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Olá meus queridos, desculpem a demora, mas, aqui está mais um capítulo pra vocês...
Ele me instalou em um quarto do lado do seu, me apresentou todos os aposentos de sua casa. Tudo era muito organizado, principalmente para um homem, mas, isso não importa. O que me irrita bastante é essa maneira dele me tratar, com tanta autoridade, como se eu fosse seu, como se eu fosse um objeto que ele pode fazer o que quiser. Mas eu vou mudar isso.
- Pronto, já te mostrei a casa, o que você quer fazer agora? Quer comer? Com certeza está com fome. Venha vou preparar algo para você! – ele fala mais uma vez, mandando em mim.
- Eu não estou com fome. Quero ir dormir.
- Você vai poder dormir.
- Ótimo!
- Mas só depois de comer.
- Mas eu já disse que não estou com fome.
- Está sim, agora vamos que vou preparar algo para você.
- Ei, você não pode me obrigar a comer se eu não quiser.
- Diga o que quiser mas enquanto você estiver debilitado e eu estiver cuidando de você, eu posso sim! Agora, vamos!
- Eu não vou. – falo isso e me sento na cama.
- Não me faça ir até aí.
- E o que você vai fazer? Me bater?
- Não me provoque, eu prometi ao médico e à mim mesmo que iria cuidar de você e é exatamente isso que irei fazer.
- Vá a merda, você e suas promessas.
- Ah, então é assim?
- Sim.
- Pois, muito bem. – ele começa a vir em minha direção, pude ver um brilho diferente em seu olhar.
- O que você vai fazer? Ei me solte. O que pensa que está fazendo? - ele havia me posto em seu ombro, me deixando quase que de cabeça pra baixo. – Quem você pensa que é? Você vai se arrepender de fazer isso, seu, seu...
Levo um susto quando ele me põe no chão, com rispidez e me prensa contra a parede, segurando minhas mãos que apouco tempo batiam em suas costas, um pouco mais acima de minha cabeça, chegando assim mais perto de mim, grudando nossos corpos. Fiquei sem reação alguma, só vendo-o chegar mais perto, quase encostando seus lábios nos meus. Roçou sua boca na minha e depois, direcionou-a ao meu ouvido.
- Eu falei pra não me provocar, ou eu não respondo por mim.
Ao terminar de falar essas palavras, se afasta, me deixando paralisado.
- Então, vai vir para a cozinha agora com suas próprias pernas ou vou ter que te colocar no braço de novo?
- Na-não, eu vou sozinho, vá indo na frente preciso ir ao banheiro. – balbuciei essas palavras meio que automaticamente. Não entendi nada quando ele olhou pra mim com um sorriso pervertido e depois olhou para minhas calças, provavelmente por ainda estar em choque, mas quando cheguei ao banheiro que me tranquei, foi que percebi tudo.
- Oh, mas que merda.
Esperei um tempo, até que aquela porcaria daquela ereção diminuísse, molhei meu rosto e meu pescoço. Porque está tão quente aqui?
Sai do banheiro e fui para a cozinha, envergonhado de ter que olhar para ele depois que ele me viu excitado.
- Ah, aí está você eu estava quase indo te pegar.
- Já estou aqui, agora por favor, me dê logo o que você está querendo me obrigar a comer que como eu já disse estou com sono.
- Ei, olha a malcriação.
Ele põe na minha frente um sanduiche e senta do meu lado.
- Você não vai comer?
- Não. Estou numa dieta diferente.
- Como assim?
- Nada, apenas coma, sim?
- Tudo bem.
Comi tudo, e logo depois ele me acompanhou até o meu quarto, ele realmente está trabalhando duro em cuidar da minha recuperação. Ele estava tão lindo sob a luz fosca dessa casa.
- Ei, espere.
- O que foi dessa vez?
- Tem um remédio que você tem que tomar, pra diminuir o inchaço do seu pé e as dores musculares.
- Tá, então, cadê o remédio?
- Não está na hora ainda.
- E de que hora eu poderei tomar?
- Só de nove e meia.
