Hoje, dia 31 de Agosto, apesar de aparecer outra data neste site (pois este não foi o site onde comecei a postar) é o aniversário desta de fic, nunca pensei que durasse tento. E espero que dure muito mais, apesar de já ter o final planeado.
Queria agradecer a todos vocês que lêem a minha fic, incluindo os que não comentam, por lerem a minha fic.
Tentarei continuar a cumprir as vossas expectativas.
O trio Yorozuya, com todos vestindo ternos pretos, está de pé com um fundo completamente branco por trás.
Todos (curvando-se)- Obrigado por nos terem suportado e apoiado durante um ano!
Gintoki (cutucando o nariz)- Nossa, nem acredito que já estamos há um ano nisto e os nossos leitores ainda não se cansaram.
Kagura (imitando os movimentos de Gintoki)- Ao início pensava-mos que esta fic nem ia durar 3 meses e que o autor iria desistir logo para tentar arranjar uma vida, mas parece que estava-mos enganados.
Shinpachi- Vocês não estão a ser um pouco duros demais? É verdade que esta fic começou sendo muito pouco conhecida e que não recebe-mos muitos comentários por capítulo, mas o número que já temos é muito bom para uma fic de Gintama.
Gintoki- Mas o que realmente é pior nesta fic é o próprio autor. Além de mal se concentrar no protagonista, é bem mais preguiçoso que o autor gorila. Já viram as datas de postagem dele? Há vezes que ele posta um capítulo por semana, outras em que posta de duas em duas semanas e vezes em que nem chega a passar uma semana e já posta o capítulo seguinte. Ele não pode ter uma data fixa para postar? Ele é assim tão preguiçoso que nem se importa em estabelecer e respeitar prazos? Realmente não sei como fomos parar a um autor assim.
Kagura- Sim, ele também fica se focando muito em mim e no Sádico. Eu tenho vida para além daquele ladrão de impostos!
Gintoki- Pelo menos ele não conta o que acontece entre vocês nos bastidores. Isso seria o fim do teu papel de heroína inocente.
(A Yato bate com toda a força no rosto do samurai.)
Kagura (irritada)- Não é altura para falar sobre isso!
Shinpachi- Vamos, parem com isso. Estamos ficando sem tempo.
Gintoki (levantando-se, com um inchaço no rosto e o nariz a sangrar)- O Patsuan tem razão, vamos terminar com esta introdução.
Todos juntos- Então sem mais demoras, apresentamos-vos o capítulo especial de 1º aniversário da fanfiction “Gintama!” e esperamos que nos continuem a apoiar por mais um ano!
–(Começo de capítulo)-
No interior do Yorozuya, o trio encontrava-se sentado ao redor do kotatsu, com as suas roupas de inverno.
“Oh, é o ano novo mais uma vez.” Comentou Kagura.
“Passou tão rápido, é deprimente. Quanto mais velho você fica, mais rápido os anos parecem passar.” Lamentou Gintoki bebendo um pouco do seu chá. “Nesse modo, quando eu me tornar um velho, um ano vai passar na velocidade de um carro de Fórmula Um.”
“Eu ainda estarei bem.” Falou a ruiva descascando uma tangerina e comendo-a inteira.
“Não, não, na verdade já está tão rápido quanto a velocidade de corrida do Ben Johnson.” Continuou Gintoki. “O Ben é sujo. Vocês são jovens demais para entender. Logo o seu Ben chegará.”
“Você tem certeza? O Ben vai vir? Na verdade eu prefiro sapos no lugar do Ben. Eles são mais energéticos.” Opinou Kagura comendo outra tangerina inteira.
“É o que eu disse, nós não tivemos um bom ano?” Concluiu o samurai bebendo mais um pouco de chá.
“PORQUE RAIO ESTAMOS REPETINDO ESTA CENA NA FIC?” Gritou Shinpachi batendo na mesa. “Já não é o suficiente termos repetido esta cena no anime imensas vezes, ainda a temos de a repetir na fic? Qual é o sentido disto? Além disso, ainda nem é ano novo nem está tempo para estarmos vestidos desta forma e num kotatsu!”
“Não tivemos escolha, hoje não tinha nada escrito no roteiro, ou seja, esta semana não temos história nenhuma para o capítulo.” Respondeu Gintoki cutucando o nariz. “Então resolve-mos reaproveitar esta cena.”
