Meu Vampiro Preferido

  • Finalizada
  • Xiuminho
  • Capitulos 26
  • Gêneros Fantasia

Tempo estimado de leitura: 4 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 10

    Uma decisão

    Hentai, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

    Pronto, como prometido aqui está mais um capítulo, espero que gostem!!

          Parei o carro em algum lugar, eu sai da casa daquele monstro tão apressado e com medo que nem me preocupei em observar onde estava indo, nem peguei roupas nem nada de que eu precisava, agora que eu estou aqui, dentro desse carro, trancado e morrendo de frio – quase que literalmente – tudo porque senti medo, e eu não quero nunca mais ter esse sentimento fraco. “Medo” como uma simples palavra como essa, quando eu falo, me sinto tão fraco, indefeso, totalmente idiotar e fracassado e eu não quero nunca mais me sentir assim. Não quero e não vou.

                    Assim    que parei o carro, chorei descontroladamente, assim que cessei o choro, estava tão exausto, que em um momento dormi, entrando num sono pesado, com muito frio, enrolado em um casaco que achei no banco de trás, ao qual eu me deitei, só pude perceber, um pouco antes de dormir, que estava provavelmente perto de uma praia, pois o tempo estava muito gelado, mais até do que o normal, provavelmente por causa da brisa do mar.

                    Enquanto dormia tive vários pesadelos seguidos, cada um pior que o outro, e mais confuso deixando minha mente embaraçada, acordei algumas vezes apavorado e confuso, mas, logo acabava pegando no sono de novo e um novo pesadelo, com outras características acontecia. Assim, que o sol começou a invadir o carro, e esbofeteando minha cara, eu acordei definitivamente, ofegante e suado, de alguma forma parecia que tudo o que estava passando na minha mente estava acontecendo na vida real, eu sei, parece estranho, mas a sensação era essa mesma, mesmo eu sabendo que ainda estava no carro, eu podia sentir uma presença ali comigo, me observando.

                    Saí do carro ainda enrolado no casaco, e agora pude perceber onde eu estava, perto de m penhasco, isso mesmo, tive muita sorte de ter parado, porque se eu tivesse continuado a dirigir desesperado eu teria voado com o carro direto para a morte certa.

                    Fiquei ali parado olhando fixamente para o horizonte, e pensando em tudo o que se passou na minha cabeça nos meus sonhos, em qual lado eu devia acreditar? O lado bom? Que Kai era simplesmente uma vítima da ocasião e que realmente queria ser feliz comigo... Ou no lado mal? Que dizia que Kai é um maldito sanguinário que só estava me enganando para me transformar em sua nova vítima? Eu estava um pouco tonto com toda a confusão que girava dentro de minha mente conturbada.

                    - Porque tinha que ser assim? Essa frase estava em toda a parte em minha memória, foi a frase que ele falou no meu último sonho, ao qual ele estava totalmente ensanguentado, claro que o sangue não era dele, mas sim das vítimas que ele deixou pra trás até chegar em mim. Ele passava a mão na minha bochecha sujando a mesma de sangue. Ele só ficava repetindo “me desculpe”, “eu não queria”, “porque tinha que ser assim?” o tempo todo, até que envolve meu pescoço e antes de desmaiar eu só escuto um único barulho, o do meu pescoço sendo quebrado. Foi nessa parte que eu acordei.

                    - Aaaaaaaaaaaaaaaaaaah... – grito bem alto, extravasando toda essa minha raiva contida no vazio da montanha, recebendo apenas a resposta das ondas batendo fortemente contra as rochas.

                    - O que eu devo fazer? Confiar nele? Não confiar? O mais recomendado seria não confiar, afinal, ele é uma assassino a sangue frio, que finge ser um vampiro, sim, porque isso só pode ser fingimento, porque vampiros não existem. Ou existem? Não, é claro que não, isso é uma idiotice. Será que eu dou uma chance dele se explicar? Tantas dúvidas sem respostas. O melhor mesmo seria eu me jogar de uma vez desse precipício assim acabava esse sofrimento, e todas as dúvidas de uma vez por todas.

