À margem da sociedade

  • Finalizada
  • Aanonimaa
  • Capitulos 1
  • Gêneros Angst

Tempo estimado de leitura: 4 minutos

    12
    Capítulos:

    Capítulo 1

    é onde os pecados revelam-se

    Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

    O autor deste texto, Paola Tchébrikov, diante de seus direitos impressos na lei brasileira, Lei 9.610/98, proíbe a divulgação de seu trabalho por terceiros, com ou sem permissão. Qualquer tentativa será previamente relatada ao dono do site, e o autor, punido. Sobre universos usados, marcas de roupas, comidas etc., dá-se os créditos aos seus devidos criadores. O texto está adaptado ao Novo Acordo Ortográfico. Qualquer erro pode e deve ser relatado ao autor.

    Antes de tudo, quero dizer que o verdadeiro desafio para mim era escrever uma história com um palavreado mais chulo. A história, inicialmente, seria porn without plot, mas no fim decidi dar um sentido ao amontado de baboseiras que inicia esta drabb. Sinta-se avisado de que não haverá nada surpreendente aqui. xD

    À margem da sociedade

    é onde os pecados revelam-se

    — por Paola Tchébrikov

    A língua úmida deslizava pelo pescoço alvo com luxúria. A cama chacoalhava no mesmo ritmo alucinado da transa. A cabeceira batia na parede tal qual o pênis túrgido acertava o útero ansioso. As paredes da vagina dela cantavam em glória pela pressão deliciosa feita contra si.

    Ele urrou, esmagando os lábios cheios e sensuais de forma bruta. As mãos dela deslizaram das costas suadas para as bochechas das nádegas durinhas.

    Aquele homem era uma delícia.

    Como se ouvindo os pensamentos dela, ele ficou mais ereto, mais inchado, enquanto as bocas se afastavam para gemerem juntos. Ele puxou as pernas dela para que se enroscassem em sua cintura. Ficou apoiado em uma mão, estocando-a languidamente, sua outra mão apertando o seio intumescido. Apertou o mamilo entre seu polegar e indicador, sentindo as unhas dela na pele de sua bunda.

    Penetrou com mais força, mais vigor, procurando o ponto que a levaria ao cume do prazer.

    Arrumou-se sobre ela, entrelaçando os braços dela em seu pescoço, enquanto a pressionava contra a cama e retirava seu pênis de dentro dela, ouvindo seu protesto com um sorriso cínico.

    No segundo seguinte, voltava a invadi-la. Seu pênis indo tão fundo que as bolas bateram contra sua bunda pálida. Entrou fundo e saiu, repetindo o movimento e excitando-se cada vez mais com os gemidos e protestos da voz sensual.

    A voz dela era capaz de levar qualquer homem a um estado de torpor e excitação. Era doce como mel e seduzente como Afrodite. Era a perdição.

    Mordeu o queixo pequeno, saindo e entrando nela com ainda mais intensidade. Sentia seu pau pedir por mais. Sentia o sangue correr por suas veias. Em um momento de silêncio era capaz de ouvir o cavalgar rápido de seu coração.

    Tão quão fazia com ela. Penetrou-a insistentemente, deixando que seu lado selvagem se libertasse do véu de gentileza que sempre usara. Os quadris aconchegantes chocaram-se com os seus, realizando movimentos ousados contra seu corpo.

    O suor fazia o atrito entre os corpos ser mais intenso. Cobriu o corpo menor com o seu ao beijá-la nos lábios com força. Enfiava seu pênis "até a tala", não querendo que aquilo acabasse nunca. A sensação de estar dentro dela era como estar no céu. Era seu paraíso particular.

    Brigou com o êxtase. Não queria que viesse agora. Não tão cedo, não tão rápido. Queria passar a eternidade naquilo. Queria tê-la para si durante todo o resto de sua moribunda vida.

    Mas não era isso o que seu corpo queria.

    Com um grunhido alto, despejou-se dentro dela. As mãos delicadas apertavam sua carne, marcando-o como só o ferro é capaz de marcar. Ela não imaginava o que fazia. Mas isso não importava enquanto ela gritava de prazer, seu corpo chacoalhando pelos espasmos.

    Apenas o som das respirações reinava. Ele saiu de dentro dela lentamente, querendo e não querendo prolongar aquele momento. Escorregou para fora da cama, ciente de que seu tempo havia acabado.

    Queria tomar um banho, tirar o cheiro dela de seu corpo, repugnar-se por sua conduta. Mas, ao ouvir o leve suspiro satisfeito dela, sorriu. Um sorriso típico de um macho que havia ganhado a caça.

    Não havia de todo ganhado, mas satisfazia-se com os restos.

    Era por isso que, naquele momento, mesmo contra todos os seus pensamentos lógicos, seu bom senso e sua honra, vestia rapidamente suas roupas. Quando se sentou na cama para colocar as botas, sentiu o corpo delicado encostar-se contra o seu e a voz de veludo sussurrar em seu ouvido:

    — Vejo-te em breve?

    — Veremo-nos daqui trinta dias — respondeu terminando de vestir as botas.

    — Vais mesmo viajar?

    — Se faz necessário.

    E, como se não sentisse nada especial por aquela mulher, levantou-se e rumou à porta, colocando a mão na maçaneta e parando.

    — Estarei esperando-te, sabe onde me encontrar — sussurrou ela.

    — Sei.

    E saiu.

    Aquilo era tão errado. Ela era sua melhor amiga de infância, o amor de sua vida desde a juventude e sua amante. Havia sido forçada pelos pais a casar-se com um homem asqueroso quando ele precisara viajar para o exterior.

    Destruíram as chances de casarem-se, mas não destruíram seu amor. Amava-a com sua alma, com sua vida, com todo o seu ser. Mesmo que não pudesse tê-la só para si, enquanto seu coração fosse seu era o suficiente.


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