormir.

    - Como ela é linda... – quando sente seu rosto esquentar ele imediatamente sai do quarto.

    Os dias que se seguiram, foram apenas para confirmar esse sentimento novo que ele descobriu...

    Flashback off.

    - Soul! Ei Soul! – Maka falava enquanto abanava a mão na frente do rosto dele.

    - Ahn, ei o que foi?

    - Estou falando com você e você não estava ouvindo. – ela cruzou os braços, o que fez aumentar os seios.

    - Ah, é... O que você tava falando? – ele desvia o olhar para não perder o raciocínio de novo.

    - Eu disse que já estou saindo, mas que só devo voltar à tarde, pois antes de correr nós vamos dar uma volta.

    - Ah, tá certo. Tchau. – ele falou meio atordoado.

    Depois de uns 30 minutos ele estava na quadra com Blackstar, Kid, Lizz e Patty. Jogaram durante o resto da manhã e ao meio dia foram almoçar.

    Soul sentia vontade de vê-la novamente, apesar de estarem a pouco separados. Mas não sabia se era correspondido, por isso deixava seus sentimentos guardados apenas para si, nem com os amigos conseguia se abrir. Depois de uns minutos que não conseguia acompanhar a conversa deles, resolveu voltar para casa.

    Enquanto isso no parque, Maka e Tsubaki faziam uma caminhada leve após o almoço, pois já tinham corrido pela manhã.

    - Então Maka, vai contar pra ele?

    - Ah Tsubaki, ainda não sinto confiança em dizer pra ele o que eu sinto...

    - Se quer saber, acho que ele também gosta de você. Mas vai com calma então, sei que a oportunidade perfeita vai aparecer logo pra vocês dois.

    - Espero que tenha razão. Bom, vamos pra casa? Preciso de um banho.

    - Sim, eu também.

    Alguns minutos depois:

    - Até mais Tsubaki.

    - Tchau Maka. Pensa bem hein.

    Quando Maka chegou em casa, foi logo pegar uma roupa e tomar um banho. Como deu uma olhada rápida na casa e não viu Soul em nenhuma parte, ela acabou não trancando a porta do banheiro ao entrar.

    Em questão de uns 5 minutos ele chega em casa cansado e com o pensamento novamente na garota, foi ao seu quarto pegar uma roupa para tomar banho. Como estava tão alheio a tudo, nem lembrou de ver se Maka já havia chegado, simplesmente entrando no banheiro.

    - Soul! O que você tá fazendo aqui? – a garota pergunta profundamente constrangida e com os braços ao redor dos seios, dando graças pelo vidro do box já estar um pouco embaçado.

    -D-desculpe Maka, não sabia que você estava em casa. – ele fala depois de alguns segundos observando-a boquiaberto.

    - O-ok, só feche saia e feche a porta.

    - Tá.

    Depois de fechar a porta ele se joga no sofá, pensando na cena que viu.

    “Assim eu não vou conseguir me controlar... Preciso falar pra ela o que eu sinto!”

    Alguns minutos se passaram e ela saiu do banheiro, de olhos fechados ele conseguiu sentir seu perfume enquanto ela chegava perto dele.

    - Já pode ir Soul. – ela disse.

    - Certo. – foi só o que ele conseguiu dizer, vendo-a corada e relembrando a cena.

    Quando saiu do banho, ela estava sentada à mesa comendo um sanduíche e perguntou se ele também queria. Assim, sentaram-se juntos e conversaram sobre assuntos diversos, tentando em vão, tirar o ocorrido da mente.

    - Bom, eu vou pro meu quarto estudar um pouco. – ela disse após limparem a cozinha.

    - Tá. Vou ficar na sala, se precisar de mim.

    Depois de alguns minutos, no quarto...

    - Droga! Não consigo me concentrar em nada! – ela suspira – Soul, por que você é tão atrapalhado?! Eu não estaria assim se você não tivesse entrado no banheiro...

    Ao mesmo tempo na sala...

    - Maka... Não consigo mais pensar em nada. Preciso de você... – dito isso baixinho, ele se levanta e vai ao quarto da artesã.

    - Posso entrar? – ele dá uma leve batida na porta semiaberta.

    - Claro. – ela fala um pouco corada.

    Ele fecha a porta e para ao lado dela na cama.

    - Posso me sentar?

    - Claro Soul, fica a vontade.

    - Maka, me desculpe pelo que houve há pouco... Eu realmente não sabia que você já havia chegado e...

    - Não se culpe. Eu deveria ter fechado a porta antes de ir tomar banho. – ela fala sem olhá-lo nos olhos. – Era só isso?

    - Não, na verdade...

    - O que foi Soul? – ela aproxima-se mais dele, ao notar a preocupação estampada em seu rosto.

    - Preciso te contar uma coisa. – ele fala encarando seus belos olhos verdes.

    - P-pode falar. – ela gagueja devido à aproximação deles.

    - Já faz um tempo que... Que... – ele se levanta – Ah, por que é tão difícil? – fala mais para si mesmo.

    - O que está acontecendo Soul? – ela se levanta também, ficando perto dele.

    - Eu te amo Maka!

    - ... – ela fica paralisada.

    - Desculpe, eu vou dar uma volta. – ele fala dirigindo-se para a porta, mas é segurado por mãos suaves.

    - Fique.

    Ele olha para a garota corada e com os olhos brilhantes e lhe puxa para um abraço.

    - Não posso mais ficar longe de você, preciso de você... Maka. – ele fala rouco. – Qual a graça? – ele pergunta um pouco magoado, ao ouvi-la dar uma risada baixa.

    - Sabe, eu também não consigo mais esconder o que eu sinto por você... – ela levanta o rosto, e encara os olhos vermelhos.

    Dito isso ambos aproximam seus rostos e em um momento único e todo deles, trocam o primeiro beijo. Foi um beijo calmo, apaixonado, demonstrando que palavras não eram mais necessárias.

    Soul a carrega nos braços sem interromper o beijo e a deita suavemente na cama, ficando por cima da garota. Eles continuam assim até onde aguentam e quando se separam ambos continuam corados.

    - Eu preciso te ter...

    Após ouvir essas palavras, Maka fica mais vermelha ainda, porém, com um sorriso no rosto mostra a ele que ela também almeja isso.

    Ele tira a própria camisa, jogando-a no chão ao lado da cama, em seguida ajuda Maka a sentar-se na mesma. Enquanto a beija suavemente, começa a tirar o leve vestido que ela usava...

    Ao se ver apenas de roupas íntimas sendo minuciosamente admirada, ela fica sem jeito, mas começa a relaxar quando Soul começa a beijá-la, primeiro lentamente e depois com mais voracidade.

    Ele acaricia completamente o corpo da artesã, explorando cada centímetro de pele macia, dando beijos e leves mordidas ao longo do corpo dela, ficando cada vez mais excitado ao ouvi-la arfar e gemer seu nome.

     Quando ambos não conseguiam mais se conter, retiraram as últimas peças de roupa que tanto os atrapalhavam e concretizaram o ato de amor. Um amor que eles sabiam, não era apenas de corpos que se desejam, mas também, de almas que se completam.


    Somente usuários cadastrados podem comentar! Clique aqui para cadastrar-se agora mesmo!