Antes do reencontro.

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    Capítulo 15

    Planeta Kedon, o planeta paralisante.

    Hentai, Heterossexualidade

    Liria visualizava um planeta cinzento, o chão branco parecia neve e quando ela saiu da nave ela afundou no solo branco.

    - Fala sério! - ela flutuou no ar e sentiu o vento soprar muito gelado, sentiu os seus braços frios.

    Voltou e pegou uma de suas capas, mas mesmo assim ela sentia muito frio, ali parecia que não tinha nada além de neve, o vento soprava fazendo a sensação térmica ficar mais fria. Passou as mãos pelos braços tentando esconder-se do frio.

    - Rind! - chamou a nave por telepatia.

    - Sim senhorita.

    - Consegue suportar o frio desse planeta?

    - Talvez algumas turbinas fiquem congeladas, mas tenho um sistema que mantém quente aqui onde tem a luz.

    - Ótimo, vou ver se acho alguém nesse planeta, mas, tenho as minhas duvidas.

    - Boa sorte, senhorita!

    Liria continuou caminhando, mas cada vez sentia a suas pernas mais duras, o seus braços roxos, cada vez mais sentia o seu corpo paralisando pelo frio, até que não aguentou mais e caiu desmaiada no chão e afundando um pouco na neve macia.

    Alguns minutos um ser passou por ali e notou algo no chão, quando viu era uma moça caída no chão.

    - Hiportemia  - ralou os olhos. - Olha a roupa que ela saiu nesse frio, quer morrer mesmo - pegou ela no colo e a levou em seus braços cobertos por uma pele de animal.

    Levou ela até uma caverna, com uma porta feita com o gelo, dentro era quente e tinha um fogo que aquecia o local.

    O ser cuidou dela, tentando fazer ela se aquecer, envolvendo peles de animais e a abraçou utilizando o calor do seu corpo.

    Queria salvá-la, já que aquele planeta era raro aparecer seres de outros e não sabia como era. Então provavelmente ela era uma viajante ou algo do gênero.

    Algumas horas se passaram e Liria abriu os olhos lentamente sentiu alguém abraçado com ela, o ser dormia tranquilamente.

    Ela olhou o local, era uma caverna em pedras, com uma porta de gelo bem resistente, uma cama de casal meio diferente do que estava acostumada a ver, onde ela estava deitada.

    Uma lareira feita entre as rochas dentro da própria caverna e parecia sempre acessa, pois o calor ali sempre era constante, peles de animais no chão como tapetes, e sobre ela como cobertas.

    Olhou o ser ao seu lado, era humanóide, tinha peles de animais como vestimenta, seu rosto era pálido, sua pele branca, em sua cabeça uma espécie de metal que fazia o segmento como cabelo.

    Leu a mente dele e viu a língua que ele falava, viu como ele a salvou. Sorriu. Ele estava abraçado a ela para aquecê-la, ela apesar de tudo gostou.

    - Ei! - ela o cutucou para que acordasse.

    O rapaz não acordou. Então ela o empurrou o fazendo ele rolar da cama e cair no chão.

    O ser acordou assustado e a encarou. Liria pode ver os olhos meio lilases do rapaz e sentiu o seu corpo paralisar.

    - Ei! O que você fez? - ela perguntou na língua dele.

    - Te paralisei você me atacou. Droga eu salvei a sua vida - ele estava frustrado.

    - Eu sei que você salvou a minha vida, mas você não queria acordar ai te joguei da cama. - ela riu. - E foi um belo tombo. - A boca e os olhos de Liria eram as únicas coisas que se mexiam. - Que planeta é esse?

    - Kedon - ele se levantou e virou de costa a ela.

    - NÃO VAI ME TIRAR DISSO? - ela gritou nervosa.

    - Daqui meia hora você se move, enquanto isso vou caçar algo para comer.

    - O que? Meia hora! Isso vai me dar cãibra sabia?

    Ele riu e a olhou.

    - Mas só desfaz sozinho, ele abriu a porta e saiu.

    - Droga!

    Meia hora depois Liria pode se mexer, ela sentou-se na cama com muitas dificuldades, tentou não sentir as dores e o formigamento nos músculos, mas era impossível.

    Ouviu a porta de gelo se abrir e viu o rapaz.

    - Vejo que o efeito da paralisação já passou.

    - É, mas por sua culpa estou toda dolorida e com formigamentos.

    Ele não aguentou e sorriu.

    - Você é engraçada - foi até um dos cômodos e Liria o seguiu.

    Ela viu uma espécie de cozinha, com mesas feitas em pedras, uma espécie de fogão com bocas grandes e que era mantido aceso da mesma forma da lareira.

    - Que tipo de poderes tem? È só você que vive nesse planeta?

    - Quantas perguntas - ele colocou o animal na mesa e começou a limpá-lo. - Tenho o poder de paralisação, poder de manter minha casa sempre aquecida com o fogo, um tipo de magia bem antiga. E sim tem mais pessoas aqui, só que cada uma em uma casa, nem sempre ficamos muito próximo um dos outros, até por que aqui só tem a estação do inverno. E você, como veio parar aqui?