“Reaproveitar uma ova! Vocês só estão preenchendo o espaço livre com coisas inúteis!” Reclamou Shinpachi irritado. “E como é que não temos história logo no dia do capítulo especial do 1º aniversário da fic?”
“Ao que parece, o autor disse que seria um saco pensar numa história especial assim de repente e encarregou-nos o capítulo desta semana.” Respondeu Kagura comendo mais uma tangerina. “Bem, pelo menos este ainda não se quer tornar num pão de queijo.”
“Isto não é justo!” Gritou Mizuki entrando. “Só porque eu não apareço nem no anime nem no mangá, não é razão para me cortarem desta cena!”
“Não tinha-mos orçamento de imaginação suficiente para te incluir na cena.” Respondeu Gintoki bebendo mais um pouco do seu chá.
“O que raio é orçamento de imaginação? É a primeira vez que oiço falar disso!” Continuou a reclamar Shinpachi. “E o que vamos fazer agora? O capítulo todo vai ser assim?”
“Não paras de reclamar, mas também não tens nenhuma ideia de como pode ser o especial!” Disse Gintoki irritado.
“Sim, isso é verdade. Também não sei como pode ser este especial.” Respondeu Shinpachi com um ar pensativo.
“Eu sei exatamente como devia ser o especial.” Comentou Mizuki calmamente bebendo um pouco de chá.
“… Eh?!” Exclamaram Gintoki e Shinpachi surpreendidos, enquanto Kagura continuava a comer tangerinas.
“Conte-nos a sua ideia, Mizuki-san.” Pediu o megane.
“Claro.” Respondeu ela sorrindo.
–(Mizuki POV On)-
Numa calorosa tarde de Verão, depois das aulas, na escola privada de Kabukicho, o jovem e aplicado estudante, Toshiro, transportava algumas caixas que lhe obstruíam o campo de visão. Então, enquanto andava, Toshiro tropeçou e se desequilibrou. Quando estava prestes a cair, alguém lhe ajudo a recuperar o equilíbrio e a impedir que as caixas caíssem, essa pessoa era nem mais nem menos que Ginpachi-sensei, o professor e confidente do nosso protagonista.
“Obrigado pela ajuda, Sensei.” Agradeceu Toshiro.
“Não devias carregar tanta coisa de uma vez.” Comentou Ginpachi com o seu típico olhar de peixe morto. “Vou dar-te uma mão com isso.”
“Não precisa, Sensei.” Respondeu o aluno nervosamente.
“Idiota, se eu disse que vou ajudar, então vou ajudar.” Insistiu o professor de cabelo prateado pegando em metade das caixas.
Então os dois caminharam juntos até à sala onde tinham de deixar as caixas, que estava completamente vazia.
“Valeu pela ajuda, Sensei.” Agradeceu novamente o jovem estudante pousando as caixas numa mesa. “Nossa, já é bem tarde, não deve haver ninguém por cá.”
“Sim, é verdade.” Concordou Ginpachi encostando Toshiro contra a parede.
“S-Sensei… O que está fazendo?” Indagou Toshiro envergonhado.
“Já que não há ninguém por perto, sabes bem o que quero.” Respondeu o professor aproximando o seu rosto ao do seu aluno.
“Sensei…”
–(Mizuki POV Off)-
“STOP! STOP! PARA JÁ AÍ!” Gritou Gintoki interrompendo o relato da sua “irmãzinha”.
“Eeeeh? Porquê? Estava-mos chegando à melhor parte.” Reclamou Mizuki desiludida.
“Isto não é uma fic desse tipo! No que raio estavas a pensar?”
“Realmente tens uma mente muito fechada, Onii-chan. Não existe nada melhor que BL, especialmente se juntarmos o amor proibido entre um professor e um estudante.” Respondeu Mizuki com um ar intelectual e um grande brilho no seu olhar. “Tenho a certeza que um especial deste tipo iria agradar bastante às nossas leitoras femininas e até aumentar o nosso número de seguidores. BL é a melhor forma de alcançar os corações dos leitores!”
“Isso não vai acontecer! E nós também temos leitores masculinos, além disso não agradar nada ao Autor, tenho a certeza de que não iria dar certo.” Disse Gintoki com um ar sério. “A partir de agora, nada de BL.”
“Tsc, chato.” Murmurou Mizuki revoltada.
