Today Killer. Tomorrow Detective.

  • Grupo
  • Capitulos 3
  • Gêneros Ação

Tempo estimado de leitura: 22 minutos

    16
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Kai Leynner

    Heterossexualidade, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Suicídio, Violência

    AVISO

    Kai Leynner e outros também é o nome de uma fanfic chamada Me ajudem, mas eu não roubei pois eu sou um dos autores dessa fic. Se tiver uma outra hist com esse nome não será eu. Mas nessa fic Today Killer Tomorrow Detective terá mais de um autor, mas tudo na mesma conta.

    Tirando isso... Espero que vocês gostem da história.

    ~Gabriel

       ~Gabriel

    “Kai Leynner você está condenado a ficar na Salum Luventatis...”.

                    Essa frase não saia da minha da minha cabeça. Eu mereço realmente ir para aquele lugar?... Pelo menos é melhor do que ir à cadeia, eu acho... Eu não deveria ter feito aquilo...

                    Agora não dá mais para eu me lamentar... Uma vida já foi tirada... E eu estou pagando por isso. Por isso eu devo ir àquele Internato para menores infratores.

                    Nem minha família me quer mais... Claro, quem iria querer um assassino morando em casa? E eu não falo com eles há muito tempo... Nem vieram me ver... Nem fizeram uma despedida...

                    Agora eu não tinha mais tempo para nada. Uma mala com algumas coisas minhas foi deixada lá por alguém da minha família. Aposto que eles foram obrigados a fazer isso...

                    Na mala havia apenas algumas roupas, poucas. Somente duas calças jeans, cuecas, duas camiseta de manga curta, três camisas de manga comprida, dois agasalhos, um par de tênis,  seis pares de meias e incrivelmente havia  dois livros que estava na prateleira do meu quarto, que eu ainda ia ler.

                    Com aqueles caras me empurrando, para eu me apressar só deu tempo de ver as coisas da minha mala quando chegamos ao Trem.

                    Eu estava sentado no canto do banco ao lado da janela com dois homens enormes me acompanhando, um sentava ao meu lado ele era moreno bem claro e tinha seu cabelo moreno enrolado e o outro bem à minha frente era forçadamente bronzeado e seu cabelo era falsamente loiro, mas dentre eles tinha o cara da minha frente não tinha uma cara lá muito... Agradável.

                    Pelo que eu escutei iria demorar até o nosso destino. Eu não sabia se era permitido levar livros por isso eu decidir não ler na frente deles. Basicamente eu não podia fazer nada, somente ficar sentado e calado, como o cara enfezado à minha frente havia dito.

                    Fiquei somente olhando pela janela a paisagem em que nós passávamos. A única coisa que eu pensava como sempre, era como seria as coisas se eu não tivesse ido àquele lugar. Não aconteceria de eu ter que ser tratado como um marginal e ter que ir ao Internato. E eu nem sabia se tinha sido eu que realmente a matei...

                    O sono já me abatia, graças ao nervosismo e preocupações eu não consegui dormir nada esses últimos dias. Tentando deixar os pensamentos de culpa de lado consegui tirar um cochilo, mas acompanhado de um sonho...

                    Minha cabeça doía, aos poucos fui abrindo os olhos, eu estava num tipo de quarto... Não, numa sala. Estava escuro, mas o ambiente era fracamente iluminado por finas camadas de luz que vinham das frestas de uma cortina.

                    Eu estava jogado no chão encostado com as costas na parede. Com esforço levanto-me, meu corpo tremeu com o esforço, mas mesmo assim eu fiquei em pé e firmei-me com os dois pés no chão.

                    O quarto estava com um cheiro estranho, um cheiro ruim, muito ruim. À minha frente tinha um espelho, minha visão estava ruim, estava tudo meio embaçado, mas a minha visão foi entrando em foco.

                    Dei um pulo quando eu percebi que eu estava todo sujo de sangue. Fui me aproximando do espelho num gesto aterrorizado.

                    Minha roupa estava toda manchada de sangue, minhas mãos estavam sujas com sangue seco, em meu rosto no lado direito tinha uma linha de sangue que antes escorria, mas agora estava seco. Meu cabelo preto estava grudado no lado em que havia sangue. Levanto a minha franja e vejo um grande machucado na minha testa.

                    Minha pele que já era bem clara fazia-me parecer um fantasma, meus olhos fortemente azuis demonstravam intensamente o meu terror.

                    Será que todo esse sangue veio dessa ferida?!

                    Não... Não é possível ter tanto sangue somente com essa ferida.

                    Procurando algum machucado mais grave pelo meu corpo eu vejo à minha esquerda...

                    Sinto uma dor aguda no meu tornozelo direito. Abro meus olhos e vejo o homem que antes sentava na minha frente, agora em pé.

                    - Vamos moleque imundo. Chegamos. – Possivelmente ele havia me chutado. Que educado...

