Stiles acordou com o toque de seu celular, rolou um pouco na cama, ficando DE BARRIGApara cima e tateando a mesa de canto em busca do celular. Olhou na tela, vendo que era uma mensagem de Scott. Abriu a mensagem e suspirou.
– Derek! Você precisa ir embora...! – disse Stiles para o homem.
Ele não estava na cama, e em nenhuma parte do quarto. O chuveiro do banheiro estava ligado, e assim que Stiles o chamou, ouviu o registro fechar. Não demorou muito, Stiles viu Derek saindo pela porta do banheiro somente com uma toalha na cintura.
– O que há?
– Você precisa ir, Scott está vindo para casa para estudarmos... – disse, sentando-se, enquanto o homem se aproximava.
Derek apenas seguiu para onde estavam suas ROUPAS. Stiles suspirou, bocejando e se jogando para trás na cama enquanto o moreno se trocava. Suspirou mais um pouco, estava com sono, eram oito da manha, e por suas contas havia dormido apenas quatro horas. Forçou seu corpo a se levantar, a tempo de poder ver Derek sem camisa e ainda fechando o cinto.
Analisou o corpo do outro durante alguns segundos, os músculos definidos que ele tinha davam inveja a Stiles. Os seus eram definidos, mas poucos. Ele não conseguiria nunca ter uma massa muscular como aquela. Stiles mordeu o lábio, encarando as costas de Derek e sua tatuagem. Derek riu, virando-se para Stiles e se sentando na cama, bem a sua frente.
– Em que está pensando que tanto olha para mim? – perguntou, com os olhos mudando do vermelho para o costumeiro verde.
– Nada de mais... – Stiles desconversou – Você virá hoje de novo? – perguntou, abaixando os olhos e colocando a mão em seu peito.
– Se der tudo certo, eu ainda estou treinando Isaac. Lobos novos é um saco e Peter ainda pouco me ajuda... – disse entre dentes.
– Não diga isso, por que você nasceu como lobo é mais fácil para você. Qualquer um que se torne um lobisomem demoraria a aprender a lidar com seus poderes. – disse ainda sem olhá-lo nos olhos.
– Com Scott foi bem rápido, apesar dos pesares. Imagino que seja por que ele tenha tido uma boa mãe... – disse, levantando a cabeça de Stiles e se aproximando.
– Ai está você falando nele de novo... – disse, desviando do beijo – Pensei que já tivesse desistido dele...
– Sim, mas eu preciso da ajuda dele. Eu já te contei, não posso enfrentá-los sozinho. Não é como se eu quisesse ele fizesse parte do pacote, mas ele é forte o suficiente para lutar contra um alpha. – disse Derek, fazendo carinho na bochecha de Stiles. – Eu já desisti dele.
– Sim, eu sei... – disse, afastando a mão de Derek – Mas, mais importante. O que houve com Boyd e Erica, você não tem noticias deles também? – perguntou, levantando-se da cama.
– Isso não é assunto seu Stiles. – disse um tanto sério, vestindo sua camisa.
– Desde que eu durma com o pai, acho que os filhotes podem sim ser de minha responsabilidade. – Disse Stiles, trocando sua roupa. Pegou uma bermuda e uma blusa azul, vestindo-as e indo até a janela, onde já se encontrava Derek.
– Conversamos depois... – disse Derek – Minha jaqueta?
– Aqui... – disse, tirando-a da cadeira. – Será que meu pai já acordou? - disse olhando para a porta.
– Está lá em baixo tomando café... – respondeu para o garoto, colocando a jaqueta de couro – Até mais... – deu-lhe um ultimo beijo saindo pela janela.
***
– Vamos nos atrasar, Peter... – viu as mãos de Peter em seu ombro.
– É por isso que estou aqui, Isaac, preciso de um banho... – disse, aproximando-se mais do garoto e compartilhando com ele a água que saia do registro. – Assim é mais rápido.
– Espere que eu saia...! – respondeu, virando-se para o mais velho – Assim ninguém acabara tomando banho... – disse, vendo o mais velho prender-lhe contra o azulejo branco.
– Sinto muito, quero ficar aqui. – sorriu, pegando na cintura do garoto e trazendo-o para perto de si.
Isaac rolou os olhos, segurando-se no pescoço de Peter com uma das mãos enquanto a outra fechava o registro. Aproximou seus lábios vermelhos da boca semi-aberta de Peter, até elas estivessem coladas. A iniciativa de aprofundar o beijo veio do lobo mais velho, colando as costas do garoto contra a parede e arranhando as coxas macias dele.
