Eu sou o Sasuke-kun e você tem que me amar.

Tempo estimado de leitura: 3 horas

    16
    Capítulos:

    Capítulo 18

    Especial de Halloween parte 1.

    Álcool, Linguagem Imprópria, Nudez, Violência

    Olá pessoal!!! Como estão? x3 Espero que bem é claro!!!

    Bom, cá estou um pouco atrasada com o Especial de Halloween, como ainda tenho mais estória para escrever dessa festa fabulosa dos Chibis, eu resolvi dividir em duas partes!

    Nháaa, feliz dia das bruxas atrasado para vocês emoticon

    O capítulo está super divertido, espero que gostem ♥

    Peço que leiam as notas finais pois estará bem interessante xD

    Notas:

    Halloween - Equivalente ao dia das bruxas.

    Katana - Espada (Sabre) que o Sasuke utiliza.

    Senpai - Veterano.

    Kimono - Uma roupa tradicional japonês.

    Yuki-Onna - Mulher da Neve, um espírito do folclore japa.

    nii-chi - Uma alusão a nii-chan, que é irmão.

    "Posso pressentir o perigo e o caos..." Frase extraída de uma Opening brasileira de DBZ...

    Boa leitura!

    Câmera ligada:

    — Há muito tempo atrás, acima das nuvens, havia um castelo obscuro e flutuante, e nele habitava um pequeno alter ego furioso... E... E... Hummm, vejamos... Báh, minna-san ainda não terminei de escrever essa estória, mas... — o chibi olhou para o lado e deixou o lápis sobre o papel. — Deixemos isso de lado por enquanto... Nháaa, amanhã será trinta e um de outubro e terá uma super festa de Halloween na minha escola! Daí eu queria escrever uma estória legal pra contar pro pessoal, mas... Como podem notar, estou sem idéias e com muito sono... — bocejou deitando-se sobre a pequena cama dentro da caixa de sapato. — Acho que vou desistir de escrever e descansar pra amanhã... Boa noite!

    Desligou a câmera.

    (...)

    A noite passou num piscar de olhos e logo o sol nasceu no horizonte, tornando o céu negro de outrora, em uma mescla de vários tons de alaranjado.

    Trimmmm – Trimmmm – Trimmmm... O despertador tocou.

    O moreno sentou-se sobre a cama e coçou os olhos inchados, logo se pondo de pé e seguindo até a porta do banheiro, mas antes que o adentrasse, olhou na direção do alter ego que dormia:

    — Monstrinho... Você não tem de levantar para ir ao colégio? — indagou o maior confuso.

    — Não! Hoje não tem aula, só teremos uma festa de Halloween às dezoito horas... — avisou, cobrindo a cabeça com o travesseiro.

    — Hum... — entediado, o moreno entrou no banheiro rapidamente e após dez minutos saiu do mesmo, já trajado de sua roupa de treinamento. — Monstrinho, eu estou indo treinar... Não ponha fogo na casa, ouviu? — perguntou apanhando sua katana sobre a cômoda e seguindo até a porta do quarto.

    — Uhum, tá... Espera aí! Você disse que faria a minha fantasia Sasuke-kun, aonde você pensa que vai sem cumprir com a sua palavra? — questionou sentando-se enraivecido sobre o colchão.

    — Ora, monstrinho... Eu já a fiz e está guardada naquela caixinha ali! — apontou para um pequeno pacote sobre a parte baixa de uma prateleira.

    — Hummm, tudo bem então... Vai com Deus! — despediu-se do maior, voltando a dormir.

    Agilmente o moreno deixou a casa e seguiu para o seu treinamento matinal, enquanto um pequeno alter ego sonhava com a hora da festa.

    (...)

    Enquanto isso, no corredor de um certo prédio na cidade...

    Um certo “chibi” de cabelos loiros conversava consigo mesmo sobre coisas suspeitas estampando sua cara maléfica enquanto ria escandalosamente, quando de repente o alter ego mascarado o surpreendeu:

    — Senpai... O que você está fazendo? — indagou tocando o ombro do outro.

    — Ahhh! — gritou, dando um pulo para trás. — Tobi-chi sua anta, hum... Não me assuste assim, hum! — ordenou furioso, levando a mão ao coração acelerado.

    — Tobi-chi viu o senpai rindo e veio ver o que o senpai estava fazendo! — contou eufórico.

    — Não estou fazendo nada demais, hum... Só estou planejando algo assustador para tocar o terror na festa de hoje à noite lá na escola, hum! — confessou com chamas nos olhos.

    — EBA! Tobi-chi quer ajudar o senpai! Deixa senpai, deixa senpai... — pediu correndo em círculos.

