|
Tempo estimado de leitura: 4 horas
18 |
Meus amores me desculpem pelo sumiço kkkk
Pra recompensá-los hoje vou postar 2 caps talvez até 3 seguidos...
Espero que gostem!!!
Acordei e ele havia sumido, olhei para o relógio que se encontrava na mesa de cabeceira, era quase uma hora da madrugada, ainda não entendo porque ele some todas as noites a essa hora da madrugada. Mas, eu com certeza ainda vou descobrir.
Me levantei e fui pro banheiro, ainda estava imundo, considerando o fato de que tinha ido dormir sujo, depois daquela manhã louca que tive com o Kai, louca e muito boa, é, agora eu sei, eu gosto disso, mas, ainda não consigo assumir nada sobre minha sexualidade, mas, também nem precisa.
Entrei no banheiro não precisei tirar as roupas já que eu já estava despido, devido novamente a minha manhã. Entrei no chuveiro, e senti um alívio tremendo ao sentir aquela água quentinha batendo em meu corpo, tirando toda a sujeira de mim, limpando meu corpo e minha alma, meu corpo todo doía, principalmente minha entrada intima que foi bastante maltratado, terminei meu banho e voltei para o quarto de Kai, agora vestido com uma toalha e sandálias, resolvi organizar a bagunça, tirei os lençóis que estavam jogados na cama, todos sujos de sêmen e sangue, coloquei-os para lavar, reorganizei a cama com lençóis novos e limpos, e comecei a apanhar as roupas que ainda estavam jogadas em todos os cantos do lugar.
Depois que terminei de arrumar o quarto completamente, fui me vestir apropriadamente, até porque eu não poderia ficar só de toalha o tempo todo, me arrumei, e fui preparar alguma coisa pra comer, estava faminto. Estava na cozinha, quando ouço um barulho na porta.
- Onde foi que você se meteu, hein?
Click – ouço um barulho parecido com o de uma arma e me iro – Fica calado, não se vira, eu só quero dinheiro e mais algumas coisas, se você obedecer eu não vou fazer nenhum mal a você, agora continua de costas, e caminha até aquela cadeira, sem olhar pra mim.
- Como você entrou aqui?
- Não interessa, só fica calado se não quiser que eu te machuque. Vai até aquela cadeira e senta. – fiz o que ele mandou, e logo senti alguma coisa me apertando, e pude ver as cordas. – pronto, agora, eu só vou pegar o que eu quero e vou embora e assim ninguém se machuca, tudo bem? Cadê aquele seu amigo?
- Ele não está. Mas, o que você quer com ele?
- Tenho umas contas a acertar com ele, pelo que posso ver essa nossa conversa, vai durar um tempo, o que vim fazer aqui tem a ver com ele também. Quando ele chegar que eu resolver o que quero resolver, aí sim, tudo vai ficar bem, pra mim e pra você.
- O que ele fez pra você? Que tipo de contas você quer acertar com ele?
- Não interessa, vá por mim quanto menos você souber mais chances de você viver, agora eu vou falar por uma última vez, fica quieto e calado.
- Tudo bem. Eu vou ficar quieto.
Ele começou a vasculhar a casa a procura de alguma coisa, que não sei o que é. Enquanto ele continuava a procurar, eu fiquei tentando me soltar, machucando muito minhas mãos, mas naquele momento eu só pensava em sair dali. Consigo soltar uma de minhas mãos, mas, quando eu ia soltar a outra ele volta, por sorte não me viu com a mão desamarrada, um grande momento de sorte meu.
- Achei uma coisa aqui interessante, o número novo daquele maldito desgraçado, eu venho caçando ele a um bom tempo, mas, ele parece que é banhado em manteiga derretida, sempre escorrega quando está nas minhas mãos, mas desta vez não.
- Como assim você caça ele? Que tipo de pessoa é você? Um serial killer?
- Pelo que estou vendo você não sabe o que ele é.