                    Olhei para baixo, vendo a violência com a qual as ondas batiam nas rochas, iria ser uma morte rápida.

    Sim, eu realmente pensei mesmo em me jogar, mas, desde criança fui muito molenga, nunca iria mesmo ter coragem o que me leva só a um caminho... O do sofrimento, que automaticamente me leva a ir para um hotel de beira de estrada qualquer me acalmar pra poder ir falar com ele.

    Pois é, eu tinha dito que provavelmente o certo seria eu não procura-lo, mas quem disse que meu coração e meus pés me obedecem?

    Entrei no carro, e segui meu caminho chegando depois de uns vinte minutos de viajem em um hotelzinho, não muito bonito, mas muito bom para descansar, pelo menos o lugar é calmo, já é um começo. Me hospedei em um quarto e fiquei sentado lá na cama, bebendo umas cervejas que eu achei no frigobar, e outras que pedi na recepção, ou seja, estava me embebedando o máximo possível, nunca fui muito de beber então ficar bêbado pra mim era muito simples, uma ou duas e pronto, mas eu não queria só ficar bêbado, eu queria apagar.

    Quando eu digo apagar não é só de dormir, apagar minha memória, começar tudo do zero, por um tempo pensei que estava conseguindo. Desmaiei jogado na cama de qualquer jeito, mas, tudo o que eu pensava era Kai, eu até sonhei com ele aqui do meu lado nesse hotel, era umas duas a 3 horas da manhã, a lua brilhava lá fora, ele estava tirando minhas roupas e meu sapato, e me dando um beijo calmo, no mesmo instante que uma lágrima derramava no meu rosto, ele passava o dedo nela para enxugar e depois saia pela janela, mas é claro que isso seria impossível, ele não sabe onde eu estou, nunca conseguiria me achar.

    Amanheceu, meus olhos queimaram demais e minha cabeça estava a ponto de explodir, o sol parecia que hoje estava mais brilhante que o normal, provavelmente para piorar essa minha ressaca. Tentei me estabilizar um pouco antes de me levantar para ir ao banheiro. Ainda estava tonto, mal conseguia apoiar meu próprio peso, caindo várias vezes no caminho até o lavabo, assim que cheguei lá, fui até o sanitário e me joguei nele, vomitando lá toda a minha “farra ou mágoa” do dia anterior, terminei e me levantei olhando no espelho logo em seguida. “Nossa Kyungsoo você está horrível.”

    Enchi a pia de água e enfiei minha cabeça dentro, prendendo a respiração até não aguentar mais e levantar a cabeça mais uma vez, olhando no espelho a água pingando da minha face, mas, por incrível que pareça de sentia um pouco melhor agora. “Não vou deixar mais ninguém me fazer de piada, vou lá falar com aquele desgraçado e é agora!”

    Peguei as chaves do quarto e quando estava quase saindo percebi.

    Eu, eu estava totalmente pelado, olhei ao redor e pude ver minhas roupas jogadas na cama, mas, eu não me lembro de ter me despido ontem, não teria como do jeito que eu estava bêbado.

    Fiquei pensando enquanto me vestia. Não, não é possível, aquilo foi um sonho, o Kai não esteve aqui. Mas, se ele esteve, vai ser mais uma coisa que ele vai ter que me contar.

    Sai do quarto, agora devidamente vestido, deixei a chave do quarto com o porteiro e paguei minha hospedagem, fui até o carro, agora mais transtornado do que nunca, dirigi o mais rápido que podia, até chegar depois de quase uma hora ao meu destino a casa daquele filho da...

    Estacionei o carro, e fui até a porta, espancando a mesma, que abriu praticamente sozinha, depois de um tempo. Subi as escadas apressadamente quase tropeçando em minhas próprias pernas, até que cheguei no quarto dele, onde o mesmo estava sentado na cama numa posição que ficava virado de costas para mim.

    - Pensei que você não viria.

    - Claro que eu vim, você me deve muitas explicações. – eu falava, me aproximando lentamente de onde ele estava.

    - Tudo bem. Pode começar.


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