    — Táh seu chato, agora pare de correr que já está me deixando tonto, hum! — exigiu enraivecido. — Aliás, qual será a sua fantasia, Tobi-chi? — inquiriu entediado.

    — Ahaha, Tobi-chi vai de espantalho! — comentou contente. — E o senpai? Vai de que? — indagou curioso.

    — Múmia, hum! — esboçou um sorriso colgate.

    — E o que o senpai pretende fazer de assustador? — perguntou ainda mais curioso.

    — Ainda estou planejando, ora... — respondeu enfadado.

    — Ah, então por isso o senpai estava falando sozinho e rindo pavorosamente! — constatou sentando-se perto do amigo.

    — Aff, vamos lá... Precisamos planejar várias maldades pra hoje, hum! — começou a conversar com o outro.

    Enquanto isso, no apartamento quarenta e sete...

    O rapaz de longos cabelos pretos — com o seu avental cor-de-rosa —, preparava o café da manhã saudável, pois o seu alter ego havia há poucos dias iniciado uma dieta balanceada para perder de vez todos os quilos extras que possuía:

    — Filhote! Acorda, venha tomar o café... — gritou o moreno, não obtendo resposta.

    O chibi gordinho ainda dormia profundamente sobre a cama de seu “pai” e parecia estar tendo um sonho delicioso:

    — Bolinhos, balas, chocolates... Vocês são todinhos meus... Miam, miam! — murmurava o pequeno babando enquanto agarrava o travesseiro mordendo-o sem parar.

    — Filhote... — o garoto deixou um prato que segurava sobre a mesa e foi até o quarto, aproximando-se do menor. — O travesseiro não é de comer, anda, acorde! Você precisa tomar o café da manhã na hora certa! — avisou chacoalhando o alter ego.

    — Hãn? Hum? Cadê o bacon? — indagou abrindo os olhos inchados.

    — Não tem bacon! Aliás, enquanto você não entrar em forma, não teremos mais bacon no café da manhã! — advertiu sério.

    — O QUE? — arregalou os olhos, furioso. — Então porque raios você me acordou? Eu estava muito feliz sonhando com todos aqueles doces e... Espera, hoje a noite será o Halloween da escola, né pai... Você vai me deixar ir, certo? — perguntou aflito.

    — Fazer o que, né? Todos os teus amiguinhos estarão lá... Mas olha, só hoje que você vai poder comer todas aquelas porcarias, tá me ouvindo? — exigiu calmo.

    — Sim, senhor! — acatou pulando da cama e ainda de pijama foi correndo até a cozinha. — EBA! Paiê...Você já arranjou a minha fantasia? — perguntou contente.

    — Olha... Arranjar eu até arranjei várias... O difícil vai ser alguma delas entrar em você, filhote roliço! — informou com deboche.

    — Aff, não me chame de roliço! — pediu irritado.

    — Tudo bem, então come tudo! — chantageou colocando os brócolis cozidos e cenouras em cubos sobre o prato do chibi.

    — Maldição... — o pequeno estampou a sua poker face e tapou o nariz, comendo rapidamente para não sentir o gosto.

    (...)

    Sasuke-chi passou a maior parte do dia deitado no sofá da sala, imaginando como seria a festa na escola e quando percebeu, logo tinha chegado o fim da tarde daquela quinta-feira:

    — Boa tarde... Monstrinho! — saudou o maior adentrando a casa.

    — Kyah, Sasuke-kun... Você demorou hoje, caramba... Já são dezessete horas, preciso ir me arrumar! — lembrou levantando-se e correndo para o banheiro.

    — Hum... — o moreno jogou-se sobre o sofá e logo escutou um berro vindo do quarto.

    — UCHIHA SASUKE! — o chibi apareceu na porta com os olhos vermelhos.

    — Hum? — sentou-se no sofá, olhando por cima das costas do mesmo.

    — O QUE SIGNIFICA ISSO? — perguntou apontando para um pano preto que segurava.

    — Ora, é a sua fantasia! — explicou confuso.

    — O QUE? Esse trapo é a minha fantasia? — questionou indignado.

    — Ué, você não ia se vestir de vampiro? — indagou sério.

    — SIM! — respondeu nervoso.

    — Então, tá aí a sua capa! — o maior contou e deitou-se novamente.

    — Droga, porque eu ainda teimo em confiar nesse desgraçado... Será que algum dia eu vou provar para o mundo que há algo de bom nesse filho da puta? Que Deus a tenha Mikoto! — desculpou-se com a mãe do moreno.

    Cabisbaixo, o chibi voltou para o quarto e sentou-se no chão, pensativo.

    — Vejamos... Eu só tenho esse pano preto pra chamar de capa... Ainda preciso das roupas pretas e dos dentes! — notou e começou a procurar por algo que pudesse usar para improvisar a sua fantasia.