- Como assim?
- Logo vai descobrir.
Ele pega um celular e começa a discar o número que estava no papel. – Alô? Jongin? Lembra de mim? Oh, mas, que palavras brutas para alguém que está nas minhas mãos... É bom você voltar para casa, ou o seu coleguinha aqui vai morrer. Não está acreditando em mim? Estou me sentindo ofendido com essa falta de confiança na minha palavra, sendo que é você o mentiroso, mas tudo bem. – ele chega perto de mim - Oh falador, agora sim pode falar, diz pra ele o quanto você tá com medo, diz.
- Não, não vem pra cá, ele é um tipo de... – antes que eu terminasse de falar o que queria ele distanciou o telefone de mim. Mas porque ele chamou o Kai de Jongin?
- Essa é prova suficiente? Ótimo, daqui a dez minutos aqui ou ele morre, e dessa vez eu não estou brincando. Eu sei que você tem a velocidade suficiente pra chegar na hora. Até mais.
Assim que ele desligou eu pulei da cadeira pra cima dele – eu tinha conseguido me soltar totalmente enquanto ele estava no telefone – começo a bater nele, mas, ele é bem forte, ele me dá um soco bem forte no queixo, me jogando pra longe, ele se levanta e começa a me bater mais e em um momento bate minha cabeça na ponta da mesa. E logo depois eu desmaio. Pelo que eu percebi não fiquei muito tempo desacordado, pois, quando abri mais uma vez os olhos Kai ainda não havia chegado.
Olho ao redor e o cara ainda estava lá, e agora olhando pra mim.
- Você quase conseguiu me pegar, tem um ótico gancho de direita, quase quebrava meu nariz, mas, tudo bem. Olha a hora, parece que seu salvador não vem, pelo visto ele não liga se você vive ou morre, é uma pena mas você vai ter que morrer, por culpa dele.
Escutei mais uma vez o click da arma sendo ativada, fechei meus olhos para esperar a morte que pra mim era certa, e de repente ouço um estrondo na porta e quando abro novamente os olhos o homem que até pouco tempo estava me apontando uma arma estava jogado no chão, Kai estava ao meu lado soltando minhas mãos, me assustei ao ver seu rosto, seus olhos estavam de uma cor vermelha, muito forte, olhei pra frente e aquele homem tinha se levantado e agora estava apontando a arma para a cabeça de Kai.
- Cuidado. – gritei e em um segundo ele não estava mais ao meu lado.
Kai agora estava em cima do homem, eu podia ver sangue ao seu redor, o que diabos estava acontecendo? Quando Kai se levanta de novo, eu vejo, suas mãos e boca, tudo estava sujo de sangue, e o homem estava jogado no chão, caído, morto.
- Meu Deus, o que você fez?
Ele me olhou, era como se enquanto estava matando o homem estivesse em transe, ele agora estava com um olhar um tanto quanto assustado olhando ao redor e olhando pra mim.
- E-eu não sei. Quando eu vi que ele estava tentando te matar eu surtei. – ele começou a andar em minha direção, mas, eu me afastei, era muita coisa pra uma noite só.
- Fica longe de mim. E-eu quero sair daqui, me deixa sair. O que diabos você é?
- Vampiro.
- Aaaah, claro, vampiro, sei, eu quero a verdade.
- Essa é a verdade, por favor acredita em mim.
- Você é louco. Fica longe de mim, eu vou embora.
Sai correndo de lá, peguei meu carro que até então estava na garagem, e sai cantando pneu pela rua a fora, tinha que sair dali, tinha que pensar em tudo o que estava acontecendo, de manhã temos um momento de amor, e de repente de madrugada descubro que ele é um assassino. Puta merda isso só pode ser um pesadelo, e o pior é que eu não posso ir pra casa, pois, minha casa é do lado da dele praticamente.
Nada disso está acontecendo. Vampiros não existem e essa é só uma mentira dele. Só isso.