Dessa vez eu vim com uma fanfic um pouco diferente haha
Espero que gostem! Ah! Ela tambem esta postada no nyah fanfiction e social spirit
Ele se lembrava de cada dia que passara com ela. Cada sorriso, cada briga, cada lágrima e cada beijo . Tinha plena consciência de seus sentimentos confusos, mas especiais. E nesse dia, estava sentado no sozinho. Observando cada movimento feito por ela. Coisas simples, mas que o encantavam. A maneira de sorrir, colocar a teimosa mexa de cabelo atrás da orelha – que pelo visto a incomodava, e muito. Ao ver dele era perfeito. Ela era perfeita. Em todos os quesitos. Observou-a observar ao redor procurando algo e quando seus olhos se encontraram foi como se algo os prendesse ali. Chocolate e ônix. Uma combinação única.
Ela sentiu sua face esquentar ao perceber que ele a estava olhando durante um bom tempo, todavia não pôde deixar de sorrir. Um sorriso que apenas ela poderia dar. Um sorriso que foi prontamente correspondido. Os olhos se buscavam o tempo inteiro com ansiedade, desejo de se verem cada vez mais. Ele piscou para ela fazendo-a juntar as mãos na altura do peito e sorrir timidamente enquanto fechava os olhos quebrando o contato por alguns segundos e os abria lentamente fitando-o intensamente. Aprovou o gesto e colocou a mão direita na nuca. Ela retribuiu enrolando uma de suas madeixas loiras no indicador.
Não sabiam o motivo de fazerem isso, apenas pensavam que era um jogo divertido e intenso. Ele viu que já era hora de acabar com aquela distância. Apontou com a cabeça a porta onde indicava a saída. Levantou-se da cadeira e andou calmamente até a saída fazendo questão de passar perto dela roçando de leve sua mão em sua perna. A loira se surpreendeu. Não com a ação dele e sim com a rapidez. Geralmente a troca de olhares e gestos demorava mais, entretanto ultimamente era cada vez mais rápido, apressado. Não, não reclamava de nada disso. Na verdade gostava e muito, apenas não entendia.
Poucos minutos depois atravessava a mesma porta que ele havia atravessado. Não viu nada, teve tempo apenas o suficiente de sentir alguém puxando-a. Suas costas foram de encontro a um peitoral definido. Sabia muito bem a quem pertencia. Então apenas se acomodou sorrindo. E dessa maneira andaram até o lugar deles. Onde ninguém iria aparecer. Onde apenas eles conheciam. Suas costas foram descoladas do peitoral do garoto. Soltou um suspiro de protesto quando deixou de sentir seu corpo em contato com o dele daquela maneira. O que não durou muito, ele segurou sua cintura firmemente trazendo-a para o mais perto possível. Chocolate e ônix se encontraram novamente. Dessa vez muito mais perto.
– Como sabia que era eu? – passou seus braços pelos ombros do garoto e pousou as mãos na nuca dele fazendo círculos com os dedos.
– Simples – aproximou seu rosto do pescoço alvo e inspirou profundamente roçando a ponta do nariz ali. O que provocou arrepios involuntários – Você tem um cheiro delicioso, Luce.
Encostou levemente os lábios no pescoço antes de beijá-lo com voracidade marcando-o. Subiu até o maxilar e parou os beijos no canto da boca da garota recebendo como resposta um suspiro impaciente. Sorriu com isso e tomou os lábios dela para si. Desceu a mão para a coxa da garota levantando-a. Ela entendeu o recado de imediato e enlaçou as pernas na cintura dele. Seus corpos se chocavam com intensidade e desejo. E era impossível se aproximarem mais.
Podiam ter dúvidas de muitas coisas, no entanto tinham certeza de que o que sentiam era intenso, e fazer isso escondido de todos só tornava as coisas ainda melhores. E da mesma forma que Natsu sabia que o perfume de Lucy era delicioso e viciante, Lucy sabia que Natsu era quente. Em todos os sentidos. Não sabia como aquele Natsu inocente conseguia se transformar em um pervertido em questão de minutos. Na verdade não se importava, até porque ela era a única que conhecia esse lado dele. Afinal quem suspeitaria dos pequenos gestos que eles faziam no dia a dia? Gestos que somente eles sabiam o significado.
– Natsu... Ficará marcado... Como tamparei? – murmurou entre os beijos referindo-se ao pescoço.
– Vamos pegar uma missão... Sem o time... Uma semana – sorriu enquanto afundava seu rosto na curva do pescoço dela.
– Não vão desconfiar?
– Não ligo.
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