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Pov’s Sesshoumaru.
Eu carrego Kagome em meus braços, como pude deixar a luta chegar a esse ponto? Eu realmente não consigo entender... Começou com uma brincadeira da minha parte, mas não sei, em determinado momento ela mexeu com meu orgulho e me deixei levar e quase a matei... E agora nesse momento estou a carregando em meus braços, sentindo seu aroma natural e que agora estão em minhas vestes, mesmo estando misturado com nosso sangue, o aroma continua encantador.
Vou procurar Rin e Jaken, já estou preocupado com Rin estou fora há quase dois dias, e Rin para mim é como se fosse minha filha, não conto para ninguém, mas ela sabe disso, às vezes ela me chama de pai, não queria ficar longe, mas tinha que seguir Kagome sem ela me perceber, queria ver o que ela ia fazer depois que saiu do lado do idiota do Inu-yasha e quando a vi naquela clareira, queria saber o que ela estava pensando e algo dentro de mim queria que fosse eu o motivo de tais pensamentos... O que esta acontecendo comigo? O que essa humana fez comigo?
Estou me aproximando de onde tinha deixado Rin, Jaken e Arurun. Uma caverna bem escondida no meio da floresta, mas próxima tinha um rio e umas árvores frutíferas, assim se Rin sentisse fome ou sede não precisaria ir muito longe para se alimentar. Quando me aproximo da caverna vejo Rin, ela esta sentada na entrada da caverna e com um graveto na mão desenhando no chão, quando a vejo me acalmo, quando ela me vê, ela abre aquele sorriso lindo e corre em minha direção.
– Senhor Sesshoumaru - diz Rin dando um enorme sorriso - Que bom que o senhor voltou, já estava preocupada com o senhor. - Rin olha para meus braços e seu sorriso some, e uma expressão de medo toma conta de seu lindo rosto e ela abaixa a cabeça, sinto cheiro de lagrimas. É claro que Rin percebeu o quanto Kagome estava ferida, e Rin gostava muito de Kagome. – O que aconteceu com a irmã Kagome, senhor Sesshoumaru? – Ao olhar a expressão de Rin, me sinto culpado, nunca havia me sentido assim, nunca havia me arrependido de atacar alguém...
Quando ia responder a Rin o que havia acontecido, Jaken sai de dentro da caverna e me vê, sai correndo como um louco em minha direção.
– Senhor Sesshoumau, que bom que o senhor voltou Jaken já estava preocupado com o senhor. – Jaken olha para os meus braços e percebe quem esta neles, e eu vejo desprezo em seus olhos, mas ele está enganado se vai falar algo dela. – O que essa humana desprezível f... – Jaken não conseguiu terminar a frase, pois lhe dei um chute.
– Nunca mais diga isso de Kagome – eu disse com ódio no olhar, como ele ousa falar dela assim, Jaken me olha assustado e com razão eu nunca agi assim para defender ninguém, muito menos uma humana - E Rin não precisa se preocupar com este Sesshoumaru, e com Kagome aconteceu que nos lutamos e ela saiu muito ferida, mas como pode ver este Sesshoumaru também foi ferido pela Kagome. – Coloco Kagome gentilmente no chão e mostro a Rin minhas vestes que agora estão rasgadas e sujas de sangue tanto meu quanto de Kagome. Rin arregala os olhos e corre para Kagome, enquanto corre sinto cheiro de lagrimas, sinal que Rin voltou a chorar, ela olha para Kagome preocupada e chorando muito. – Calma Rin - passo a mão em sua cabeça - Kagome não está morta, só esta dormindo.
– Mas ela vai ficar bem senhor Sesshoumaru - pergunta-me Rin muito preocupada – Ela não vai morrer né?
– Não Rin, ela não vai morrer - eu digo com tranquilidade e certeza, afinal Kagome é muito forte – Este Sesshoumaru não mataria Kagome sem motivo, mas agora temos que cuidar dela. – Rin olha para mim e sorri.
Enquanto Rin vai buscar água no rio eu levo Kagome para dentro da caverna, ela continua dormindo e resmunga um pouco, sinal de que esta com dor. Quando Rin volta com a água ela começa a limpar Kagome, a maioria dos machucados são arranhões, mas quando Rin tira aquela veste estranha que cobre os seios de Kagome (a camisa ta gente) eu fico surpreso, o ombro esquerdo de Kagome esta horrível e tem uma mancha arroxeada no meio de suas costas, tenho certeza que é por isso que ela estava resmungando, como eu fui capaz de feri-la assim?