“O que foi isso? Eu ouvi-te muito bem. O que foi? Estás finalmente chegando à tua fase rebelde?” Indagou o albino irritado.
“Eu também tenho uma ideia.” Falou Kagura comendo a última tangerina. “Porque não fazemos um especial mostrando os nossos 2 anos de treinamento. Podia-mos chama-lo de Gintama 3D2Y (N/a: Referencia ao especial de One Piece que estreou este sábado). Não é uma boa ideia?”
“Sim, isso é capaz de resultar.” Concordou Gintoki.
“É realmente uma boa ideia, Kagura-chan.” Disse Mizuki animada.
“Não, não é!” Reclamou Shinpachi batendo mais uma vez na mesa. “Isso seria apenas mais um plágio descarado. Além disso, nós não passamos por nenhum treinamento de 2 anos!”
“Isso são apenas detalhes, Patsuan.” Falou o samurai descontraidamente. “Hoje em dia, os fãs acreditam em tudo. Podia-mos até inventar um irmão perdido do nada ou reviver um personagem que todos julgavam morto, que ninguém iria reclamar.”
“É por esse tipo de pensamentos, que você nunca chegará a lugar algum.” Comentou uma misteriosa voz, seguida de uma bomba de fumo.
Após a fumaça se dissipar, a dupla de irmãos Sarutobi se revelou perante o quarteto Yorozuya.
“Não se preocupe, Gin-san! Você poderá sempre chegar ao meu lugar especial e libertar tudo lá!” Gritou Sa-chan atirando-se sobre o albino que se limitou a desviar-se da investida amorosa da kunoichi.
“Lamento, Kagura-chan. Mas um especial desses não iria dar certo.” Falou Aki de braços cruzados.
“… Quem é você mesmo?” Perguntou Kagura cutucando o nariz.
Aki ficou por momentos petrificado e assim que se recuperou gritou em pânico. “Sou eu, Sarutobi Aki! A pessoa que mais te ama neste mundo e o único que te pode fazer verdadeiramente feliz!”
“Ah sim, o macaco stalker. Foi mal, é que já não apareces há tanto tempo que pensei que já tinhas desistido e acabei por me esquecer de ti.” Respondeu Kagura indiferente.
“Não foi por querer que não apareci!” Justificou-se o stalker como uma criança chorona.
“Então o que vocês esteve fazendo?” Perguntou Shinpachi curioso.
“Estive no castelo esse tempo todo.”
“Sério? Você conseguiu alguma espécie de trabalho protegendo o castelo? Você é mesmo um ninja de elite, Aki-kun, incrível.” Elogiou o megane.
“Então a Soyo-chan arranjou maneira de fazer com que o Aki-chan ficasse no castelo. Já era hora daquela garota tomar a iniciativa.” Comentou Mizuki orgulhosamente.
“…Preso.” Murmurou Aki com a sombra da franja lhe cobrindo os olhos.
“Eh?” Indagaram Shinpachi e Mizuki.
“Estive este tempo todo preso no castelo.” Respondeu o jovem assassino com uma expressão deprimida.
“Porquê? Como você acabou lá?” Inquiriu o Tsukkomi preocupado.
“Não se lembram do final do capítulo 38? Depois do que eu fiz ao Shogun, fui preso nos calabouços do castelo. Fiquei lá durante semanas, talvez até meses, sem ver a luz do dia e sem comer um único donut.” Explicou o ninja roxeado ficando cada vez mais deprimido. “Por sorte, enquanto a Soyo-chan estava passeando por lá, me notou e salvou.”
“Desde quando é normal uma princesa passear pelos calabouços?” Argumentou Gintoki.
“Agora que falam disso, lembrei-me de algo que a Soyo-chan me disse há uns dias.” Comentou Kagura pensativa.
–-----------------------------------------(Flashback On)-------------------------------------------
Há alguns dias atrás, Soyo-hime tinha convidado Kagura para lanchar no castelo e as duas conversavam normalmente enquanto comiam.
“Sabes, ao que parece prenderam o Aki-kun aqui no castelo.” Comentou Soyo normalmente, bebendo um pouco do seu chá.
“Não me admira. E vais soltá-lo?” Perguntou Kagura acabando com um monte de bolos.
“Estou esperando até ele chegar ao ponto crítico, para o salvar.” Respondeu a princesa sorrindo.
“Entendo.” Falou a jovem Yato continuando a comer.