    - Meu planeta foi destruído há algum tempo, desde então vivo de planeta em planeta procurando técnicas, comida, abrigo e qualquer coisa que tenha tecnologia para colocar na nave.

    - Aquela nave é sua?

    - Sim, você a viu?

    - Sim, vi, mas se não sair desse planeta logo com ela, ela não vai aguentar muito tempo.

    - Ela aguenta, Rind tem um sistema de...

    - Não resistira, sua nave vai pifar.

    - Como tem tanta certeza?

    - Simples - ele bateu uma espécie de faca, parecia meio feita com ossos e pedras. - Aqui tem tempestade de neve fortíssima e qualquer nave não resistência muito tempo aqui e você pode até ficar presa a esse planeta, o que não seria uma má ideia, já que é uma garota linda.

    - Engraçadinho - ela deu as costas. - Qual o seu nome?

    - Fox - ele terminou de preparar o animal e colocou para assar. - E o seu?

    - Liria - ela virou-se para ele. - Me ensina ao menos esse poder de paralisação.

    - Claro, até por que hoje, você não sai mais dessa casa.

    - Por que, vai me manter prisioneira.

    - Não, haverá uma tempestade de neve, daqui a... Ops já começou - ela ouviu o uivo dos ventos e usou a sua telepatia.

    - Rind vai ficar bem?

    - Sim senhorita e a senhora, está bem?

    - Creio que sim - ela olhou o rapaz a sua frente.

    - Está falando com a sua nave? - ele se aproximou um pouco dela.

    - Sim, mas como sabe.

    - Eu sinto, mas se quiser continuar com a sua nave em sua viagem, terá que sair daqui amanhã mesmo.

    - Entendo - ela sabia que aquele ser eram especial, sabia que poderia aprender muito com ele, mas não poderia.

    - Agora vamos a sua aula - ele sabia que ela era uma pirata espacial, ele sentia que ela tinha ido ali para aprender algo.

    - Certo.

    - Você vai olhar bem nos meus olhos e dizer a seguintes palavras em pensamento. - ele a encarou.

    - Certo.

    - As palavras são: paralizion tempit, então a pessoa ficará paralisada por trinta minutos.

    - Qualquer ser?

    - Qualquer ser - ele sabia que ia ficar paralisado por ela. - Agora tente.

    - Certo - ela olhou fixamente para ele e disse as palavras em pensamentos, e ele ficou paralisado.

    - Viu como é fácil.

    - Hurum, mas você ficou imóvel, não se preocupe, é o preço que eu tenho que pagar por ensinar essa técnica a você. - ele sorriu só sua boca e seus olhos mexiam.

    - É uma magia não é?

    - Sim, muito antiga, que trago de gerações, e você só conseguiu por que o seu povo treinava magias.

    - Como sabe? - ela foi até o fogão olhar o assado para ele.

    - Eu sinto magia em você, não é apenas uma guerreira Liria, também uma maga.

    - É talvez - ela mexeu o assado dentro do fogão e esperou passar a meia hora que ele falou.

    Foi o tempo do animal caçado, assar.

    Fox finalmente se mexeu, mas ele não tinha dor, nem cãibras, ele sabia como evitar.

    - Bom hora de comer - ele os serviu e logo depois ela olhou por uma espécie de janela e viu a neve cair fortemente do lado de fora.

    - È sempre assim?

    - Sim, sempre, hoje ainda está leve, tem dia que é pior. - ele comeu um pedaço da carne.

    Liria comeu também e após comerem ele viu que ela queria algo.

    - Alguma coisa que eu possa ajudar?

    - Um banheiro, por favor.

    Ele mostrou uma espécie de banheiro a ela  e foi até a cama.

    Logo Liria apareceu e olhou a mesma cama.

    - Eu só tenho essa - ele ficou meio rubro.

    - Não tem problema, podemos dormir juntos - ela o viu ficar um pouco mais rubro.

    - Se quiser posso colocar uma pele e dividir a cama para se sentir mais a vontade.

    - Não precisa - ela pegou a mão dele. - Eu te devo por ter me ensinado a técnica, por ter te derrubado da cama e por ter salvado a minha vida.

    - Você não me deve nada Liria - ele segurou a mão dela.

    Liria levou a mão no rosto dele, de alguma forma se sentia atraída por aquele ser, ela nunca tinha sentido isso antes, então ela o sentiu envolver um dos braços em sua cintura e a puxou para um beijo.

    Liria correspondeu e sentiu-se jogada na cama, sentiu as mãos do homem passar sobre a roupa dela. Ela suspirou fundo, mas algumas imagens vieram em sua mente, o medo tomou conta dela, de uma forma que ela o empurrou.

    - O que ouve Liria? - ele perguntou sem entender e viu lágrimas nos olhos dela. - Você não quer? - ele viu os olhos assustado dela.

    - Eu quero, mas... - mais lágrimas saíram de seus olhos cinza.

    - Não tema, eu não farei nada se não quiser - ele já ia se levantando dali, quando a sentiu segurar o seu braço.