Eu não queria machuca-la tanto assim, só queria que ela me contasse o real motivo de querer esconder os poderes dela, se ela não estivesse tão fraca quando liberou os poderes, eu quem estaria muito ferido agora, será que ela cuidaria de mim? Mas o que eu estou pensando, bom pelo menos eu descobri que Inu-yasha é o culpado de ela esconder os poderes.
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Rin terminou de limpar Kagome, fez um curativo com as ervas medicinais que eu mesmo fui buscar e eu pedi para ela se banhar, mandei Jaken junto porque Rin ainda é uma criança. Eu já tinha trocado de roupa, e meu machucado já estava quase totalmente cicatrizado, olhando para Kagome eu percebo o quanto ela é forte, teve que passa por muita coisa ate chegar aqui, ela é de uma era no futuro onde não tem youkais e somente existem humanos, e quando chega aqui se depara com tudo isso.
Realmente ela foi e é muito forte e tem também Inu-yasha que vive magoando ela, o que será que ele fez para ela querer esconder todo esse poder? Kagome é muito melhor do que aquela feita de terra da sepultura e ossos, e é muito mais bonita que aquela mulher, além do mais Kagome é pura.
Rin voltou e Jaken também, eu estava observando Kagome de longe, ela fica tão linda dormindo, tão tranquila... Rin fica sempre ao lado de Kagome, mas já esta tarde e ela precisa dormir, ela já esta morrendo de sono e não quer sair do lado de Kagome.
– Rin vai dormir, já esta tarde. – eu disse para ela.
– Senhor Sesshoumaru, eu quero cuidar de Kagome. – Quando diz isso um bocejo escapa, e eu olho sério para ela. Rin se da por vencida. – Tudo bem, já vou dormir. Mas e Kagome, quem cuida dela? Eu não quero deixar ela sozinha a noite toda...
– Não se preocupe Rin, eu vou cuidar dela. – Rin me olha de forma confusa, e eu entendo, ate porque fui eu que fiz isso a Kagome. – Não vou machuca-la de novo.
– Tudo bem então senhor Sesshoumaru. – dizendo isso Rin foi se deitar.
Depois que Rin saiu me sentei ao lado de Kagome, e fiquei olhando ela dormir. Depois de algum tempo olhando ela se mexe inquieta e de repente ela abre os olhos. Fico observando aqueles lindos olhos azuis. Kagome olha pra mim e fica alguns instantes me observando e se senta.
– E então você cuidou de mim? – perguntou-me Kagome me olhando de forma carinhosa, mas nada muito estranho, foi algo mais para gratidão. – E onde está a Rin?
– Sim eu cuidei de você junto de Rin. – disse a ela tranquilamente – E ela esta dormindo agora. Kagome agora você pode me contar o motivo de esconder os seus poderes? E este Sesshoumaru pode afirmar que você é muito poderosa.
Kagome me olha um pouco desconfortável, mas por fim decide me contar. Ela conta que resolveu treinar com o Sacerdote mais forte do Japão, para se tornar útil, não queria mais ser o alvo fraco, contou como o treinamento foi árduo e difícil, mas que ela passou por todo o sofrimento e provação calada, para poder voltar logo para Inu-yasha, quando ela pronuncia o nome do meu meio irmão algo se agita dentro de mim, mas resolvo deixar para lá, Kagome continua me contando sobre o dia em que voltou e que viu Inu-yasha e Kikyou transando, o que eu já sabia e que por isso tomou a decisão de esconder os resultados de seu treinamento, e pediu para eu prometer que não falaria para ninguém principalmente Inu-yasha e eu disse que tudo bem. E ela me perguntou: - E então Sesshoumaru, como você sabia dos meus poderes?
– Quando você lutou com aquele youkai que tinha fragmentos, eu estava por perto, senti o cheiro do seu sangue e fui averiguar o que era, quando cheguei vi que era você e o resto você já sabe... – Disse para ela sem encara-la.