- Aish, é sério isso? Mas ainda vai dar oito horas.
- Por isso mesmo estou dizendo que você tem que esperar.
- E o que posso fazer até lá? Já que não posso dormir?
- Vamos assistir alguma coisa na tevê que tem ai no seu quarto mesmo. Eu deixo você escolher o que quiser. Assim, quando der a hora do remédio, eu te dou e você já está pronto para dormir.
- Aah, tudo bem.
Nos sentamos na cama, cada um de um lado, peguei o controle remoto e comecei a procurar um canal para assistirmos. Estava mudando quando de repente o controle par de funcionar e quando olho pra tela, meus olhos só faltavam pular pra fora, tão era o espanto, sinto meu rosto rapidamente esquentar, ficando vermelho. Tento de tudo para mudar de canal, mas nada acontece, o controle parou realmente de pegar.
- Bom, eu não sabia que você curtia um pornô gay. Que sexy.
- E-e-eu na-não curto! O controle parro de funcionar de repente.
- Ei tudo bem, não precisa reprimir o que você é, ou o que gosta. Eu já sai com alguns caras também.
- EU NÃO SAI COM CARAS, NEM GOSTO DESSAS COISAS!
- Ah é? Então porque você ficou excitado quando eu te prensei na parede hoje mais cedo? Pelo que eu saiba, eu não sou uma mulher, sou um HOMEM, e você se ficou duro por minha causa.
- Foi involuntário. – falei, tentando soar seguro, mas, falhei.
- Uhum, assim como está sendo involuntário agora? – ele falou pegando no meu membro que estava ficando rígido. – Você gosta dessa sensação não é, a sensação que sente ao ter minha mão em cima do seu pênis?
- Pare, não faça i-isso. – conseguir pronunciar essas palavras, mas, com dificuldade em meio a gemidos, por ele estar dando leves apertos em meu volume. – Se não...
- Se não o quê?
Narrador on.
Ele foi se aproximando de Kyungsoo cada vez mais, até que agarrou em seu lábio inferior com os dentes, dando uma leve mordida. Seguida de um beijo provocador, ele queria ouvir de D.O, queria ouvi-lo chamar seu nome, implorar por ele, e pelo prazer que ele quer proporcionar. Enquanto estava beijando, começou a fazer leves movimentos de carinho por sobre a calça do menor, que gemeu, Kai estava se divertindo muito com isso, com as expressões que o outro fazia, tentando lutar com o que estava sentindo.
Narrador off.
- Por favor, eu imploro, pare.
- Eu sei que você quer, sei que me desejas.
- Isso é errado, nós não podemos fazer isso.
- Claro que podemos, nada nos impede.
- Claro que impede – aaah – o mundo nos impede, as pessoas, nos impedem.
- Não, nada impede, exceto você mesmo que está se reprimindo.
- Por favor! Saia – falei levantando da cama, um pouco constrangido, por agora deixar mais visível para ele minha ereção, que fazia volume na calça.
Estava eu, aqui na porta de um quarto que não é meu, numa casa que não é minha, expulsando o dono da casa, de dentro do cômodo.
- Já que é assim que quer estou indo. Quando der a hora do remédio eu bato na porta, você se acorda fácil, certo?
- Sim.
Ele saiu e eu não entendo porque senti uma vontade tremenda de correr atrás dele e me jogar em seus braços, mas esse era o certo a ser feito. Eu não podia fazer essas coisas com ele.
Me deitei, mas não consegui dormir, a televisão ainda estava ligada, mas, sem som. Eu queria desligar, mas, não queria. Eu sei é confuso. Fiquei assistindo aquele pornô, e em certo momento me peguei imaginando que aqueles dois atores eram eu e Kai. Eu estava quase colocando a mão dentro da calça quando ele bate na porta, como havia prometido. Fui até a televisão e puxei a tomada, indo logo em seguida a porta e pegando o remédio que ele trouxera.
Assim que fecho mais uma vez a porta, sinto como uma parte de mim estivesse indo embora, mas, não posso fraquejar agora. Tenho que resistir até o fim.