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Rei Vegeta já estava no terceiro planeta o destruído sem dó nem piedade dos habitantes dali e imaginando ser Freeza no lugar daquele seres.
- Como ele descobriu sobre o poder do meu filho? - mais um raio de luz saiu de seus dedos em direção a algumas casas. - Será que ele descobriu sobre a lenda? - se perguntava com raiva matando mais seres.
O ódio, a raiva, a frustração de não poder fazer nada, estava tudo reunido ali dentro de seu coração. Sabia que seu filho agora estava sobre a tutela daquele lagarto miserável, mas ele não podia fazer nada, por que morreria, ou seu filho podia morrer e ele tinha que viver para ser a lenda.
- Vegeta será o super sayajin e vencerá aquele verme - ele respirou fundo e saiu voando, tinha desanimado, pois matar seres fracos não tirava o amargor do seu coração, mesmo sendo frio e calculista o sayajin tinha um amor escondido pelo o seu herdeiro.
Ele resolveu voltar para o seu planeta, já que não adiantaria ficar matando, destruindo e imaginando Freeza no lugar, ele tinha que parar e pensar em algo para destruí-lo ou até mesmo tirá-lo do poder. Rei Vegeta precisa se fortalecer e é isso que ele irá fazer.
Com essa ideia em mente ele entra em sua nave e volta para o seu planeta.
Assim que chega ao Planeta, o rei começa a caminhar pelos corredores da base.
- Ora, Ora, Ora - o rei viu o lagarto em sua frente. - Eu dei a liberdade de sua companheira ver o seu filho - o charmeling soletrou de forma cruel ao rei. - Te dou permissão para vê-lo também se quiser - rei Vegeta bufou e já ia saindo com os passos pesados. - Sua companheira espera outra cria sua.
Rei Vegeta apenas olha para ele e saiu para o seu quarto.
Freeza sorri, fazia aquilo só para provocar o rei, sabia que se o mesmo tentasse alguma coisa ele seria castigado.
- È Vegeta agora começa o jogo.
*******
Dentro da sala de treinamento Aira via seu filho treinar com os saybamas, o garotinho tinha alguns cortes no rosto, mas conseguiu derrotar todos. Aira olhava orgulhosa.
- Mamãe - ele foi até ela quando a viu, mesmo com aquela carranca, ele era uma criança. - Me tira daqui mamãe, eles me deixam preso, me forçam a destruir essas coisas.
- Eu não posso filho, se fizer isso mamãe e papai morre - ela tocou o rosto dele. - Fique forte e vire o super sayajin e vingue nossa raça.
O garoto balançou a cabeça em um gesto de sim, sem deixar a carranca de lado e viu a mãe sair dali o deixando.
Mais uma vez o garotinho foi lançado dentro daquela sela suja e fria, ficou ali olhando o nada.
Não ia mais chorar, não, ia apenas criar um orgulho em volta de si para se proteger, pois era um sayajin de sangue real, ia superar e virar um super sayajin e acabar com aquele lagarto.
****
O tempo se passou e Aira já dava a luz ao seu filho caçula e após o seu nascimento o rei entra no quarto e olha para a esposa.
- Eu disse que não queria outro filho, e olha para esse, um ser fraco. Com esse poder de luta ele será mandando para outro planeta e você - apontou para ela com o dedo indicador. - Você é a culpada de tudo isso - ele fala amargurado.
- Vegeta é o nosso filho, não pode mandar ele a outro planeta.
- Você sabe as regras de Freeza, Aira...
- Ele já me tirou um filho - ela abraça o pequeno em proteção.
- Aira sabe que não podemos, sabe que se ele ficar, nós seremos mortos - ele estava ficando nervoso.
- Ninguém precisa saber Vegeta - ela o encarou, estava séria. - Ele pode ficar forte.
- DROGA MULHER! -saiu com raiva pisando alto e Aira amamentou o seu filho pela primeira vez com carinho e torcendo para que Freeza não descobrisse, pois ele seria mandado para longe.