Então foi por isso que ela sofreu daquele jeito, por culpa daquele IDIOTA do Inu-yasha! Como ele pode fazer isso a ela, mas eu já sabia o motivo eu vi o mesmo que ela e depois vi o sofrimento dela. Minha ira é distraída pelo aroma natural de Kagome que se mexeu do meu lado para me encarar. De repente deixo um sentimento estranho me dominar e no impulso me aproximei de Kagome olhei bem no fundo de seus lindos olhos azuis e me perdi dentro deles. Passei a mão gentilmente em seu rosto e fui com meu indicador na direção de seus lábios, Kagome me olhava espantada, mas pude sentir um cheiro que me deixou mais louco ainda... Era desejo, não sei como nem porque, mas Kagome me queria nem que fosse por um instante, mas ela me desejou. Não me segurei mais. Aproximei-me dela e a beijei, no começo Kagome não correspondeu, mas quando ela passou a mão pelos meus cabelos e me abraçou pela nuca, começou a corresponder ao meu beijo, um beijo doce e terno, assim como Kagome, mas depois de um momento o beijo se intensifica, e eu me delicio.
Passei a mão pelas costas dela, e ela se sentou em meu colo, como estava sentado de pernas dobradas (perna de índio gente), ela se sentou em meu colo com as pernas abertas as fechando atrás de minha cintura, quando o ar nos faltou eu desci os beijos pelo pescoço dela e ela mexia em meu cabelo freneticamente e os puxava de vez em quando, eu estava ficando cada vez mais excitado e Kagome percebeu isso, começou a rebolar lentamente em cima da minha ereção.
Continuei a beija-la pelo pescoço e com a minha mão esquerda eu passava nas costas dela, enquanto com a direita eu fui descendo e a coloquei por baixo daquela roupa estranha dela, e comecei a estimular os mamilos dela, Kagome soltou um gemido baixo e eu continuei a estimula-la, e a beijei novamente dessa vez Kagome se contorceu em meu colo, esfregando mais as nossas intimidades. Parei de beija-la e perguntei a ela: - Você quer mesmo continuar?
Ela me encara e responde que sim. Era a minha deixa. Eu a deito gentilmente no chão da caverna, e começo a tirar a roupa dela, mas tem uma peça que eu não sei como tira-la então a rasgo. E tenho uma visão perfeita dos seios de Kagome, com a mão esquerda eu estimulo o mamilo direito e mamilo esquerdo eu coloco em minha boca, Kagome geme baixo e eu me delicio com suas reações, quero descobrir mais reações que posso causa nela. Continuo estimulando o mamilo com minha língua, e Kagome sente espasmos.
Tiro a mão de seu mamilo e desço pelo seu corpo, chegando à outra peça de roupa estranha, uma ela tirou a outra eu rasguei, coloquei um dedo na feminilidade de Kagome e ela gemeu alto o que deu uma reação direta em minha ereção, alem de ser virgem ela já estava pronta para mim. Coloquei outro dedo em Kagome e a estimulei mais um pouco, e ficou assim, estimulando com as minha boca e com meus dedos, quando achei que já estava no ponto para me receber, tirei a minha roupa, afastei as pernas dela e a olhei, Kagome me olhava com um olhar de porque parou, e eu achei graça, mas então eu continuei.
Quando a penetrei Kagome fez uma cara de dor e mordeu o lábio para abafar o grito, e eu parei esperei ate ficar confortável para ela, quando ela começou a se mover eu comecei também. Kagome gemia e se contorcia e eu estava ficando louco com tanta excitação, nunca ninguém tinha despertado isso em mim, me abaixei e dei um beijo rápido em Kagome. Ela já estava quase lá, senti-a se apertando em minha ereção então aumentei a velocidade das estocadas, e Kagome gemia cada vez mais e eu também deixei alguns gemidos escaparem, puxei Kagome para meu colo sem retirar meu membro de dentro dela, no mesmo instante Kagome começou a cavalgar e o que estava me levando à loucura, de vez em quando sussurrava meu nome de uma forma sexy o que me deixou mais louco ainda.
Chegamos ao orgasmo juntos e eu a beijei mais uma vez, um beijo longo e demorado. Kagome ficou um tempo sem se mexer e me encarava, ela é tão linda. Então a levantei e sai de dentro dela, me vesti e ela também se vestiu quando ela terminou a puxei junto de mim, ela se ajeitou, me deu um selinho e logo dormiu. Eu ainda fiquei um tempo pensando no que tinha acabado de acontecer, Kagome é a fêmea mais perfeita que existe, nunca nenhuma outra fêmea mexeu comigo de tal forma. E que sensação estranha é essa em meu peito que me faz querer protegê-la... Em meios a esses pensamentos acabei dormindo.
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Quando acordei tive uma bela surpresa... Kagome havia ido embora.