                    Levanto-me ainda meio zonzo. Pego a minha mala e os sigo para fora do Trem. Fiquei sentado numa cadeira da estação enquanto esperava os dois gigantes se resolverem.

                    De novo eu tive aquele sonho, uma lembrança que eu nunca esquecerei... O motivo de eu estar aqui.

    Depois de um tempo o homem que estava antes sentado ao meu lado venho falar comigo.

                    -O carro que te levará para lá já chegou. Vamos logo garoto. - Esse homem parecia mais bondoso, perto do outro.

                    Estávamos andando lado a lado até o carro, mas na verdade eu sabia que ele não estava somente me acompanhando até o carro, ele estava ali para não me deixar fugir, como ele e o outro homem fizeram o caminho inteiro.

                    Entramos no carro, somente eu e ele. O motorista não era o cara desagradável, aquele homem não se encontrava no carro.

                    -Hmm... Senhor?- Digo senhor na dúvida, pois ainda não sei o nome dele e nem sei como devo chama-lo.

                    -O quê foi garoto?- Perguntou meio desinteressado, ou muito...

                    -E o outro cara? Onde ele está?- Pergunto curioso.

                    -Ah, ele? Ele teve que voltar. – Fiquei muito aliviado ao escutar isso. Não precisava mais vê-lo.

                    -Hmm... Por quê?

                    -Você não precisa saber. – Me afundo no banco, um pouco incomodado com o que ele disse. Escuto ele suspirar. – Pelo jeito ele vai ter que levar mais alguém para o Internato... Era um pedido especial, por isso ele não pôde ignorar. – Senti certa pena pelo o pobre garoto que deverá ser acompanhado por ele.

                    -Como assim um pedido especial?- Perguntei realmente curioso.

                    -Eu não deveria contar... – Ele balança os ombros num sinal de desinteresse sobre aquilo. – Alguém decidiu colocar seu filho no internato.

                    -Como assim, colocar? Eu pensei que era somente com a autorização da justiça e também deveria ter feito algum delito grave, não?

                  -Não mais. Agora nesse ano teve algumas mudanças nas regras... Alguns são que nem você. Que teve certa... Sorte. –Disse sorte com certa dúvida. –De poder ir para o Internato invés da prisão.  Agora jovens que estão se drogando e já são alcoólatras, com a permissão dos responsáveis e se não tiverem com uma permissão da justiça pode entrar no Internato. E também tem aqueles que fazem os filhos entrarem no Internato sem ter que ter a permissão oficial da justiça.

                    -Como eles conseguem fazer isso? E por que eles iriam pagar para ficar naquele internato?- Pergunto realmente inconformado.

                    -Tendo dinheiro. – Disse esfregando o polegar no dedo indicador. – Bem, tem vários motivos... Pais que não querem manchar sua imagem deixando seu filho ser preso, basicamente isso.

                    -Hmm. – Nossa ter dinheiro significa poder fazer qualquer coisa...

                    Essa foi a única conversa que tivemos o caminho inteiro. Fiquei somente sentado pensando em como será a minha nova vida num Internato para psicopatas assassinos... Que nem eu.

                    Quando chegamos ao internato para à frente de um enorme portão de ferro com um emblema enorme num formato oval que nele tinha escrito um SL. No alto do portão era pontiagudo, tenho certeza que se alguém tentasse pular aquele portão seria cortado e furado, mas não era só isso também tinha uma cerca elétrica. Tudo para não deixar ninguém fugir...

                    No lado de fora do internato, ao lado esquerdo do portão havia uma cabine com uma janela na frente e na lateral direita. Tinha câmeras em ambos os lados do portão direcionado a ver quem entrava e saia pelo mesmo.

                    Paramos do lado direito da cabine bem a frente do portão. O motorista abriu a janela e logo em seguida o portão abriu e o carro adentrou-se por ele. O carro foi entrando lentamente, pelo menos por mim, eu estava aos nervos, suava frio.

                    Deu para ver claramente as varias câmeras aos arredores e também os homens de terno preto com uma cara nada agradável. Parece que eles não estavam ali somente para bater um papo com os alunos do internato.

                    O carro continuou andando até parar a dez metros de distancia da entrada do internato.

                    -Vamos você desce aqui, garoto. – Disse o motorista com uma voz desagradável direcionada a mim.

                    -Bem eu vou junto com ele. Mas só até a entrada, só para garantir que tudo correrá bem. - Disse o homem ao meu lado.

                    Digo nada, somente pego as minhas coisas, somente uma pequena mochila de costas, e saio do carro.

                    Uma grande aflição abateu-me fazendo todos os meus pelos arrepiarem. Um vento muito, mas muito frio quase congelante. A cada vento, que passava por mim parecia várias lâminas cortantes e realmente parecia que cortava cada parte do meu corpo que não era coberta pela roupa.

                    A cada passo rápido que eu dava para entrar no internato, somente um frio daquele me fazia desejar entrar lá, eu pensava com certeza.

                    Minha nunca mais será a mesma, isso eu posso ter certeza...


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