****
Os dias se passavam e o rei Vegeta tentava descobrir alguma coisa enquanto escondia o seu segundo filho, pois a pedido da sua esposa ele o deixou ali, mas sabia que quando Freeza descobrisse ele seria mandando para outro planeta.
O rei passou pela porta da sala do trono e ouviu a voz de Freeza, então resolveu escutar.
- Continuo observando o pequeno príncipe, apesar de ser bem poderoso, eu não creio que ele seja o sayajin da lenda - fala o mesmo em um jeito sínico.
- Ele pegou meu filho por medo da lenda... - falou baixinho saindo dali antes que descobrisse.
- Isso é bom... - fala caminhando pelos corredores ao poucos ele ia descobrir todos os podres do charmeling e ia tentar enfrentar ele, mesmo que custasse a sua vida.
****
Liria girava o ultimo parafuso no painel de controle, pois fazer aquele sistema tinha dado trabalho de mais, mas valeu à pena cada roubo de cada planeta que ela passou para pegar a tecnologia necessária e montar aquele sistema, fora difícil, mas conseguiu. Sorriu vitoriosa e disse:
- Pronto Rind, eu terminei o sistema de expulsão e ante- roubo - ela fala com orgulho de si mesma.
- Obrigada majestade.
- Já disse para não me chamar assim - ela sorri e caminha até a janela. - Qual será o próximo planeta? - ela suspira ainda tinha aprendido pouco, não sabia se conseguirá um dia vingar o seu povo e matar o lagarto que destruiu o seu lar, o seu povo, a sua vida.
- Estamos próximo de Darkecharke.
- Depois de tanto tempo viajando sem fazer paradas, melhor ver esse planeta, e ver o que eu posso roubar - ela olha vendo o planeta meio rosado se aproximar.
- Quanto tempo ficamos no espaço sem paradas nenhuma.
- Não tenho mais a noção do tempo senhorita.
- Nave idiota - resmunga ela ouve:
- Pousaremos em breve.
- É eu sei - ela ainda olhava cada planeta que passou no mapa que ela fez, era um mais estranho que outro. Mas sentiu a necessidade de ficar um tempo sem pousar e adorou mexer no sistema de Rind melhorando e fazendo com que a nave fosse impedida de roubos.
Olhou pela janela e viu o planeta rosado cada vez mais próximo, não era mais estranho que os outros, apesar de toda a vegetação ali ser meio rosada, os rios meio rosa também.
Liria sorriu satisfeita, precisava mesmo de um pouco de terra nos pés.
Assim que Rind pousou, ela saiu feito louca voando e brincando no céu como se fosse uma garotinha de cinco anos. Divertia-se da maneira dela.
Logo ela se deparou com uma vila, as casas enormes, totalmente diferentes de Ylang onde os seres eram pequenos de mais.
Logo ela viu um ser alto, uns três metros de altura, pele rosada, braços curtos, pernas longas, olhos meio estreito, orelhas pequenas e ponte agudas, olhou bem para Liria e fez uma cara ameaçadora, mas que não fez medo em Liria.
- Olá! - ela o encarou da mesma forma.
- O que quer aqui anã? – Liria ficou possessa, quem era ele para chamar de anã, só por que era grande e feio.
- Eu venho em paz! – Liria soou meiga na mesma língua que a dele, apesar de ainda querer descontar a sua raiva nele por chamá-la de anã. – Busco conhecimentos, técnicas para destruir um ser que destruiu o meu planeta.
- Freeza? - voz meio sonsa.
- Você ó conhece? - ela estava intrigada.
- Conheço sim... Ser mal, muito mal - ele estende um dos braços em direção a um ponto qualquer - O que quer aprender aqui?
- O que tiverem para me ensinar - ela sorri amigavelmente.
- Vem, Plac vai levar você para aprender fazer um sonífero muito forte e dar à anã.
Liria revirou os olhos em Ylang ela era gingante e naquele planeta era anã.
"Será que ninguém pode me tratar como uma aliem normal". Pensa ela revoltada.
- Claro que pode, princesa! - ela viu um menino diferente daquele seres, na verdade um rapaz, pele rosada, altura de mais ou menos um metro e oitenta, tinha um jeito mais humanóide que os demais.
