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Oooi meus amores, finalmente voltei e com um novo cap como podem ver kkkk Demorei um pouco, mas, acho que valeu a pena kkkkk
Logo vocês vão entender...
*3*
Passei a noite toda em claro, não consegui dormir em nenhum momento, agora são quase quatro horas da manhã, estou com muita sede mas com medo de sair por aquela porta e me deparar com aquele homem, que por uma estranha razão que eu ainda não sei qual é, sinto atração.
Tomo coragem e vou até a porta, coloco minha mão na maçaneta, e giro, coloco a cabeça pra fora e olho para os lados, não vejo ninguém.
- Ainda bem, ele deve estar dormindo.
Mas, ao olhar para a porta do quarto dele, vejo que ela está aberta, não consigo controlar minha curiosidade e dou uma espiada lá dentro. – Que estranho, não tem ninguém aqui. Onde será que ele se meteu?
Saí de lá e fui para a cozinha, observando, é claro, se ele estava lá ou na sala e não havia ninguém, porque é que ele saiu a essa hora da madrugada? Ah, amanhã eu descubro.
Bebo minha água e logo depois vou me deitar, mas, não consegui dormir, até me assustei quando escutei o barulho do portão da garagem se abrindo. Era ele.
Me levanto e vou até a porta, esbarrando nele.
- Onde você estava?
- Você estava me espionando?
- Não. Eu só... Só estava sem sono.
- Ah, e por isso estava me espionando. - ele rio, provavelmente vendo minha cara de envergonhado.
- E-eu só achei estranho você não estar aqui a essa hora da noite.
- Eu só sai para espairecer, depois do que aconteceu entre nós.
- Desculpe.
- Não tem problema, eu sei esperar.
Fiquei um tanto quanto confuso com essa frase dele, como assim sabe esperar? Tanto faz, eu não ligo.
Ele saiu andando e foi pro seu quarto, com seu típico sorrisinho debochado me deixando sozinho na sala, com cara de paspalho envergonhado, o sol estava quase nascendo, eu já não ia conseguir dormir mesmo, então fui a cozinha preparar um café da manhã.
Já que vou ter que ficar aqui por um tempo vou ajudar nos afazeres, afinal, eu não sou um preguiçoso, gosto de trabalhar, mas, atualmente ele está me proibindo de ir para meu emprego, só o que me resta é fazer o que tiver pra ser feito aqui mesmo, como por exemplo, café da manhã para nós dois e por aí vai.
Enquanto a comida está cozinhando eu vou abrir as cortinas, deixar os raios de sol entrarem um pouco e iluminar o ambiente. Comecei pela sala, depois meu quarto e por último o quarto de Kai, entrei lá e ele estava esparramado na cama, estava só de cueca, e nossa, mesmo com seu corpo magro ele tinha muitos músculos, seu abdômen era definido, e meu Deus que homem é aquele, fiquei com vontade de ir pra cima dele, tocar, massagear, enfim, brincar muito com seu membro... Pera, que pensamentos são esses? Eu vim aqui pra abrir as cortinas e não para ficar observando o corpo dele, fala sério D.O o que está acontecendo com você?
Eu fui até as cortinas e quando as abri que deixei o sol adentrar o ambiente ouvi um grito bem atrás de mim, um urro de dor, me viro e vejo Kai se jogando para debaixo da cama.
- Fecha isso, rápido, por favor, rápido, isso está doendo muito.
- Tá, tá, pera – fechei a cortina, bastante assustado – pronto, eu já fechei. O que foi que aconteceu com você?
- É difícil explicar.
- Tenta.
- Eu tenho um problema com a luz do sol.
- Problema? Que tipo de problema?
- Digamos que eu tenho um tipo de alergia ao sol, quando fico exposto a ele, isso acontece.
Ele finalmente se levantou e então eu pude ver o seu corpo, e as queimaduras que estavam nele.
- Nossa, isso tudo foi o sol que fez?
- É, por incrível que pareça.
- Tá bem, vamos cuidar disso, senta aqui eu vou pegar a caixa de primeiros socorros.
Fui ao banheiro e logo voltei com um estojo de primeiros socorros.
- Tudo bem, agora se deite. Eu vou te ajudar.
Ele se deitou, e eu me sentei ao seu lado, pegando as pomadas para passar nos seus ferimentos, senti arrepios no momento que a pele dos meus dedos tocou seu peito nu. Mas tentei não deixar minha reação transparecer.
Continuei passando o creme nas suas queimaduras, eu podia ver sua cara sofrida, mas, quando nossos olhos se encontraram, sua expressão mudou, ficou apenas me encarando, não se via mais dor, eu nem sei que sentimento estava sendo transmitido de seu olhar para mim. Um clima tenso pairou entre nós e alguma coisa em mim acendeu, eu me debrucei por cima dele, achei até engraçado ele ficar surpreso, enquanto o encarava eu continuava passando o creme em seu corpo, até mesmo nas partes que não estavam machucadas. Dei um beijo nele, surpreendendo-o ainda mais.
- Olha, desde que você se mudou pra cá algo em você mexe comigo e eu quero descobrir o que é, e tem que ser agora enquanto eu tenho coragem. – falei, ofegante depois de separar nosso beijo.
- Se é assim.
Ele me deitou na cama, e ficou por cima de mim, me beijando com ferocidade, tão feroz quanto um animal, ele rasgou minhas roupas, e depois voltou a beijar e morder minha boca, como se quisesse engoli-la.
Enquanto nos beijávamos eu arranhava suas costas, pelo visto, as queimaduras dele não doíam mais, o que é um alivio, dá pra aproveitar mais do corpo dele.
Eu puxava com toda força seus cabelos, por algum motivo sabia que eu ele estava gostando disso.
Virei o corpo dele assim como ele fez comigo deixando-o deitado, me sentei no seu colo, enquanto no mesmo momento ele levanta minha camisa, tirando-a um pouco depois, ele me aperta ainda mais contra seu corpo, fazendo com que eu roce minha bunda - que ainda está coberta pela calça de nylon – no seu membro já ereto. Mas minha calça logo não atrapalhava mais nada por ter sido jogada para longe. Eu nem acredito que eu estou aqui na cama com ele, mas, agora que eu comecei, vou até o fim.