–----------------------------------------(Flashback Off)--------------------------------------------
“Vocês duas são como dois pequenos demónios sádicos.” Comentou Shinpachi com uma gota de suor atrás da cabeça.
“Mas depois daquilo tudo, posso finalmente abraçar a minha querida Kagura-chan.” Falou Aki já animado, atirando-se sobre ela com o intuito de a abraçar.
“Procura um travesseiro de abraçar para isso.” Respondeu ela socando-o com tanta força que o mesmo voou e ficou com a cabeça presa no teto.
“Como sempre, o Aki-chan está cheio de energia.” Comentou Sa-chan agarrada a Gintoki.
“Desde quando estás aí?” Inquiriu Gintoki surpreso tentando despegar a assassina de aluguel do seu corpo.
“Bem, eu não vim aqui apenas para ver a Kagura-chan.” Disse Aki finalmente se libertando do teto, agindo como se nada tivesse acontecido e sangrando bastante da cabeça. “Também vim aqui para contar a minha ideia para o especial.”
“Acho que você primeiro precisaria ir a um hospital.” Comentou Shinpachi preocupado.
“A minha ideia é assim…” Começou o ninja ignorando o samurai megane.
–(Aki POV On)-
Numa certa vila oculta, vivia um ninja lendário que era tratado como um herói por todos, o seu nome era Sarutobi Aki. Pessoas de todo mundo procuravam por ele, para resolverem os seu problema e aflições ou apenas para receberem um pouco da sua sabedoria. Um dia, o nosso herói recebeu um péssima notícia.
“Sarutobi-dono, precisa-mos da sua ajuda.” Falou o leal servo do chefe da vila, Shinpachi.
“O que aconteceu, Shimura-san?” Perguntou o audaz ninja.
“A filha do chefe Sakata-sama, Kagura, foi raptada pelo rei demónio Okita, precisamos da suas incríveis e ilimitadas habilidades para a resgatar.” Explicou ele.
“Aquele maldito outra vez.” Murmurou Aki em fúria. “Não te preocupes, trarei de volta a Kagura-chan sã e salva.”
“Contamos consigo, Sarutobi-dono!”
Então o jovem e prodigioso ninja partiu numa jornada para salvar a sua amada das garras do desprezível, malvado, cruel, horrível, idiota, sádico, convencido, mal-educado, irritante e insano rei demónio Okita. Durante essa jornada ele derrotou o seu exército e o rei demónio, salvando assim a bela Kagura-chan, que se apaixonou perdidamente pelo seu salvador. Os dois casaram e tiveram 34 filhos, vivendo uma vida pacífica e perfeita. E como o chefe Sakata morreu por alguma razão, o grande herói da vila, Sarutobi Aki, foi nomeado para o cargo de chefe da vila, onde viveu feliz para sempre com a sua família. Fim.
–(Aki POV Off)-
“Que raio de especial é esse? Saltaste logo para o final!” Reclamou Gintoki irritado. “E porque é que o chefe morreu? O que ele fez de mal? Será que ninguém entende os sentimentos do chefe da vila?”
“A única coisa que importa na história é o amor que existe entre mim e a Kagura-chan.” Respondeu Aki cruzando os braços.
“Isso de terem 34 filhos não é um exagero?” Comentou Shinpachi com uma gota atrás da cabeça.
“Qual é problema? É só arranjar um campo de repolhos suficientemente grande.” Falou Aki firmemente.
“Campo de repolhos?” Indagou Mizuki não entendendo.
“Sim, a minha Onee-san disse-me que os bebês vêm de campos de repolhos.” Explicou o jovem Sarutobi orgulhosamente.
“Ele é demasiado inocente para este anime!” Exclamaram Gintoki, Shinpachi e Mizuki em pensamento.
“Ei, ele já não é suficientemente crescido para saber a verdade?” Sussurrou Gintoki a Sa-chan.
“Nem perto disso.” Negou a kunoichi. “Já tenho planeado contar-lhe a verdade quando ele cumprir 20 anos. Até lá, ele continuará a ser o meu fofo e inocente maninho.”
“Ele já tem 15 anos, não é? Devias pelo menos dar-lhe uma resposta um pouco mais próxima à verdade.”
“Então, Kagura-chan, o que achas da minha ideia para o especial?” Perguntou o ninja esperançoso.
“Que nunca vai acontecer.” Respondeu Kagura friamente.