Isaac gemeu, passando as unhas pelas costas de Peter, enquanto a outra mão agarrava-lhe os cabelos. As bocas se moviam em harmonia e as línguas dançavam juntas. Peter se afastou dele, deixando beijos e chupões pelo pescoço branquinho do rapaz, que suspirava e se arrepiava a toda hora.
– Diga... – disse com a voz rouca, Peter, virando Isaac de costas – Aquele rapaz de ontem conseguiu te satisfazer...? – perguntou sensual beijando-lhe e lambendo-lhe a nuca.
– A – ah, sim... Ele até era bom... – fechou os olhos, aproveitando mais as caricias.
– Hun... – Peter desceu sua língua pelas costas do garoto levando uma das mãos à ereção que já despontava rija – Bom quanto?
– A – ah... – era difícil pensar quando Peter fazia aquelas coisas consigo – Pe – Peter...
– Não respondeu minha pergunta... – disse, mordendo a bunda do rapaz. – Ele não parece ter feito um bom trabalho, já que hoje ainda está assim... – disse, começando uma lenta masturbação, apenas para brincar com o menor.
– O quão fundo ele foi? – dizia sensual, voltando ao ouvido de Isaac. Um dedo começou a acariciar a entrada do garoto, o que fez estremecer – Quantas vezes você gozou? – forçou a entrada, recebendo um gemido em resposta assim que o dedo começara a entrar. E ele não pode deixar de sorrir – Quantas vezes fizeram? – dizia, começando a introduzir o segundo dedo – Como vocês fizeram...?
Peter perguntava tudo de forma sensual, enquanto masturbava ora lenta, ora rapidamente o pênis do garoto. Ele adorava ver as expressões do garoto, que parecia um santo quando não estava na cama. Melhor, nem parecia, ele exalava essa aura de sensualidade e mistério. Isaac não respondia a nenhuma das perguntas, controlando-se para não perder a cabeça. As garras já despontavam levemente, bem como os caninos. Sentia o corpo quente e necessitava de alívio. Gemia baixinho, contendo-se ao máximo.
Peter largou os dedos de dentro do garoto, ainda não estava alargado o suficiente, mas não se importava no momento, e parecia que o garoto também não. Isaac empinou sua bunda, olhando para o ex-alpha com um sorriso safado no rosto, passando a língua pelos lábios. Peter deu um grunhido baixo, dando um tapa na nádega direita de Isaac, fazendo-o fechar os olhos e gemer um pouco mais alto. O rapaz voltou a lhe fitar os olhos, ainda mais desejoso.
Peter direcionou seu falo para a entrada pulsante de Isaac que tentou sozinho fazer o membro alheio lhe invadir. Peter riu, afastando-se um pouco dele, apenas para ouvi-lo choramingar e virar o rosto novamente para ele.
– As crianças de hoje em dia são tão apressadas... – disse, sorrindo para a cara pedinte de Isaac, que lhe ganiu baixinho. – Mas não se preocupe... – disse, aproximando-se do rosto do garoto – Vou amá-lo corretamente... – disse, tomando-lhe os lábios.
Os caninos do garoto lhe cortava a boca à medida que a intensidade do beijo aumentava. Peter decidiu não mais adiar o ato que os dois queriam, e em meio ao beijo ele enfiou fundo em Isaac. O menor soltou a boca do mais velho para dar um grito, tanto de dor quanto de prazer. Peter começou a se mover, ouvindo os gemidos altos e esganiçados em meio ao quase choro.
– Respire Isaac... – sussurrou em seu ouvido– Já fizemos isso, acalme-se e respire... – Dizia, beijando-lhe o pescoço de forma doce e abraçando-o pelos braços – Isso, assim mesmo... Respire, devagar... – ele repetia, sem se mover.
O garoto havia começado a se transformar completamente pelo desespero. Toda vez era a mesma coisa, ele se descontrolava pela dor e não conseguia respirar, começando a se transformar e a tentar sair dos braços do mais velho. Levava certo tempo para o garoto voltar a si e se acalmar, tempo este que Peter era obrigado a esperar. Às vezes era rápido, às vezes ele ficava durante horas esperando Isaac se acalmar e em outras o garoto sequer tinha esses ataques.
Peter começou a masturbá-lo, para desviar a atenção enquanto continuava pedindo para o garoto se acalmar. Via as lagrimas saindo de seus olhos dourados e as unhas agarrarem-lhe a pele, buscando formas de se separar dele. Mas desta vez, o ataque durou apenas alguns minutos. Ele choramingou, levando uma das mãos à mão de Peter, fazendo-o ir mais rápido com a masturbação, enquanto rebolava devagar para o lobisomem mais velho.