    (...)

    Já era quase dezoito horas daquela tarde de quinta-feira e vários alter egos fantasiados já começavam a se encontrar em frente ao portão da Chibi High School.

    O pequeno loirinho de cabelos espetados aproximava-se de um banco sendo acompanhado pela morena que vestia um kimono branco:

    — Hina-chi... Do que você está vestida exatamente? — indagou confuso.

    — Yuki-Onna, aliás N-Naruto-chi... Cadê a sua fantasia? — indagou preocupada.

    — Olha só... — pediu ficando de frente para a menina e transformou-se parcialmente na Kyuubi. — TADAM! Eu sou uma raposa... — esboçou um sorriso sapeca.

    — N-Naruto-chi, cuidado para não sair fora de controle! — avisou apreensiva.

    — Pode deixar, Hina-chi... Eu sou Uzumaki Naruto-chi, você pode confiar! — ele apontou para o próprio peito, convicto.

    — É disso que eu tenho medo... — a morena olhou para o lado, temerosa.

    Logo atrás, vinha um alter ego vestido de fantasma ao lado de uma bruxinha:

    — Neji “nii-chi”? — a morena inquiriu assombrada com o primo vestido de fantasma.

    — Você é a Yuki-Onna, um mero fantasma como eu não deve lhe assustar, Hinata-chi! — contou o mais velho.

    — Eu n-não me assustei, só achei estranho você se sujeitar a usar fantasias e tal... Você é sempre tão sério! — murmurou envergonhada.

    — Eu não queria! Essa bruxa aí me obrigou! — apontou para a chibi fantasiada.

    — BRUXA? Quem é bruxa? — a morena de coques chutou a canela do fantasma, agarrando-o pelos cabelos.

    — Ai, ai, ai... VOCÊ ESTÁ FANTASIADA DE BRUXA, sua anta! Eu não disse pra te ofender! — resmungou aos berros o pequeno quase ficando careca.

    — Ah, é mesmo... — ela soltou os cabelos do outro. — Yo, Naru-chi... Hina-chi! Que fantasias mais legais as de vocês! — sorriu como se nada tivesse acontecido, ignorando o outro descabelado, caído no chão.

    — Bruxa... — murmurou irritado, fuzilando a amiga com os olhos. — Agora pareço um fantasma dos anos oitenta! — comentou, tentando arrumar as madeixas descabeladas.

    — Espera aí... Você me chamou do que? — ela virou-se para trás, com os olhos mergulhados no ódio.

    — Você é a bruxinha mais linda que já existiu, Tenten-chi! — o moreno mudou de assunto, exibindo um sorriso amarelo.

    — Nháaa... Seu lindo! — ela agarrou uma das mãos de Neji-chi e saiu correndo com ele para uma barraquinha de doces que tinha por ali. — Tchau Hina-chi, Naru-chi... — despediu-se de longe.

    — Que doida... — o loirinho comentou arregalando os olhos.

    — Pobre Neji “nii-chi”! — lamentou a pequena.

    — Ah, quem se importa? Vamos apanhar as nossas cestinhas que os doces nos esperam! — avisou o mini Uzumaki correndo para longe.

    — Me espera Naruto-chi, me espera! — ela correu atrás dele.

    Enquanto isso, chegando perto do portão da escola, o pequeno alter ego enraivecido trotava cansado da correria a qual se submetera devido ao atraso:

    —Cara... Ainda bem que o tio Itachi tinha uma fantasia de vampiro que não serviu no Ita-chibi para me emprestar! Aquele Sasuke... Tomara que os monstros do além puxem o pé dele hoje à noite!— desejou em pensamento e paralisou em meio a multidão ao notar uma certa chibi de cabelos róseos com uma fantasia peculiar. — S-Sakura-chi?! — inquiriu com os olhos brilhantes.

    A pequena estava vestida de caçadora e em sua espingarda estava escrito “Caçadora de Vampiros Sakura”, além de estar trajada de um sobretudo bege e um chapéu com duas penas presas à aba.

    — Ora, se não é a minha primeira vítima se aproximando! — comentou a rosadinha em alto e bom tom, apontando para o mini Uchiha que esboçou um enorme sorriso.

    — Kyah! Você ficou muito fofa de caçadora... — elogiou o chibi corado.

    — Ah, obrigada... Você também ficou uma gracinha de vampiro! — ela retraiu os ombros, acanhada com o que disse.

    — Nossa... Esse chove não molha de vocês dois é tenso! Eu hein... — resmungou a chibi loira odalisca que passou entre os dois, sendo seguida por Sai-chi fantasiadode“zombie”.