Liria olhou o ser e estranhou.
- Pode ler a minha mente? E por que é diferente?
- Opa, uma pergunta de cada vez - ele sorri.
- Minha mãe é uma aliem que não é daqui de Darkecharke. E sou diferente por que ela se casou com um deles.
Liria tentou imaginar mais não conseguiu.
"Como ela conseguiu". Pensou de novo.
- Melhor nem imaginar - sorriu ele.
- Qual seu nome? -Liria perguntou olhando o rapaz.
- Loock e o seu?
- Liria.
- Plac está vendo que terá namoro.
- Pai! - repreendeu o rapaz meio rosado.
Liria sorriu era estranho pensar que seres de outros planetas, etnias, raças poderiam se envolver a ponto de casar e ter filhos.
- Venha eu vou te ensinar a fazer um sonífero fortíssimo, tem que tomar cuidado com ele.
- Estou ansiosa para aprender Loock - ela o acompanhou, animada.
Eles saíram para onde tinhas as ervas e colher para preparar o sonífero.
*****
Rei Vegeta colocou um sayajin para ficar de olhos nas conversar de Freeza e seus planos, mas Freeza acabou descobrindo que o sayajin o vigiava e o matou, mas morreu sem dizer quem o mandara espionar o lagarto.
Rei Vegeta encontrou Bardock pelo corredor e disse:
- Fiquei sabendo que sua companheira está gravida.
- Sim ela estava, mas ainda não sabemos se a nossa cria será poderosa ou não.
- Entendo.
- Fiquei sabendo que seu filho tem um baixo poder de luta. - comentou o sayajin terceira classe.
- Sim, uma vergonha para nossa raça, mas depois que o Vegeta foi tomado de nós Aira insistiu em tê-lo por perto por isso eu o mantive escondido no meu quarto.
- O príncipe já está com quantos anos?
- Isso não é da sua conta, vá cuidar da sua missão - ele saiu mal humorado.
Bardock apenas deu um sorriso, mas tinha passado pelo mesmo destino do rei, seu filho mais velho tinha sido escolhido para ajudar a treinar o príncipe, mesmo sendo um terceira classe tinha um poder grande ficava no terceiro lugar depois do príncipe Vegeta e do Nappa.
Dodoria tinha ouvido tudo, pois vinha atrás de Bardock, mas escondeu ao ver os dois pararem e conversarem.
- Freeza vai adorar saber disso - sorri maliciosamente e sai para fofocar o que ouviu ao charmeling.
Dodória foi até onde o lagarto estava e quando chegou ao local viu o charmeling olhar por uma parede de vidro e ver o príncipe derrotar todos os saybamans rapidamente, sem nenhum sangue, sem nenhuma emoção e com o seu semblante fechado.
- Como ele está indo mestre? - o ser rosa parou ao lado de Freeza.
- Está indo bem, em breve lhe darei uma missão em um planeta - comentou satisfeito.
- Tenho algo a lhe dizer vossa malvadeza.
- Então desembucha de uma vez, Dodória! - o lagarto sorria ao olhar o príncipe e sua ideia era tentar manter ele perto dele e fazer ele trabalhar para ele nos planetas.
- Sabia que o rei teve outra cria.
- Óh! Isso é uma novidade e tanto Dorória - olhou para o ser rosa contornando os lábios com a língua. - Tem o mesmo poder do pequeno príncipe?
- Não, ele tem o poder de luta baixíssimo, senhor.
- O QUÊ? - seu rosto mudou em raiva. - COMO AQUELE BASTARDO DO VEGETA AINDA O MANTEM NO PLANETA?
- Me parece que a companheira dele não queria perder outro filho então ele o manteve escondido em seus aposentos.
- ELE VAI ME PAGAR! - Freeza saiu dali furioso para os aposentos do rei.
Freeza vai até os aposentos do rei de supetão e encontra sua companheira brincando com uma criança com mais ou menos um ano e meio.
Aira fica assustada e vê o lagarto com Dodória o olhando.
- Me empresta o seu rastreador - estendeu a mão com suas unhas amostra para o ser rosa.
