O filho do meu padrasto

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    Capítulo 3

    Eu nao sei lidar com a raiva

    Álcool, Adultério, Drogas, Hentai, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo, Suicídio, Violência

    Autora

    Os dois andavam pelo shopping em silencio, mas os pensamentos são incontroláveis não importa o quanto nos queremos apenas escutar apenas os passos das outras pessoas.

    De repente um garoto passa correndo pelos dois, derrubando–a e apenas o desequilibrado.

    No chão a garota tinha um olhar mortal, gelando o sangue de qualquer um, antes mesmo que se desse conta do que estava fazendo, Asa fez a pior coisa que poderia ter feito numa hora dessas, ele riu.

                                                               Kelly

    Como aquele desgraçado ousa rir de mim? Percebendo meu olhar ele para e estende a mão para mim, provavelmente ele espera que eu aceite.

    Mas depois de tanto sofrimento que eu passei na minha vida, eu não peço mais ajuda de ninguém.

    Dou um tapa, na lateral de sua mão e me levanto, me sinto a ponto de chorar, por tudo(maldita TPM grrrrrr).

    - Onde e o banheiro? – pergunto “educadamente”

    - Ali na esquerda – diz ele apontando para umas plaquinhas que indicavam os banheiros femininos e masculinos

    Vou ate lá e de frente ao espelho deixo as lagrima escorrerem de meus olhos manchando meu rosto de lagrimas.

    Tão fraca, e isso que sou fraca, não tenho medo de nada, mas um simples sentimento me faz chorar.

    Após alguns minutos que me pareciam intermináveis as lagrimas cessam, abro a mochila que trouxe comigo e retiro duas caixinhas brancas.

    Retiro cuidadosamente as lentes de contato dos meus olhos e coloco na primeira caixinha e a recoloco-a no fundo da mochila.

    Castanhos esverdeados, essa e a cor que vejo no espelho, castanhos esverdeados, uma cor linda pra falar a verdade. Mas mesmo assim abro a segunda caixinha e retiro o outro par de lentes pretas. Coloco as nos meus olhos e eles se tornam negros novamente.

    Enxugo as lagrimas que escorrerão de meu rosto e me olho em um espelho grande o suficiente para me cobrir da cabeça, aos pés. Como se adivinhasse que eu não estava bem uma mensagem chega com o seguinte escrito:

    Amar e uma coisa, Se fuder e a mesma coisa. Então toda vez que você diz vai se fuder, diga “- vai se apaixonar” o resultado e o mesmo.

    Respondo a mensagem saindo do banheiro,

    Há um mostro morando embaixo da minha cama, consigo lidar com vozes da minha cabeça

    Como os encontros duplos de minhas amigas me deram muito tempo pra treinar, sei o que e preciso fazer para que eu fuja sem dar pista, ou suspeitas pra onde eu vá (embora não conheça nada, e não tenha lugar aonde ir).

    Prendo meu cabelo numa trança e de novo em frente ao espelho, mudo de roupa. Não necessariamente desse jeito, mas mudo o jeito da minha roupa, colocando o uma jaqueta de couro preta.

    Vou saindo do banheiro na direção oposta a de Asa e vou andando calmamente (anos de pratica) e vou ate uma barraquinha de sorvete. Com um Milk shake vou ate o estacionamento, onde sento num banco e ligo para um taxi vim me buscar.

    Após alguns minutos um grupo de 05 garotos passa por mim e ficam me encarando. Posso ter tudo, mas paciência...

    - Eai gatinha? – diz um garoto que deduzi ser o líder do grupo. Ele era alto usava uma camisa de manga comprida e uma calça jeans preta colada.

    - Fique longe de mim – digo

    - Ah qual e gatinha, faz assim não. Você e linda o bastante pra mim. – diz ele se sentando no um banco e me abraçando.

    Empurro-o com tanta força e ele para no mínimo uns dois metros longe do banco. Ah que saudade do meu canivete.

    - Eu mande você ficar longe de mim – digo em tom de ameaça

    - uh que medo – dessa vez e um garoto pálido com os mesmos cabelos ruivos caindo sobre seus olhos - Mostre pra ela Sebastian.

    - Com prazer novato – respondeu Sebastian

    O garoto foi andando lenta e sadicamente ate mim, e com segurou meus braços e me beijou, enfiando aquela língua nojenta em minha boca.

    Como eu queria que no aeroporto não tivessem confiscado meu canivete, mas já que não o tenho, vou ter que lutar do meu jeito.

    Mordo sua língua com tanta força que quando ele se afasta, umas gotas de sangue escorrem de sua boca, indo pro seu queixo e finalmente pingando no chão.

    Ele me olha com uma expressão colérica em seu rosto e me da um tapa, forte o bastante para arrancar três dentes meus, mas ainda sim eu não fiquei com dor, afinal eu não sentia dor. Não nesse sentido, mas a dor não me incomodava.

    - Acha que deveríamos ajudar ela? – ouvi uma voz risonha e de relance vi Asa e um garoto loirinho conversando e me olhando.

    Com toda força que eu tinha avancei ate Sebastian e dei-lhe um soco no seu rosto fazendo que um crack muito satisfatório quando meu punho se choca com seu nariz, quebrando-o

    Ouvi risadas ecoando por todos os lados e vi que uma pequena multidão estava em volta rindo do garoto com o nariz sangrando.

    - Não ela esta se virando bem sozinha – a voz de Asa estava mais próxima quando eu me virei – Oi maninha, vou te dizer você sabe dar um soco em alguém.

    Ele pega minha mão e me leva para o taxi que estava esperando.

    Assim que cheguei a casa eu estou sem duvida: exausta, com o rosto ardendo, e prestes a esmurrar alguém.

    Bem, eu não sei lidar com a raiva


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