O filho do meu padrasto

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    18
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Chegando... e já querendo dar um fora daqui

    Álcool, Adultério, Drogas, Hentai, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo, Suicídio, Violência

    Minha 1º fic aqui, espero que gostem

    As portas do avião se abrem e uma rajada de vento me atinge deixando- me congelada ate os ossos apesar dos agasalhos pesados de inverno.

    Não posso negar que aqui e lindo apesar de todo esse frio: as arvores repletas de neve com o sol fraco batendo nelas, os cristais de gelo em varias coisas paradas, mas que mais me encanta e os pequeno flocos de neve caindo.

    Neve! A única coisa que me traz de volta a Nova Iorque, que me tira do topor e desço as escadas do avião onde La dentro do aeroporto quente e abafado minha mãe e meu padrasto me esperam.

    Procuro uma salgaderia pra ver se como algo decente, mas após andar o que me parece ser 10.000 kl encontram uma cafeteria.

    Meus dedos congelados se enroscam com gratificação na xícara quente, e ouço a voz de minha mãe me chamando:

    -Kelly? Kelly onde você esta

    Eu me levanto e uma mulher morena me olha. Minha mãe e uma modelo super requisitada no mundo, ta sempre em desfiles e capas de revistas

    - Oi querida

    - Oi mãe- digo terminando de tomar meu capuchino.

    - Querida esse e o seu padrasto Sam Butterfield.

    - Oi - digo acenado para o homem

    - Filha cadê seus amigos? Você falou que ia trazer alguém!

    - Nas férias eles vão vir não se preocupe.

    -Ah e mesmo, Querida seu padrasto e eu vamos viajar e só voltamos semana que vem. Mas iremos te levar para casa, mas depois temos que voltar vocês vai ficar bem?

    - Como sempre mãe eu me viro

    - ai Você e igualzinha o seu pai, tão independente, com 13 anos e nem precisa mais de mim né meu bebezinho?

    Fomos para o carro e eu e Rita ficamos conversando no whatzapp sobre minha ultima semana na escola.

    Foi meio que uma zuaçao (mais que o normal) na escola: fizemos uma festinha onde juntamos os três sétimos anos e alguns do oitavo ano.

    Isso pode parecer meio bobo mais a minha Sala e meu pai era minha família o qual se desfez faz anos, mas não me importo, quer dizer quem não vai amar aqueles loucos? Os MEUS loucos que convivi a vida inteira, que me ajudaram e me apoiaram e que estão em São Paulo tão longe de mim...

    Meu coração se aperta só de pensar nisso, todos que eu amo estão longe de mim, mas eu não os culpo, nem meu pai, nem a, mim mesma, eu culpo e o tribunal e a minha mãe, que me tirou isso, Tudo isso.

    Assim que chegamos ao apartamento vejo oquao gigante ele e, ficamos com a cobertura, ou seja, um andar inteiro para nos.

    Não gosto de elevadores, então vou indo para a escada ate que a Mao de minha mãe me para,

    - Escada filha. Mais que coisa de pobre vai de elevador

    -Não eu não gosto, me faz sentir que estou caindo, tenho medo de ficar presa de novo.

    Sim já fiquei presa no elevador, no tribunal, eles são apavorantes, como um bicho de sete cabeças, mas não posso ficar falando isso, não e certo ficar com medo de um elevador.

    - Oh eu não sabia – diz minha mãe me olhando com compreensão- Desculpa eu não lembrava

    - E claro que não- eu sei, eu estou exagerando no antagonismo, mas não sou o tipo que perdoa tão fácil.

    As escadas são enormes, não esperava 30 andares, tudo bem, mas subir 30 lances de escadas já e exagero.

    Quando chego o elevador ainda não chegou, pelo que me diz o mostrador dos andares faltam sete andares, cara que massa esse ape. GIGANTESCO deveria ser apelido, As portas do elevador se abrem e minha mãe me puxa para dentro nos dando um rápido Tour pela casa e me deixa em meu quarto.

    - Você tem 30 minutos para se arrumarem, vamos deixar vocês no shopping para você ter o que fazer por um tempinho, e desfaça essa careta isto não este aberto a uma votação. ANDA LOGO.

    Tomo um banho e coloco uma calça jeans azul escura com uma camiseta do Guns n’ roses com um coturno preto baixo, uma maquiagem pesada preta e saio do quarto descendo as escadas pelo corrimão.

    Conversando com minha mãe esta um garoto alto, branquinho, de cabelos pretos e olhos azuis.

    - Filha esse e seu irmão Asa Butterfild, ele vai com vocês no shopping

    O garoto tem uma cara de idiota e um ar de arrogância.

    - Oi – diz ele superiormente

    - Foi pra isso que você me obrigou a ir ao Shopping, pra conhecer ele?

    - Acertou em cheio- diz minha mãe animadamente – Agora cumprimente ele Querida

    - Oi – digo friamente

    - brrrr! Vocês dois quase me congelarão, Vamos querida?

    - Perai ai, você me deu 30 minutos lembra?

    - Aê agora me lembrei.

    Fui andando ate o lugar que ela falou que era a cozinha, e procurei algo pra eu comer. Acabei com um sanduba Light já que não tinha muita coisa normal, e nisso que dar ser filha de modelo.

    -MAEEEEEEEEEE- grito da cozinha

    - QUEEEE – Ela berra

    -TEM BOLACHA AQUI- berro de volta

    Ela entra na cozinha e vai ate um armário e me da um pacote de Tortillas de Limão, minha bolacha preferida.

    - Aqui, eu comprei pra você, já que sabia que são suas preferidas.

    - Valeu.

    Vou pra sala de estar onde Asa brinca em seu celular.

    Dou uma risada lembrando o que aconteceria se abrisse isso na escola. Volto à sala comendo tortas e rindo, Asa me olha como se fossemos louca, meu sangue ferve, eu simplesmente o odeio, ele se acha a ultima coca-cola do deserto.

    - Que foi? Perdeu algo na minha cara? – pergunto com minha raiva subindo ao ódio

    - Meu tempo olhando pra você – respondeu simples e puramente

    - Se você sabe que perdeu porque ainda olha? – rebato com ódio.

    Antes que ele possa rebater, minha mãe aparece e chama o elevador.

    Já no carro vou à frente, procurando uma estação de radio, ate que finalmente me canso e pego um pendrive, inserindo-o no radio. A primeira musica já tem um efeito desejado, me acalma e me faz cantar junto, afinal quem não gosta de “Misery Business” (questão de miséria, Paramore).

    Minha mãe e Asa comprimem os lábios de irritação, obviamente não gostam mais isso só faz que meu sorriso aumente junto com o volume, as musicas se seguem: Welcome to my life, Dont’ cry, Don’t worry child. Ate que chegamos ao shopping, retiro rapidamente o pendrive e o coloco na minha mochila.


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