    - Eu tenho que superar isso, deixar para trás e você me mostrou confiança.

    Fox sorriu de uma forma sedutora, e Liria não resistiu o puxou e o beijou de uma forma quente e voraz, sentiu a mão do rapaz em sua feminilidade a atiçando.

    Depois o sentiu afastar o colam dela e colocar os dedos movendo enquanto a beijava pelo pescoço e descendo tirando as peles até tirar o colam da garota.

    Ela era linda, perfeita, ele nunca imaginou está com uma garota assim, não que ele não tivesse um ou outro relacionamento com kendonianas, mas Liria tinha um corpo que deixaria qualquer ser de qualquer planeta louco.

    - Liria, onde você estava escondida? - ele a viu rosada.

    Ele tirou as suas roupas mostrando o seu corpo pálido a ela, seu membro era um pouco diferente daquele ser que a estrupou, mas adequava a sua fisiologia já que ele era humanoide.

    Ajudou a retirar a roupa e sentiu-o ele afagar com ferocidades os seus seios, os sugando e proporcionando com um calor que nenhum frio iria contra.

    Ela era inexperiente e ele percebeu isso enquanto ela tentava o imitar, passando as unhas sem suas costas, cravando as suas unhas o deixando maluco, ele então abriu as pernas com delicadeza.

    - Eu vou penetrar, não precisa temer, ok! - ele a tranquilizou e foi tranquilamente de uma forma carinhosa, depois começou a mover-se dentro dela em uma dança, enquanto ela tentava unir-se mais ao corpo dele com a respiração ofegante e sentindo o calor inundar o seu ser, feito daquela forma era muito melhor do ser forçada.

    Sentiu o carinho dele, as mãos apalparem cada parte de seu corpo,  quanto se deliciavam em uma dança do prazer e sedução.

    Liria deu graças a deus por não estar perto da sua fertilidade, mas adorou cada minuto ali com aquele rapaz, em uma nova experiência, foi até que ele gozou dentro dela.

    Ficou ainda um pouco abraçado com ela e disse:

    - De onde você saiu garota? - perguntou e caiu adormecido.

    Liria acariciou o metal sobre a sua cabeça e olhou para todos os lados da caverna.

    - De Lion... - ela ainda fitava um pouco o teto e logo adormeceu também.

    Na manhã seguinte Liria acordou se sentindo mais poderosa, mais revigorada, olhou para o lado e viu o rapaz dormindo como uma pedra. Levantou vestiu a roupa e olhou para ver se ainda havia tempestade, apesar de cinzento o céu estava limpo Liria sorriu, mentalizou uma roupa bem quente, deu um beijo no rosto do rapaz e se tele portou para dentro de sua nave.

    - Muitos danos Rind.

    - Não... Senhorita - a voz saiu meio trêmula por causa do frio.

     Liria mentalizou umas palavras e colocou a mão no painel e aqueceu a nave, foi estranho por que ela nunca tivera aquele poder.

    Rind sentiu um calor aconchegante vindo das mãos dela se aquecendo pouco a pouco e a crosta grossa do gelo nas turbinas foi derretendo.

    Liria sorriu feliz e disse:

    - Vamos Rind temo uma jornada pela frente.

    - Sim majestade - a nave decolou e Liria ficou pensativa sobre o ocorrido, depois iria perguntar a nave sobre o ocorrido.

    Na caverna, mais especificamente na cama, Fox acordou se sentindo um pouco fraco e o corpo pesado.

    Sorriu olhando para o teto.

    - Boa viagem Liria!

    Liria pode ver alguns seres do mesmo jeito que Fox, as mulheres tinham os metais que lembravam cabelo um pouco mais comprido e viu o planeta se afastar.

    - Obrigada Fox - ela sorriu olhando o planeta branco de cima virou-se para Rind. - Rind sabe se nos lionianos podemos sugar poderes de outros seres através do sexo?

    Seu rosto mecânico se formou na tela e encarou bem Liria.

    - Como assim Liria? - a nave não acreditava no que ouvira.

    - Os lionianos podem sugar os poderes de outra pessoa pelo sexo?

    - Esse poder é raro para os lionianos, mas pelo meu conhecimento e toda a armazenagem do nosso planeta, sim é possível que você sugue os poderes de outra pessoa pelo sexo. Mas a pessoa volta ao normal depois de algumas horas e você fica com alguns de seus poderes no seu corpo, não são todos, até por que os lionianos tem a fisionomia um pouco diferente dos outros seres mesmo parecendo humanos.

    Liria sorriu satisfeita com a resposta, se ela não estivesse no seu período fértil poderia escolher um o outro ser poderoso e bom ter um momento com ele. Poderia até ser chamada de prostituta por pensar dessa forma, mas para se vingar de Freeza tudo é valido.

    - Então vamos ao trabalho e hora de continuar o nosso sistema antirroubo - Liria foi para o laboratório e continuou a montar o sistema de expulsão e reconhecimento de voz para colocar na sua nave para que ninguém a roubasse.


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