“Entendo…” Murmurou Aki rodeado pela sua já habitual aura de depressão.
“C-como s-se u-uma Yato como t-tu t-tivesse uma i-ideia melhor.” Falou Mamoru entrando juntamente com Tokegawa.
“Olá todos. Trouxe algumas bebidas comigo para comemorar o 1º ano.” Cumprimentou Tokegawa relaxadamente, erguendo um saco de plástico com as ditas bebidas.
“E tu, tens alguma ideia?” Perguntou Kagura curiosa.
“B-bem, e-eu n-não t-tenho m-muito jeito pa-para cri-criar hi-histórias.” Respondeu Mamoru virado para a janela. “Mas o S-Sensei te-teve u-uma i-ideia i-incrivelmente e-emocionante, t-tenho a certeza d-de que va-vai s-ser u-um grande su-sucesso. Conte para eles, Sensei.”
Tokegawa, nesse momento, encontrava-se a dormir no canto da sala com algumas latas já abertas ao seu redor.
“Ele já está a dormir?!” Reclamaram todos os presentes menos o deprimido ninja.
“Tudo bem, eu posso contar outra história para o especial.” Falou Aki com os olhos cobertos pela sombra da franja e ainda rodeado pela aura de depressão. “Esta é uma história real que aconteceu a um amigo de um amigo. Tudo começou numa manhã de inverno, nas montanhas…”
Alguns minutos depois…
“Peço desculpa por ter nascido. Peço desculpa por ter nascido. Peço desculpa por ter nascido…” Murmurava Shinpachi num canto aterrorizado.
“Não serei capaz de voltar a sair quando estiver nevando.” Falou Gintoki num estado de choque.
“Não sei se conseguirei voltar a comer sem vomitar.” Disse Kagura enojada.
“Querido diário, hoje descobri um lado do meu irmãozinho que preferiria nunca ter visto.” Murmurou Sa-chan enquanto escrevia num bloco de notas.
“A-as mu-mulheres s-são b-bem m-mais assustadoras d-do que e-eu alguma vez p-pensei.” Comentou Mamoru tremendo sem parar.
“O que aconteceu convosco?” Perguntou Aki já recuperado da sua depressão.
“Também não entendo.” Comentou Mizuki que permanecia inalterada.
“B-bem, a-acho que continuamos sem uma ideia para este especial.” Falou Gintoki recuperando-se aos poucos.
“Já disse, devia-mos fazer um especial de BL.” Falou Mizuki decidida.
“Nem pensar, o especial será sobre a incrível história de amor entre mim e a Kagura-chan!” Reclamou Aki.
“Nunca! Vamos fazer o especial 3D2Y!” Impôs Kagura firmemente.
“Va-vai s-ser a história d-de su-sucesso do S-sensei!” Disse Mamoru.
“Eu é que sou o protagonista, tenho o direito de decidir como vai ser o especial!” Reclamou Gintoki.
“Tenham calma.” Falou Shinpachi.
Então todos começaram a discutir e a causar uma enorme confusão no Yorozuya.
“Parem já.” Ordenou uma voz firme e desconhecida.
E quando todos se viraram para de onde a voz veio, viram Elizabeth com dois olhos ameaçadores e brilhantes no interior da sua boca.
“E-Elizabeth…-san?” Indagou Shinpachi confuso.
“Não. Aquela voz… Não pode ser!” Falou Gintoki espantado. “É… É… É o autor desta fanfic!”
“O quê?!” Exclamaram todos os outros menos Tokegawa que continuava a dormir.
“Isso mesmo.” Confirmou a grande divindade. “Deixo-vos a tarefa simples de cuidarem deste especial e é isto que fazem? Vocês não sabem fazer nada direito?”
“Bem… Nós podemos explicar.” Falou Gintoki nervosamente.
“Silencio!” Ordenou o autor assustando o samurai albino. “Como punição de terem tornado o especial nesta barafunda, nenhum de vocês aparecerá no próximo capítulo.”
“Eh?” Foi a última coisa que disseram antes de desaparecerem.
“Estes caras só me dão trabalho.” Suspirou. “Bem, peço desculpa a todos os leitores por este especial completamente aleatório. Agradeço por nos terem aguentado durante este ano que passou à velocidade de corrida do Ben Johnson. E espero que nos continuem a apoiar por mais um ano, se não decidir tornar um pão de queijo antes disso.”