    — Droga, essa Ino-chi sempre estraga o clima! — reclamou Sasuke-chi por entre os dentes.

    — Né, Sasuke-chi... Vamos lá pegar as nossas cestinhas? — sugeriu a menina esboçando um sorriso acolhedor.

    — N-Nós dois? J-Juntos? — inquiriu com os olhos arregalados.

    — Sim, a menos que você não queira... — ela respondeu tímida.

    — CLARO que eu quero! Vamos... — ele passou a acompanhá-la.

    Naquele instante, o alter ego azul aproximou-se de uma abóbora que estava sobre um banco, debaixo de uma árvore:

    — Quem será que deixou essa abóbora... Ita-chibi? — o pequeno notouo chibi redondo. — Porque raios você está dentro de uma abóbora? — indagou curioso.

    — Báh... Nenhuma fantasia coube em mim, daí o jeito foi limpar uma abóbora e vesti-la! O que eu não faço por doces... — martirizou-se olhando para o lado.

    — Caramba... — murmurou com pena do amigo.

    — E você? Porque não veio fantasiado? — perguntou notando que Kisame-chi apenas usava uma roupa comum.

    — Que fantasia legal cara! Um peixe usando roupas humanas, demais! — elogiou um garoto que passava por ali.

    — Exatamente por isso! Eu não preciso de fantasia, eu mesmo sou a fantasia! — expôs Kisame-chi entediado.

    — Ah é mesmo! Tubarão... — comentou enfadado.

    De repente, o chibi fantasiado de cobra apanhou um microfone e foi até o portão, sendo acompanhado pelo executivo de óculos, para abrir a escola:

    — Atenção, todos os alunos da Chibi High School... — ele pediu irritado.

    Logo todos voltaram seus olhos para o mini sensei e calados, passaram a ouvir atentamente.

    — Agora, às dezoito horas desta quinta-feira trinta e um de outubro... — foi interrompido pelo colega executivo.

    — Orochimaru-chi, já são dezoito horas e cinco minutos... — corrigiu ao mais velho.

    — Detalhes Kabuto-chi, detalhes... — reclamou, voltando ao microfone. — Bom... — pigarreou e olhou para todos. — Onde eu estava mesmo... Hum... Alunos da Chibi High School! Agora daremos início ao Halloween da escola! Mas antes, quero lhes dizer como será o evento... Cada classe será como uma casa comum, e terá um professor morando nela... Vocês deverão bater de porta em porta pedindo por doces ou travessuras... No entanto, eles darão doces proporcionalmente a afinidade que tem para com vocês, ou seja, os alunos que eles gostam mais receberão mais doces, os que eles gostam menos receberão menos e os que eles odeiam não receberão nada... Mwahahaha! — começou a rir escandalosamente.

    — Xiii, ferrou! O senpai não vai ganhar nada... — o chibi mascarado, escondido numa moita ao lado do loirinho, comentou rindo.

    — Cala essa boca, Tobi-chi, hum... — virou a cara para o lado, irritado. — Não preciso mesmo de doces... Vou estragar essa festa! Eles vão ficar tão assustados que até mesmo vão esquecer-se dos doces, hum! — expôs com uma cara maligna.

    — Bom, pra finalizar... Os vencedores serão os três cujo arrecadarem mais doces para suas cestinhas! — contou eufórico, o sensei cobra.

    — Orochimaru-chi, desde quando isso virou uma competição? Fomos ordenados para fazermos apenas uma festa... — foi interrompido.

    — CALADO Kabuto-chi! Eu resolvi fazer disso uma competição, hahaha! — cochichou no ouvido do outro.

    —“Posso pressentir o perigo e o caos...”— olhou para o lado, ajeitando os óculos. — Enfim, já que fez da festa uma competição, ao menos dê regras para ela, ora... — aconselhou enfadado.

    — Ah, é mesmo! — pigarreou novamente e voltou a falar no microfone. — Prestem atenção as regras... Hum, vejamos... A única regra é acumular a maior quantia de doces que conseguir até as vinte e duas horas de hoje! Ou seja, como vocês farão para isso... Pouco me importa! Vale tudo... Boa sorte para todos e que a competição comece! — anunciou abrindo o portão.

    —Agora sim prevejo o fim da Chibi High School... Orochimaru-chi deve estar sofrendo com a idade!— pensou o executivo arrumando novamente os óculos.

    Aquela festa que havia acabado de se tornar uma violenta competição por doces, ainda iria trazer muita dor de cabeças aos professores e alunos. Mas naquele instante eles só pensavam em vencer a competição, embora eles nem sequer soubessem qual seria o prêmio dos três vencedores... O que será que irá acontecer?

    Continua...


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