Peter sorriu, começando a lhe investir devagar, não querendo que ele tivesse outro surto. Passados algum tempo, Peter podia já se mover a liberdade e brutalidade natural daquele ato. Ouvia os gemidos de Isaac ao ser acertado em seu ponto doce, e ele continuou a investir mais ali, vendo o corpo suado do garoto formar um arco e ele gemer deleitosamente. Isaac acabou gozando rápido e forte contra a parede, porém o mais velho ainda não estava totalmente satisfeito.
Peter saiu de dentro garoto, vendo que ele queria se virar. Assim que Isaac ficou de pé, alcançou os lábios do mais velho, pegando sua ereção e começando a masturbá-lo.
– Vamos para cama, que eu quero ficar em cima de você enquanto me come... – disse em seu ouvido.
– Sabe que podemos fazer isso aqui não é... – sorriu, adorava essa face do garoto.
– Sim, mas lá eu enxergo melhor... – dizia, aumentando da velocidade da masturbação – Eu posso chupá-lo lá, ficar de quatro e implorar para você me meter forte, rápido e bruto, como sei que você gosta. Mas isso, só se for ao quarto... – disse, voltando a fazer a masturbação lenta.
– Céus... – Peter agarrou-lhe o corpo, tomando seus lábios e abrindo com fúria a porta do banheiro.
Em passos apressados, os dois foram para o quarto. Isaac empurrou o mais velho no colchão e mandou que ele se afastasse. Assim que ele chegou à cabeceira, Isaac começou a engatinhar para perto de Peter, parando quando o membro ereto dele estava em frente ao seu rosto. Não foi preciso pedir ou dizer nada, Isaac começou a engoli-lo, enquanto via Peter afundar sua cabeça no travesseiro.
Começou a lhe chupar forte, levando uma das mãos ao peito do mais velho, acariciando-lhe um dos mamilos. Já sentia seu próprio pênis vivo de novo, mas daria atenção apenas ao lobisomem mais velho no momento. Peter soltava alguns palavrões enquanto sentia a boca alva e quente lhe lamber. Percebeu quando esta abandonou seu pênis queimando.
Desceu os olhos para Isaac, vendo-o sorrir maroto e colocar as pernas em volta se sua cintura. Segurou o falo de Peter nas mãos, direcionando-o a sua própria entrada, começando a descer lentamente. As unhas cresceram novamente, bem como os caninos. As mãos de Peter estavam em sua coxa, enquanto as mãos do garoto ganhavam o peito de Peter.
Ele gemia sem pudor ao ser penetrado e na medida em que ele subia e se enterrava no pênis do Hale, soltava um gemido manhoso, marcando com as unhas o peito de Peter. O mais velho começou a ajudar-lhe no movimento, fazendo-o subir e descer mais rápido. As pernas e os braços tremiam, e ele esticou os braços, arranhando muito o peito de Peter. Ele ganiu mais uma vez, pegando com as garras os ombros de Peter e se deitando em cima dele, parando um pouco de se mover.
– O que houve Isaac? – disse rouco e sensual, não entendendo por que Le parara.
– Derek... Está... Aqui... – sussurrou, enterrando a cabeça em seu pescoço.
– Eu sei...
– Ele olha... – disse, beijando o pescoço dele – Está irritado? – levantou o tronco, afundando-se de novo no mais velho.
– Em pouco... – disse, sorrindo – Mas esqueça-o por hora. Eu me resolvo depois...
– Não me preocupo com você... – disse, voltando aos movimentos de antes, ainda mais lascivamente.
***
Derek havia voltado para sua casa assim que saiu da de Stiles. Não se surpreendeu ao não encontrar o tio ali, se quisesse encontrá-lo sabia onde deveria ir, pelo menos agora. Mas haviam marcado de se encontrar às 9h30min na antiga estação de metro, então era só esperar mais uma hora e meia.
Dirigiu com seu carro até o local e esperou. Esperou por mais duas horas e se dirigiu à casa de Isaac. O trajeto demorava cerca de meia hora até o centro, e de lá para a casa de Isaac eram dez minutos. Assim que chegou à porta, estacionou o carro, saindo de lá e encarando a casa, diretamente na janela do quarto onde os dois estavam. Não fez questão de encobrir sua presença, queria que soubessem que ele estava ali, e irritado pelo atraso
Ainda teve que esperar uma hora pelos dois homens, e sua irritação chegava à raiva. Porém hoje, esta toda estaria direcionada ao seu tio, que ajudaria os dois a treinarem. Apesar de Derek ser o alpha, compreendia que Peter era muito mais experiente em si, já havia lutado com toda a família em outras brigas e não podia dizer que o mais velho era fraco.