- Claro senhor! - o ser tirou o rastreador do rosto e entregou a ele.
O charmeling apertou o botão o que sinalizou rapidamente nível cem de luta.
- Que vergonha! - a voz saiu fria e bem calculada enquanto Aira se posicionava na frete de seu filho. - Uma cria de tão baixo poder de luta em meu planeta sendo que eu nem estava sabendo - encarou a mulher de uma forma sinistra - Oh! Mas se achava que esse bastardo sayajin ia ficar muito tempo escondido, vocês estavam muito enganados - Freeza da um passo a frente intimidando a sayajin e vira-se para o Dodória. - Prepare a nave imediatamente e mande esse pequeno ser para um planeta de baixo nível qualquer.
- Não, isso não - Aira vai para atacá-lo, mas Freeza desviou deixando a sayajin mais nervosa que tentou dar socos e chutes.
O lagarto apenas desviava dos mesmos sem medo e sorria malignamente.
Aira tentou usar o seu poder, mas o charmeling parou o mesmo com as mãos.
- Sabe Dodória, isso já está ficando monótono - viu a mulher vir para cima dele novamente, quando ele desviou da uma rabada nela há mandando para longe batendo na parede e fazendo com que ela caia morta.
- Droga! Usei muita força - e ri malignamente como se estivesse com raiva e faz bico como se tivesse se sentindo culpado. - Leva o garoto e ponha o Vegeta para vê-lo partir e fale para o mesmo dar um enterro digno a sua companheira - saiu dos aposentos e dá de cara com o rei.
- Dodória, eu deixo o resto contigo - olha bem para Vegeta que retorna o olhar repleto de raiva e vê Dodória com o garoto.
- Como descobriu sobre o Tarble?
- Nada fica escondido de mim, Vegeta, nada - saiu passando por ele e o mesmo viu a sua esposa morta com sangue saindo se sua cabeça com a pancada na parede, ela tinha causado um impacto bem fundo na parece a transformando em pedaços e viu Tarble nos braços de Dodória.
"Maldição..." Pensou ele. Sabia que devia ter exilado o seu filho desde quando nasceu.
- Ele é um classe baixa, desculpe ter deixado ele no planeta por tanto tempo, senhor - reverenciou o mesmo, mas ele queria mesmo era pular no pescoço do chamerling, mas sabia que poderia morrer e tinha que descobrir mais podres do lagarto. - Ele não é qualificado para ser um de nossa raça.
- Imagino que sim, mas sua fêmea não pensava da mesma forma, tanto que quis proteger a sua cria. Aconselho dar um enterro digno a ela, afinal ela foi mais corajosa que muitos sayajins por ai.
O rei se segurava nas provocações do mesmo para não morrer também, tinha que descobrir e quando descobrisse todos os podres iria enfrentá-lo com todas as suas forças.
-Farei isso o mais rápido possível - viu os dois saírem e levarem o seu segundo filho para enviar para qualquer outro planeta e sua mulher morta.
Rei Vegeta socou a parece com raiva deixando a marca do seu punho na mesma e olhou o rosto da sua companheira desfalecida no chão. Há pegou a nos braços e a colocou na cama e pediu para a escrava preparar o corpo enquanto ele iria providenciar o enterro nos costumes sayajins, mas não antes de passar na ala onde o seu filho encontrava e contar da morte da mãe a ele.
O pequeno príncipe mais velho não soube que teve um irmão, mas sentiu muito a perda da mãe, mesmo esse tempo todo longe. No entanto não demonstrou emoção nenhuma, pois prometeu a si mesmo que iria vingar o seu povo depois de virar super sayajin, ele iria derrotar aquele ser asqueroso com certeza.
Vegeta deu um enterro a sua companheira como manda os costumes sayajins, depois do enterro ele caminhou até uma área isolada do planeta e ali ele começou a quebrar rochas com as mãos, com rajadas de ki, imaginando o ser na sua frente. Ficou ali até altas horas tentando mandar a sua raiva, ódio e a sua dor embora, mas era impossível, pois a sua vontade era voar no pescoço do charmerling, mas ele tinha que ter paciência o que era difícil para o rei.